Escolhendo uma Distribuição Linux

É importante começar dizendo que todas as distribuições Linux, incluindo as comerciais — Red Hat Enterprise Linux, SUSE Linux, Xandros, etc — e não-comerciais — Debian, Slackware, Gentoo, etc — atendem a maioria das necessidades reais. Escolher uma melhor entre elas é mais uma questão de gosto pessoal do técnico que já a conhece do que de funcionalidades. Mas uma empresa precisa pesar mais aspectos — além do gosto — para garantir uma escolha estratégica de benefícios de longo prazo.

Suporte e Certificação

Todas as distribuições Linux empacotam, de uma forma ou de outra, mais ou menos os mesmos softwares Open Source (o Kernel, Apache, Samba, bibliotecas, Gnome, KDE, etc). Mas somente as chamadas distribuições chamadas enterprise incluem suporte junto ao seu produto.

Para um usuário, suporte significa:

  1. Um parceiro disponível agora e no longo prazo, para transferir riscos operacionais
    Este é o ponto mais importante. Empresas não querem tomar riscos — especialmente os riscos inerentes ao Open Source.

  2. Acesso rápido a atualizações de qualidade
    Empresas em geral tem recursos limitados para compilar, testar e integrar atualizações de software Open Source.

  3. Acesso a um grande número de fabricantes independentes de hardware (IHV) e de software (ISV) certificados e disponibilidade de soluções complexas pré-testadas
    Uma parte crítica de qualquer projeto de TI consiste em correlacionar a certificação entre seus componentes (hardware, storage, middleware, SO, etc). A característica mais importante e valorizada que uma distribuição pode prover, mais do que as tecnologias embutidas no SO, é a sua capacidade de criar ecossistemas de hardware e software homologado.

Modelo de Subscrição versus Preço por Licença

Empresas que vendem software comercial (como a Microsoft, IBM, Oracle, etc) vão permitir o uso de seus produtos somente após a compra de um direito de uso. Esses “direitos compráveis” são hoje em dia chamados de licença comercial.

O software contido em qualquer distribuição Linux é sem custo. Os desenvolvedores desses softwares licenciaram seu trabalho sob a GPL, BSD, Mozilla Public, IBM Public ou alguma outra licença Open Source, que garante a qualquer um o direito de usar e redistribuir o software sem ter que pagar por isso.

É errado dizer que se “compra” uma distribuição Linux (ou uma licença de seu uso). Não se pode comprá-la. Na prática ela já é sua. É como dizer que um usuário irá comprar o conteúdo de um site. Não há nada material para adquirir. Por outro lado, o que sim pode-se dizer é que se está assinando um serviço que provê assistência técnica, acesso a atualizações, e ingresso a um ecossistema de produtos que inter-operam de uma forma pré-testada e certificada — os pontos de suporte pincelados anteriormente.

Então empresas que fazem distribuições enterprise (como Red Hat, Novell, Xandros) vendem esse serviço, e não o software, porque o último é gratuito.

Escolhendo a Melhor Distribuição

Há duas formas responsáveis e maduras de usar alguma distribuição Linux nas operações de TI de uma empresa:

  1. Adquirir subscrição de uma distribuição enterprise global como as vendidas pela Red Hat e Novell
    A subscrição atrela o software Open Source a um suporte de escala global, criando ambiente estável e favorável para o florescimento de um ecossistema de ISVs e IHVs certificados.
  2. Usar distribuições gratuitas como Debian ou Slackware, e adquirir serviços de suporte de uma companhia local, independente
    Isso pode trazer mais risco por causa da operação de suporte não-global, e falta de integração entre o empacotamento do software e seu suporte, o que leva a um ecossistema fraco ou inexistente de ISVs e IHVs.

Em termos de flexibilidade técnica e escolha de fornecedor — pontos que impactam em custo —, as duas opções são iguais. Todos os benefícios da segunda opção estão presentes na primeira, enquanto na segunda estão ausentes os aspectos de ecossistema de ISVs e IHVs da primeira.

RHEL versus SLES

Para uma empresa que precisa tomar decisões pragmáticas, parece fazer mais sentido adquirir diretamente um produto como o RHEL e SLES, que atrela suporte ao software na fonte, do que manualmente integrá-los em níveis regionais. A segunda opção, com Debian etc, também tem sido escolhida com sucesso por empresas principalmente do setor público, e trazem benefícios sociais e econômicos gerais por manterem o dinheiro circulando dentro do país.

Empresas devem prestar atenção aos seguintes pontos, mais ou menos nesta ordem, quando estão escolhendo uma distribuição Linux para rodar suas aplicações de negócio:

  1. Com qual fabricante de distribuição eu tenho melhores relacionamentos comerciais ?
  2. Qual fabricante tem melhor preço de subscrição pelo valor oferecido ?
  3. Qual distribuição meus técnicos conhecem melhor ?
  4. Qual distribuição é suportada e certificada por quem me fornece produtos de hardware e software ?
  5. A não ser que se saiba muito bem o que se está fazendo, empresas devem ser responsáveis e usar distribuições enterprise.

Para empresas que precisam escolher rapidamente uma distribuição, há duas opções enterprise que tem um forte ecossistema e penetração no mercado: Red Hat Enterprise Linux e Novell SUSE Linux Enterprise. Umas poucas diferenças entre elas tem se tornado cada vez maiores ao longo do tempo, mas a maioria das diferenças tem convergido ou desaparecido. Veja uma comparação na tabela.

Outras Distribuições Enterprise

Há alguns provedores de distribuições Linux com modelos de negócio similar ao adotado pela Red Hat e Novell. As mais famosas são Ubuntu (tecnicamente baseado no Debian), Mandriva (fusão da Conectiva, Mandrake e outras), Xandros (também baseado no Debian), para citar algumas. Elas estão focadas em prover um produto global de tal forma que suporte e serviços possam ser disponibilizados automaticamente ou num modo self-service.

Há uma lei intrínseca do mercado que busca o equilíbrio lançando mão de duas opções de escolha. Uma opção pode ser boa (na verdade não há opção quando só existe um caminho), duas opções maduras é melhor, mas três ou mais opções já é demais para o mercado digerir. E parece que o mercado já definiu suas duas escolhas maduras com a Novell e Red Hat.

Mesmo se essas outras distribuições enterprise tiverem produtos melhores, elas terão que investir uma quantidade considerável de energia construindo um ecossistema de ISVs e IHVs. Mais do que isso, ISVs e IHVs terão que fazer uma pausa em suas operações para ouvir o que estas novas distribuições tem a oferecer.

Ecossistema é tudo que importa. Um produto com um bom ecossistema pode facilmente se tornar melhor que um excelente produto sem ecossistema. Provavelmente este é o aspecto mais importante a considerar quando uma companhia escolhe uma distribuição.

Não se pode dizer que certa distribuição é melhor que todas as outras. Deve-se sempre colocar na balança aspectos pragmáticos visando uma boa aderência a sua empresa ou a um certo projeto.

20 thoughts on “Escolhendo uma Distribuição Linux”

  1. “Remendos profundos …” de onde vc tirou isso para o suse e ainda como sendo caracteristica positiva?

    Os codigos fontes do SLES tambem estao disponiveis para quem compra, assim como os codigos da rhel 🙂

    Os pacotes fontes do kernel no SLES tambem sao os mesmos para diferentes archs…

    Ta meio outdated seu quadro ai 😛

  2. Sei não… Sempre gostei muito do Red Hat e sou preconceituoso com o SUSE desde quando tentei instalar em casa e ele sempre me dava problemas com a instalação de pacotes na própria instalação mesmo com todos os cds bons.
    Minha escolha pessoal para empresas é o Red Hat.

  3. Frederico, remendos são os patches que as distribuições empacotam para tornar os software mais usáveis e integrados. A SUSE faz mais patches que a RH. O último prefere fazer o mínimo de patches possíveis para ficar mais próxima do código original.

    Alguns SRPMs do SLES, principalmente de outras plataformas, não estão disponíveis para download público. Por exemplo, nunca consegui encontrar o SRPM do Kernel da plataforma iSeries ou zSeries, e assim por diante.

  4. Avi, quanto ao acesso ha correções em qualquer plataforma , i, z, p, seja qual for quando voce se inscreve no site para baixar um demo, terá acesso por um periodo determinado, as atualizações, mas mesmo depois disso continua recebendo e-mail´s com as correções criticas.
    no caso da Novell/SuSE. Apenas terá que atualiza-las manualmente não com o uso de ferramentas automaticas, ou mudar no Yast, este tipo de atualização. Mas sei que não é algo que está tão a vista….
    Abraço

  5. Acredito que existem muitos outros aspectos para se avaliar uma distribuição. Os aspectos “comerciais” foram muito bem levantados, mas aspectos técnicos devem ser levados em conta, como as questões de atualização. Faz muito tempo que administradores de sistemas responsáveis sabem que todos os sistemas devem estar SEMPRE atualizados. Em qual distribuição vocês tem “menos medo” de executar um update e algum serviço para de funcionar?

    Por isso, quero dizer, qual sistema é mais fácil de manter atualizado e funcional. Nesse sentido, acredito que as distribuições .deb tem alguma vantagem com relação as .rpm.

    Outro aspecto é a disponibilidade de software. Geralmente não estamos procurando um servidor de FTP. Queremos software bastante específicos. Quanto mais software fora da distribuição precisarmos, menos coberto pelos updates e a integração estaremos.

    Por fim, quais distribuições oferecem políticas claras de suporte de longo prazo aos seus produtos?
    A iniciativa do Ubuntu, com o seu LTS, mostrou que, mesmo uma distribuição “suportada” pela comunidade, o importante é definir metas claras e transparentes, inclusive para que a empresa possa se programar.

  6. Gabriel, respondendo alguns pontos que você levantou.

    • Nem SEMPRE é desejável manter uma instalação constantemente atualizada. Se algo está funcionando como deve, dificilmente alguém vai mexer. As pessoas fazem upgrade por 2 motivos: porque alguma coisa não está funcionando direito, e porque a instalação atual não tem mais suporte.
    • Dizer que .deb é melhor que .rpm é uma opinião sua. É como dizer que distribuição X é melhor que distribuição Y. É melhor em que? Tecnicamente ambos são equivalentes, com as mesmas funcionalidades. Conselho: não deixe o gosto pessoal interferir tanto no que é melhor a longo prazo para uma empresa.
    • Sobre disponibilidade de software, empresas procuram isso de forma suportada, ou seja, darão preferência a distribuições que são suportadas pelas aplicações de negócio que elas precisam rodar. As aplicações de negócio é quem determinam a infraestrutura, não o contrário.
    • Suporte a longo prazo é importante, mas não é tudo. Bom ecossistema costuma ser mais importante porque seu resultado é um suporte mais consistente ainda, em mais longo prazo. Ubuntu começou a oferecer suporte comercial, mas ainda não tem um ecossistema comercial formado. RHEL e SUSE tem os dois.
  7. A questão da necessidade do suporte deve ser analisada com cuidado. O contrato de suporte pode ser visto mesmo como um travesseiro, como você mesmo disse, pra reduzir o risco da operação. Quanto mais conservadora for a cultura de uma empresa, mais valor ela dará ao fator risco e mais resistente ela será à idéia de assumir os riscos de utilizar uma distribuição sem suporte. Quero dizer com isso que o valor do risco depende da cultura da empresa e do tipo de operação em que o sistema será empregado. Imagino que para sistemas internos, de baixa criticidade, em empresas que tenham corpo técnico capacitado, o fator risco seja pouco relevante e acabe tendo um peso muito menor na decisão pela distro a ser usada. Nesses casos, imagino que o fator “gosto do pessoal técnico” tenha um peso relativamente maior.

    Mas não é só pra reduzir o risco que podemos pensar em contratar suporte para uma distro. Como você mesmo apontou, há software e hardware de terceiros que só são homologados para as distros “enterprise”. A Oracle, por exemplo, só suporta seus produtos quando rodam sobre uma distro enterprise para a qual seu cliente tenha contrato de suporte. Esse é um forte fator determinante na decisão de escolha de uma distro. Na minha experiência, ainda mais forte que o fator de redução de risco.

    O problema que ocorre quando começamos a usar as distros enterprise é que elas entram pelos servidores críticos e acabam se estabelecendo como padrão para todos os servidores. Daí, acabamos contratando suporte para todas as máquinas, mesmo para aquelas que não se justificariam de acordo com os dois fatores acima.

    Uma saída muito interessante pra essa situação é usar a distro enterprise somente nos servidores que justifiquem o gasto (pela criticade do serviço ou por força de homologação) e adotar uma distro clone nos demais. No caso do Red Hat Enterprise, o clone mais interessante que conheço é o CentOS. Não conheço clones do SLE.

    Esta estratégia permite manter um parque de servidores uniformes e mantendo a opção de só gastar no que for absolutamente necessário.

  8. Decepcionante a desinformação sobre distribuições como Debian.

    Usar distribuições gratuitas como Debian ou Slackware, e adquirir serviços de suporte de uma companhia local, independente
    Isso pode trazer mais risco por causa da operação de suporte não-global, e falta de integração entre o empacotamento do software e seu suporte, o que leva a um ecossistema fraco ou inexistente de ISVs e IHVs.

    Na verdade a operação de suporte pode ser global, como no caso da HP (que suporta Debian no Proliant) e da própria IBM (que suporta Debian e também Ubuntu). E na verdade ißo pouco importa: as neceßidades de suporte sempre são locais.

    E a afirmação sobre falta de integração entre empacotamento e suporte é puro mumbo‐jumbo — não existe essa integração em parte alguma, nem nas distros ‘Entreprise’.

  9. Leandro, a IBM infelizmente não suporta Debian nem Ubuntu. O que aconteceu foi que a Canonical pegou o DB2, testou no Ubuntu e declarou que ela suporta Ubuntu com DB2.

    Suporte em geral é local, e você sim pode adquirir suporte local para qualquer distribuição. Mas isso não é tudo. O mais importante para empresas é escolher um SO que seja suportado pelas aplicações que ele precisa rodar com elas (Oracle, SAP, SW da IBM, etc) e o HW no qual ela precisa rodar tudo isso (IBM, HP, Dell, etc).

    Como delineei no artigo, suporte não é só ter para quem ligar. Suporte está relacionado a ter um ecossistema completo de gente e outros produtos que interoperam com garantias comerciais.

  10. Obrigado pela informação sobre o Ubuntu, realmente eu estava desinformado.

    Entretanto, você preßupõe que ‘as empreſas’ querem ou preciſam uſar informações proprietárias. Ißo foi muito verdade, mas deixa de ſê‐lo a cada dia. Você eſtá careca de ſaber, mas em vez de Oracle uſa‐ſe PoſtgreSQL; em vez de SAP, ADempière; em vez de programas da IBM… muitos.

    Ou ſeja, antes de penſar na diſtro, temos de penſar no negócio. Para quem já tem um legado, realmente a única opção hoje é uma Enterprise da vida; mas para quem começa, as ‘Enterprises’ ſão uma péßima eſcolha, não ſó pelo cuſto mas por ſerem tecnicamente inferiores às diſtros baſeadas em Debian.

    O teu artigo tem eße problema ſeríßimo de preßupor que ſe preciſa de uma Enterpriſe porque ſe vai uſar programas proprietários, em vez de moſtrar que na verdade têm‐ſe alternativas, e que aliás os programas proprietários têm eße defeito de não ſuportar boas diſtros.

    Eſtá na hora da IBM ſuportar o Debian em ſeus programas como já ſuporta em ſeus ſervidores — embora não tão bem quanto a HP o faz, ſem preciſar de aditivos de contrato.

  11. Leandro, se você levar em conta como as empresas (não as de tecnologia) abordam seu TI hoje em dia então sim você pode entender que elas precisam de uma distribuição enterprise.

    Debian é tão superior às outras distribuições enterprise quanto o molho de tomate de minha mãe é superior ao de sua mãe. Isso é obviamente uma coisa bizarra de se falar, porque você com certeza prefere o molho de sua mãe.

    Tudo isso para dizer que distribuição é uma questão de gosto, e isso com certeza vai definir qual delas você vai escolher para rodar na sua casa, mas esse parâmetros não são os mesmos quando uma empresa precisa dicidir tal coisa para rodar seu negócio.

    Empresas não querem nem precisam usar coisas proprietárias. Elas gostam de Padrões Abertos. Mas isso é um detalhe que é em geral vencido pela sua necessidade de acesso a inovações. E observa-se hoje que as inovações infelizmente ainda nascem proprietárias. Só depois elas são reimplementadas com Open Source. Leia isto.

    Compiere ainda não substitui SAP, bem como PostgreSQL ainda não substitui Oracle nem DB2. Talvez um dia substitua. Para constatar isso te convido para um desafio:

    Tenha um megafone na mão e fique de pé em uma cadeira no calçadão da Av. Paulista às 12:30 de qualquer dia útil. Peça para levantar a mão quem conhece Compiere, e quem conhece SAP. Faça o mesmo com PostreSQL e Oracle e DB2. Conte e publique o resultado.

    Empresas compram produtos ou serviços de TI baseado nesse parâmetro mais do que em sua veia técnica. Fazer de outra forma é como misturar religião com política, coisa que não dá certo.

    Agora, se você usar o megafone para perguntar sobre Linux e Windows, o número de braços levantados vai ser +/- igual. É por isso que Linux, mas não todo o Open Source, está pronto para as empresas.

  12. Compiere ainda não substitui SAP, bem como PostgreSQL ainda não substitui Oracle nem DB2.

    Substituem sim — não sempre, mas em muitas ſituações. Mas o inverſo é também verdadeiro: tem muita ſituação, em várias empreſas, onde o Oracle e o DB2 não ſubſtituem o PoſtgreSQL, e onde o SAP não ſubſtitui o ADempière. E já presenciei algumas deſtas. Por exemplo quando não ſe tem rios de dinheiro.

    Talvez um dia substitua. Para constatar isso te convido para um desafio:

    Tenha um megafone na mão e fique de pé em uma cadeira no calçadão da Av. Paulista às 12:30 de qualquer dia útil. Peça para levantar a mão quem conhece Compiere, e quem conhece SAP. Faça o mesmo com PostreSQL e Oracle e DB2. Conte e publique o resultado.

    E ißo prova o quê?

    Não me reſponda com generalizações ſobre ‘empreſas’ — há as tais de todos os tamanhos e formatos, e nada ſerve para todas. O que me dá bronca em generalizações como as tuas é que, talvez porque a IBM ſeja cara demais para qualquer empreſa que não ſeja quaſe tão enorme quanto ela própria, você fala coiſas que ſão verdadeiras apenas ou principalmente para grandeßíßimas empresas. Nem todo mundo preciſa de Oracle e SAP, ergo nem todo mundo preciſa duma ‘Enterpriſe’ da vida.

  13. Pingback: FORTIC
  14. Pelo amor de Deus! Texto tendencioso e sem nenhum argumento técnico que seja realmente válido, somente suposições e palavreado bonito pra tentar enganar os menos cautelosos.

    O ecossistema que você tanto cita só serve para pode empurrar os acordos de empresas gigantes e muitas vezes enganar o cliente, como um caso onde vi uma controladora RAID da HP que só era RAID no RHEL, sabe como que descobri? Quando fui instalar o Debian no servidor e me aparecia 2 HDs ao invés de array RAID1, daí com um pesquisa rápida no Google descobri o que era um FAKE RAID!

    Ou seja venderam gato por lebre para a empresa, fizeram exatamente o teu script mas esqueceram de dizer que um FAKE RAID nada mais é que um RAID por software disfarçado, que devora os recursos do servidor! Mas como a versão “Enterprise” já vinha com o “driver” (Alguém já viu um controladora RAID precisar de driver para o sistema operacional? Pois é) o cliente achou que estava tudo OK! Estava nada, garantia nenhuma de que estava funcionando, uma solução ruim e embalada num rótulo de robusta, confiável!

    Sem contar a bela “caca” que é tentar usar um sistema de arquivos diferente como o XFS nessas distribuições “Enterprise”.

    Debian é o que existe de melhor em distribuição Linux para servidores, e não me venha com argumentos de suporte porque já precisei do suporte da SUSE e foi tão eficiente como a da MS, mandaram até eu reiniciar o “computador”! Como que eu vou reiniciar um servidor em produção só porque é uma etapa do “suporte técnico”!!!! Por favor né!

    “Tenha um megafone na mão e fique de pé em uma cadeira no calçadão da Av. Paulista às 12:30 de qualquer dia útil. Peça para levantar a mão quem conhece Compiere, e quem conhece SAP. Faça o mesmo com PostreSQL e Oracle e DB2. Conte e publique o resultado.”

    Esqueceu de gritar no megafone o quanto eles vão ter tirar do bolso.
    Faça isso e publique o resultado!

    Abraço e mais consciência no que escreve por aí, como se diz no filme “A internet é escrita a caneta!”

    Fabiano

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