Para quem quer ter um exemplo de uma abordagem madura para a adoção de Open Source em uma empresa, é só ver como a Petrobras faz, num artigo no Convergência Digital.
Alguns trechos empolgantes de Jorge Sued, gerente de TIC da Petrobras:
- “já houve seleções em que aplicações baseadas no ‘open source’ foram vencedoras, não por questão de custo, mas por qualidade técnica”
- “Não há nada grátis no modelo empresarial do ‘open source’. A nossa idéia é normatizar porque é um mundo novo. Há questões de suporte, manutenção e evolução que precisamos e queremos definir”
- “O software livre está ganhando espaço. A prova é que a Petrobras vai criar normas para utilizá-lo”
Quando faço palestras sobre Open Source versus Closed Source, enfatizo os seguintes pontos:
- Empresas devem usar e adquirir, de preferência, somente software maduro para o objetivo desejado.
- O modelo Closed Source atinge maturidade segundo este ciclo: (a) desenvolvimento ⇒ (b) estabelecimento de suporte local ⇒ (c) uso massivo ⇒ (a) mais desenvolvimento.
- O modelo Open Source atinge maturidade segundo este ciclo: (a) desenvolvimento ⇒ (b) uso massivo ⇒ (c) estabelecimento de suporte suporte local ⇒ (a) mais desenvolvimento.
A única diferença entre os dois modelos é a ordem em que as coisas acontecem.
Isso também me lembra algo que um colega costuma dizer: “Open Source só é de graça se o seu tempo não vale nada”.
Escrevi extensamente sobre este assunto em vários artigos: Open Source na Prática, Open Source geeks should read this, Quando abrir o código fonte.
Muito bom. Há uns anos eu escrevi sobre transicao responsavel, que tinha a ver. A própria comunidade faz um desserviço ao tentar vender certas idéias.