Não é novidade para ninguém que o SERPRO usa Linux massivamente.
Mas só para constar, hoje fui na unidade de São Paulo e logo na recepção, o PC da moça do cracha rodava Linux. Bisbilhotando a tela, vi no taskbar o Firefox, Thunderbird e a aplicação que cadastrava visitantes rodava dentro do Lotus Notes, tudo sobre Linux e KDE.
Na sala de conferências, o PC disponível para os apresentadores também rodava Linux e as apresentações eram esperadas no formato ODF.
Parabéns SERPRO.
Apesar do Serpro estar de parabéns com esta iniciativa, acho que ainda tem muito que melhorar..
…para um órgão público “Responsável pela TI”, eles fazem muito pouco…
Eu trabalhei no SERPRO e é assim mesmo: recepcionistas e salas de reunião com Linux, na distribuição Fedora SERPRO. E todas as máquinas de desenvolvedores vêm com dual boot de Windows e Linux. O software padrão de e-mail é o Thunderbird, navegador é Firefox e pacote office é o OpenOffice. Poderia ser melhor, mas já é alguma coisa.
Ao senhor Nicolas, sem querer começar briga nem defender cegamente o SERPRO, a empresa tem muitos problemas (muitos mesmo, mas em grande parte não é um problema DELA, propriamente dito), mas acho que ficar reclamando sem saber direito é muito fácil. Se quer reclamar, mesmo sem saber, seria mais produtivo fazer isso com o Lula e não num blog na internet.
Alow,
só para constar, o notes vem sendo substituído completamente por aplicações desenvolvidas dentro do próprio SERPRO, assim como os programas desenvolvidos para clientes vem sendo migrados/desenvolvidos em Java+Postgre, para deixar de lado o formato proprietário ASP+SQL.
Sou funcionário do SERPRO e os digo: Quem acha que o SERPRO pouco faz em matéria de TI no governo federal está totalmente enganado.
O problema é que o SERPRO não trabalha diretamente para a população, daí essa falsa percepção de que o SERPRO nada faz. “Quando não se vê o trabalho a olho nu, as pessoas criticam”, é assim mesmo.
Tenho orgulho de trabalhar numa empresa que levanta a bandeira do Software Livre. Soluções baseadas em SL são sempre a primeira e primordial opção que o SERPRO dá aos órgãos públicos federais, inclusive o próprio SERPRO dá o exemplo tendo quase todo o seu parque de máquinas rodando sob Linux. Somente desenvolvedores que trabalham para órgãos que possuem plataformas proprietárias é que ainda podem possuir o Windows em suas máquinas, mas mesmo assim em dual-boot. A massiva maioria dos sistemas usados dentro do SERPRO são feitos usando tecnologias não proprietárias (PHP, PostgreSQL, Java principalmente, etc.) e a tendência é de cada vez mais utilizar essas tecnologias.
Missão grande é fazer o que o SERPRO já fez: migrar todo o seu parque de máquinas para Linux e trabalhar para colocar o Software Livre no governo federal. O problema é que geralmente os órgãos estão com toda a sua estrutura “viciada” em uma plataforma proprietária e os responsáveis pela TI destes órgãos têm medo de migrar para as alternativas livres que o SERPRO recomenda. Nada se pode fazer quanto a isso até que todo o sistema governamental siga o modelo e o exemplo do SERPRO de adoção ao Linux.
Fecho dizendo: O SERPRO é referência em Software Livre dentro e fora do país, quanto a isso não tenham dúvida. Suas políticas são voltadas ao SL, inclusive há um grande estímulo dentro da empresa para que todos os funcionários aprendam cada vez mais e se especializem no sistema Operacional Linux. Por exemplo, sou hoje um profissional certificado Linux graças ao SERPRO que me deu todo o apoio para que eu pudesse alcançar a certificação.
O SERPRO deveria ser um orgulho e ser usada como exemplo pela comunidade Linux do país. Convido todos a procurar conhecer um pouco mais do SERPRO para vocês verem o pecado que vocês cometem ao julgá-la ineficiente na área de Software Livre.
Sou ativista/defensor do Linux e, trabalhando dentro do SERPRO, posso dizê-los que tenho orgulho do trabalho que é feito por esta empresa.
Muito pelo contrário.
Minha opinião é embasada em amigos/colegas de trabalho que já trabalharam lá.
Desculpa se os ofendi, ou pareci um Troll, mas ainda sim é minha opinião 😉
Parabéns porquê, mesmo? O problema do SERPRO é fazer tudo por conta da politicagem, talvez não somente por ser uma empresa pública, mas também por falta de Organização. Digo: Organização Institucional. As políticas e procedimentos são falhas por serem rígidas por conta de suas diretrizes fundadas, novamente pela politicagem. Não vou me estender muito, pois sou cliente governo do serpro e tenho medo: da politicagem. Vejo cada coisa… menor não comentar para não dar problema… E lendo os comentários aqui e pela vivência, de mais de seis anos com essa empresa, pecerbo que os funcionários, apenas os mais despreparados, acabam perdendo a razão na defesa do software livre… pena que muitos dos órgãos aos quais o SERPRO efetua seus serviços não tem uma carreira voltada para gestão de TI, para por a empresa no “esquema”. Não fosse só isso, muitos funcionários da dita empresa acabam por ocupar cargos de gestão… não vou falar onde isso vai parar… deduza você mesmo…