A Vitória-Régia, além de linda e exótica, é também uma planta alimentícia não-convencional (P.A.N.C.).
Típica da Amazônia, ancora sua raiz no fundo de lagos ou águas doces estáveis, e de lá estende grossos caules até a superfície para cada flor, cada fruto, cada folha enorme em forma de prato de 1 a 2 metros de diâmetro.
A raiz é um tubérculo, que pode ser cozido e consumido como batata. Os caules podem ser descascados e preparados como palmito ou aspargos ou espaguete. As folhas, após removidos os espinhos, podem ser consumidas cruas ou cozidas como couve.
Mas é o fruto que faz o preparo mais curioso. Contém sementes ricas em amido que, como o milho, estoura ao ser aquecido, e vira pipoca. Veja um vídeo!
Na foto pode-se ver a folha da vitória-régia, a flor rosa e o fruto preto mais à esquerda.
Eu nunca comi nada disso, mas me foi relatado pelo guia-biólogo do MusA como parte da cultura alimentar dos povos originários da Amazônia. E me deixou com vontade de provar tudo.