O pior dos dois mundos

Na década de 2010 o mundo corporativo começou a fazer um tradeoff.

Agora que todos os clientes e funcionários tinham um smartphone nas mãos, tornou-se imperativo uma transformação digital. A troca (tradeoff) foi abrir mão de infraestrutura muito controlada, mais barata e também burocrática do departamento de TI interno de suas empresas, numa corrida desenfreada para infra mais ágil, programável, self-service, elástica e também mais cara nas nuvens.

Barato, controlado e burocrático ➔ Ágil, self-service e caro. Este foi o tradeoff, onde cada lado tem suas vantagens e desvantagens.

Na nova década, com as nuvens se tornando o novo normal, chega o departamento de TI para “botar ordem nessa bagunça”.

Com os velhos argumentos de “segurança da informação”, “gerência de mudança”, “controle de custos” e outros, re-implantam suas montanhas de processos morosos numa infra jovem para assim chegarmos no pior dos dois mundos: burocrático, processos lentos, excessivamente controlado e bem caro, numa modalidade elástica.

A única coisa morosa eliminada foi o recorrente ciclo de negociações para comprar infra (equipamentos, energia, software). Antes se fazia meio que no atacado com muito desconto. Agora, na era das nuvens, é no varejo, a um clique de distância, com preço tabelado e praticamente inegociável.

Não era nada disso o que queríamos.

O investimento certo tem que ser feito em boa arquitetura de aplicações, e menos em controle de infraestrutura. Aplicações que nascem bem concebidas e bem desenvolvidas ganhariam o mérito de ir para a produção mais rapidamente, com mais frequência, com menos burocracia, menos controle.

Mas como as aplicações nascem com baixíssima qualidade, sem padrões nem boas práticas, sem arquitetura nenhuma, coladas com grampo e chiclete e na base da marretada, times de infraestrutura precisam aumentar o controle e burocracia lançando mão dos velhos chavões de “segurança da informação”, “gerência de mudança”, “controle de custos”. O resultado é que times de desenvolvimento de produtos e software ficam com acesso limitado a ferramentas novas ou simplesmente às certas, o que aumenta a necessidade de fazerem gambiarras. E a bola de neve vai aumentando.

Não era nada disso o que queríamos.

Clouds are super expensive

While clouds are the natural go-to choice for an early-stage startup, staying 100% in clouds with substantial infrastructure may sink a company as it and its infrastructure grow.

This study shows that the monthly infrastructure cost of clouds would be more than 10 times higher than a collocation with self-designed infrastructure. Not to mention the taylor-made possibilities.

Your CTOs and tech leaders must provide clever ways to use public clouds, avoiding their typical lock-ins, so you can leave [and reduce vast amounts of infrastructure costs] whenever you may need.

Benefits of public clouds are flexibility and agility, not costs.

Also in my LinkedIn.

Good luck to Kyndryl

To all friends that I’ve worked with at IBM and that are now moving to Kyndryl, I wish you success and good luck. The Cloud and IT services opportunity will continue to be huge forever. The countdown you have promoted here was warm and vibrant.

For the still-on-IBM friends, please keep on doing such a great company that always was and continues to be a brilliant reference to the world, not just IT. IBM is an unforgettable school for me and for anybody else that has spent even just a minute working there.

Business worldwide, as we know it, is shaped by companies such as IBM, even if you’ve never heard about it (well, that’s quite impossible).

Also on LinkedIn.