Amoras sem fim preencheram nossas manhãs nesse feriado. E quanto mais colhíamos, mais outras amadureciam para o dia seguinte. Um deleite.
Food, drink, wine, recipes, places to eat.
Amoras sem fim preencheram nossas manhãs nesse feriado. E quanto mais colhíamos, mais outras amadureciam para o dia seguinte. Um deleite.
Minha São Paulo é uma cidade lotada de restaurantes vegetarianos, como uma cidade cosmopolita não podia deixar de ser. Temos mais de 50 catalogados !
A maioria segue o padrão sirva-se-e-coma-a-vontade, e não passam de R$10 ou R$15 por pessoa, geralmente com bebidas e sobremesas incluidas. Isso os faz ter o melhor custo-benefício entre os restaurantes, e são uma ótima opção também para os não-vegetarianos.
A lista abaixo é um resumão de um movimentado tópico na comunidade São Paulo do orkut.com, e que continua crescendo com a ajuda da comunidade dos Paulistanos Vegetarianos, do mesmo Orkut. Está ordenada por P.N. e provavelmente inclui todos os restaurantes vegetarianos de São Paulo, porque várias pessoas contribuem constantemente. Deus salve as comunidades.
Se você conhecer algum que não está aí, ou que esteja com informação imprecisa, por favor deixe um comentário. Esta lista só será melhor ainda se você continuar contribuindo para ela.
Este mapa interativo contém todos os restaurantes da lista. Encontre a região desejada e veja clique nos ícones para ver os restaurantes próximos. Mantenho ele publicamente disponível no Google Maps.
Exibir mapa ampliado
Mapa de Restaurantes Vegetarianos
R. Fradique Coutinho 766, na metade do quarteirão após a Inácio Pereira da Rocha (ou o Galinheiro), Vila Madalena. 3032-2560. www.mahamantra.com.br
Sem dúvida o melhor vegetariano de São Paulo, ou do mundo (conferido no México, Amsterdam, Munique, Paris, New York e outras cidades).
A cozinha mistura receitas indianas com idéias de cozinhas de outras civilizações. O resultado são soberbas feijoadas, babaganushes, dhals, etc. Alho e cebola não são usados porque atrapalham a prática da meditação.
Abre mão do excesso de opções para concentrar as delicias, desde a simples salada até o prato mais sofisticado. Os chutneys, especialmente os de manga e abacaxi, sempre se superam. Entre as bebidas, prove algum lassi (yogurt batido com água de rosas com opção de alguma fruta) ou deixe-o para a sobremesa, pois ele não mata a sede.
Falando nisso, as sobremesas não estão incluidas no preço, e o pudim de yougurt com calda de frutas vermelhas vale a pedida pela leveza.
R$11,50 por pessoa durante a semana e R$17 sábado e domingo. Sobremesas e sucos não inclusos.
Atualização 3/08/2008:
Depois de muito tempo voltei ao Maha Mantra para almoçar ontem. Descobri que mudou de dono e agora Fernando e Mariana tocam simpaticamente o lugar.
A comida continua espetacular, com ênfase no sabor indiano e temperos marcantes. Fernando me atualizou que os vegetais agora são orgânicos e vêm muito frescos de uma fazenda de Morungaba. É verdade, fresquíssimos.
O pudim de yougurt na sobremesa continua sensacional. E os chutneys, ah os chutneys…
A partir de 15/08/2008 o Maha Mantra abrirá nas noites de sexta e sábado servindo um buffet se sopas e saladas e opções no cardápio. Especificamente no dia 15/08, a partir das 18:30, haverá uma cerimônia do fogo para inaugurar essa nova atividade. Não vou perder.
Rua Cônego Eugênio Leite 1152. Pinheiros. 3031-0680
Mande um e-mail para gaiavegetariano@ajato.com.br e receba diariamente o cardápio do dia. Escrevi um artigo rasgando a seda para o maravilhoso Gaia Gourmet aqui.
R. Tutóia 126, esquina com Rua Manoel da Nóbrega. 2609-7347
Um oásis vegetariano numa parte da cidade que realmente fazia falta: perto do meu trabalho.
Por R$15 come-se a vontade diversas opções de saladas, quentes, sopas, sucos e sobremesas. A maioria é vegan, mas há sinalização onde há leite e ovos. Havia uma kafta de repolho no dia que fui que estava simplesmente estupenda. A simples sopa de ervilha também era imperdível. O que me chamou a atenção foi a originalidade das receitas, fora do espaço comum. As diversas sobremesas eram fortemente baseadas em frutas e excelentes também.
A casa tem 2 andares com muitas saletas e serve-se no térreo. É decorada com leveza e a música ambiente é MPB e às vezes do tipo inspirativa. Vendem também grãos, pães e livros de Paramahansa Yogananda.
R. Antonio Carlos 413, Perto da Av. Paulista. 3283-3867
Há fila no almoço, que é compensada pelo visual da espera, com pétalas de rosas no chão e decoração indiana. Não é self-service. Senta-se e escolhe-se o prato entre 2 opções. Os sucos são divinamente especiais, misturando frutas com essencia de rosas. A comida é satisfatória. Come-se em pratos e copos de metal, que remetem a Índia. Em indi, prasada significa refeição (aprendi isso em Nova Gokula, dos Hare Krishna :-). R$10 com tudo incluido, de 2ª a sábado.
Al. Santos 2214, quase esquina com a Augusta, ironicamente ao lado do McDonald’s, e em frente ao Galeto’s e Habib’s. 0800-556-876
Segue a linha supernatureba, e acho que não usam ovos nem leite e derivados. Receitas originais e gostosas, com opções de patês e pães. R$14 o buffet. Bebidas e sobremesas a parte.
R. Padre Machado 51, perto do metrô Sta. Cruz, Vila Mariana. 5539-3635.
95% vegan, e o que não é fica em evidência com as plaquinhas ao lado de cada prato. Tudo parece feito com amor e atenção. Tive a impressão de ver mais sobremesas que pratos quentes, sendo a maioria baseado em frutas em calda e compotas. O bolo de fubá estava impressionante.
Num domingo de feriado, 14:00, ameaçaram espera de 10 minutos, mas só esperei 2. Há uma lojinha com livros e coisinhas lá dentro.
George Guimarães, o proprietário, é um grande ativista do vegetarianismo, proferindo palestras etc. O restaurante é usado para uma série de eventos, jantares, pic-nics externos, com agenda mensal, tornando-o um centro social para vegetarianos. A última que se tem notícia é o autêntico Jantar Junk Food, com junks tipo hamburguers, cachorro-quente, frituras, bebidas gaseificadas, e outras porcarias em sua versão vegetariana a uns R$8 por pessoa. Informações no próprio restaurante e no site.
R$11 com sucos e sobremesas. Só almoço. Fecha sábado. Pode abrir para eventos especiais.
R. Bela Cintra 1343, entre Al. Santos e Al. Itú, Jardins. 3062-3727.
Destaque para a PVT (proteina vegetal texturizada, ou carne-de-soja), que é a melhor que conheço. R$10 por pessoa, sucos e sobremesas incluidas.
R. Dom José de Barros 99 1o. andar, Centro. 3256-7909
Av. Pompéia 2544, metros antes da Heitor Penteado, Pompéia. 3672-7674
Bom e simples, sem nenhuma especialidade nem pratos superoriginais. Ótimo para quem está por perto e quer comer bem. Há uma lojinha anexa de livros exotéricos, e produtos natureba. R$10 no buffet, com boas sobremesas incluidas.
R. João Cachoeira 275, depois da Pedroso Alvarenga, perto da Av. 9 de Julho, Itaim. 3167-5211
Provavelmente o mais conhecido e o mais cheio de opções. É o mais lotado também, com risco de espera. Tudo está incluido no preço do buffet, e pode-se escolher sobremesas com ou sem açucar, com ou sem gelatina (derivado animal). Criaram a pouco tempo um anexo similar, só que com uma opção de carne leve, como peixe ou frango. É ainda mais lotado. Uns R$9 pelo buffet.
R. Rodésia 128, perto do Forum, Vila Madalena. 3097-0410.
Os clientes da região fazem-no o mais descolado dos vegetarianos, que por sua vez contrasta com seu visual: fica nos fundos rústicos de uma verdadeira quitanda! Não bastasse o charme, a comida é muito boa também. R$10 com tudo incluido. Das 12h às 16h.
Peixoto Gomide 1413, entre Al Franca e R. José Maria Lisboa, Jardins. 289-6853
Ambiente bonito e agradável. Usam muita batata e muito queijo, o que lhes esconde a falta de originalidade. É a la carte e muito caro, se comparado aos outros vegetarianos. Sempre aparece bem colocado nos guias oficiais de restaurantes, talvez pq fez fama entre famosos carnivoros, que não ligam para vegetarianos. Vale a pena uma vez, para conhecer, e só.
R. Maranhão 812, perto do Shopping Higienópolis.
É o primeiro da rede Bio Alternativa, e fica sobre uma grande loja de produtos naturais.
R. Batataes 388, entre Joaquim Eugênio de Lima e Al. Campinas, Jardins. 3885-3384.
Destaque para os sucos especiais, e comida leve e saborosa. R$11. Somente dias úteis.
Av. Paulista 352, perto do metrô Brigadeiro, dentro do prédio ao lado do Fran’s Café.
Alguém relatou que viu o cozinheiro saindo da cozinha com vassoura na mão, correndo atrás de camundongos. R$9,90, só em dias úteis.
Viaduto 9 de Julho, 160, sobreloja. Perto da Av. Consolação com a São Luis. 3255-4263.
Só almoço e fecha aos sábados. Funciona domingos e feriados. Comida sem pretenções e atendimento simpático. R$13,90 com sucos, chás e sobremesas (algumas a vontade, outras não).
Luis Coelho 214/222, entre Bela Cintra e Augusta.
Várias opções no buffet, mas nada supersaboroso. Se você estiver na região, o Gopala Prasada é uma opção mais autêntica.
Borges Lagoa 406, atrás do Hospital São Paulo. Vila Clementino. 5579-9228.
Só almoço, fecha sábados.
R. Correia Dias 161, perto do metrô Paraiso. 5083-1930. http://www.idch.art.br.
É uma espécie de centro cultural alternativo, com festas, aulas de yoga, etc. Parece que deixou de ser um restaurante e virou uma lanchonete a noite. Mais informações sobre o restaurante, com cardápio e tudo.
Rua Doutor Cândido Espinheira, 643, Perdizes. 3676-1615. Diariamente, 11h30 às 16h. Loja: diariamente, 9h às 16h.
Há opções com peixes e frango tb.
R. Francisco de Morais, 227. 5181-0581.
Almoço de 2ª a sábado. Um dos VGs mais longínquos da cidade, perto do monumento ao Borba Gato.
Prepare-se para enfrentar longas filas para se servir (eu pelo menos peguei num sábado, 29/08/2009). Escolhe-se entre duas opções de prato do dia, com direito a salada de entrada por uns R$27, ou as outras coisas do cardápio. Não é self-service-coma-a-vontade e a bebida é a parte.
A comida é muito boa, o ambiente agradável e a frequência contempla todas as tribos, incluindo muito praticantes de yoga, gente saudável e bonita.
Na entrada há uma loja de orgânicos e coisas naturais. Começamos o almoço com um pão integral com castanhas do pará pescado ali que estava bem bom.
É um restaurante bom e prático para quem mora na região de Santo Amaro.
Al. dos Arapanés, 1456 – Moema
Al. Jauaperi, 1332 – Moema
Achei que era vegetariano, mas mantém uma opção de frango. Sobremesas e bebidas não incluidas no buffet.
Fradique Coutinho 910, quase com a Inácio Pereira da Rocha, em frente a Livraria da Vila e ao lado do Fran’s Café, na Vila Madalena. 3816-0706
Largo do Arouche, 88, Centro. 223-0219. Dia 31/Jan/2008 passei lá e observei que este restaurente fechou.
Este restaurente fechou.
Av. Paulista 2073, Conjunto Nacional.
Av. Higienópolis 618 (na praça de alimentação do Shopping Higienópolis). 3823-2855
R. Mairinque 163, Vila Clementino. 5572-2054
Tem loja de produtos naturais.
Pça General Gentil Falcão 86. Brooklin. 5506-3875
R$9,00 pelo prato do dia, R$7,50 salada Oceano, e R$2,50 o salgadinho.
Praça Carlos Gomes 60, 1° andar. Liberdade. 3242-9738.
Não abre aos domingos
R. Avanhandava 378 (com 9 de Julho), Bela Vista ou Centro. 6841-1945.
Culinaria asiática vegetariana no centro, principalmente para delivery. Yakissobas, yakimeshi, bifun e chop-suey a R$5,00 e R$1,00 a mais com tofu defumado. Opções de lanches, salgados, sucos, doces, chás, e até pão de mel vegano a preços muito bons.
R. Augusta 305, lado centro, em frente a um muro, perto da rua do Mackenzie. 3258-8939.
Sorveteria que tem opções com e sem leite (vegan). O vegan abóbora com côco impressiona, enquanto que o abacate com leite é intragável.
Servem também açaí na tigela. Se você é vegan, prefira os sorbets (sem leite) da Sotto Zero, Offelê ou outras sorveterias melhores. Sistema self-service por quilo, por uns R$16 o quilo. A regra da casa é não fazer degustação, diferente da Sotto Zero ou Offelê, por exemplo, onde esta prática é deliciosamente liberada.
R. Guaricanga 135, Lapa. 3982-3030, dimiveg@yahoo.com.br. Pede-se ligar antes para reservar.
Usam requeijão de soja, PVT, produtos orgânicos da feira do Parque da Água Branca. Há também esfihas integrais. Sábado a noite (20:30 às 0hs), sistema rodízio com 5 sabores a R$10 com sobremesa incluida. Sábados e domingos coma a vontade no almoço (12:00 às 16:00) incluindo sobremesa, e sucos a parte. Criança acompanhada de adulto pagante não paga. Pede-se ligar antes para confirmar presença.
R. Joaquim Antunes 377, Pinheiros. 3085-3703 e 3088-3335
Almoço e jantar de 2ª a 6ª e almoço aos sábados.
R. Brigadeiro Tobias 420, esquina com Senador Queiroz, Luz. 229-5696 ou 229-6769
Vastíssima mesa de opções de saladas e pratos quentes inspirados na culinária chinesa. As opções que levam leite e ovos estão marcadas, o que o torna prático para vegans. Comida saborosa mas muito carregada em frituras. Sistema a kilo, onde os bons garfos, acostumados a comer a vontade em outros restaurantes do gênero, acabam pagando caro.
Refrigerantes e sobremesas (nada naturais) não incluidos, apesar de que há frutas no buffet de saladas.
Av. Padre Antonio José dos Santos 1512, Brooklin. 5505-9400.
Sistema a la carte. Segunda a sábado das 12:00 às 15:30. A noite (terça a domingo a partir das 18:00) vira pizza-bar com bons sabores.
R. Haddock Lobo 899, esquina com a Alameda Itú, entre a Av. Paulista e R. Oscar Freire. Estacionamento conveniado está situado à R. Haddock Lobo, 867 (R$ 4,00). 11-3081-7769.
Diariamente temos um cardápio executivo com pratos vegetarianos e veganos. No almoço servimos duas opções de entrada e 3 opções de pratos quentes por R$18,70 ou R$ 22,00, com a sobremesa.
No jantar, a sugestão do chef inclui entrada, prato principal e sobremesa por R$ 27,00.
Horário de funcionamento:
Terça a Sexta das 11:30 às 16:00 e 19:30 às 23:30 h
Sábados e feriados das 12:00 às 18:00 e 20:00 às 23:30 h
Domingos das 12:00 às 18:00 h
R. Consolação 2904, Centro. 3083-6237 / 3062-7239.
Um dos poucos que abrem a noite. Pena que a comida a la carte não é aquelas coisas. Usam muita batata.
Prestam também um serviço de emagrecimento baseado em cardápios semanais.
R. Arandu 407, Brooklin. 5507-2704 e 5506-8944
Só almoço, fecha sábado.
Largo do Café, 14. 11h-15h. 3104-9970.
Self-service a vontade com sobremesas e sucos incluidos.
Primeiro andar é um restaurante vegetariano, e no segundo um natural.
R. Ivorá 23, Morumbi. 3746-5803
Almoço de 2ª a 6ª.
R. Verbo Divino 1519, Santo Amaro. 5182-9118
Almoço de 2ª a 6ª.
R. Fidêncio Ramos 49, Vl. Olímpia. 3849-0201
R. Cardoso de Almeida 1457, Perdizes. 3801-4406
R. Venceslau Bras 86, Centro. 3241-5378
Almoço de 2ª a sábado, a quilo e com uma sobremesa grátis.
R. Albion 193, Lapa
Almoço de 2ª a 6ª.
R. Riachuelo 100, Centro. 3104-5621
Almoço de 2ª a 6ª.
R. Tobias Barreto 809. 6605-6452.
Só almoço, fecha aos sábados.
granoencomendas@gmail.com, 3885.6510 ou 9679.5910
Produtos congelados para estocar, resfriados ou quentes para consumo imediato. Oferecemos produtos lactos ou vegans. Mande um e-mail para receber o cardápio ou fazer encomendas.
R. Hideo Sugyama 70, Jabaquara. 5034-3719
Rua Silvio Penteado 08, Brás. 3313-2110, veganas@terra.com.br
Totalmente vegan. Funcionamento de segunda a sexta-feira das 9h00 às 18h00. Aos sábados das 9h00 às 17h00
Rua Florida, 1442, Brooklin. 5506-8944 ou 5507-2704.
Ainda não os conheço, mas parecem ser muito preocupados com qualidade e higiene. Seu site é bem feito e divertido. Segundo alguns leitores deste blog, verduras e legumes são excelentes pois são de produção propria e sem agrotoxicos. Eles tem uma horta com 18.000 metros quadrados.
Av. Eng. Luis Carlos Berrini, 1127. 5505-1461
Segunda à sexta das 11:30 às 15:30. Entrega lanches em domicílio das 10 às 18 horas.
Av. Cotovia 900. 5096-1301
Diariamente das 11:30 às 16 horas inclusive feriados.
R. Botucatu 693. 5579-4983
Segunda à sexta das 11 às 16 horas. Chá das 16 às 18 horas.
R. Arthur de Azevedo 980, Pinheiros, a duas quadras da Henrique Schaumann. 3062-9917 e 3063-5344.
Vegan orgânico que oferecen chá da manhã, almoços e lanches diariamente, e pizza no sábado a noite, tradição trazida de seu antigo endereço na Lapa. Segunda a sexta até as 18h, sábado a partir das 19h.
Rua Anésio Pinto Rosa, 63 – Brooklin (entre as av. Luiz Carlos Berrini e av. Nova Independência). 5102-4381
Inaugurado no final de fev/2005, oferece comida lactovegetariana védica, feita por monges Hare Krishnas. Além dos pratos tradicionais como bife vegetal, arroz dal (feijões e lentilhas com especiarias) e também das massas, como lasanhas, panquecas e koftas (almôndegas vegetais ao molho) , pode-se comprar os pães integrais feito todos os dias. Após o almoço, há um cantinho especial para relaxar, com música tranqüila, energética e propícia. O restaurante funciona de seg. a sex. no horário do almoço, até 15:00 hs. São duas opções de pratos por dia, sendo que se pode pedir parte de um e de outro, podendo repetir o quanto quiser. O prato custa R$12,00. Inclui saladas, sucos e sobremesas. O ambiente é agradável e bem decorado e a comida muito saborosa (segundo minha opinião). Aceitam cartão Visa (não sei se outros).
Estrada Municipal Fernando Nobre, 1.461 (Rod. Raposo Tavares km28, saindo a direita seguindo as placas para o templo). 4612-2895.
Considere isso mais que um almoço, mas uma agradável visita a este belíssimo e exuberante templo budista. O objetivo deste lugar não é ser um restaurante. A comida é oferecida como um serviço secundário aos visitantes e aos que vão orar no templo. O almoço é servido até as 14:00 e há filas. Os alimentos são simples e lembram comida chinesa, distribuindo-se entre saladas, preparados de legumes, sopas, tofu e PVT. Os R$10 por pessoa incluem almoço a vontade, alguma fruta e água. Outras bebidas e pães-doces a parte. Há uma cafeteria também vegetariana no templo, onde pode-se sentar ao ar livre. Visite também o museu budista e informe-se sobre cursos de culinária vegetariana, meditação etc.
rua. Haddock Lobo, 899. 3081-7769.
Alameda Franca, 444. 3284-7961.
rua Augusta, 2077. 3062 9989.
rua Augusta, 2052. 3062 4429.
R. Maria Figueiredo, 189. 3283-0884.
Almoço: 12:00 – 15:30hs. Happy Hour Natural: 17h00 – 20:00hs
Fica dentro de uma escola de yoga, perto da Paulista. Oferecem duas opções de entrada e duas opções de prato principal a escolher. A salada esta ótima, com excelente molho de gengibre. Comi também uma feijoada que podia estar mais bem temperada. Se trabalhasse lá perto, comeria quase todos os dias. Se não, provavelmente não me deslocaria até lá para almoçar.
Na sobremesa pedi uma torta de maçã com sorvete de castanha. Estava bem pesado.
Renata Rocha também conta: Tenho almoçado no Prema e gostado bastante de lá, só que precisa chegar cedo pra conseguir comer direito e ser bem atendido, depois de 12:30 a comida fica faltando no balcão e a casa lota.
Rua Harmonia, 278, Vila Madalena. 3814-4828.
R$ 22,00, entrada, prato principal e sobremesa. Também serve café da manhã.
Rua Domingos Rodrigues, 423, Lapa. 3835-2490.
De R$ 15,00 a R$ 20,00, cardápio original.
Segunda: Lasanha, Pizzas, Bife de Soja…
Terça: Strogonoof, Croquetes, Abobrinha ou Berinjela a Milanesa…
Quarta: Feijoada veg, Esfihas integrais , Quibe de forno..
Quinta: Panqueca,Torta e Hamburguer de PVT
Sexta: Yakissoba, Pizzas, Bife de Soja…
Sábado: Noite de Pizzas – Rodízio de 6 Pizzas Salgadas, Pizzas Doces, Espeto veg, Salgados e sorteios. Das 19:15 às 23:00 h, e deve-se fazer reserva.
Domingo: Reservado para Festas, Eventos e Encontros.
Rua Tonelero, 1248. 3021-563.
Av. Lins de Vasconcelos,1659. 6914-2294
R. Maria Paula, 140 piso L. 3106-0726.
R. Fernão Tavares, 132. 6197-5571
Rua Artur Guimarães, 166 – Santana (em frente à Chácara Souza). 6977-0579.
Almoço de segunda a sexta das 12h às 15h, empório aberto das 9h às 18h.
Restaurante lacto-vegetariano com delivery; R$ 7,00 o prato, s/ incluir suco e sobremesa. Aceita encomendas de doces, salgados, comida congelada, pão integral e bolo.
Rua do Paraíso, 694 – Paraíso (próx. ao metrô Paraíso). 3149-0450.
De Terça a Sexta-feira, a partir das 14h, Sábados a partir das 12h e aos Domingos
as 16h.
Rua Abraão Adib 8, Paraíso (próx. ao Shopping Paulista).
Av. São Camilo, 288, São Paulo
2º a Sábado: a partir de 12h. Domingo não abre. Para alimentar a alma e o coração.
Rua Muniz de Souza, 1170 – em frente ao Parque Aclimação, São Paulo. 3208-7552.
Ainda não posso falar da comida e do lugar porque só agora entrou na minha lista para visitar. Por enquanto só posso falar sobre o site que é bonito para os olhos mas pouco amigável para o browser por não seguir as boas práticas da Internet.
R. João de Sousa Dias, 281, Campo Belo. 5093 4257. www.masala.com.br
Recebi um e-mail anunciando este novo restaurante. Alguns de seus sócios são os ex-Maha-Mantra. Entrou na lista dos que quero visitar.
Estou tomando este vinho argentino com amigos. Todos aprovamos.
É seco e encorpado do jeito que eu gosto, tanto que chega a ser doce.
R$19,30 na Mistral. Excelente custo-benefício.
Não resiti e agreguei eles todos !
O nome vem de uma bela moda de viola de Roberto Correa chamada Mazurca do Viajor.
Um dos restaurantes que mais gosto de ir é o La Brasserie em São Paulo.
É bonito, tem ótima comida e ótimo atendimento, além de ser pertinho, lá na Rua Bahia. Bom, tudo isso tem seu preço…
Levei a Tatiana, minha excelente companhia intelectual e de sorriso grande, estavamos felizes e falantes.
Focamos nos frutos do mar, então ela escolheu um pinot noir francês, meia garrafa, não lembro o nome. Apesar de eu preferir os vinhos do novo mundo, esse estava ótimo, elegante e perfumado.
Para um jantar a dois, meia garrafa é totalmente suficiente. Se fosse mais, teríamos bebido, íamos sair grogues e bodeados. Mas isso não aconteceu.
Programa gostoso nesses momentos de doce vida.
Fazia anos que não colocava o pé no McDonalds, o templo da carne, a não ser para um sorvetinho. Mas com essa promoção do Shrek 3 que tem o tal do Veggie Crispy, fui arriscar.
O engraçado foi ouvir a moça do caixa dizer que apesar de a loja já estar quase fechando ela ainda tinha a “carne” desse sanduba. Hahaha. Quase virei e fui embora.
É lotado de maionese, no melhor estilo junk food, e o sabor é bem homogêneo e sem graça. Sem imaginação.
A opção vegetariana do Burger King (que só provei nos Estados Unidos) é mais bem temperada.
A TAM é incorrigível, excludente e não se importa com diversidade.
Por mais que eu me dê ao trabalho de escrever cartinhas para o presidente observando que eles nunca tem lanchinhos vegetarianos (ou lacto-vegetarianos) em seus vôos, eles continuam tendo só opções carnívoras.
As primeiras cartas eles se deram ao trabalho de responder, diplomaticamente, algo do tipo “estamos analisando”. Mas as últimas já desistiram de responder. E de tomar uma atitude pensando em seus clientes-passageiros-vegetarianos.
Uma vez fui tirar férias no Pará, voando de TAM. De São Paulo a Santarém tinhamos conexões em Brasília e Manaus. Foi uma viagem que durou quase o dia inteiro, e não havia tempo para comer algo nas paradas. As únicas opções eram os lanchinos carnívoros nos três trechos. Ou seja, um vegetariano chega em Santarém no fim da tarde sem ter almoçado e com fome de subir as paredes.
Vegetarianos não comem o que a maioria carnívora come, mas essa mesma maioria pode comer o que vegetarianos comem. Ajustar o cardápio (que hoje não tem nenhuma imaginação) só tende a agradar mais gente — os vegetarianos.
No começo dos vôos eles sempre declaram que sabem que é o passageiro quem escolhe a companhia. Talvez vegetarianos devam parar de escolher voar com a TAM.
Em geral eu não gosto de tintos Cabernet Sauvignon. Acho eles meio fracos e prefiro as uvas mais fortes como Merlot e Shyraz.
Mas ontem no bar pedimos um Casillero Del Diablo Cabernet Sauvignon 2005 da Concha y Toro (impossível colocar um link porque o site da Conha y Toro é totalmente feito em Flash, e por isso é inútil). Foi bom. Bem bom. Bom demais.
Não vou dar descrições psicodélicas e alucinadas sobre ele. Mas vou aproveitar para falar sobre os melhores vinhos que tomei:
Já provei sulafricanos e australianos que adorei. Os vinhos brancos não são muito a minha praia, mas os californianos são ótimos.
Em suma, prefiro os vinhos do novo mundo. A maioria da Europa que provei, não gostei. Achei eles bobos. Principalmente os da França, tão famosa em vinhos.
Mas, de Portugal um excelente foi um tinto chamado Terroso. Bem encorpado.
Serve 2 pessoas, em cumbuca e com colher de sopa. É leve, saudável e saboroso e as vezes só janto isso e fico satisfeito.
Algumas pessoas gostam de moer pimenta do reino sobre sua cumbuca, outras preferem regar um fio de azeite de oliva.
De qualquer forma, a impressão que se tem é que pepino, iogurte e alho nasceram para serem comidos juntos, de tanto que combinam.
A páprica picante combina muito bem com o leve sabor adocicado fortalecido pelo tomate. E o quiabo…. ah, o quiabo….
Sirva frio ou quente.
Esta receita chama-se Apio porque é assim que os búlgaros — prováveis inventores do preparo — a chamam, e por falta de um nome melhor. É um prato delicioso, fácil de fazer, leve, refrescante, e quem prova quer a receita.
Apio é aipo em ladino, espanhol etc. Aipo é a raiz do salsão, também conhecido como celery. É preciso um pouco de insistência para achá-lo nas feiras do Brasil.
Há dois tipos de salsão: o branco americano, e o mais escuro (com raiz ainda branca). É deste último que se aproveita os melhores aromas, e cujas folhas e caule emprestam mais sabor a molhos etc. O salsão branco quase não tem gosto, e dele não se usa a raiz.
A cenoura tem duas missões nesta receita: emprestar sua cor vibrante ao prato e tomar emprestado o aroma delicado e exótico da raiz de aipo.
Sirva frio, possivelmente como uma deliciosa entrada. Isto é uma rara iguaria.
Isto é uma engenharia reversa bem sucedida de uma entrada típica da culinária judaica-sefaradita ou búlgara. Pode ser encontrada em São Paulo no Shoshi Delishop, no Bom Retiro (R. Correia de Melo quase esquina com a Três Rios).
Sirva frio, com pão sírio ou outro tipo de pão, como entrada ou petisco.
Kiopolo é delicioso e quem experimenta quer a receita. Eu sempre preparo esta receita quando faço matbukha, porque o trabalho é o mesmo.
Provei matbukha (ou matbucha ou matbuha) pela primeira vez em um restaurante libanês em Abu-Gosh, uma vila árabe perto de Jerusalém.
Fiquei impressionado, e depois comprei nos supermercados de Israel matbukha pronta várias vezes. Bem, aqui não há essas coisas para vender, então achei a receita na Internet, que minha mãe traduziu para mim. Fiz e ficou muito bom.
Matbukha se come fria, como entrada com pão sírio ou outro pão, e é deliciosa.
Um colega que está se mudando para São Paulo me pediu umas dicas de lugares para levar sua namorada. Mandei esta lista para ele:
Para os vegetarianos, tenho esta lista de todos os restaurantes VGs de São Paulo.
Finalmente consegui almoçar no Gaia, marcando um almoço informal com o pessoal do trabalho.
A marioria dos restaurantes vegetarianos são self-service-coma-a-vontade com buffet de saladas e quentes, bem normal. O Gaia não. Lá as porções vem naqueles pratos bem montados e bonitos dos restaurantes mais elegantes.
E não é só visual. É tudo muito saboroso, muito bem temperado.
Eu por exemplo pedi um panqueca de ricota com risoto de quinua e abóbora, de sabores inusitados. Alguns pediram a outra opção: fusili al dente marinado com vegetais. Olhei a massa que não parecia prometer muito, mas que me disseram que estava ótima. Não resisti e provei também, e me surpreendi.
O Gaia Gourmet Vegetariano é um presente para São Paulo. Levaria lá até aqueles amigos gourmets mais carnívoros. E além de tudo, não é caro: R$15 por pessoa.
Entrou na lista dos meus restaurantes preferidos.
Cheguei ontem em Belém do Pará, para um evento, e jantei num ótimo restaurante chamado Lá em Casa.
Queria traçar uma comida típica e o garçom foi excelente nas sugestões e descrições, e acabei indo no Filhote Pai D’égua. Filhote é um peixe da região, e o prato vinha acompanhado de arroz com jambú (que parece espinafre, mas é diferente), farinha molhada com leite de côco, e salada de feijão manteiguinha de Santarém (um feijão claro e muito pequeno). O peixe era grelhado, macio, suculento e muito saboroso.
O garçom — cujas explicações regionais não deixavam a desejar perto de qualquer documentário de Travel Channel — explicou que o nome “Filhote” caiu na boca do povo como o nome do tal peixe. Mas não é. Chamam-no assim até ele atingir 20kg. Pense num peixe de 20kg que é chamado de Filhote. Bem, depois disso o nome dele vira Piraíba, mas seus 100kg não são mais apreciados porque na fase adulta sua carne fica fibrosa. Imagine um peixe de 100kg!! Coisas da Amazônia….
Já estava satisfeito quando descobri que a carta de sobremesas incluia sorvete de Bacurí — a maior de todas as delícias da Amazônia, talvez do Brasil, que já conhecia de outra viagem que fiz aos Lençóis Maranhenses e ao Piauí. Para não desencarnar de êxtase, pedi só uma bola, acompanhada de outra de sorvete de tapioca. Dormi feliz, mesmo porque tinha passado o dia comendo só barras de cereais nos vôos.
Em São Paulo pode-se provar sorvete de Bacurí numa pequena cafeteria que fica no Itaim Bibi, na rua Jesuino Arruda entre ruas João Cachoeira e Manuel Guedes.
Belém é uma cidade plana, com casarões antigos muito bonitos, alguns infelizmente não muito preservados. O que mais impressiona na cidade são as mangueiras carregadas e outras arvores gigantescas que enfeitam as ruas. Um taxista me contou que as mangas dessas árvores eram uma arma letal da natureza contra os carros passantes, mas agora a prefeitura organizou um esquema em que elas são colhidas das árvores e transformadas em suco para escolas carentes.
Estação das Docas nas margens do Rio Amazonas.
Fui ao evento na sexta, na famosa Estação das Docas, que fica na beira do rio Amazonas. No almoço um garçom me informou que havia uma feira livre — que depois soube que era a Feira do Ver-o-Peso — a sudoeste (dava para ir a pé), onde uma senhora (e suas filhas) vendia polpa de frutas. Numa operação rápida atravessei a feira, comprei um isopor, e enchi com 4 litros de polpa de Bacurí e Graviola. A Tati ganhou uma sorveteira esses dias, que só faltava agora se juntar às polpas e me proporcionar a atmosfera ideal para desencarnar de vez com a êxtase do sorvete de Bacurí.
No fim do evento, aquele povo lindo de feições indígenas se juntou na parte externa das Docas, de frente para o rio, para ver um show que acontece toda sexta-feira, e sucedeu uma cena tocante: todos suspiraram sincronizadamente ao ver o último fio de sol sumir, laranja, quente, lindo, atrás da floresta, que ficava atrás daquele pequeno — mas já gigante — braço do rio Amazonas.
Acho que por respeito ao por-do-sol, a banda só começa a tocar logo depois. Músicas regionais que todos conheciam, menos eu. Lundus, etc. E depois entrou um grupo de dançarinas morenas e sorridentes, girando suas saias longas com os braços erguidos. Era uma cena da mais pura e singela alegria.
Mais uma vez, adorei o Pará.
Ontem fui a um evento do rico mercado de tecnologia. Por começar cedo, durar o dia todo e se estender até a noite, foram servidos diversos café da manhã, coffee-breaks, almoço e coquetel no final do evento.
Eu sou vegetariano.
Havia sanduiche de metro, de pastrami, salame e peito de peru. Perguntei se havia alguma opção mais vegetariana, menos carnívora, ou só com queijo, e os garçons mal entenderam do que estava falando. Tive que me contentar só com pão de queijo, muito sem-vergonha.
No almoço, era arroz com açafrão, batata gratinada com queijo brie e três opções de carne: tiras de frango com um molho, cubos de carne ao molho madeira com cogumelos, e rondeli recheado com ricota e frango. Atenção especial para este último, porque achei que ia conseguir separar a carne, mas não: o recheio do rondeli continha pedaços bem pequenos de frango. Resultado, tive que comer arroz e batata.
Minha dieta não foi nada nutritiva. Não havia outras opções para vegetarianos.
Fiquei imaginando como essa comida toda é contratada por quem faz o evento.
Um vegan (quem nem leite e ovos come) então, nem se fala. Ia ter que levar maçã de casa para não definhar de fome, por absoluta falta de opções para comer.
Durante o almoço o buffet passou um ficha de avaliação e não demorei a sugerir para pensarem nos vegetarianos, bem como lembrar de orientar seus clientes de que nem todos os convidados podem ter os mesmo hábitos alimentares de quem faz o evento.
Bem, não fiquei para o coquetel no final, mas achei aquilo tudo muita falta de senso de diversidade. E isso é bem comum nos inúmeros eventos em que vou.