Guerra em Gaza e nas Redes Sociais

Nas redes sociais, tem os perfis e suas publicações que ficam indignados só com a terrível situação (sim, terrível situação) dos palestinos em Gaza, criticam Israel a beira do anti-semitismo, e nunca jamais lembram do ato de terrorismo sofrido por Israel em 2023-10-07, nem sequer mencionam os sequestrados que estão há quase 2 anos num cativeiro sabe-se lá em quais péssimas condições, nem nunca levam em consideração como e porque o Estado de Israel foi criado após a 2ª Guerra Mundial.

Tem também os perfis do outro lado do espectro, nos quais o único problema do conflito é a questão dos sequestrados, desfilam islamofobia, reduzem todos os palestinos a terroristas, o que de certa forma justifica qualquer ato de guerra. Tais perfis são de pessoas que nem sabem, ou fazem questão de ignorar, as barbaridades vergonhosas declaradas por políticos israelenses, que geram atos de guerra e colonização que dão calafrios ao serem lidos nos jornais.

Um dos conflitos de geopolítica mais complexa do mundo, cuja solução todos procuram, todos almejam, mas ninguém consegue alcançar, há décadas.

Ou a gente fala sobre isso com equilíbrio e humanismo, olhando sempre, SEMPRE, os dois lados. Ou é melhor não falar nada.

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