Saímos de férias para descansar no Tivoli EcoResort que parece ser um dos melhores resorts do pais. Tem lençóis Trousseau na cama, ★★★★★ e tal.
A comida é ma-ra-vil-ho-sa. Mesa ultraextensa no café e jantar (almoço é por fora mas já volto neste assunto). Tem uma baiana sempre fazendo moquecas, risotos baianos etc. Se fossemos ficar mais, íamos ter que comer alface no quarto pra fugir da tentação. E as sobremesas? Ai ai ai !!!!
Pro almoço tem um restaurante carinho dentro do resort, na beira da praia, e outro na beira da piscina mais barato e mais roizfejão. E tem a vila da Praia do Forte a 10 minutos a pé ou a R$10 de tuc-tuc de distância, superlinda, cheia de restaurantes, mas meio cansativo de ir com bebê no calor todos os dias. O restaurante da piscina era prático nessas horas.
Ainda sobre a vila, foi um programa legal escolher aleatoriamente um restaurante ali para almoçar e esticar visitando o Projeto Tamar. Às 15h começa um ótimo passeio guiado que explica sobre as tartarugas, seus ovos, tubarões e outros peixes. Por volta desses horários há também alimentação dos tubarões. E tivemos a sorte de estar na época do ano em que o Tamar ajuda na eclosão dos ovos às 17h na praia, então vimos e tocamos as tartarugas recém nascidas. Achei imperdível.
A praia do hotel é nota 7. Quando a maré baixa, ficam umas piscininhas show pros pequenos. Mas tem um rio perto que não deixa a água tão cristalina. OK. Chuveiros, toalhas, piscinas e o quarto ficavam pertissississíssimo da praia, então nada de areia grudada na gente por muito tempo.
Todas as noites havia música ao vivo no jantar ou shows bem bons, mas com a Clarinha ou não curtíamos nada ou ela grudava nos músicos e ficava dançando com eles e o show era ela.
Tem a baby copa que tem tudo que o bebê precisa a vontade e 24 horas por dia: frutas, leites em pó, mucilons, biscoitos, sopas boas no almoço e jantar, liquidificador etc. Eles te mandam o cardápio por e-mail se você pedir. E não é necessário levar nada especial para os pequenos, tem tudo lá.
Jamais na vida esquecerei os passeios noturnos em que levava Clarinha para adormecer no carrinho e aproveitava para me embebedar com a brisa morna que vinha do mar e me banhar com a luz das estrelas. Numa dessas, Clarinha não dormia mas estava mansinha, sentei com ela no escuro em frente ao mar e lhe contei coisas de pai pra filha. Foi emocionante, mesmo que ela não entendia nada. Dormiu abençoada pelos coqueiros dançantes logo depois.
Tem também a brinquedoteca que é show e a Clarinha passou e passaria horas brincando lá. E é ali o centro de socialização dos bebês e dos pais deles (engraçado que todos os pais conhecem os nomes de todos os bebês do resort mas acabam não se apresentando diretamente e ficam no “oi mãe do Renato, eu sou o pai da Clara”… fenômeno infantosocial interessante esse). Lá também pode-se contratar babás a R$13 por hora. É um serviço bom e legal e todos os pais lançaram mão dele, uns menos, outros mais e outros 100% do tempo, tipo full outsourcing.
Na época em que estivemos, de segunda a quinta o hotel é totalmente privê. Tipo mais de 200 quartos para umas 20 famílias. Num dos finais de semana, o hotel recebeu um evento e encheu bem, significa mais comida, mais música, mais shows etc. Divertido também mas menos privê.
Sobre preços, não foi muito barato. Principalmente porque pegamos um quarto melhor, mais perto do centro nevrálgico das piscinas, restaurantes, brinquedoteca etc, por causa da Clara e tal. Mas negociamos bas-tan-te e a agência ViaBR foi a que nos fez a melhor oferta.
Passar as férias num resort não é uma viagem de conhecimento e auto-conhecimento como as que fizemos para Asia Central com a Latitudes, mas nós adoramos !
Que lugar fantástico!!! Está na minha lista de próximos lugares que irei conhecer. Abs!