Me colocaram num grupo de nômades digitais cujas discussões são nada menos que absolutamente inspiradoras.
São pessoas desprendidas e provavelmente sem filhos que têm profissões que levam de forma remota, pela Internet, e que passam a vida viajando.
Discutem se os próximos meses devem passar nas Maldivas, Tenerife ou Tailândia. Contam o paraíso que foi tal e tal lugar onde ficaram N meses.
Não é algo novo, mas a cultura do trabalho remoto recebeu o aval maior pela pandemia e a Nação dos Nômades Digitais deve crescer nos próximos anos.
Claro que algumas coisas ajudam: ter renda em moeda forte — para pagar barato por produtos e serviços em lugares distantes do planeta —, ter um trabalho que permite essa situação — ou ser rico mesmo — e não ter filhos — para ser desprendido e ganhar agilidade para ir e vir.
Mesmo achando que já vivo no paraíso, preciso confessar que esse modo de viver me atrai e faço planos secretos de catar a namorada e virarmos nômades assim que os filhos alcançarem a alta adolescência.
Alguns lugares que eu voltaria ou passaria com prazer uma temporada:
Hibiki, Tashkent, Nova York, interiorizão dos EUA, Piemonte, Tenerife, Hamburgo, Carolina do Norte em maio, Addis Abeba, Ibiza, Belém do Pará…
E você?