Red Hat has proposed a logo for ODF.
Well, I don’t think it is the coolest logo in town, but I was really missing something like this.
So lets use it in campaigns !
Light level of techiness, or techology discussed in a strategic, non-plumbing level.
Red Hat has proposed a logo for ODF.
Well, I don’t think it is the coolest logo in town, but I was really missing something like this.
So lets use it in campaigns !
Spain standardization body says NO do Microsoft OOXML, according to this story. The country will abstein their vote in the ISO/IEC in September 2. This is excellent for Spain, good for ODF, bad for MooX.
Esta é a minha 4 semana nos EUA e tenho um monte de coisas para contar e mostrar aqui no blog, mas via ficar prá depois.
Já que estava por aqui, vou também para a Linux World semana que vem em San Francisco e pretendo contar com detalhes o que estiver acontecendo por lá.
Então fique antenado.
Gostaria de saber se meus amigos dos Planetas e Blogosferas irão.
I went to this Buffalo Billiards bar in Austin, TX with some friends.
Right in the next table there was some folks playing billiard and wearing t-shirts written Joomla! Day 2007. I asked one of them:
Two minutes later he came back and said:
Later I did some research and I found that Austin was hosting the Joomla! Day 2007 in the next day.
For whom doesn’t know, Drupal and Joomla! are both web content managers, a type of software that helps you build general purpose (or also specific) web sites. You should be mad, or have a very good reason, to start a website without the help of this kind of software.
Amongst these content managers, I have only used for my own blog WordPress.org which is simpler, more blog-oriented and very popular.
Between Drupal and Joomla! — more advanced ones — I can only say that Joomla! has a better name, nicer and more colorful logo and a project manager well tunned with the open mind wing of the Open Source movement.
Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9650#mpart4
De pé, numa loja da AT&T em NY, brinquei com o iPhone por uns 20 minutos.
Enquanto no Brasil pagamos uma média de R$6 por megabyte nos pacotes de dados de telefonia celular, na AT&T a transferência é ilimitada.
Achei que o iPhone não iria me servir por causa da dificuldade de inserir dados, teclado etc. Mas adorei e mudei de idéia. E acredito que os problemas encontrados serão corrigidos ao longo do tempo.
O iPhone é uma revolução em interface com o usuário. Na minha opinião, é o primeiro computador de bolso verdadeiramente viável e prático além de bastante poderoso.
Muita evangelização tem sido feita pela comunidade livre, requisitando que pessoas votem não ao Microsoft Office Open XML (ou MooX).
É ótimo para conscientizar, mas infelizmente não tem muito efeito prático.
Se você acredita que o ODF é o padrão univeral e verdadeiramente aberto para documentos e quer votar não ao MooX, incentive a sua empresa/entidade a comparecer com regularidade nas reuniões do GT2 da ABNT. Ao longo deste período, serão levantados e documentados aspectos técnicos e estratégicos do MooX a fim de munir os votantes de informação e votarem corretamente. Muita ajuda é necessária aqui e o trabalho está sendo coordenado pelo Jomar Silva da ODF Alliance Brasil.
Novamente, você pode votar somente se comparecer a no mínimo 1/3 das reuniões da ABNT. Do contrário, evangelizar é bom mas não suficiente.
A próxima reunião acontecerá em São Paulo, dia 17 de julho. No final de cada reunião é marcada a próxima.
Contate Milena Beguito Pires da ABNT, e-mail <atendimento.rj ARROUBA abnt PONTO org PONTO br>, tel 21-3974-2300 pedindo mais informações sobre o GT2 e atas das reuniões anteriores. No caso de não obter resposta, mande-me um e-mail ou deixe um comentário neste post.
Compareça com regularidade !
O ITS, na voz do ótimo Jomar Silva da ODF Alliance Brasil, vai fazer um workshop sobre o formato OpenDocument. Dia 13/07 — uma sexta-feira de sorte — em São Paulo.
Este banner veio de openxml.info e declaram corretamente que:
Somente o formato OpenDocument é verdadeiramente aberto, é padrão ISO entre outros, e é XML, referenciando inclusive outros padrões ISO e W3C como SVG e MathML.
This weekend I had the chance to try a friend’s LG Shine cell phone. Its a beautifull piece of design.
It was obvious which Microsoft technologies and patents LG used in this product:
A virtualização é um recurso usado para simplificar, esconder ou mascarar detalhes de funcionamento infra-estruturais de um hardware ou de um software. Sua função é fazer um componente simular ou se comportar como outro tipo de equipamento. Desta forma, o que é executado sobre a plataforma virtualizada passa a dar mais foco à sua super-estrutura, ou seja, à lógica de negócio.
Fica mais fácil entender quando classificamos alguns tipos interessantes de virtualização:
Poderíamos citar outros tipos, mas o importante agora é entender que o objetivo maior do uso de virtualização é a independência e separação lógica entre camadas de funcionalidades diferentes, melhor gestão de políticas de segurança e melhor aproveitamento de recursos computacionais.
A virtualização de hardware é especialmente prática porque permite manipular o que antes era metal e silício físicos, como informação que pode ser gravada numa mídia e até mesmo transportada via rede. Mas a separação lógica entre a máquina virtual hóspede e o sistema operacional hospedeiro não lhes permite cooperar de forma mais eficiente. Por exemplo, o hospedeiro não sabe como o seu hóspede está usando a memória física. Assim, pode haver um retrabalho em tarefas comuns como gerência de memória virtual.
A paravirtualização, a princípio, parece uma virtualização de hardware, mas propõe que o sistema operacional hóspede saiba que ele está sendo executado na camada virtual e possa interagir com ela. Isso implica em alterações no sistema operacional hóspede, mas garante uma cooperação sem precedentes entre as duas camadas. O ganho imediato desta cooperação é a maior performance do conjunto.
O datacenter do futuro, vislumbrado com tecnologias de paravirtualização do presente, será todo virtual. Muitos dos produtos que hoje são executados em servidores físicos dedicados, sem virtualização, passarão para servidores paravirtuais. Isso acontecerá pois a perda de performance da paravirtualização tende a zero, e ao mesmo tempo ganha-se muita flexibilidade de operação, benefício típico da virtualização em geral.
A máquina paravirtual passa a ser como um líquido que se adapta a qualquer recipiente, podendo ser migrada a quente para outro equipamento com apenas milissegundos de indisponibilidade real, armazenada em backup ou fazer parte de uma infra-estrutura de alta-disponibilidade de máquinas virtuais.
O primeiro sistema operacional moderno que implementou essas modificações para paravirtualização foi o Linux, com o projeto Xen. A idéia se popularizou e aderiram a ela vários fabricantes. Hoje há um diálogo bem sucedido na indústria sobre padronização das interfaces hóspede-hospedeiro.
Com essa padronização se concretizando e com os benefícios que a paravirtualização oferece, podemos dizer que nos próximos anos ela substituirá por completo a tradicional virtualização de hardware.
Em primeira mão:
ODF é o formado de documentos de padrão aberto usado por uma série de softwares e suites de escritório como o OpenOffice.org, BROffice.org, IBM Lotus Notes 8, GNUmeric, Abi Word, KOffice e outros.
Desde que se estabeleceu no Brasil, membros da ODF Alliance vem trabalhando na divulgação do formato OpenDocument [definição da IBM], e nos grupos de trabalho de padronização de documentos de escritório da ABNT.
Não deixe de demonstrar seu suporte ao ODF no livro de visitas.
I just bought the blogplex.net domain with the donations I got from the Google Maps plugin.
When we think all standards, tools and frameworks for web on the client was already invented and now its time to spread its use, Microsoft comes with a “new” thing: Silverlight.
Silverlight has same functionality of Adobe Flash. You install it on your desktop system and it works as a browser plugin. Silverlight leverages proprietary .NET, thus it is proprietary too.
When it says cross platform, read Windows and Mac only.
Development tools are Microsoft only.
My advise is to stay away from Microsoft Silverlight or any Mono reimplementation as Moonlight (as noted by Roberto Teixeira in comments). It will lock you in into proprietary technologies.
These are some alternatives (name in bold) for such an impressive interactive web functionality:
As happened with Real versus Microsoft media formats, and Java versus .NET, it is expected that when Silverlight gets more popular, the Flash plugin will be removed from default Windows installations (forcing users to explicitly install it), considered as non-strategic (or a competitor) for Microsoft.
The Common Craft Show has made excellent videos to explain Wikis and Feeds to the masses. Select subtitle language in last 2 links.
Since I started to write the Linux Font HOWTO I am interested in this subject. Personally I believe that good fonts and good renderer are the top contributors to an elegant and comfortable desktop.
Joel Spolsky wrote an insightful article comparing font rendering approaches of Microsoft and Apple.
And he refered another article by GRC explaining subpixel rendering.
By the way, GRC made history describing how Distributed Denial of Service works.
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In an internal account planning meeting:
Then I had to explain that Intel/AMD is not a platform. Is an architecture.
Linux on Intel/AMD is a platform. Windows on Intel/AMD is another platform. And the last one is probably the one he doesn’t trust for such a critical application. You can trust on the first option, man !
Current Intel/AMD servers are very reliable. Have excellent chipsets, support advanced virtualization, are as fast as hell, and together with Linux are as reliable as any other UNIX server. By the way, Linux is UNIX, in case you didn’t notice.
SAP is trying to drive customers IT budget to their pockets, instead to the infrastructure guys pockets (as IBM). They are advising customers to switch to cheaper architectures (as Intel and AMD) so they have more money to spend with SAP. This is an opportunity for Linux.
If a company is making changes to their IT infrastructure, is hard to find a good reason to not switch UNIX servers to Linux on cheaper architectures. (By the way, total cost of ownership for Linux on System Z can be even cheaper for big datacenters.)
Main reasons for customers to insist on UNIX are legacy applications, culture, and a damn good UNIX sales force.
I met a friend that works on an investment bank and provides advisory to his customers about companies that are good to invest now.
He has Sun Microsystems on his short list.
He didn’t make any organic research about this company. He only analyzed the behavior of their graph.
Anyway, I told him Sun Microsystems is a company that I would not invest nowadays. They were very innovative in the past, but their future, in my opinion, is uncertain.
Num evento promovido na Universidade Federal de São Carlos eu fiz uma palestra longa sobre middleware IBM em Linux. No final os estudantes fizeram ótimas perguntas sobre carreira, trabalho, tecnologia e uma das mais interessantes foi essa do título.
A resposta rápida é: se um software fechado ainda traz lucro para seu dono não há porque abrir seu código fonte.
Mas na verdade essa é uma questão deveras delicada, e a decisão é muito difícil de se fazer.
Um software tem dois grandes valores:
O segundo ponto é mais difícil de entender, então para explicar tomemos como exemplo o Adobe Photoshop versus o Gimp. O último tem a maioria das funcionalidades do primeiro e é de graça, mas o primeiro continua sendo muitíssimo mais popular, conhecido, usado, etc. O valor ecossistêmico do Photoshop é bem maior que o do Gimp e isso inclusive aumenta seu valor financeiro.
E para o primeiro ponto, lembrem-se do excelente webserver de código fechado da Netscape que perdeu a guerra ao se deparar com o Apache HTTP Server. O mercado não estava mais disposto a gastar dinheiro com algo tão simples e estrutural como o código fonte de um webserver.
Se você abrir o código cedo demais, vai perder lucro, mas se esperar muito pode perder ecossistema porque seus usuários irão migrar para opções abertas mais flexíveis e mais baratas. A qualidade geral da opção aberta talvez seja inferior num certo momento, mas conforme seu ecossistema cresce, a qualidade também cresce talvez ultrapassando as alternativas fechadas.
Há duas vantagens em abrir o código fonte:
Abrir só com o primeiro ponto em mente, geralmente leva ao fracasso. Foi o caso do Darwin e o OpenSolaris, pois não conseguiram criar ao seu redor um ecossistema viável para sobreviverem sem seu criador. Seu código foi aberto muito tarde, tão tarde que Linux já dominava a cena de sistemas operacionais.
Quando há um equilíbrio entre as duas vantagens acima, abrir o código fonte pode mudar completamente o rumo do mercado naquele setor. Foi o que aconteceu com o Eclipse e o OpenOffice.org. No caso do Eclipse, era uma grossa camada de código muito bem feito mas que dava muito trabalho para manter. Além do fato de que o verdadeiro valor de produto estava no que ficava sobre o Eclipse, como o antigo WSAD da IBM. Quando foram abertos, não havia nem sombra de algo similar em código aberto e com aquela qualidade. O resultado hoje é uma comunidade dinâmica ao seu redor que está levando esses projetos onde nunca se imaginava poderem chegar.
O poder de uma abertura estrategicamente bem pensada pode abalar as bases de um produto bem estabelecido. É o caso do OpenOffice.org mais ODF versus o MS Office e todo o barulho que temos ouvido na mídia e nos governos.
Hoje, softwares que implementam conhecimento muito específico de áreas avançadas como engenharia, arquitetura, negócios, logística, etc estão longe de serem abertos, simplesmente porque o mercado ainda remunera bem seus fabricantes. Há opções abertas, mas é tão difícil criar e autosustentá-las de forma global e com qualidade, que as opções fechadas ainda são melhores.
E softwares que implementam funcionalidades de uso genérico como o de um sistema operacional, servidor de arquivos, webserver, etc, graças ao mundo pequeno que a Internet nos ofereceu já dominam seu escopo inclusive em termos de ecossistema, e ninguém mais se arriscará a criar um concorrente de código fechado. A excessão aqui é o Microsoft Windows, único sistema operacional proprietário e de código fechado, que ainda detém um ecossistema gigante.
Já estamos vivendo uma época em que a decisão de abrir o código fonte não está mais no âmbito da infraestrutura. Nos próximos anos provavelmente vamos ver middlewares populares terem seus códigos abertos. Open Source está avançando nesse setor, e a capacidade dos gestores dessas áreas em tomar decisões inovadoras será o que vai diferencia-los da concorrência.
Isso acontecerá num ritmo natural. Não se pode mudar os nove meses de uma gestação. São idéias que naturalmente estão amadurecendo no mercado.
Ainda sobre a gigantesca (e ridícula) especificação do Office OpenXML, da foto ao lado, eu não sei qual é o seu emprego, mas imagine o seu chefe chegar te dizendo “leia isto e entenda tudo, implemente-o perfeitamente e tenha certeza que ele interopera com outros softwares produzidos por quaisquer outros que estão fazendo o mesmo que você”.
Traduza essa assertiva para seu próprio emprego e olhe novamente para a foto. O que você conclui ?
Todas as alternativas acima ?
Para quem gosta de fotos e gráficos interessantes sobre este assunto, veja http://www.openmalaysiablog.com/2007/05/putting_6039_pa.html.
Tradução livre de um post no blog de Bob Sutor.
Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9617#mpart4
Vou ministrar um workshop acompanhado por café da manhã sobre middleware IBM para Linux, na SUCESU-SP dia 27/06, a das 8:30 às 11:00, na rua Tabapuã 627.
O público alvo são desenvolvedores e administradores de sistemas, e vamos abordar ferramentas Rational, Data Management, WebSphere e Open Desktop.
Gratuito para sócios SUCESU, e R$40 para quem não é associado.
Mais informações e inscrição no site da SUCESU-SP.
Estas são as 6000 páginas impressas da especificação do Microsoft Office “Open” XML.
A que tem “aberto” no nome, mas ninguém pode participar de seu desenvolvimento. Aquela que não tem nenhuma outra implementação além da do Microsoft Office.
Aquela que foi objeto da assertiva da Microsoft ao dizer que ter vários padrões é bom.
É o “padrão” que concorre com o ODF, que por sua vez é bem mais simples e tem dezenas de implementações em softwares como o OpenOffice.org, BROffice.org, KOffice, Gnumeric, IBM Open Desktop, etc.
Conta a lenda que a Microsoft não tinha a menor intenção de abrir a especificação do OOX, mas como o ODF virou um padrão ISO, a Microsoft documentou a toque de caixa a sua proposta de formato para documentos de escritório, para enviar para pré-padronização pelo ECMA.
Pelo jeito foi um longo trabalho. Em todos os sentidos.
Eu acho vibrante ser membro da comunidade Open Source, contribuir com código, evangelizar e encontrar geeks em eventos para escovar bits verbais sobre módulos do kernel a ideais futuristas.
Mas tem uma outra Comunidade Open Source que estou me tocando que existe e que faço parte: a corporativa.
Sim, existe uma seita de engravatados que tem o Tux como mascote, carregam-no como broches em seus ternos, e conversam sobre um monte de assuntos interessantes, inclusive Linux e Open Source.
Ontem fui a um jantar que a Linux Magazine promoveu em São Paulo para os patrocinadores de seus eventos Linux Park. Estavam presentes todos os representantes da seita: Gouveia pela LPI, Annunciação, Tamaris, Carol pela Novell, David Barzilay pela Red Hat, Meyer, Edmundo e Batista pela Itautec, Sulamita a Linux Chix de cabelo vermelho da Intel, Edson pela Fujitsu, Rafael pela revista, e eu pela IBM. Faltaram (de fazer falta mesmo) Oracle, HP, e outros.
Enquanto os geeks trocam pessoalmente chaves GPG de criptografia (juro que vi esse ritual num evento do KDE, na Alemanha), nós, os engravatados, vibramos com o ritual do trading de cartões de visita. Brincos, piercing, cabelão são trocados por gel e bons perfumes. Um tom de voz idealista e revolucionário é substituido por um tratamento formal, moldado por anos de prática em atendimento a clientes. Num evento geek como o FISL é comum ver muitos, em público, focados em seus laptops, construindo código, enquanto nessa nova seita os coffee-breaks são importantes para construir relacionamentos. Network de dados versus o networking corporativo.
As duas facções dessa comunidade — a geek e a corporativa — são importantes e se completam. Uma gera tecnologia, a outra trata de dar um sentido prático e de valor comercial. Uma idealiza e pensa no amanhã, e a outra comunica e prepara o terreno hoje. Os geeks vão ao fundo da tecnologia, e a corporação trata de moldá-la para ser user friendly e de fácil compreensão. E da mesma forma que Fedoras e Slackwares esquecem suas diferenças a fim de trabalhar por um ideal comum, Red Hats e Novells, IBMs e Itautecs e HPs, etcs e etcs comungam juntos para o bem de um mercado livre e grande o suficiente para todos. As comunidades engravatada e a geek não podem existir uma sem a outra e vice-versa. E fico feliz em navegar bem entre as duas.
O jantar estava ótimo e se estendeu até tarde. Tive que sair umas 11 por completa exaustão física e mental, depois de um dia cheio, com muita evangelização num evento para parceiros, sobre Linux em System z (o famoso mainframe).
Sabe aquela multa de radar que você recebeu? Foi enviada pelo Tux.
Mas não o culpe por isso. Linux só foi a base tecnológica para todo o sistema.
Ontem conversei bastante com o pessoal da Engebras, empresa que cria e administra a maioria dos radares de São Paulo e outros estados. Já tinha ouvido falar que todos os sistemas para suportar essa monitoração era baseada em Linux, e eles contaram mais detalhes. Continue lendo…
Os radares são na verdade câmeras analógicas com sensibilidade melhorada conectadas a computadores próximos que rodam Linux que por sua vez digitalizam a imagem instantaneamente com a ajuda de placas de captura de vídeo. As placas dos carros são imediatamente reconhecidas por OCR por uma biblioteca de uma empresa israelense, a multa é impressa, enviada pelo correio, recolhida no banco e repassada para o governo estadual, federal ou município, dependendo da jurisdição.
Todos os carros que passam por um radar — infrator ou não — são filmados. Não é uma câmera fotográfica, e sim uma filmadora.
Tazo (gerente de informática da Engebras) e seu pessoal afirmaram que todos os sevidores da empresa rodam Linux. Coisa de 50 a 60 servidores. Mas são servidores paravirtuais. Porque servidores físicos mesmo a empresa tem menos de 10.
Fiquei feliz em ver um exemplo vivo de um datacenter inteiramente virtual, e imaginei a flexibilidade operacional que eles tem em fazer movimentações de serviços sem indisponibilidades.
Mostraram sua extranet onde pode-se ver as fotos de infrações do momento, mais estatísticas de variação de velocidade média por hora, número de veículos, e até seu tamanho. Mostraram também como motoqueiros cometem infrações, mas escondem sua placa com a mão.
Além disso, imediatamente consultam uma base de dados de veículos não licenciados (em MySQL), mas aqui não se pode multar por radar. Por outro lado uma aviso é enviado para a polícia da região, avisando a placa e o ponto onde o veículo foi detectado.
40% da frota nacional não é licenciada, inclusive viaturas da polícia.
Há também os radares de farol, onde não basta uma imagem estática. É necessário registrar o movimento do veículo ultrapassando o sinal vermelho como evidência. Neste caso são usados softwares livres como ffmpeg para gerar este clip em MPEG.
A comunicação entre os radares e o datacenter central é geralmente provida por GPRS, pelas operadoras de celular da localidade.
Se tiver sorte, o pessoal da Engebras vai passar no meu blog para dar mais detalhes de sua operação.
Download the blog icons. including SVG source code and exported to PNG GIF and JPG.
This is a collection of high quality vectorial icons to represent common ideas and actions of the blogosphere.
They were based on the SVG work from FeedIcons.com. The base button is the same, but mathematically simplified on the XML level. New buttons were added based on other popular icons found on the web or created by myself. Also some redesign was made for new shapes to make the icons look better when exported to smaller image sizes.
By the way, I am not a designer nor an artist. I just know how to use SVG-creation tools as Inkscape or make good XML. Or I just have a blog demanding for these icons. So I’m sure people can contribute better color mixings an outlines. Let me know and lets integrate your ideas into this project in the right way.
Please share alike this icons. They have a Creative Commons license. I appreciate if you can link to my blog when using them.
These icons where the base for this work, specially the feed icon as found in its website. They were probably created with proprietary tools such as Adobe Illustrator and then exported to open formats such as SVG or PNG. The original OPML icon can be found at opmlicons.com
The versions here are visually identical to the original ones, but mathematically simplified. They are now being maintained in an open format — SVG — here, and are a better option because of its open source code and formats, and distribution.
These icons can be found sometimes in the blogosphere. I don’t know who designed them but they are a good representation of the Trackback and Pingback ideas.
The Share icon is not my preferred but for now it is just a copy of what can be found around.
Colors and shapes are identical and based on the feed icon button. I never saw these icons in a size bigger than 16×16 pixels. Now, in a scalable format, they can be rendered at any size you want.
These are original creations and come in several options. I am still not sure which one is the best. You can also suggest other shapes.
As you can see, I am using this icon to identify that each section on this post has a permalink.
Other original icons: Comments, Edit, Cancel, Tag, Download, Upload and Clock (to represent date and time). I’m open to suggestions for better shapes.
The original design of these icons (from feedicons.com) looks wonderful on sizes bigger than 22 pixels, but most people will use them on small sizes as 16×16. So this package delivers also shape design that look better on small sizes as 22×22, 16×16, etc. I am using these sizes all around my blog as you can see.
In the Blog Icons ZIP file you will find the XML:SVG source code for all icons. Additionally you will get all icons in PNG (preferred), GIF and JPG formats, in common sizes from 10×10 to 128×128 pixels. If you want a specific size, you can import the source SVG file in some graphical tool as Inkscape (on Linux), or CorelDraw, Adobe Illustrator, etc and export them into any format and size you want.
Or use the Makefile like this (on Linux you will need Inkscape and ImageMagick installed):
Make all default sizes of all icons, in PNG, GIF and JPG:
bash$ make all
Make Feed icon in GIF format, at 40×40 pixel size:
bash$ make SIZE=40 feed.gif
Make all icons, all formats at 40×40 pixel sizes:
bash$ make SIZE=40
Vamos realizar aqui na IBM um evento gratuito para empresas e profissionais que prestam serviços de TI. O objetivo é mostrar possibilidades de arquiteturas que poucos conhecem mas que trazem enormes benefícios operacionais e financeiros, pois usa computação de forma ecônomica.
Abordarei os seguintes assuntos:
Será dia 8 de maio, próxima terça, das 14:00 às 17:30 na IBM São Paulo (rua Tutóia 1157). Sala TU02-226.
Confirme presença com a Fernanda Moraes <femoraes@br.ibm.com> por e-mail ou no telefone 11-2132-5691.
Venha conhecer mais profissionais de sua área, trocar idéias e tomar um café.
Estou usando barba a uns 2 anos.
Mas nesse tempo todo não troquei minhas fotos online, tipo a do MSN Messenger, Orkut, etc. No cyberespaço estou sem barba.
Ai, reencontro pessoas que não me vêem a uns 6 meses (as últimas vezes que me viram ao vivo já estava com barba), mas me dizem que estou diferente, que deixei a barba crescer !!
Isso tem acontecido com muita freqüência.
Conclusão: inconscientemente, as pessoas esperam me enxergar ao vivo com a mesma fisionomia que me vêem online.
Vou usar este post para descarregar as coisas maravilhosas que tenho descoberto sobre telefonia móvel, VoIP, e suas aplicações para o mundo corporativo.
Este assunto é fascinante e importante porque telefonia móvel está intimamente ligada a conectividade móvel. A pessoas estarem 100% do tempo conectadas, trocando informações e conhecimento. Desde Graham Bell muita coisa mudou e o conceito todo foi diversas vezes reinventado.
A Nokia não me pagou para dizer isso, mas com certeza meu próximo celular será um smartphone desse fabricante, da linha N ou E.
Se as informações aqui estão um pouco desestruturadas é porque isso foi um “dump mental” mesmo. Para compartilhar rapidamente esse conhecimento com você, leitor.
A Red Hat comemorou hoje seu novo escritório num dos edifícios mais novos e elegantes de São Paulo.
Endereço do novo escritório da Red Hat
Muitos parceiros e clientes foram confortavelmente recebidos para um coquetel espaçoso num escritório colorido, decorado com uma mistura de cartazes de propaganda de produtos, e outros com a famosa frase de Gandhi que foi adotada pelo Open Source:
Primeiro eles te ignoram, depois eles riem de você, depois eles lutam contra você, e depois você vence.
A primeira coisa que chamava a atenção era a “Sala de Descompressão”, onde o pessoal pode relachar jogando games. Mas depois nos levaram para conhecer as espaçosas salas de reunião, as bem equipadas salas de aula, e as salas dos gerentes.
Havia realmente muito espaço que eles pretendem preencher com novas contratações de vendedores, sales engineers, pessoal de marketing etc. E havia ainda a outra metade inteira do andar para mobiliar e ocupar. Mas em pequenos passos.
A Red Hat (ou Rêd Hétchi, como diz Alejandro Chocolat, argentino gente boa que comanda a empresa no Brasil) inaugurou sua operação por aqui ao comprar a Latin Source, empresa que já os representava no cone sul.
Estavam todos presentes: Chocolat com seu inconfundível sotaque, Julian, Gabriel Szulik (com o mesmo sobrenome do diretor mundial da empresa, mas que afirma não ser parente dele), Rodrigo Missiagia e suas belas camisas caneladas, Filipe absorvido em resolver o problema de um cliente, David Barzilay com um terno novo e bonito, Leticia, Edgar (o sopro Java/JBoss na equipe técnica de vendas), Paulo Banitz e outros tantos que lamento não lembrar o nome.
O ar da empresa tem um quê de Google: aquele ambiente descontraido onde todos trabalham por prazer, fazem o que gostam, e ainda estão na ponta da tecnologia. Eles pretendem dobrar de tamanho em um ano.
Há um lado oculto da empresa: o laboratório de tecnologia. É oculto porque seus membros não ficam muito a vista, imersos em melhorar o kernel do Linux, o JBoss, e escovar outros bits. É o lar de figurões como Marcelo Tosatti, Acme e outros.
A conversa com o Edgar, figura Java, foi particularmente interessante. Ele veio da Summa e está a uma semana na Red Hat. É o primeiro da empresa que tem a missão de falar sobre JBoss com o mercado. Contou que muitos clientes já usam JBoss gratuitamente, e que agora é hora de provar o valor de terem também suporte comercial. Contei que achava muito importante a Red Hat ter comprado a JBoss. Na linha do tempo de decidir qual tecnologias adotar, uma empresa pensa antes na plataforma de aplicações (coisas como o JBoss, WebSphere, middleware em geral), e só depois no sistema operacional (Linux). No tecnês do dia a dia, dizemos que sistema operacional é um mal necessário. Ter uma oferta tão estratégica e expressiva como o JBoss coloca a Red Hat numa posição adiantada nessa linha do tempo.
Resumo da ópera: a festa foi superdivertida e ótima para encontrar os amigos do nosso mundo de Linux comercial no Brasil.
Ontem aconteceu o evento de Virtualização da Novell na primeira cidade brasileira: Rio de Janeiro.
Houve palestras ótimas da HP, AMD, Novell, e outros parceiros da Novell.
Roberto Brandão da AMD mostrou os detalhes arquitetônicos de seus novos processadores AMD-64 (Opteron). Gráficos esclarecedores sobre como os bits trafegam entre chipset, CPU, RAM, etc. Muito convincente. Contou também que o quadcore da AMD é o primeiro produto líder de mercado da companhia, com mais de 50% de share. Seus quadcore são realmente quatro CPU completas embutidas num chip só, incluindo gerência de memória autônoma, etc. Segundo ele, isso é mais difícil de fazer (mas traz melhores resultados de processamento e consumo de energia) do que a abordagem de dual-dual-core (dois dual core no mesmo chip), do concorrente, que não citou o nome.
Se eu tiver sorte, ele vai passar aqui no meu blog para contar mais. Roberto foi também o que mais se aprofundou nos detalhes da nova paravirtualização, e quase me deixou sem palavras. Eu tinha a pretensão de ser o único a dissecar este assunto…
Roberto contou que as novas versões do AMD-V vão ter novidades para I/O, e que estão melhorando o processador para que a virtualização tradicional (sem paravirtualização) seja mais eficiente. Obviamente essas características poderão ser aproveitadas por hypervisors de paravirtualização também.
Alexandre Gourdard da HP mostrou os blades e as abordagens que a HP tem para virtualização, tanto em Linux, Windows e HP-UX. Foi bastante focada em hardware e em serviços de gerência.
Richard Doll da Novell fez algumas apresentações. A mais interessante foi sobre o acordo com a Microsoft, e seus pontos de colaboração: (para) virtualização, gerência de identidade e federação de diretórios, formatos de documentos, administração de sistemas (integrando o Windows Updates com soluções da Novell), etc. Claro que a Microsoft quer engolir o mercado de Linux e vice-versa. Ninguém vai para o céu aqui (nem a comunidade Open Source). Mas acho que essa parceria tem pontos positivos.
Eu entrei envorgonhado porque os apresentadores antes de mim já tinham falado praticamente tudo que se podia falar sobre virtualização. Bem, virtualização de hardware somente. Mostrei a linha do tempo desse tipo de virtualização, como a IBM criou esse conceito em 1967, e até 1998 (ano de surgimento da VMWare) era a única que fazia isso. Até 2003, o ano que mudou tudo com a criação do Xen, e a reinvensão da Paravirtualização.
Mostrei os dados do Gartner que mostravam as “10 hipest technologies” para os próximos 18 a 36 meses, que tem virtualização no topo, seguido por Grid e SOA (que nada mais são do que formas diferentes de virtualização). Linux para aplicações importantes aparece em sétimo lugar.
Falei sobre virtualização de storage com o SAN Volume Controler, mostrando os benefícios em relação ao SAN tradicional.
Claro, falei sobre Xen explicando as diferenças em relação a virtualização tradicional. É incrível como todo mundo fala sobre Xen, mas não explica como e porque a parvirtualização é melhor. Acredito que se os defensores do Xen não deixarem isso claro na cabeça das pessoas, elas não vão comprar a idéia. É importante ressaltar isso.
Nas minhas tradicionais viagens filosóficas, depois de mostrar o Xen e seus benchmarks, levantei o seguinte: se a paravirtualização traz uma série de benefícios operacionais, a praticamente nenhum custo de performance, por que agora não podemos virtualizar a totalidade de nosso datacenter? Não só as pequenas instalações, mas também os grandes DBs, etc que geralmente são instalados em máquinas dedicadas. Serão máquinas paravirtuais rodando sobre um hardware dedicado. Isso é factível principalmente agora que o VMWare e virtualização da Microsoft implementarão paravirtualização também.
Fiz questão de ressaltar ao longo da apresentação que virtualização vai muito além do hardware. De fato, as virtualizações mais vantajosas, que trazem os melhores benefícios, são os que fazemos no nível do software. Isso levou a entrar no tema da virtualização invertida: Grid e SOA, onde a aplicação é maior que um computador (na virtualização de hardware, o computador é maior que a aplicação). O ponto aqui é repensar a forma como as aplicações são arquitetadas, modularizá-las, componentizar, e usar middleware para simplificar e “virtualizar” a infraestrutura. Parece que só eu falei sobre estes pontos.
No fim do evento vários clientes, parceiros, meu ex-chefe e o pessoal da Novell me comrpimentou dizendo que fiz a melhor apresentação.
Fiquei lisongeado e orgulhoso. Principalmente quando todas as outras apresentações foram tão boas.
Confira se o evento vai para sua cidade, e venha. É gratuito.
Arquivo da apresntação em ODF (5.1 MB) para OpenOffice.org e outros e em PDF (7.4 MB).
Este guia é para você que é leigo em computadores, mas que precisa contratar alguém para fazer o site de sua empresa, restaurante, hotel, etc. Vai ajudá-lo a ter um site mais acessível, prático e funcional, usando padrões e técnicas novas e que os usuários gostam, e deixando de lado as técnicas não muito naturais da web, ou que não é de boa prática o seu uso.
Quando for comprar serviços para criar seu site, exija os seguintes pontos (os links levam para as explicações):
Seguem os detalhes de cada ponto…
Blogs estão na moda, então entre na moda.
Não é a toa. Se você disser “entre no blog do meu restaurante” ao invés de “site”, as pessoas sabem que estarão mais próximas de quem criou a informação ali, e não só da informação em sí. Na cabeça das pessoas, um site raramente é atualizado, mas um blog sempre tem novidades. O já conhecido formato de blog sugere que os visitantes poderão interagir, comentar.
Não conte para ninguém, mas site e blog são praticamente a mesma coisa, mas optando pelo formato de blog abre um leque de opções do uso de ferramentas já prontas para facilmente gerenciar seu conteúdo. Isso significa que seu site (ou blog) ficará pronto mais rápido (instantaneamente, na verdade), com mais funcionalidades, nasce bonito, e organizado de um jeito já familiar para as pessoas, além de ser interativo.
Outra vantagem de um blog é que você mesmo vai poder configurar e atualizá-lo tão facilmente quanto escreve um e-mail.
O visual de um sistema de blog como o WordPress é definido pelo tema usado. A idéia de temas pode ser comparada a uma roupa que se veste: troque de roupa e mude seu visual sem tocar no conteúdo, da mesma forma que troca-se o tema de seu blog sem interferir no conteúdo textual etc.
Há uma infinidade de temas gratuitos genéricos prontos na web, mas para uma empresa, estabelecimento, etc o ideal é contratar um webdesigner para criar (ou adaptar) um tema específico, com o seu logotipo e a sua cara. O trabalho técnico para executar esse trabalho dura aproximadamente 1 semana, e no caso do WordPress.org, o webdesigner deve ter conhecimento de PHP, além dos básicos XHTML e JavaScript (não precisa lembrar esses nomes, só garanta que seu webdesigner conhece tais tecnologias).
O custo mensal para se ter um blog/site é baxíssimo. No Brasil pode-se contratar excelentes provedores de espaço como a Insite por aproximadamente R$16 por mês. Já incluso todas as ferramentas necessárias para criar o blog, como o WordPress.org.
O provedor que escolhi para este meu site é o DreamHost que fica nos EUA. Por uns R$70 por ano eles me dão 230GB de espaço, mais banda praticamente ilimitada e um ótimo serviço. Alí pode-se rodar um blog WordPress.org, ou outros softwares que facilitarão a sua vida para gerenciar o conteúdo, seja textos, fotos, multimídia, etc: Drupal, Joomla, Gallery etc.
Seu site vai morar em computadores que rodam Linux (por oferecer maior segurança e estabilidade) e seus usuários Linux, Windows, Mac ou qualquer outro poderão navegar nele sem problema.
Flash é a tecnologia que permite animações bonitinhas em sites da web, mas que começou a ser impropriamente usada para fins mais centrais de alguns sites, até o ponto enlouquecido de o site inteiro ser feito em Flash.
É ruim para seus visitantes: Flash é uma tecnologia proprietária, e nem todos os seus visitantes vão tê-lo instalado. E os que tiverem talvez o terão numa versão antiga (você lembra de ter atualizado seu Flash alguma vez?). Visitantes que usam Linux por exemplo — 20% da web aproximadamente — em geral não tem. Não exclua seus usuários.
É ruim para seu blog: Há uma ciência oculta na web chamada Search Engine Optimization (ou Otimização Para Sistemas de Busca), em que profissionais especializados conseguem fazer um site aparecer no topo da pesquisa por palavras em sites como o Google, Yahoo, MSN Search, etc. Bem, qualquer palavra ou link (isso inclui menus que levam ao texto) contidas em arquivos Flash serão invisíveis ao Google, fazendo seu blog praticamente desaparecer em resultados de busca. Os potenciais clientes que usam o Google e companhia para procurar coisas que você vende também desaparecerão.
Use Flash somente em coisas marginais e mesmo assim em elementos que não interferem na informação que seu site/blog provê.
Lembre-se que o browser que você e seu produtor de site usam pode não ser o mesmo de todos os seus visitantes. O Firefox já usado por uns 30% da web. Para acertar neste ponto, garanta que seu blog é bem visto no Firefox, Safari (popular no Mac), Opera (popular em celulares) e Internet Explorer.
Uma das coisas mais inúteis e irritantes de muitos sites é a tal da apresentação inicial, geralmente feita em Flash. Claro que há o link para “pular a animação” mas se este também estiver embutido no Flash pode dizer adeus a alguns visitantes: o resto de seu site é inacessível e contribui para a tal exclusão digital.
Um panfleto é recebido na rua de forma passiva, e a capa deve ser atraente para que o usuário queira abrir e ver o resto. Na Internet é diferente. Dificilmente alguém vai “cair” no seu site por acaso. As pessoas ativamente te clicaram porque acreditam que você tem a informação que elas precisam. Não as aborreça com essas apresentações iniciais. Em suma, isso só serve para duas coisas: dar uma desculpa ao webmaster que você contratou para te mostrar seus conhecimentos em operar o programa que cria aquilo, e gastar seu dinheiro pelas horas de trabalho cobradas.
Use melhor as horas pagas ao seu web-designer e peça para ele criar um site/blog semântico, que os mecanismos são capazes de ler.
Sobre as tais janelas saltitantes que surgem quando clicamos em links de sites mal feitos, saiba que browsers modernos corretamente as bloqueiam. Se você as vê na hora que está testando seu site pela primeira vez, provavelmente foi porque o browser foi explicitamente configurado para deixá-las saltar. Em geral seus usuários não as verão.
Os popups tem outro sério problema: em sites mal feitos, certas informações preciosas só podem ser encontradas dentro de popups, e como essas janelinhas estão fora do fluxo de navegação normal (como Flash) essas informações também serão invisíveis ao Google e companhia, e não aparecerão nos resultados de busca.
Estabeleça a idéia de que todo pedaço de informação em seu site deve poder ser acessível diretamente por links externos (também conhecidos por “permalinks“), e não só navegando via a página principal.
Você ficará surpreso em saber quantas pessoas tem preguiça de ler ou gastar 5 minutos (ou mais, se o site for desestruturado) navegando em seu blog para encontrar o que procuram.
Para aproximá-las de você, deixe seu telefone com código de área visível em todas as páginas, por exemplo no final de cada uma. Só e-mail não basta. Muito menos formulário para entrar em contato. Lembre-se: de qualquer forma, antes da Internet o único jeito de contactarem seu estabelecimento era por telefone.
Se o seu estabelecimento for um serviço, restaurante, hotel, loja, vai perceber que a maioria liga para saber onde fica, preços, se está lotado, o que há no cardápio, etc. Quando as perguntas freqüentes ficaram óbvias, trate de criar páginas com respostas claras no seu site, mapas interativos como o abaixo, etc.
Use padrões abertos. Eles estão disponíveis, são mais baratos, e te dão mais flexibilidade que as tecnologias proprietárias.
Não é exatamente o webdesigner quem deve escolher as tecnologias usadas em seu site. Ele vai te sugerir as que ele conhece, mas não necessariamente são as melhores para você.
Um site/blog desenvolvido com tecnologias proprietárias te forçará a ter que pagar por elas pelo resto da vida de seu site. E saiba que a cultura da Internet criou diversas tecnologias abertas, muitas vezes melhores, muitas vezes gratuitas, que te dão escolha, poder de negociação, etc.
Veja uma comparação:
Tecnologias Proprietárias (evite) | Tecnologias Abertas (prefira) |
---|---|
Flash | DHTML, Ajax, XHTML+JavaScript |
ASP, ASP.NET | JSP, PHP |
.NET, C#, Cold Fusion, Delphi etc | Java, Java Enterprise ou J2EE |
Windows ou qualquer outro sistema operacional | Linux |
Mídia em formatos WMA, WMV e Real | Mídia em formatos MP3, AAC, MPEG e Xvid (ou DivX) |
Acabei de sair do evento Pré-FISL em São Paulo, organizado pela 4Linux.
Foi ótimo. Com palestras e palestrantes de alta qualidade. Confira:
O evento fechou com um coquetel informal onde reencontrei velhos amigos como o Luiz Blanes e outros.
A casa estava cheia, e espero que o evento se repita ano que vem. Tem tudo para se tornar tradição em São Paulo.
Cezar Taurion, excelente consultor e colega de trabalho, engatou seu blog no developerWorks. Gostaria de complementar seu artigo da Linux Magazine de dezembro de 2006 com algumas aspectos sobre segurança.
Não há como afirmar que Open Source é mais seguro que Closed Source, ou que Closed Source é mais seguro que Open Source. Quem o afirma, geralmente faz por religião e não por análise fria.
Considero-me especialista em segurança, mas evito ao máximo tocar neste assunto ao falar com clientes em geral, quando o âmbito é Open Source. Só quando eles perguntam. Simplesmente porque cada um terá uma opinião, e porque nehuma opinião pode ser verdadeiramente constatada.
Vamos dividir o mundo Open Source em dois blocos. No primeiro desfilam as escolas do grupo 1, campeões de audiência como o Apache HTTP Server, Samba, boa parte do Kernel, Bind, OpenSSH, DHCP, Firefox, OpenOffice.org, libc, que são arrasadoramente populares, e literalmente seguram a festa da Internet no ar. A lista não é muito maior que essa.
E no grupo 2 ficam todos os outros projetos Open Source, disputando um lugar ao sol e na passarela das distribuições Linux. Aqui estão as dezenas de milhares de projetos abandonados do SourceForge.net, e também projetos longe da criticidade das do grupo 1, mas já um pouco mais usados, como Gnome, KDE, X.org, a outra parte do Kernel, OpenLDAP, NAS, VNC, ImageMagick, Bash, Gimp, Kopete, Gaim, libc++, libxml, ntp, e mais todo o resto que não aparece no grupo 1 mas que está instalado aí no seu computador.
Enquanto pensamos que no closed source podem haver pontos inacessivelmente inseguros e backdoors, devemos também nos perguntar se há realmente pessoas analisando todo Open Source que interessa, com enfoque em segurança. Pense no grupo 2.
Sobre segurança em Open Source, a única coisa que podemos afirmar é que o código se mantém aberto para quem quiser auditá-lo (característica que o closed source não tem e nem quer ter). Mas novamente, isso não é garantia de que suas falhas serão achadas.
No grupo 1, dos superpopulares, a estória é outra. Eles são naturalmente submetidos a stress massivo e constante do mundo real. E a dependência que muitas empresas e indivíduos tem desse grupo os leva a se relacionar de forma simbiótica com sua evolução. Usam o fato de ter o fonte disponível para auditar e contribuir melhorias.
A separação entre os grupos não é tão nítida. Usei só para ilustrar. A fronteira é na verdade uma larga faixa de projetos Open Source com diferentes graduações de popularidade, stress e uso.
É preciso ter a soma de dois aspectos para se ter a melhor segurança: código fonte aberto + extrema popularidade, sendo o último mais importante (e mais difícil de alcançar) que o primeiro.
Um closed source também tem sua chance de ser seguro. Basta a empresa que o fabrica cuidar bem de seu produto. Se ele for popular, ela tende a cobrar menos para executar este trabalho. Se for menos popular, mas ainda desejado pelos clientes, seu preço tende a ser mais alto.
O primeiro a propor a idéia de Open Source Software (OSS) foi Richard Stallman na década de 1970, que a formalizou, com a ajuda de alguns advogados, na famosa licença GPL.
Ninguém se interessou ou sequer ouviu falar sobre isso, até que em meados da década de 1990, tudo mudou com a vertiginosa popularização do Linux, sistema operacional OSS.
O termo popular “Software Livre” não é a melhor tradução de Open Source Software, cujo correto é Software de Código Fonte Aberto. É importante notar isso porque muitas vezes o termo é erradamente associado a idéia de não-proprietário, ou não-comercial. A verdade é que um software pode ter seu código fonte aberto mas ser comercial e/ou proprietário e vice-versa, portanto são conceitos que não devem ser confundidos.
A idéia é simples: eu escrevo um programa e você pode copiá-lo à vontade sem nem sequer me notificar. Pode inclusive modificá-lo e redistribuí-lo, contanto que também mantenha suas modificações abertas e informe qual a origem e os autores anteriores do software.
Isso não quer dizer que teremos diversas versões desconexas do mesmo software, num dado momento. Cada modificação passa por um processo muito bem organizado de aceitação ou rejeite, onde boas melhorias retornam à base e são incorporadas à nova versão do software. Na verdade, hoje, a maioria dessas contribuições não é mais feita por indivíduos, mas por empresas de tecnologia.
É comum — e errado — pensar que OSS significa a morte de todo software de código fechado. Isso não acontece porque a tendência é que as grandes inovações continuem a ser exploradas pelo modelo fechado. Imagine um mundo hipotético que ainda não conhece editores de planilhas. É natural que, ao lançar esse produto, seu inventor opte pelo modelo de código fonte fechado, para maximizar seus lucros através do total controle de sua invenção. Contudo, conforme essa invenção se populariza, desenvolve um mercado e adquire concorrentes, OSS surge como uma das formas — a mais inovadora — para repensá-la. OSS inova ao reimplementar o que outros inventaram e exploraram anteriormente. Recentemente, porém, a indústria começou a usar OSS diretamente para lançar certas inovações, justamente pelo seu poder de agregar comunidades e criar ecossistemas.
Também é comum — e errado — acreditar que se o software em si é gratuito, elimina-se por completo os gastos. Mas sempre haverá a necessidade de um suporte confiável. OSS altera o eixo do valor agregado do software, movendo-o do software em si (que não custa nada), para o serviço de suporte.
Em seu processo de amadurecimento, a única diferença prática entre um software OSS e outro de código fonte fechado é a ordem em que as coisas acontecem. Um fabricante comercial terá que criar estrutura e suporte regional antes de vender o produto. Já no OSS, ofertas de suporte só surgem (espontaneamente) depois que ele goza de uma boa gama de usuários. Mas seja qual for a ordem, a única coisa que garante maturidade a qualquer software ou produto é um ciclo de desenvolvimento–uso–suporte, que estimula mais desenvolvimento. Somente essa maturidade garante a aceitação do produto em empresas responsáveis. E hoje, OSSs como Linux, Apache, OpenOffice.org, Samba, e outros já gozam desse ecossistema cíclico de uma forma vasta, global e vigorosa.
Hoje, OSS tem aplicações mais maduras em infraestrutura e alguns nichos de middleware. Por sua vez, os softwares de código fonte fechado apresentam maior desenvoltura mercadológica nas funcionalidades de maior valor agregado ao negócio (ERPs, CRMs ou processos empresariais). Isso porque estas funcionalidades têm uma amplitude menor de usuários, o que inviabiliza o surgimento de suporte espontâneo — fator vital para a maturidade do OSS.
A indústria tem buscado um balanço saudável para misturar componentes fechados com OSS, a fim de maximizar o seu benefício sem abrir mão da maturidade de ponta a ponta. Prova disso é que tem sido cada vez mais comum a implantação de ERPs maduros — geralmente de código fechado — sobre plataformas abertas maduras — como distribuições Linux com suporte.
A receita para o melhor balanço é insistir no uso de Padrões Abertos. Por garantirem uma interoperabilidade fácil entre camadas abertas e de código fechado, o uso de padrões amplia as escolhas e a liberdade da empresa que compra TI para compor a melhor mistura do momento, com opções OSS e/ou de código fechado.
Tentando me desfazer dos anti-sociais-fones-de-ouvido, fui na onda de comprar um transmissor FM para o iPod que ganhei de aniversário.
Para quem não sabe o que é isso, trata-se de um dispositivo que se pluga ao iPod e que transmite o que ele toca para um rádio, por ondas de FM.
Minha dica é: não perca seu tempo com isso. Testei vários e todos são ruins. Sim, você consegue ouvir no rádio o que o iPod toca, mas sempre há muito chiado, e só funciona a poucos centímetros do rádio, o que não é prático.
Irritei-me e devolvi hoje para a loja.
It is important to begin by saying that all Linux distributions, including commercial — Red Hat Enterprise Linux, SUSE, Xandros, etc — as well as non-commercial — Debian, Slackware, Gentoo, etc — are all good and are technically able to fulfill most real world needs. To choose amongst them is more related to personal taste of the people who already knows it than to functionality. But a company must think about other aspects — not only taste — to guarantee making the right strategic choice for long term benefits.
All Linux distributors package, in one way or another, mostly the same set of Open Source softwares (the Kernel, Apache, Samba, libraries, Gnome, KDE, etc). But only the so called enterprise distributions include support services together with their product.
For a user, support really means:
Companies that sell commercial software (as Microsoft, IBM, Oracle, etc) allow somebody to use their products only after buying the rights to. This “buyable rights” are refered to as a commercial license.
The software provided in any Linux distribution is free of charge. The developers of these softwares have licensed their work under the GPL, BSD, Mozilla Public, IBM Public or some other Open Source licenses, which grants anyone the rights to use and redistribute the software without having to pay any money.
It is a misnomer to say that you are “buying� some Linux distribution (or a license for it to be used). You can’t buy it. It is already yours, in practical terms. It is like saying a user is buying the content of some web site. There is nothing material to acquire. On the other hand this user can subscribe to a service that provides hot line support, access to updates and access to an ecosystem of interoperable certified products and solutions – the support points outlined above.
So enterprise Linux distributors (such as Red Hat, Novell, Xandros) sell these services, and not the software, because the last is free of charge.
There are two responsible and effective ways to use a Linux distribution as part of a company’s IT operations:
In terms of technical flexibility and vendor choice — points that influence cost —, both options are equal. All the benefits of the second option are present in the first, while second lacks the ecosystem aspects.
Thus the conclusion is that it is more reasonable to directly acquire a product that directly ties the support to the software, than manually integrate them at the regional level.
Companies should look at the following points, in this order, when choosing a Linux distribution to run their business applications:
There are two enterprise Linux distributors that have a strong ecosystem and penetration in the market: Red Hat Enterprise Linux and Novell SUSE Linux Enterprise. They have differences that every year continue to converging and diverge. See the table for a comparison.
There are several Linux distributions with business models similar to the one adopted by Red Hat and Novell. Most well known are Ubuntu (technically based on Debian), Mandriva (Conectiva and Mandrake fusion), Xandros (also based on Debian.) They are focused on building a product that can scale globally in such a way that support services can be delivered automatically or as a self-service.
There is an intrinsic market law that seeks equilibrium by providing two options in which to choose. One option may be good (there is actually no option when only one path is available), two mature options is better, and three or more options are too much for the market to handle. It appears that the market has already defined its two mature options: Novell and Red Hat.
Even if these other enterprise distributors have better products, they’ll have to spend a considerable amount of energy developing an ecosystem of ISVs and IHVs. More than that, ISVs and IHVs will have to take a break in their operations to listen to what these new distributors have to offer.
Ecosystem is everything. A product with a good ecosystem can easily become much better than an excellent product without an ecosystem. This is probably the most important aspect a company should consider when choosing a Linux distribution.
One cannot say that a certain distribution is better than all others. When searching for a distribution one should be pragmatic in striking a balance between the distribution’s functions and how well it meets the goals of the company or specific project.
A Oracle anunciou a distribuição Unbreakable Linux na semana passada. Ela será tecnicamente idêntica ao Red Hat Enterprise Linux (RHEL), com excessão da logotipagem e trademarks da Red Hat, incluindo — conforme anunciado — um suporte de preço inferior ao da Red Hat.
O mercado ainda não entendeu o que este passo significa, e muitos interpretaram (e celebraram) como um suporte mais amplo ao RHEL por parte da Oracle. Na verdade a Red Hat se pronunciou em seu Unfakeable Linux.
Por que copiar o Red Hat Enterprise Linux? Porque é uma distribuição muito popular e porque desde sempre foi desenhada para ser genérica, ou seja, é muito fácil tirar a logotipagem da Red Hat e colocar o seu próprio nome. O resultado é uma distribuição idêntica (bit a bit) ao Red Hat Enterprise Linux (com exceção dos logotipos), e que se comporta exatamente da mesma forma que o RHEL se comportaria ao interagir com diversos hardwares e softwares: a compatibilidade do hardware e software catalog da Red Hat é tecnicamente herdada, mas não leva o carimbo formal de certificação da Red Hat.
Essa idéia não é nova e outras iniciativas já faziam isso antes: WhiteBox, CentOS, Scientific Linux. Isso é possível graças a tecnologia Open Source chamada RPM que “documenta” numa linguagem de máquina todo o processo de compilação, integração e instalação dos softwares, a ponto de ser facilmente reproduzivel em qualquer ambiente. Já havia explicado este processo antes a partir deste slide, nesta apresentação.
Como o software é idêntico, os bugs também são herdados, e é ai que começa o problema. As iniciativas sem suporte (CentOS etc) declaravam em alto e bom som que não fornecem suporte, e por isso não tem nenhum vínculo de responsabilidade com seus usuários. Elas podem se dar ao luxo de esperar a Red Hat lançar uma atualização para só depois se atualizarem.
No caso de um contrato de suporte comercial da Oracle, ela terá um cliente impaciente do outro lado da linha que quer ter seu problema técnico resolvido. O luxo da espera não existe mais, e a Oracle terá que resolver os bugs por si só.
Na pior das hipóteses, ao longo do tempo é possível que o Unbreakable comece a divergir tecnicamente do RHEL, mesmo tendo a Oracle um desejo latente de sempre se sincronizar com o RHEL — conforme anunciado. E teremos uma terceira distribuição Enterprise forte. Foi assim que nasceram algumas distribuições, como Conectiva e Mandrake, que no começo eram basicamente uma cópia traduzida do Red Hat (não enterprise) Linux. Mas hoje o ecossistema de Linux é bem diferente do da época em que essas distribuições surgiram.
Arrisco também um palpite favorecendo uma hipótese bem melhor, onde o Unbreakable e o RHEL continuarão idênticos e sincronizados, cooperando entre sí como verdadeiros projetos Open Source. E ao longo do tempo o RHEL realizará a façanha inédita de consolidar um sabor universal de Linux corporativo. Coisa que o Linux Standard Base está longe de conseguir.
Só o tempo dirá, e é essa constante incerteza a maior inimiga de uma adoção em massa de Linux no mundo corporativo.
Cabe aqui uma salva de palmas para a Oracle que teve a coragem de inovar comercialmente sobre algo que já era tecnicamente e legalmente possível.