Entre risadas e caipirinhas de saquê com lichia com amigos no Mestiço, começamos a contar experiências pessoais com coincidências impressionantes.
Algumas delas faria qualquer pessoa simplesmente desacreditar se não tivesse acontecido consigo mesmo. Selecionei algumas para compartilhar:
Estive em Paris este ano e ía para o aeroporto Charles de Gaulle de metrô — aquele tipo de transporte que tem dezenas de vagões num mesmo trêm, e por onde circulam dezenas de milhares de pessoas por dia.
Numa certa estação quem é que entra no meu vagão, bem na minha frente? A única pessoa que conhecia — mesmo que remotamente — morando em Paris: a Denise, colega de trabalho que tinha se mudado para lá.
Eram os últimos respiros da Varig e seus vôos estavam sendo cancelados. Ela também estava indo para lá, levar a filha para tentar tomar o mesmíssimo vôo. Só que no caso delas já era a segunda tentativa de tomá-lo.
Coincidência ou não, ela nos ajudou naquele enorme aeroporto e deu as dicas de com quem falar e qual ônibus tomar para ir ao terminal correto. Talvez sem a ajuda dela teríamos tido problemas.
A Adriana tem alguns irmãos. Certo dia ela estava parada num farol da Av. Rebouças e viu seu irmão Julio parado no mesmo farol, do outro lado da avenida.
A Rebouças é uma das principais avenidas da cidade, com tráfego de algumas dezenas de milhares de carros por dia.
Mas até ai tudo bem. O mais incrível é que naquele mesmo farol fechado, com a Adriana e o Julio parados naquele instante, a Bia — outra irmã — atravessava a avenida.
Qual é a probabilidade de dois irmãos se encontrarem numa avenida como essa? Qual é a probabilidade de três irmãos estarem ao mesmo tempo no mesmo lugar, numa cidade tão grande, e sem terem marcado ?
A noite, em casa, os três confirmaram que se viram naquele cruzamento.
Saí umas 22:00 do trabalho certa vez, e tomei um taxi para ir para casa. Ele passou pela Av. Paulista, que normalmente nesse horário tem muito trânsito.
Qual é a probabilidade de alguém bater o carro na Av. Paulista? Quantos acidentes acontecem alí por dia? Com certeza alguns.
Bem, o taxista foi fazer uma manobra e bateu de leve no carro da frente. Quem saiu cheteada do carro batido para reclamar? A Daniele, uma grande amiga minha. Qual é a probabilidade de um taxi em que você está bater no carro de um conhecido? E no de uma grande amiga então ?
Sua tristeza era maior do que a batida. Tinha perdido o emprego naquele dia, o carro era novo, tirado da loja dois dias antes, e sentia-se sozinha com tanta desgraça acontecendo enquanto esperava o namorado voltar da pós-graduação para consolá-la. Então ajudei ela e o pobre taxista a negociar a funilaria, dispensei o motorista, e ofereci o ombro amigo e companhia, até o namorado voltar. (Hoje ela está bem, empregada, curte boa vida e já trocou de carro várias vezes).
Uma amiga contou que uma conhecida casada viajou para a Europa, conheceu por acaso um homem alí e começou a ter um caso com ele. E voltou para o Brasil e para sua vida normal. Tempos depois o marido no Brasil viajaria para o mesmo país e iria se encontrar com o único amigo que ele tem lá: concidentemente o mesmo homem com quem ela teve um caso.
Fui a uma cafeteria tarde da noite com uma amiga que tem uma mediunidade muito forte, do tipo “I see dead people all the time”.
O lugar estava completamente vazio, e ao sentarmos ela disse que havia um espírito brincando de se esconder e aparecer bem atrás de uma coluna. Naquele momento eu só pensei que o espírito podia ser meu primo Rami. Não sei porque me ocorreu aquilo, visto que ele havia morrido uns 20 anos antes, e era um parente que não visitava com freqüência as minhas lembranças.
Mas não falei nada sobre meu pensamento. Só brinquei com ela pedindo que chamasse o tal espírito para vir conversar conosco, através dela, claro. Eu não tenho o menor problema com essas coisas e acredito muito, desde que seja de fontes que me inspirem confiança.
Ela se recusou, e recomendou deixarmos ele em paz. OK.
Minutos depois ela foi ao banheiro. Quando voltou, sentou, deu um tapinha na mesa e disse: “Seguinte, o nome desse espírito é Rami.”
Meu queixo caiu porque não tinha falado nada para ela (ou seja, não foi induzido) e nós “três” passamos o resto da noite conversando sobre música (Rami era um ótimo músico) e sobre nossa família.
Não é exatamente uma história de coincidência. Mas, telepatia ou mediunidade, é algo bem além da imaginação, e foi sensacional.
Talvez há um propósito para essas coisas acontecerem. Ou talvez não. Mas uma coisa é certa: acontecimentos desse tipo nos fazem pelo menos parar para repensar o mundo. E sim, é ainda uma zona cinzenta e nebulosa para a ciência . . .Leitor, você tem histórias assim para compartilhar ?
Avi, o blog está ficando aos poucos com a sua cara. Eclética, um pouco geek, otimista, curiosa.
beijo procê meu amor, de muitas saudades.
t.
Aviramzinho,
Eu tenho várias, várias mesmo. Mas prefiro compartilhar pessoalmente, quando pudermos nos encontrar.
beijocas,
Querido Avi,
Adorei ver a história do Rami publicada, uma presença muito amiga e acolhedora e que marcou um momento muito especial nas nossas vidas de REENCONTRO.
Saudades..Camilla
Cusao fdp nada ve o pal no cu
Adorei as historias, gosto ouvir historias de coincidêcias e misterios, vivo pro curando isso na net, coloca mais pra gente ai porfavor. bjus xau