Se eu fosse de Direita — não sou, sou de Centro-Esquerda — eu teria vergonha de ter esse Jair como líder político.
Sujeito que carrega nas costas toneladas de provas e vídeos e declarações e ações de crimes contra a humanidade, contra a democracia, contra políticas públicas, contra o patrimônio público, contra a mera inteligência das pessoas. Tem poder de convocação e o usa para admitir no megafone tais crimes ao pedir uma anistia. Em suas próprias palavras: “O que eu busco é a pacificação. É passar uma borracha no passado. É buscar maneiras de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados”. Isso, 3 dias após ter se calado na Polícia Federal em depoimento como investigado sobre só alguns desses crimes. Sujeito que me causa ojeriza e que o sobrenome faço questão de não pronunciar.
Nas redes sociais, vi um contingente de conhecidos que orgulhosamente publicaram fotos ao terem ido na impressionante manifestação de 2024-02-25. Impressionante pelo total descabimento, mas também pelas 185 mil pessoas que conseguiu juntar.
Discordar do governo atual, ser oposição, não precisa implicar em estar ao lado da aberração que é o Jair, sua família e o baixo nível que ele representa, ao ponto de ir a uma manifestação de apoio inconteste. Esses apoiadores — pessoas com acesso a informação, bem formadas — não têm vergonha não? Affff, eu teria.
E não adianta dizer que “não apoio o Jair, só fui porque sou contra tudo o que tá aí”. Os que atenderam ao chamado do berrante desse criminoso já passaram atestado de lambe-botas, de analfabetismo político, de falta de cidadania, de fascistóide. Lamento adicionar.