Tive uma conversa muito interessante sobre carreira e trabalho com uma amiga. Ela deu um tempo e está fazendo um balanço meditativo sobre como quer voltar a trabalhar, depois de ter passado vários meses de máxima dedicação ao último emprego.
Conversamos que na nossa cultura atual, o profissional de alta performance não tem a mínima chance de balancear carreira com a vida pessoal. Responsabilidade no trabalho é algo muito valorizado, o que implica em aceitar e executar todos as tarefas que são lançadas no nosso colo. Passados alguns meses de trabalho responsável, você foi fagocitado pelas tarefas, e já disse adeus à sua vida pessoal, família, etc.
Isso é um mal da nossa sociedade de grandes cidades competitivas ou está generalizado para o mundo ?
Percebe-se isso quando conhecemos alguém, e a segunda frase da conversa sempre é “o que você faz ?”.
Não há nada de errado em uma pessoa que não almeja um cargo maior, não quer virar gerente, não tem a necessidade de construir uma carreira sólida. Claro que para quem é carreirista, essa pessoa parece perdida, não tem performance nem “um grande futuro”.
Meses atrás fiz uma enquete simples que vi em outro blog. As respostas foram meio óbvias.
Publiquei ela aqui novamente, mas se for responder, por favor pense em o que você realmente é, e não no que você acha que deve ser.
No meu caso, por exemplo, acho que ainda sou o meu trabalho. Infelizmente.
Avi, o que exatamente seria um “profissional de alta performance”? O que torna, ou melhor… o que não faz um profissional ser de alta performance? Não entendi o termo 😛
Sobre este tema, o Aurélio (Verde) tem algumas reflexões bastante interessantes no site dele.
Um grande abraço.
Caio, num evento de carreira e liderança que fui usavam esses termos: ambiente de alta performance, profissionais de alta performance.