Coral Russo Sretensky no Mosteiro de São Bento

Conforme havia twittado ontem, assisti ao Coral Russo do Monastério Sretensky ontem no Mosteiro de São Bento.

Filas gigantescas e mosteiro lotadíssimo garantiram que assistiríamos de pé. Mas valeu a pena. Um coral de uns 30 homens soltaram a voz que ecoou forte no teto alto da catedral.

Quando fui a Russia, no ano passado, descobri os corais sacros de lá e fiquei exaltado. Esperava aquele tipo de música inspiradora mas a apresentação de ontem foi mais folclórica, popular e de ritmos mais rápidos. Bom também.

Devo parte da diversão de ontem à visão dos litúrgicos da Igreja Ortodoxa Russa, com suas longas barbas e que se vestem de forma peculiar aos nossos olhos brasileiros.

Sobre o Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo, nunca havia entrado antes. Muito bem decorado e preservado, com diversas inscrições em latim, imagens de santos, anjos etc. Vale a visita.

Mac OS X as a Virtual Machine

Pay attention to this screenshot. This is Mac OS running as a VMware virtual machine.

Mac OS X as a Virtual Machine

Pretty cool as a proof of technology. But let me tell you, this is quite a useless virtual brick.

The UI is extremely slow. I had to remove the background to improve it a little bit but couldn’t resize to less than 1024×768. Console over network is more than slow, is completely unusable.

Oh, and by the way, there is no networking. The preferences panel recognizes a network interface but it is disabled for configurations, meaning it doesn’t have a driver for VMware virtual network interface. What can be more brick than that ?!

I wanted to have a Mac OS machine to get to know this beautiful platform, maybe develop some apps etc. But I guess I’ll have to wait for improvements for this VMware patches.

Dois computadores na palma da minha mão

Da série Crônicas de TI Moderna, tenho essa foto para lhes mostrar.

2 computers in my hand

O cara chegou na sala, esticou o braço segurando isso pela correntinha e disse: “Estou com as duas VMs aqui”. Tratava-se desse minúsculo flash drive USB de 8GB, carregando duas máquinas virtuais de 4GB cada.

E me lembrei daquele artigo sobre Paravirtualização onde escrevi: “A máquina paravirtual passa a ser como um líquido que se adapta a qualquer recipiente, podendo ser migrada a quente para outro equipamento com apenas milissegundos de indisponibilidade real, armazenada em backup ou fazer parte de uma infra-estrutura de alta-disponibilidade de máquinas virtuais.”

Mini Papers: Pílulas de Conhecimento

Alguns anos atrás começamos uma iniciativa na IBM de publicar regularmente artigos curtos que abordam temas de Tecnologia da Informação, suas aplicações e impacto nos negócios e na sociedade.

São chamados de Mini Papers e recentemente começamos a publicá-los no portal developerWorks, em um formato de blog. Tem até um feed para os ávidos leitores.

Estes são meus favoritos:

Os autores escrevem por espontânea vontade e são especialistas no assunto, tanto que os artigos ganharam muito prestígio dentro da IBM. Sempre cabem em uma página, rápidos de ler e que dão o almejado “elevator pitch“.

Information Worker

Yesterday I met a colleague at IBM Brazil that moved to a world wide position. He is now living in Manhattan, New York.

His everyday routine, as most Information Workers nowadays, is to talk to people, make phone conference calls, e-mails, design and communicate strategies, make some data consolidation and reports, instant messaging, etc.

Since most of this things have become information, and since we have information technology today, he can do his job from any point on earth as long as he has an Internet connection to let the information flow.

He choose NY because he enjoys life jazz and wanted to experiment the Big Apple, not because his job is physically located there. He could choose Montana, Alaska, Manaus, Fernando de Noronha etc to live.

Of course personal contact is sometimes needed. In these occasions, people schedule meetings and get a flight to meet someplace. This is probably cheaper than maintaining an office space for all these information workers, and probably more friendly to the environment than make them drive everyday to a physical location.

I can think about dozens of jobs that could be this way. Lawyers, journalists, writers, architects, web 2.0-related jobs, even also physicians in many situations when they don’t need to examine their patients.

The matter of all these jobs is information and the platform to make it flow is ready — the Internet. Now we just need a sort of cultural shift.

Open Source com Maturidade

Para quem quer ter um exemplo de uma abordagem madura para a adoção de Open Source em uma empresa, é só ver como a Petrobras faz, num artigo no Convergência Digital.

Alguns trechos empolgantes de Jorge Sued, gerente de TIC da Petrobras:

  • “já houve seleções em que aplicações baseadas no ‘open source’ foram vencedoras, não por questão de custo, mas por qualidade técnica”
  • “Não há nada grátis no modelo empresarial do ‘open source’. A nossa idéia é normatizar porque é um mundo novo. Há questões de suporte, manutenção e evolução que precisamos e queremos definir”
  • “O software livre está ganhando espaço. A prova é que a Petrobras vai criar normas para utilizá-lo”

Quando faço palestras sobre Open Source versus Closed Source, enfatizo os seguintes pontos:

  1. Empresas devem usar e adquirir, de preferência, somente software maduro para o objetivo desejado.
  2. O modelo Closed Source atinge maturidade segundo este ciclo: (a) desenvolvimento ⇒ (b) estabelecimento de suporte local ⇒ (c) uso massivo ⇒ (a) mais desenvolvimento.
  3. O modelo Open Source atinge maturidade segundo este ciclo: (a) desenvolvimento ⇒ (b) uso massivo ⇒ (c) estabelecimento de suporte suporte local ⇒ (a) mais desenvolvimento.

A única diferença entre os dois modelos é a ordem em que as coisas acontecem.

Isso também me lembra algo que um colega costuma dizer: “Open Source só é de graça se o seu tempo não vale nada”.

Escrevi extensamente sobre este assunto em vários artigos: Open Source na Prática, Open Source geeks should read this, Quando abrir o código fonte.