Linux e ODF no Banco do Brasil

Logo do Banco do BrasilEssas reuniões do grupo de trabalho da ABNT servem também para encontrar velhos amigos e um deles foi o Penna do Banco do Brasil, um dos responsáveis pela adoção em massa de Linux na empresa.

Contou que 100% das agências tem seus servidores rodando Linux. 100% dos caixas de atendimento. E a grande maioria dos PCs de atendimento personalizado.

Contou que por volta de 2004 e 2005 tudo rodava sobre OS/2 e havia a necessidade iminente de sair dessa plataforma. Mas grande parte do trabalho de porte das aplicações já havia sido feito em Linux pela equipe técnica.

Migrou-se então.

Apesar de terem ainda muitos documentos legados em formatos proprietários, o uso de BrOffice.org é praticamente universal e um departamento precisa ter um motivo que justifique a compra de qualquer outra suite de escritório. Na minha opinião, BrOffice.org é gratuito e bom o suficiente a ponto de o Banco do Brasil (ou qualquer empresa) poder ser chamada de financeiramente irresponsável se não o considerar.

A partir daí, como todo funcionário tem BrOffice.org em seu PC mas nem todos tem outra suite paga, o formato de documentos que circula tem que ser algo universal. E há algo mais universal que ODF?

Certa vez o Penna me contou também que pegaram um Sharp Zaurus (PDA que roda Linux) e recompilaram as aplicações da agência para rodar nele. Sim, eles montaram uma agência de demonstração com um PDA como seu servidor, só pra mostrar a portabilidade e que é simplesmente possível.

One thought on “Linux e ODF no Banco do Brasil”

  1. Excelente iniciativa do BB, sempre saindo na frente com novas tecnologias que permitem manter a sua competitividade no mercado, sem perder a segurança do negócio e o atendimento aos seus clientes. Software Livre veio para ficar no Brasil.

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