Reflexões sobre as saudações fascistas de Musk e Banon na posse de Trump

É importante lembrar que nessa encarnação trumpista do fascismo, diferente do fascismo alemão (nazismo), os “inimigos do estado” não são os judeus nem Israel.

Nesta encarnação do fascismo e da extrema direita, os “inimigos do estado” são outros grupos étnicos ou políticos — árabes, hispânicos, refugiados, progressistas, esquerda, LGBT, classe trabalhadora ou todos que se opuserem ao plano oligárquico desse governo que está começando.

Os judeus, que passaram as últimas décadas denunciando o silêncio de outros povos antes e durante o holocausto dos anos 1930 e 1940, agora estão em posição de não se calarem e se oporem perante o que está anunciado que vai acontecer — violações de direitos humanos, perda de direitos adquiridos, discriminação, instauração de um regime de medo, anti-ciência.

Estamos na era de nos tornarmos uma civilização global: uma única humanidade cuja nação é o Planeta, onde flui solidariedade, compaixão, ciência e consciência. A extrema direita antagonista esse objetivo.