Teve um remelexo hoje na indústria de TI quando a Microsoft fez seu anúncio “interoperability by design”.
Gato escaldado tem medo de água fria…
Quem se lembra da promessa de portar o Internet Explorer para Solaris? Cadê? Bem, não que agente estivesse esperando por isso, nem precisasse…
E da promessa de abrir o .NET? Falando nisso, pra que reinventar a roda com .NET quando Java já estava bombando no mercado de desenvolvimento de aplicações comerciais? Simplesmente porque — é o que a história nos mostrou — não está no DNA dessa empresa trabalhar de forma cooperativa, num esquema ganha-ganha.
Esse anúncio agente tem que contextualizar no tempo e no espaço. O tempo é 2 dias úteis antes da reunião da ISO que vai decidir o destino do OOXML como padrão. E usuários estão percebendo que seus documentos não são realmente deles e sim do dono da ferramenta que os lê e grava, o que se traduz em indignação. Então o espaço é de aperto, o aperto dos acionistas da Microsoft que pediram mais ética.
Da análise técnica do OOXML aprendi que aquilo não foi exatamente “desenhado para interoperabilidade”. As víceras tiveram que ser abertas na marra porque a vantagem do ODF era periclitante.
Em face de todos esses fatos do passado, esse anúncio, por enquanto, não passa de marketing.
Mas vamos esquecer o passado e ser otimistas. Se a Microsoft realmente estiver a fim de mudar, isso deve ser recebido de braços abertos. A Web nos ensinou que quanto mais gente colaborar melhor ela fica. Não é diferente no mundo dos padrões e tecnologias. Então Microsoft, seus clientes, programadores, concorrentes, comunidade de software livre e o mercado em geral só tem a ganhar se tanto otimismo se pagar.
Vou me manter otimista e esperar agora por ações práticas, porque o blablablá nós já ouvimos. E foi ± isso que eu disse na entrevista ao IDG.
probably know by now that you can get album artwork from
iTunes via the Advanced menu. That will fill out most lacking album addresses, but bands that do not sell
my page; ipod itunes help iphone (Chloe)