Livros de Chico Xavier

Eu gosto muito dos livros de Chico Xavier.

Mesmo para quem não acredita em reencarnação, mediunidade, vida após a morte e espiritismo, são histórias maravilhosas, cheias de lições de amor fraternal, perdão, desafios e superações.

O último que me emocionou foi “E a Vida Continua…” (em forma de filme), onde a existência dos personagens atravessa encarnações em que suas relações se entrelaçam, em que se machucam uns aos outros e se perdoam uns aos outros de formas surpreendentes e desesperadamente necessárias.

Para os céticos, o universo desses livros psicografados pode ser encarado do mesmo jeito que assistem filmes de ficção, histórias de fantasia, fábulas, em que há uma certa vida após a morte onde, com uma consciência superior, se compreende as mazelas da vida. Muitos filmes de ficção científica funcionam perfeitamente como metáforas à arquitetura de carma e reencarnação dos livros espíritas. Para céticos, histórias ditas psicografadas podem funcionar como entretenimento edificante e de alta qualidade filosófica. Até para céticos valem a pena.

Também no Facebook.

Também no Instagram.

Reflexões sobre o Massacre de Simchat Torá — Israel, 2023-10-07

Reflexões sobre o Massacre de Simchat Torá — Israel, 2023-10-07

Em face dos atos terroristas de 7 de Outubro de 2023, eu já nem me arrisco a emitir opinião. Não quero entrar em discussões nem ser crucificado porque deixei de usar 1 vírgula em 1 frase qualquer. Tenho muitos parentes em Israel, país onde nasci, e também não posso ignorar minha veia humanista.

O que sentir e o que devo sentir numa hora dessas? O que vai acontecer com os inocentes sequestrados, com os palestinos oprimidos, com os israelenses, com a política da região, com as lideranças políticas, com a opinião global? Como espiritualista me pergunto também: o que vai acontecer com a alma dos inocentes assassinados a sangue frio e dos que puxaram o gatilho? Como o karma cósmico universal vai dissolver o desequilíbrio dessa equação?

Por hora fico preocupado com o ódio generalizado, revolta raivosa, e certo de que isso não vai levar a nada de bom.

Como não tem muito mais o que eu possa fazer, além de ler muito sobre a história da região, notícias do desenrolar, artigos de opiniões multilaterais, por hora quero organizar os pensamentos:

🌎 Povo palestino ≠ Hamas ≠ Árabes ≠ Islã

🌎 Povo israelense ≠ Governo do Estado de Israel ≠ Judeus de Israel ≠ Diáspora Judaica ≠ Judeus Laicos ≠ Judeus Ortodoxos ≠ Religião Judaica

Tenho pavor e asco ao ver ódio sendo fomentado quando astutamente misturam estes diferentes conceitos em narrativas que forçam criar causa e efeito onde não existe. Falo aqui de antissemitismo e islamofobia.

Dá desgosto também ver a exploração dessas múltiplas tragédias para se fazer política brasileira. Pior ainda quando se usa deliberadamente notícias falsas e/ou memes superficiais. É desumano para uma hora dessas, é fofoca imbecil e é injusto. As organizações acusadas tendem a ser melhores e mais complexas do que irresponsavelmente se pinta.

Que tenhamos misericórdia e compaixão uns dos outros.

Também no meu Facebook.

7 Habits of Highly Effective People by Stephen Covey, summary by getAbstract

I read the summary of this book in getAbstract. There is also an audio version of the summary on their page. Here is a my personal copy.

Cover of book 7 Habits of Highly Effective People by Stephen Covey

Recommendation

In this updated edition of the late Stephen R. Covey’s bestseller, Sean Covey draws on ancient wisdom, modern psychology and 20th century science and wraps the mix in a distinctively American can-do program of easy-looking steps calling mostly for self-discipline. This classic – now in a new 30th anniversary edition with a foreword by Jim Collins – is a popular, trusted manual for self-improvement, although you still may find some prescriptions easier to agree with than to act upon.

Read More

7 caminhos para a Felicidade

Estudo de longuíssima duração apontou os 7:

1️⃣ Exercício aeróbico

2️⃣ Espiritualidade (que pode andar junto, mas é diferente de religião) para canalizar sentimentos de gratidão, compaixão e paz

3️⃣ Experimentar coisas novas

4️⃣ Voluntariado e dedicação ao outro

5️⃣ Manter negatividade longe

6️⃣ Conexão com pessoas

7️⃣ Álcool sem exagero

https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2022/11/os-7-habitos-que-devemos-incorporar-no-dia-a-dia-para-sermos-mais-felizes-de-acordo-com-estudos-de-harvard.ghtml

Um sonho de verdadeiro poder

Sonhei que minha consciência de 48 anos de idade foi passar um tempo no meu corpo e na minha vida de 13 anos de idade.

Eu era plenamente consciente desse fenômeno incrível e achei uma linda oportunidade de assistir e observar minha vida de pré-adolescente, minha relação com minha mãe, meu pai e minha irmã. Eles ainda não tinham chegado em casa, só estava lá o Djavan e eu tinha hora marcada na ginástica, essas coisas malucas de sonho. Fui pro meu quarto, vi meu velho computador (que nem lembro se já tinha naquela época) e senti o frenesi de reusá-lo prá achá-lo frugal. Peguei um short para vestir, vi algumas das minhas roupas de adulto no meu armário de 1986 e pensei “puxa, as tenho desde então?!”. Eu estava ansioso por aquela experiência transcendental, mas aí o sonho acabou logo quando sai prá ginástica.

Quando acordei contei o sonho prá Tati e fiquei pensando na dualidade entre nossa vida material e espiritual. Onde temos sabedoria superior na vida espiritual, mas encarnamos na vidinha da Terra. No meu sonho, a minha consciência superior conferia serenidade, leveza, poder e sensação de oportunidade para a minha vida juvenil na Terra.

É esse sentimento que quero para a minha vida.

No Facebook.

Canção Um Índio, de Caetano

Esta canção voltou à minha cabeça creio que por causa das coisas que ando lendo sobre mudança climática, decadência social de grande quantidade de pessoas etc.

Fala de uma Terra depredada pela civilização e aí vem um índio-messias que deixa todos atonitos por falar e fazer nada mais do que o óbvio.

Uma pessoa — Caetano Veloso — que escreve uma letra profética como esta, já em 1976, 45 anos atrás, merece todo o meu respeito.


Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul
Na América, num claro instante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada
Das mais avançadas das tecnologias
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranquilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá
Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto, em cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Assim, de um modo explícito
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranquilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio

Publicado também no Facebook.

Diversidade, mulheres e homens no trabalho

Se homens nadam e mulheres voam, não vamos esperar que mulheres queiram nadar e vice-versa.

É inegável que mulheres e homens são diferentes. Eu não sei como e porque isso acontece. E me é difícil entender se essas diferenças (ou partes delas) são causadas pela sociedade e ambiente (preconceitos) ou se são naturais. Só sei que não podemos mais tolerar as diferenças causadas claramente por preconceitos, enquanto devemos sim estimular e aproveitar diferenças naturais para que cada ser humano realize o máximo de sua natureza e potencial.

Tudo isso também se aplica a outros tipos de diversidade. LGBT, PcD, grupos étnicos etc.

— extraído de comentário que escrevi num post da colega Cintia Barcelos

Também no LinkedIn

Casal, Separação e Amor

Quando um casal se separa e cada um sai em busca de outros companheiros, com certeza encontrarão alguns que não tem os “defeitos e problemas” do anterior porque se especializaram em detectar esses “defeitos”. Mas com o tempo, com certeza absoluta encontrarão outros tipos de problemas, às vezes maiores que os do anterior, porque neste mundo nada ainda é perfeito, tudo está em constante evolução.

União edificante e bem sucedida é aquela em que cada um dá o melhor de si e ajuda o companheiro a superar seus problemas, exercitando amor fraternal e de nível superior.

Amor esse que não deve ser confundido com a curta faísca da paixão, amor que não é atração que decai tão rápido quanto a carne, que não é dependência emocional nem financeira. Amor que não é interesse e que não é medo ou veneração por regras sociais e religiosas.

Publicado também no Facebook.

Paz de Espírito

Não vim aqui para ter paz. Paz terei quando morrer.

Vim aqui para interagir com as pessoas, com as coisas e com o mundo. Despertar interesses, sensibilidade que vai além dos sentidos físicos e assim superar as aparências. Vim experimentar relacionamentos com o mínimo de diplomacia possível, pois esta esconde a essência e as verdadeiras intenções.

Sou muito jovem para ter paz. Há muito o que observar e aprender sobre o universo. Há muito o que se pensar e concluir, pois a opinião pronta dos outros me servirá no máximo como mais um parâmetro para a construção do meu próprio pensamento. E tudo isso é interessante e inquietante, fomentado pela minha infinita sede de saber. Ainda não há espaço para paz e isso é bom, pois é o tempo natural das coisas.

Desconfio de jovens com paz. Isso tem outro nome. Eu chamo de letargia, conformidade, desinteresse. Isso também é porta aberta para pensamentos alheios que não lhe são necessariamente úteis ou saudáveis. Publicidade, a ciência que estuda como fazer você desejar o que não precisa, quer essa porta aberta na sua cabeça. Quer você com “paz”.

No fim da vida, quando tiver acumulado diversas experiências edificantes, quando e se tiver a clara sensação de que cresci e junto ajudei o mundo a crescer, aí sim haverá espaço para paz na minha alma. E será um novo começo, leve e bem-vindo como a manhã fresca de um dia de folga.

Publicado também no Facebook

Paranormalidade Observada por Médicos

Uma pessoa muito próxima e querida passou 3 semanas na UTI que culminaram em seu falecimento. Em seus últimos dias ela relatava que sua mãe — morta a muitos anos — vinha lhe visitar com freqüência.

Na última visita que lhe fizemos era evidente que tudo aconteceria nas próximas horas e o Dr. Carlos, veterano de UTI, veio dar umas palavras de consolo. Contamos sobre as “visitas” da mãe dela. Dr. Carlos explicou:

— Ah sim, olha, eu não acredito em espíritos perambulando nem nada disso mas nos nossos anos de UTI, a gente observa que paciente que vê parente morto é porque vai morrer também logo em seguida. Acontece até de vermos pacientes que estão próximo de terem alta, se vêem parentes mortos, nem dá tempo de dar a alta.

Visões na UTI são comuns e podem ser causadas por alguns fatores:

  1. Dificuldade em dormir longa e continuamente por causa de interrupções constantes para exames.
  2. Perda da noção de dia e noite pois sempre há luz, e o stress que isso causa.
  3. Químicos, remédios e toxinas que não saem do corpo e que podem causar alucinações.

Mas o mais interessante foi a observação do meu cunhado, psicólogo, e que também é meio cético:

— Engraçado que as visões nunca são de monstros de geléia, bruxas com verrugas cabeludas nem nada randômico. E sim sempre de parentes mortos vindo visitar.

Talvez a lista devesse receber o seguinte fator novo:

  1. Pessoas prestes a morrer recebem “visitas” de entes queridos que já se foram, para ajudar na transição para outros mundos.

Termino então com uma pergunta: Existe vida após a morte? Você pode provar que existe? Você pode provar que não existe?

Cuidado com a sua argumentação sobre este assunto para não cair facilmente na armadilha de sua ignorância.

Salvo pelo Getting Things Done

Ontem meu pai veio me buscar de carro e disse que estava extremamente tenso, a ponto de arrebentar, estava quase tomando algum comprimido anti-stress ou calmante.

Perguntei por que e ele disse que estava com muitas coisas na cabeça, muitas preocupações, muito o que fazer. Detalhe: meu pai é praticamente aposentado e leva uma vida tranqüila. Entendi na hora que tratavam-se de atividades mal classificadas e rapidamente o introduzi ao GTD:

  • A mente é uma ferramenta poderosa de mais para ser usada como listadora de atividades. Digo mais, ela é uma péssima ferramenta para isso porque a memória tem dificuldade para apresentar uma mapa visual de tudo o que a precisamos executar.
  • Usar a mente para listar atividade ocupa-a com tralhas que limitam a imaginação e a criatividade, estas sim atividades dignas para nossa mente.
  • Falta de visão clara de o que e onde precisamos fazer as coisas gera stress. Exatamente o stress que meu pai estava sentindo.
  • A forma de contornar isso é remover essa lista de atividades da mente e delegá-la para uma ferramenta mais prática e “computacionalmente” mais barata: o papel e a caneta.

Seu semblante já mudou porque essa explicação lhe fazia muito sentido. Tasquei um pedaço de papel do porta-luvas e o dividi em categorias contextuais: CASA, TRABALHO, TELEFONE e INTERNET. E gastamos o resto do trajeto lembrando as coisas que ele precisava fazer e anotando-as sob o contexto onde ele precisava fazê-las. Quando estivesse em casa, faria as coisas que anotou para fazer em CASA e assim por diante.

Mais algumas dicas:

  • Sugeri manter sempre a mão papel e caneta para instantaneamente remover da mente qualquer nova atividade que ele possa lembrar. Poderia ser um PDA também. O importante é ter uma ferramenta confiável sempre a mão que deixa e mente num estado de “estou livre porque não preciso mais relacionar as coisas que estão anotadas naquela lista confiável e bem guardada”.
  • Execute as atividades por contexto e disposição e não por nível de urgência. Não adianta se estressar com o que precisa ser feito em casa enquanto se está no trabalho.
  • Relacione microatividades ou atividades físicas e não projetos. Por exemplo, use “ligar para João e obter lista de documentos necessários” ao invés de “resolver o problema do cartório”. Este último é exemplo de macroatividade que te deixa confuso por não esclarecer qual é a próxima coisa real a se fazer para ajudar a “resolver o problema do cartório”.

No final do trajeto, relacionamos só 12 atividades. Um número pequeno mas que se boiam soltas na mente ficam parecendo uma avalanche descontrolada.

O resultado foi que meu pai imediatamente ficou mais feliz e dirigiu com mais tranqüilidade. Grande parte porque livrou sua mente da famigerada lista de atividade, mas principalmente porque entendeu o que o deixava tenso e como esse mecanismo todo funcionava.

E eu fiquei feliz também.

Getting Things Done é uma metodologia simples de produtividade pessoal. Diria que é algo que qualquer Gerente de Projeto sabe mas David Allen nos mostrou como aplicar isso para atividades pessoais. E claro que ela vai além da explicação que dei para meu pai em 20 minutos.

Para quem está iniciando, a bíblia é o livro Getting Things Done (A Arte de Fazer Acontecer, título ruim em portugues que acho que deveria ser simplesmente “Mãos a Obra”) de David Allen. Sugiro também baixar, imprimir e pregar na sua mesa a página que resume graficamente a metodologia.

Treinamento para Correr

Raquel, minha professora de Pilates, me enviou este programa para eu começar a correr:

1ª Semana — Acostume o Corpo

  • Segunda-feira: 5 minutos de caminhada e 5 minutos de corrida alternados até completar 20 minutos
  • Quarta-feira: 5   minutos de caminhada e 5 minutos de corrida alternados até completar 25 minutos
  • Sexta-feira: 5 minutos de caminhada e 5 minutos de corrida alternados até completar 30 minutos
  • Sábado: 5 minutos de caminhada e 5 minutos de corrida alternados até completar 35 minutos

2ª Semana — Aumente o Ritmo

  • Segunda-feira: 10 minutos de caminhada e 10 minutos de corrida alternados até completar 30 minutos
  • Quarta-feira: 10 minutos de caminhada e 10 minutos de corrida alternados até completar 40 minutos
  • Sexta-feira: 10 minutos de caminhada e 10 minutos de corrida alternados até completar 50 minutos
  • Sábado: 10 minutos de   caminhada e 10 minutos de corrida alternados até completar 60 minutos

3ª Semana — Curta o Esporte

  • Segunda-feira: 5 minutos de caminhada e 15 minutos de corrida alternados até completar 40 minutos
  • Quarta-feira: 10 minutos de caminhada e 15 minutos de corrida alternados até completar 50 minutos
  • Sexta-feira: 10 minutos de caminhada e 20 minutos de corrida alternados até completar 60 minutos
  • Sábado: 10 minutos de caminhada e 25 minutos de corrida alternados até completar 70 minutos

Amplie Seus Limites

  • Segunda-feira: 30 minutos de corrida e 10 minutos de caminhada, completando 40 minutos
  • Quarta-feira: 40 minutos de corrida e 10 minutos de caminhada, completando 50 minutos
  • Sexta-feira: 50 minutos de corrida e 10 minutos de caminhada, completando 60 minutos
  • Sábado: 60 minutos de corrida e 10 minutos de caminhada, completando 70 minutos

Algumas Dicas

  1. Faça uma refeição leve antes de sair de casa. Lembre-se de que o corpo precisa ingerir algum alimento a cada três ou quatro horas. Sem esse abastecimento, faltam nutrientes suficientes para manter o pique no treino, o que pode provocar tontura e mal-estar.
  2. A hidratação é absolutamente fundamental antes, durante — em pequenos goles — e depois do exercício. Ao correr você consome as reservas de água, energia e sais minerais armazenados no organismo. Assim, a reposição é essencial para evitar tonturas e queda de pressão.
  3. Recomenda-se o uso do tênis um numero acima do normal, pois os pés incham durante a atividade.
  4. Se for fazer alongamento antes da corrida, faça-o de forma ativa para aquecer o corpo; ou se preferir já iniciar a corrida, iniciar de forma mais lenta “trote”, e nunca se esquecer de um leve alongamento no final.

Escher’s Print Gallery Explained

I was oweing this for the lovers of M. C. Escher works.

Last July I visited the wonderful Escher Museum in Den Haag, Holland. One of my preferred works is the Print Gallery where a painting gets mixed with the surrounding real world in a precise geometrical way, as you can see bellow (borrowed from aixa.ugr.es/escher/table.html).

Escher Print Gallery

It is intrigating what happens in the center of the picture, where the distortion would be very chaotic.

In the museum there was a screen that played the following video with a computer simulation recreating the chaotic center. I recorded it with my own camera. Quality is not perfect, but watchabel.

It was calculated and produced by some university I can’t remember the name. If you know who made it, please let me know to put the credits here.

Check it out.

First Views of Our Baby

This is the 12 weeks plus 4 days ultrasound result of our baby.

We don’t know yet if its a boy or a girl. Stay tuned, it will be revealed in the next one.

He is growing fast and we are looking forward for his arrival in february.

[flashvideo filename=http://avi.alkalay.net/articlefiles/2008/08/2008-08-15-Ultrasound_Parts-H264_672x464_650kbps-AAC_64kbps.mp4 overstretch=none width=672 height=487 showstop=true autostart=true volume=100 /]

If you can’t see the video above, please update your Flash Player here. It is a DVD-quality MP4 video compressed by x264.

Estou Ligeiramente Grávido

E muito feliz também.

Voltamos das férias na Holanda com o ultrassom já marcado. Seria isto o que confirmaria a gravidez, se víssemos o coração batendo. Antes dele havia dúvida porque exames de sangue e hormônio deram resultados conflitantes.

E bingo. A primeira coisa que vimos foi o coração batendo.

Ultrassom 18-jul-2008

Nesta fase pode-se ver o começo dos membros e cabeça, mas nada de rosto nem sexo. Mais detalhes só no próximo.

O Arco-Iris depois da Chuva

Está lá no céu exatamente agora este Arco-Íris sorrindo prá gente.

Alguns dos prédios na foto são os da Rua Estela.

Nota do dia seguinte:

Na noite desse arco-íris houve um terremoto que muitas pessoas sentiram em São Paulo. Parece até causo bíblico: arco-íris relacionado a desastres naturais como dilúvios e terremotos.

Páscoa Judaica

Moisés conduziu os Hebreus escravos, a base do insosso pão que não inchou, do Egito à uma terra prometida de Israel onde jorraria com abundância o leite e o mel.

Até hoje celebra-se esse acontecimento como a Pascoa Judaica, ou Pessach.

Então desejo a todos vocês um bom Pessach recordando o verdadeiro sentido de tudo isso: libertar-se das coisas que nos escravizam, dos desejos inchados, dos vícios físicos e mentais, e ir ao encontro de um prometido aqui-interior onde a felicidade e bem aventurança jorram em abundância como se fossem leite e mel.

Better sleep leads to a better You

The title was the phrase written in a CD left in a Crown Plaza Hotel room I stood this days.

Its excellent content is a relaxation program with very soft music to listen and do after you go to bed and before you fall asleep, with the aim to make you sleep better.

I found it so effective that I read more through the CD cover. It is produced by a company called SoundSleep with the help of a certain Dr. Michael Breus.

The cover also contained some other “holistic approach to sleep principles” which I also find useful and would like to share:

  • Relax before bedtime. Stress can make you miserable and restless. Take some time for a pre-sleep ritual to break the connection between stress and bedtime. Try listening to the enclosed Sleep CD, reading, meditating, light stretching, lavender aromatherapy or a hot shower.
  • Watch the caffeine. Coffee and many teas and sodas contain caffeine and may keep you up. If you’ve already had too much, consider eating some carbohydrates like bread or crackers to help reduce the effects.
  • Watch the alcohol. Alcohol may initially help you fall asleep, but as your body clears it from your system, it can also cause nightmares, sweats and headache. Drink one glass of water for every alcoholic beverage consumed to try to reduce these symptoms.
  • Exercise at the right time. Regular exercise relieves stress and encourages good sleep. However, if a little exercise really gets your blood pumping, you’d be wise to not work out in the evening or just before bedtime.
  • Cut down on noise, light and extreme temperatures. Try earplugs, a night light, an eye mask or drape clip. The best temperature for sleep is 20 to 22°C (68 to 72°F).
  • East right, and sleep tight. Avoid eating a large meal just before bedtime or going to bed hungry. It’s about balance. Some foods that promote sleep include: milk, pumpkin, artichokes, avocados, almonds, eggs, peaches, walnuts, apricots, oats, aspargus, potatoes and bananas.
  • Understand jet lag. Before you cross time zones, try waking up later or earlier to help the body adjust to time difference. And remember, it takes a few days for the body to catch up.
  • Remember the purpose of the bed. Avoid TV, eating, and emotional discussions in bed. The mind and body associate bedtime activities with being in bed. So don’t let a bad habit keep you awake.
  • No drinks after 8 p.m. It’s a fact; most of us cannot simultaneously go to the bath room and sleep. So shut down your fluid intake before 8 p.m. so you can get your rest.
  • Nap smart. A little 20-minute power nap during the early part of the day can really be refreshing. But sleep too much, and you may spend the night staring at the ceiling.

How I Became Vegetarian

Around early 1995 I was thinking about to stop eating meat. I thought that would do good for my body and my mind.

Then I was waiting in a room, randomly took a book and randomly open it in the part that finally defined my decision. Later a saw many people becoming vegetarian because of the same part from the same book, so I found it important to share. The author was Sri Yukteswar and the book name is The Holy Science, from 1894.

This is the part of the book that influenced my decision that time (copy and pasted from Sain Louis’ Guide to Vegetarian Life):

What is natural food for man?

First, to select our natural food, our observation should be directed to the formation of the organs that aid in digestion and nutrition, the teeth and digestive canal; to the natural tendency of the organs of sense which guide animals to their food; and to the nourishment of the young.

Observation of teeth

By observation of the teeth we find that in carnivourous animals the incisors are little developed, but the canines are of striking length, smooth and pointed, to seize the prey. The molars also are pointed; these points, however, do not meet, but fit closely side by side to separate the muscular fibers.

In the herbivorous animals the incisors are strikingly developed, the canines are stunted (though occasionally developed into weapons, as in elephants), the molars are broad-topped and furnished with enamel on the sides only.

In the frugivorous all the teeth are of nearly the same height; the canines are little projected, conical, and blunt (obviously not inteded for seizing prey but for exertion of strenth), The molars are broad-topped and furnished at the top with enamel folds to prevent waste caused by their side motion, but not pointed for chewing flesh.

In Omnivorous animals such as bears, on the other hand, the incisors resemble those of the herbivorous, the canines are like those of the carnivorous, and the molars are both pointed and broad-topped to serve a twofold purpose.

Now if we observe the formation of the teeth in man we find that they do not resemble those of the carnivores, neither do they resemble the teeth of the herbivorous or th eomnivorous. They do resemble, eactly, those of the frugivorous animals. The reasonable inference, therefore, is that man is a frugivorous or fruit-eating animal.

Observation of the digestive canal

By observation of the digestive canal we find that the bowels of carnivorous animals are 3 to 5 times the length of their body, measuring from the mouth to the anus; and their stomach is almost spherical. The bowels of the herbivores are 20 to 28 times the length of their body and their stomach is more extended and of compound build. But the bowels of the frugivorous animals are 10 to 12 times the length of their body; their stomach is somewhat broader than that of the carnivorous and has a continuation in the duodenum serving the purpose of a second stomach.

This is exactly the formation we find in human beings, though anatomy says that the human bowels are 3 to 5 times the length of man’s body – making a mistake by measuring the body from the crown to the soles, instead of from mouth to anus. Thus we can again draw the inference that man is, in all probability, a frugivorous animal.

Observation of organs of sense

By observation of the natural tendency of the organs of sense – the guideposts for determining what is nutritious – by which all animals are directed to their food, we find that when the carnivorous animal finds prey, he becomes so much delighted that his eyes begin to sparkle; he boldly seizes the prey and greedily laps the jetting blood. On the contrary, the herbivorous animal refuses even his natural food, leaving it untouched, if it is sprinkled with a little blood. His senses of smell and sight lead him to select grasses and other herbs for his food, which he tastes with delight. Similarly with the frugivorous animals, we find that their senses always direct them to fruits of the trees and field.

In men of all races we find that their senses of smell, sound, and sight never lead them to slaughter animals; on the contrary they cannot bear even the sight of such killings. Slaughterhouses are always recommended to be removed far from the towns; men often pass strict ordinances forbidding the uncovered transportation of flesh meats. Can flesh then be considered the natural food of man, when both his eyes and his nose are so much against it, unless deceived by flavors of spices, salt, and sugar? On the other hand, how delightful do we find the fragrance of fruits, the very sight of which often makes the mouth water! It may also be noticed that various grains and roots possess an agreeable odor and taste, though faint, even when unprepared. Thus again, we are led to infer from these observations that man was intended to be a frugivorous animal.

Observation of the nourishment of the young

By observation of the nourishment of the young we find that milk is undoubtedly the food of the newborn babe. Abundant milk is not supplied in the breasts of the mother if she does not take fruits, grains, and vegetables as her natural food.

Cause of disease. Hence from these observations the only conclusion that can reasonably be drawn is that various grains, fruits, roots, and – for beverage – milk, and pure water openly exposed to air and sun are decidedly the best natural food for man. These, being congenial to the system when taken according to the power of the digestive organs, well chewed and mixed with saliva, are always easily assimilated.

Other foods are unnatural to man and being uncongenial to the system are necessarily foreign to it; when they enter the stomach, they are not properly assimilated. Mixed with the blood, they accumulate in the excretory and other organs not properly adapted to them. When they cannot find their way out, they subside in tissue crevices by the law of gravitation; and being fermented, produce diseases, mental and physical, and ultimately lead to premature death.

By the way, I am not 100% vegetarian today. I still have seafood very rarely, when is very difficult to find veggy options in some fancy restaurants.

Mandando Ver no Pilates

Acabei de voltar de uma super aula de Pilates !

Não iria fazer vocês, caros leitores, perderem tempo em ler um post sobre isso, se Pilates não fosse algo realmente sensacional.

Uma aula de Pilates

Quando perguntei para a minha namorada qua ktsu era esse negócio de Pilates, ela explicou da forma mais sucinta e precisa possível: é um tipo de yoga ocidental.

Eu sou o maior sedentário de todo o universo conhecido, mas depois de treinar quase desleixadamente por uns poucos meses, sinto me mais forte, fisicamente equilibrado, mais fino, mais forte, mais conciente do meu corpo e com mais vontade da fazer mais.

Funciona assim: faço uma aula por semana, com um professor dedicado para mim e isso me dá deireito a mais uma aula de match, que é grupal, com outros tipos de equipamentos. Então acabam sendo +/- duas aulas por semana.

O foco do Pilates é nos músculos ditos mais importantes do corpo: a barriga e as costas. Se você não os tem, não tem nada.

Pilates tem a ver com cair fichas. Cada professor tem um estilo próprio, foca em pontos sutilmente diferentes e lá vai mais uma ficha caindo. As vezes, parado no meio do corredor e conversando com alguém no trabalho, a simples posição parada, de pé, faz cair outra ficha porque agora meus músculos tem outros estímulos. Essas fichas tem a ver com posições que cansam menos, com músculos que nem sabia que tinha, etc.

Para os sedentários é no mínimo mentalmente muito interessante, e altamente recomendável. Por um sedentário assumido e incorrigível. Bem, quase incorrigível.

Despertar da Consciência

Muita gente considera meu pai um mestre espiritual.

Ele tem desbravado os caminhos para o despertar da consciência e iluminação espiritual durante toda a sua vida. Diria que praticamente dedicou a vida para isso.

Começou um blog a algumas semanas e já recheou-o com algumas centenas de aulas, técnicas de meditação, mensagens, pequenas citações, videos, etc.

Para os buscadores da verdade, do encontro entre fé e ciência, ou que só tem dúvidas sem resposta, conheçam o Despertar da Consciência.

Frases Para um Planeta Renovado

Viva com simplicidade para que outros possam simplesmente viver.


Adquira menos necessidades.


Não há poder de mudança maior do que uma comunidade descobrindo o que é importante para ela.
— Margaret Wheatley


DIGA ADEUS AOS ANOS DO CARBONO…
prepare-se para uma revolução na energia !!


Toda escolha é um voto para o mundo no qual você quer viver.


O caminho de menor resistência leva ao supermercado.
— Tom Philpott


Comida é a única coisa na experiência humana que pode ao mesmo tempo abrir nossos sentidos e nossa consciência sobre nosso lugar no mundo.
— Alice Waters


Ache o caminho mais simples e curto entre o planeta, as mãos e a boca.
— Lanza Del Vasto


Comida é uma forma de memória profunda. Através dela [pessoas] são ligadas a sua paisagem nativa, ao seu solo, sua água, e suas árvores.
— Patricia Klindienst


Os jardins do mundo são uma única democracia gigante.
— Rudolf Borchardt


Quando dizemos orgânico, queremos dizer local. Queremos dizer saudável. Queremos dizer ser autêntico às ecologias das regiões. Queremos dizer mutuamente respeitoso entre cultivadores e consumidores. Queremos dizer justiça social e igualdade.
— Joan Dye Gussow


O melhor fertilizante são as pegadas do fazendeiro.


Vida simples, pensamento elevado.


Tudo está conectado.


Extraido do Northeast Organic Farming Association of New York‘s Organic Food Guide 2007, distribuido numa pequena feira orgânica em Mount Kisco, NY.

Um Sonho Lúcido

Não tenho certeza se foi o primero, mas foi provavelmente o mais longo e lúcido de todos os meus sonhos até hoje.


Estava num quarto de hotel em São Carlos, adormeci com a TV ligada e me vi em uma projeção astral do mesmo quarto, manipulando com muita facilidade um cubo-mágico.

Plenamente consciente, estiquei minha mão real para alcançar o controle-remoto e apagar a TV, a fim de mergulhar naquele sonho. Numa idéia maluca achei que se me concentrasse muito naquele cubo, conseguiria rematerializá-lo para a vida real, e tentei isso. Sua imagem começou a encolher e distorcer, como se entrasse num portão dimensional, mas, como estava consciente, percebi a doideira da idéia, desisti, e resolvi limpar completamente a mente.

Mergulhei fortemente em um grande nada, e apesar de não haverem objetos de referência em volta, senti o movimento dinâmico do mergulho.

Vi-me então num apartamento elegante, todo branco, com a Tatiana e algumas mulheres que realmente conheço, mas que no sonho eram amigas dela. Estavamos numa pequena saleta sentados sobre pufes e eramos 5 jogando conversa fora, mas sentia-me um pouco deslocado de lá. Serviam cerejas. Isso durou pouco. Eu adormeci dentro do sonho. Comecei a ter um sonho-lúcido dentro de outro sonho-lúcido, que seguiu.

Estava no trabalho, de blaser, usando uma sala da gerente que no sonho-dentro-do-sonho parecia ser minha, mas minha lucidez dizia que não era. Ia fechar a porta por algum motivo quando um colega que não reconheço na vida real, mas que me tratava como seu superior, foi entrando com uma pequena multidão. Antes de ele apresentá-los, um jovem gordo, de tetas grandes, cabelos brancos cacheados e muito entusiasmado foi se apresentando. Ele tinha um irmão parecido, de cabelos menos brancos, e que parecia ser seu sócio. Disseram ser uma empresa (que não lembro o nome), um parceiro de negócios. Foram entrando na sala, umas 40 pessoas, e se sentaram como um coral. Havia espaço para todos na sala. Falavam de tudo menos sobre trabalho, as vezes em unissono, e as vezes entre si, sempre muito alegres e entusiasmados. O tal colega tinha uma expressão de desaprovação, de quebra de protocolos, e ficava pedindo desculpas pelo incômodo. Eu achei ele quadrado e estava gostando de toda aquela gente alegre.

Enquanto se divertiam com o próprio entusiasmo, comecei a analisá-los. A função séria que aquela empresa se propunha a exercer versus o entusiasmo alternativo típico de uma agência de propaganda não combinavam.

Rubik's snakeEntão a minha sala de repente parecia enorme, como se tivessem derrubado uma divisória. Tinha duas paredes inteiramente janeladas com vista alta e ampla. Virou uma festa com 200m² de espaço. Queria conversar com o dono da empresa porque afinal estávamos trabalhando, mas o tal colega pediu um minuto. O cubo reapareceu na minha mão, mas agora ele era aquela cobra articulada de brinquedo, branca e preta.

Subitamente estávamos no andar superior, o último andar do prédio. Totalmente aberto e sem janelas por todos os quatro lados, mas ainda tinha um telhado plano. Parecia o vão livre do MASP, mas por estarmos bem alto, a sensação de amplidão era anorme. No centro do vão vazio havia um tipo de monumento circular com uns 4 metros de diâmetro, com água em volta no estilo Niemeyer, que saltava do chão como uma meia esfera de metal cor de chumbo, com pedras cravejadas e algumas coisas pontudas. Tinha um metro e meio de altura mais ou menos, mas prestei pouca atenção nisso.

As pessoas se espalhavam pelo vão. Reparei no ar, bem perto de nós, um monomotor de duas asas que fazia mergulhos rasantes. Era um pouco assustador. E lá de longe vinham helicópteros, Boings, caças e Concordes diretamente em nossa direção. Os helicópteros chegaram primeiro e começaram a perseguir o monomotor. Em uma das violentas piruetas que fazia para espacapar, o monomotor perdeu o controle, foi caindo e ouvi o barulho do seu choque contra o prédio ou o chão lá em baixo. Não dava para ver exatamente onde e como foi o impacto.

Então me dei conta que o monomotor abatido era um terrorista e os caças, Concordes, etc tinham vindo atrás dele. Como foi derrotado, os grandes aviões começaram a dar meia volta para voltar à base, mas já estavam muito próximos de nós. Percebi que íamos sentir o vento quente do escape de suas poderosas turbinas, e num grito tentei alertar todos para se protegerem. Sim, sentimos o calor, mas não foi nada. A sensação da previsão que se realizou foi maior. Tipo, “eu estava certo”.

Proposta de novo ônibus espacialFiquei intrigado e queria saber porque aconteceria um atentado ali. Fui até a beira do vão — que não estava protegido por nada —, no lado do prédio onde tinha acontecido toda a perseguição, e olhei para a rua lá em baixo. E para minha surpresa, havia uma enorme multidão, soltando balões e tal, ao redor de uma espécie de novo ônibus espacial, mais robusto e gordo, que estava sendo inaugurado e seria enviado para alguma missão em breve.

Tudo aquilo acabou. Despertei do sonho-lúcido-dentro-do-sonho para o sonho lúcido, e estava na saleta com a Tatiana e outras 3 mulheres. A Ana Vieira tinha acabado de chegar das compras, bem vestida como sempre, e contava sobre as lojas que visitou. Eu estava absorvido pela experiência do sonho lúcido, e num interlúdio da conversa da saleta, tentei contar empolgado o que tinha acabado de viver. Tipo, “gente, acabei de ter um sonho lúcido!”. Elas não pareciam muito interessadas e a Rita até cochichou algo com a moça do lado. Desistí de contar detalhes, levantei e disse para a Tatiana que ia embora. Então percebi que minhas calças brancas estavam sujas com o suco das cerejas que comiam enquanto tinha adormecido, entre outras sujeiras.

Andei pelo apartamento para me despedir. Ele era de bom padrão, com decoração toda branca, mas pretensamente chique com seus móveis num estilo meio rococó cafona. Apesar de grande, tinha muitas cadeiras que atrapalhavam a circulação.

De repente apareci num lugar quase vazio. Havia um longo vestido de festa, de seda roxa clara com rendas em um padrão que formava quadrados. Ele estava esticado sobre um divã de vinil ou couro azul, de linhas retas. Fiquei muito perto do vestido e me movia sobre ele. Coisa de sonho. Enquanto isso, ouvia uma música com ritmo eletrônico e orquestra de sopros. Eu comandava a música, como se fosse o compositor. A melodia era clara e original. Podia até anotá-la para tocar no piano depois.

Ia testar mais controle no sonho lúcido, mas a geladeira do quarto do hotel começou a funcionar, perdi a concentração e acordei. Sempre esqueço de desligar essas malditas barulhentas.


Já no mundo real relembrei tudo vividamente. A primeira coisa que pensei foi que precisava contar a experiência ao Rodrigo Stulzer, o primeiro (e único) a me falar sobre sonhos lúcidos. É legal conhecer pessoas que estão fora da curva do conhecimento geral.

E a segunda coisa: da mesma forma que experimentei nitidamente um sonho dentro de outro sonho, dentro da vida real, esta também pode estar contida numa meta-existência mais ampla. E o que falta é só uma consciência lúcida entre ambas, entre a vida que chamamos de real e essa meta-existência que seria mais real ainda.

Algumas pessoas chamam isso de sonho lúcido, outras de viagem astral, outras ainda de uma experiência espiritual.

Como Enganar Seus Sentidos

  1. Arrume 3 bacias ou 3 recipientes em que caibam suas mãos
  2. Coloque água gelada numa, água quente (mas não pelando) em outra, e água normal na terceira
  3. Mergulhe a mão esquerda na de água gelada e a direita na quente, e espere 30 segundos
  4. Tire e mergulhe as duas mãos juntas na terceira bacia e somente usando seus sentidos diga se ela está quente ou fria
  5. Preste atenção na temperatura que cada mão sente

Crianças adoram esta experiência.

Para os adultos, esta experiência tem uma “moral da estória” que depois eu conto.

Histórias de Muita Coincidência

Entre risadas e caipirinhas de saquê com lichia com amigos no Mestiço, começamos a contar experiências pessoais com coincidências impressionantes.

Algumas delas faria qualquer pessoa simplesmente desacreditar se não tivesse acontecido consigo mesmo. Selecionei algumas para compartilhar:

Estive em Paris este ano e ía para o aeroporto Charles de Gaulle de metrô — aquele tipo de transporte que tem dezenas de vagões num mesmo trêm, e por onde circulam dezenas de milhares de pessoas por dia.

Numa certa estação quem é que entra no meu vagão, bem na minha frente? A única pessoa que conhecia — mesmo que remotamente — morando em Paris: a Denise, colega de trabalho que tinha se mudado para lá.

Eram os últimos respiros da Varig e seus vôos estavam sendo cancelados. Ela também estava indo para lá, levar a filha para tentar tomar o mesmíssimo vôo. Só que no caso delas já era a segunda tentativa de tomá-lo.

Coincidência ou não, ela nos ajudou naquele enorme aeroporto e deu as dicas de com quem falar e qual ônibus tomar para ir ao terminal correto. Talvez sem a ajuda dela teríamos tido problemas.


A Adriana tem alguns irmãos. Certo dia ela estava parada num farol da Av. Rebouças e viu seu irmão Julio parado no mesmo farol, do outro lado da avenida.

A Rebouças é uma das principais avenidas da cidade, com tráfego de algumas dezenas de milhares de carros por dia.

Mas até ai tudo bem. O mais incrível é que naquele mesmo farol fechado, com a Adriana e o Julio parados naquele instante, a Bia — outra irmã — atravessava a avenida.

Qual é a probabilidade de dois irmãos se encontrarem numa avenida como essa? Qual é a probabilidade de três irmãos estarem ao mesmo tempo no mesmo lugar, numa cidade tão grande, e sem terem marcado ?

A noite, em casa, os três confirmaram que se viram naquele cruzamento.


Saí umas 22:00 do trabalho certa vez, e tomei um taxi para ir para casa. Ele passou pela Av. Paulista, que normalmente nesse horário tem muito trânsito.

Qual é a probabilidade de alguém bater o carro na Av. Paulista? Quantos acidentes acontecem alí por dia? Com certeza alguns.

Bem, o taxista foi fazer uma manobra e bateu de leve no carro da frente. Quem saiu cheteada do carro batido para reclamar? A Daniele, uma grande amiga minha. Qual é a probabilidade de um taxi em que você está bater no carro de um conhecido? E no de uma grande amiga então ?

Sua tristeza era maior do que a batida. Tinha perdido o emprego naquele dia, o carro era novo, tirado da loja dois dias antes, e sentia-se sozinha com tanta desgraça acontecendo enquanto esperava o namorado voltar da pós-graduação para consolá-la. Então ajudei ela e o pobre taxista a negociar a funilaria, dispensei o motorista, e ofereci o ombro amigo e companhia, até o namorado voltar. (Hoje ela está bem, empregada, curte boa vida e já trocou de carro várias vezes).


Uma amiga contou que uma conhecida casada viajou para a Europa, conheceu por acaso um homem alí e começou a ter um caso com ele. E voltou para o Brasil e para sua vida normal. Tempos depois o marido no Brasil viajaria para o mesmo país e iria se encontrar com o único amigo que ele tem lá: concidentemente o mesmo homem com quem ela teve um caso.


Fui a uma cafeteria tarde da noite com uma amiga que tem uma mediunidade muito forte, do tipo “I see dead people all the time”.

O lugar estava completamente vazio, e ao sentarmos ela disse que havia um espírito brincando de se esconder e aparecer bem atrás de uma coluna. Naquele momento eu só pensei que o espírito podia ser meu primo Rami. Não sei porque me ocorreu aquilo, visto que ele havia morrido uns 20 anos antes, e era um parente que não visitava com freqüência as minhas lembranças.

Mas não falei nada sobre meu pensamento. Só brinquei com ela pedindo que chamasse o tal espírito para vir conversar conosco, através dela, claro. Eu não tenho o menor problema com essas coisas e acredito muito, desde que seja de fontes que me inspirem confiança.

Ela se recusou, e recomendou deixarmos ele em paz. OK.

Minutos depois ela foi ao banheiro. Quando voltou, sentou, deu um tapinha na mesa e disse: “Seguinte, o nome desse espírito é Rami.”

Meu queixo caiu porque não tinha falado nada para ela (ou seja, não foi induzido) e nós “três” passamos o resto da noite conversando sobre música (Rami era um ótimo músico) e sobre nossa família.

Não é exatamente uma história de coincidência. Mas, telepatia ou mediunidade, é algo bem além da imaginação, e foi sensacional.


Talvez há um propósito para essas coisas acontecerem. Ou talvez não. Mas uma coisa é certa: acontecimentos desse tipo nos fazem pelo menos parar para repensar o mundo. E sim, é ainda uma zona cinzenta e nebulosa para a ciência . . .Leitor, você tem histórias assim para compartilhar ?

Mágica dos Decimais

Multiplique 37 por múltiplos de 3:
3 x 37 = 111
6 x 37 = 222
9 x 37 = 333
12 x 37 = 444
15 x 37 = 555
18 x 37 = 666
21 x 37 = 777
24 x 37 = 888
27 x 37 = 999

Trapézio:
1 x 9 + 2 = 11
12 x 9 + 3 = 111
123 x 9 + 4 = 1111
1234 x 9 + 5 = 11111
12345 x 9 + 6 = 111111
123456 x 9 + 7 = 1111111
1234567 x 9 + 8 = 11111111
12345678 x 9 + 9 = 111111111

Outro Trapézio:
1 x 8 + 1 = 9
12 x 8 + 2 = 98
123 x 8 + 3 = 987
1234 x 8 + 4 = 9876
12345 x 8 + 5 = 98765
123456 x 8 + 6 = 987654
1234567 x 8 + 7 = 9876543
12345678 x 8 + 8 = 98765432
123456789 x 8 + 9 = 987654321

E mais outro:
0 x 9 + 8 = 8
9 x 9 + 7 = 88
98 x 9 + 6 = 888
987 x 9 + 5 = 8888
9876 x 9 + 4 = 88888
98765 x 9 + 3 = 888888
987654 x 9 + 2 = 8888888
9876543 x 9 + 1 = 88888888
98765432 x 9 + 0 = 888888888
987654321 x 9 - 1 = 8888888888
9876543210 x 9 - 2 = 88888888888

Conta bonita:
111.111.111 x 111.111.111 = 12.345.678.987.654.321

Acabou Tudo

Fábio Gandour toca o time de Novas Tecnologias na IBM Brasil e publicou um artigo interessantíssimo na Intranet, que reproduzo aqui, para depois comentar. Não se engane com a linguagem que ele usou. O público alvo do artigo é uma população enorme de gente de todos os tipos e idades, e por isso forçou uma linguagem simples.

Acabou tudo. Ou então… estamos começando de novo

Por Fábio Gandour

Há 260 semanas, em todas elas, estamos aqui falando de ciência, tecnologia, pesquisa, idéias, inovação, vanguarda e coisas de igual sabor. Uma delícia! No entanto, sabendo vocês ou não, a acomodação não ajuda a evolução cultural do homem. Por mais delicioso que seja, contentar-se com o mesmo banquete, ainda que com pratos variados, não promove o avanço do saber universal. Nem em extensão e nem em profundidade. E é esta desacomodação, este desarranjo, este distúrbio, subversão até, que a gente quer criar hoje. E criar bem aí, na cabeça de vocês.

Pra começar, imagine uma situação em que tudo o que se disse e se fez a respeito de ciência, de repente estivesse inválido. Mas… não inválido porque estivesse errado e sim porque simplesmente perdeu o valor. Assim… num instante, percebemos que acabou tudo! Sim, tudo que foi feito na ciência continua aí, mas perdeu o valor, a utilidade. O conhecimento, de repente não é mais capaz de resolver os problemas. Meio maluco, né não?!? Pois é, apesar de meio [ou muito, concordo :-)] maluco, talvez a gente esteja mais perto desta conclusão do que você [e eu também, confesso :-)] podemos imaginar. E a razão desta súbita perda de utilidade de tudo que se sabe não vai ser por conta da perda de valor intrínseco do conhecimento. O que pode acontecer é que a complexidade do mundo tende a aumentar tanto que o pensamento científico atual não tenha mais instrumentos teóricos e práticos para resolver os problemas. Viu como isto pode estar mais perto do que vocês imaginam!?!

Bem… peraí, não vai sair correndo desesperado que você pode assustar os vizinhos :-). O mundo não vai acabar por causa disso!!! Até porque tem gente que já percebeu a existência desta possibilidade e vem tentando evitar que o pior aconteça. O principal destes caras chama-se Stephen Wolfram [biografia, publicações, cores prediletas e número do sapato, tá tudo aqui – querendo mais, o site do cara é bem este].

O cara é fera. Publicou o primeiro trabalho científico aos 15 anos e concluiu o PhD aos 20 [sentiu?]. Durante 10 anos, dedicou-se a escrever um livro. Só um. O livro se chama “A New Kind of Science”. Não tem em Português. E também acho que não vai ter porque… o livro é imenso [tem mais de 1200 páginas] e duro de ser lido [depois de 2 meses, estou na página 115, onde começa o capítulo “Sistemas Baseados em Números”]. E como sabemos que é pouco provável que alguém vá ler o livro do Wolfram, contamos o fim do filme: no fim, o livro indica que estamos muito perto do problema falado aí em cima.

Dito de maneira assim bem simplezinha, o cara afirma que a ciência universal, baseada na álgebra árabe e na lógica que nasceu na filosofia e foi importada pela matemática, não vai dar conta do recado. E se isto não vai funcionar, todo o resto, da física à literatura, vai servir pra muito pouco. Grave, não?!? Tem mais: o Wolfram só aponta a existência do problema, mas não dá uma solução completa. Portanto, acabou tudo. Ou então, é hora de começar de novo. Começar lá no fundo, lá atrás. Criar uma nova abstração, uma nova noção de quantidade e de medida, um outro sentido para a percepção das coisas.

É, eu sei, tá meio confuso, mas… eu falei que ia gerar desacomodação, desarranjo, distúrbio, E claro que este assunto não termina aqui. O artigo sim, termina. Mas o assunto vai longe, muito longe… É bem provável que você nem veja o desdobramento disso tudo, mas seu neto [ou filho, vá lá :-)] vai ver. E poderá até dizer que o vovô tinha razão. Paro aqui. Qualquer hora eu volto nisso.

P.S.: Conheci o Stephen Wolfram. Foi demais!

Achei interessante o problema que Wolfram está estudando.

Sou um espiritualista e acredito que a mente humana tem limitações de alcance. Não é tudo que se pode explicar com matemática, ou as leis da física, ou da ciência. Seria muito prático se fosse assim, mas talvez o mundo seria um pouco sem sabor. E olha que eu me considero um cientista.

A ciência está chegando nos limites do macro e do micro, e os cientistas quebram o escopo das leis do mundo em duas partes: as do mundo atômico e as do grande universo. A busca por uma única lei que explica tudo, elegante e universal, como desejava Einstein, está mais longe de terminar do que nunca.

Apesar disso, acho que a ciência pode e vai um dia abranger tudo, mas até lá o conceito de ciência terá que mudar, e terá que ser menos mental e mais intuitiva (algo que está além da mente). É vasto o número de relatos de ioguis que vão para um “além-mundo” em suas meditações, e quando voltam sempre contam as mesmas coisas sobre suas experiências:

  1. Tem-se a nítida sensação de que o mundo físico que julgamos ser real, é completamente irreal.
  2. É um “lugar” de incomensurável paz e de infinita inteligência, onde tem-se uma conciência universal maior e infinita (sempre usam as palavras paz e inteligência).
  3. A mente é incapaz de entender esse “lugar”.

E é engraçado que eles tem essas percepções justamente quando dizem estar com a “mente vazia ou anulada”.

A resposta para tudo está dentro de nós.

Levitação

Voltei a sonhar que podia voar.

Saltava de um lugar alto descendo devagar até chegar em baixo. Ou simplesmente decolava e ia para onde queria. Ou ainda saia do topo de um edifício e chegava em outro.

Não tem nada a ver com o que a gente vê nos filmes de super-herói. Era um vôo de paz, lento, com movimentos harmônicos e dançantes no ar, sem pressa.

É tão real que a gente acorda com a sensação de poder abrir a porta de casa e sair levitando. Lembro que quando era criança cheguei a tentar isso.

Não tem sonho melhor.