Quanto Custa Não Ter Carro em São Paulo

Em abril contei para vocês que deixei de ter carro argumentado que minha vida ficaria mais verde e mais barata. Bem, vejamos.

Valorizo meu tempo e muitas vezes preciso chegar rápido aos meus destinos, então não penso duas vezes antes de chamar um taxi.

Mas cuidado. Não troquei um carro por um taxi. Esforço-me para encontrar carona (desenvolvi cara-de-pau para isso) e uso metrô e ônibus quando possível. Taxi é minha última opção quando não há nenhuma outra disponível.

Então vamos aos números:

  • Dias corridos que fiquei sem carro até hoje (8/abr — 15/dez): 251
  • Número de corridas de taxi nesse período: 65
  • Dinheiro total gasto com taxis: R$1.198,35
  • Gasto médio com taxi por dia (incluindo os dias que não usei taxi): R$4,79
  • Média de corridas por semana, no período: 1,82
  • Valor médio da corrida: R$18,43
  • Gasto médio mensal com corridas de taxi: R$143,2

Quando tinha carro, acredito que gastava uns R$300 por mês em combustível. Fora IPVA, seguro, manutenção, estacionamentos, preocupações, depreciação anual do carro, perda de custo de oportunidade. E multas, muitas multas injustas.

Novamente, cuidado ao interpretar esses números pois este é meu contexto de vida:

  • Minha esposa ainda mantém seu carro. Temos somente um carro na família — um Honda Fit. Carro pequeno, pois temos pavor ideológico e racional de carros grandes.
  • Minha esposa e eu trabalhamos próximos um do outro então é comum eu ir de manhã com ela de carro. Às vezes, se os horários coincidem, voltamos juntos de carro também.
  • Nos finais de semana as coisas acontecem mais em família então vamos juntos, de carro, para onde for.
  • Trabalho numa empresa enorme e sempre encontro uma boa alma que me dê carona para casa ou para muito próximo de casa.
  • A mesma coisa de manhã. As vezes vou com uma colega de carona. E, em seus dias de rodízio, ela vem comigo de taxi — eu pagando integralmente, como forma de retribuir a carona.
  • Quando o clima é mais ameno e quando tenho mais tempo, adoro usar transporte público. É um tempo que ganho para mim, para ouvir música, observar as pessoas, ler, ouvir podcasts, resolver coisas por telefone etc. Usaria muito mais se os pontos fossem mais próximos de meus destinos.

Mesmo com esses fatores favoráveis, acho que não sou ponto fora da curva. Acredito que existam muitas famílias que poderiam reduzir o número de carros na garagem com um esforço mínimo e sem perder o conforto que um carro dá.

E claro, ainda por cima economizando dinheiro.

Para quem quiser ver os detalhes, trajetos, valores etc, anotei e continuarei anotando todas as corridas de taxi numa planilha pública.

E lembre-se: seu carro poluiu em sua fabricação muito mais do que você poluirá ao usá-lo em toda a sua vida útil.

Drupal is Gonna Change Your World

Forget expensive and proprietary MS Access. Forget about applications built on top of complex muiltitab spreadsheets. Drupal with Content Construction Kit, Views and Faceted Search are the right and way better solution for you.

Forget about building Flash-only web sites. Drupal and its modules is a better and semantically correct way for your Web 2.0 site.

Forget about PHP, ASP, JSP development from scratch. Drupal and its modules will put your site running faster with near zero programming.

This is a just a note for people building websites and general applications.

Eu, Drupal e a Arrebentação

Dediquei-me nos últimos meses a estudar o Drupal. Fiz isso nas horas vagas (tipo da meia noite às 6 da manhã) e foi uma longa curva de aprendizado.

Para quem não sabe, Drupal é um Sistema de Gerenciamento de Conteúdo (CMS) para a Web. Um fazedor de sites, em outras palavras. Quaisquer sites.

Umas semanas atrás ultrapassei o ponto da arrebentação. Agora é só um mar de calmaria, ou seja, a luta contra o maremoto da falta de conhecimento foi ultrapassado. Minha saga com CMSs começou com o WordPress, quando montei este blog que vos fala. A partir daí aprendi o que é um conteúdo atômico, como gerenciá-lo corretamente, taxonomias, tags, feeds, mashups, blogosfera, e as maravilhas da web semântica.

O WordPress é um CMS otimizado para blogs e por isso ele se dá ao luxo de ser fácil de usar. OK, você pode fazer outros tipos de sites com ele, mas isso exige uma violenta intervenção em seu mecanismo de temas, e ao longo do tempo esse site não-blog se tornará ingerenciável — uma aberração.

Se o WordPress foi feito para fazer blogs, Drupal foi feito para fazer qualquer tipo de site. O custo disso é que os elementos que o constituem são mais abstratos e por consequência mais difíceis de se entender. Além do mais, o Drupal Core por sí só é meio feio, pouco prático e não faz muita coisa.

No processo de aprendizado, é necessário dedicar uma boa lapa de tempo para conhecer seu ecossistema de plugin e extensões. Ultrapassar a arrebentação então constitui em vencer os seguintes passos:

  1. Entender os elementos básicos do Drupal e suas correlações: nó, taxonomia, URLs limpas, módulos, papéis (roles) e permissões, temas, etc
  2. Conhecer um conjunto razoável de módulos que se integram bem e que extendam enormemente a funcionalidade do Core. Alguns exemplos de extensões/módulos poderosíssimos: Views, Content Construction Kit, Busca Facetada, Painéis, CSS Injector

Construi dois sites relativamente complexos, semânticos, com múltiplos tipos de categorias, buscas facetadas, layouts diferenciados, look profissional etc, sem escrever sequer uma linha de código. OK, para não enganar vocês escrevi umas 30 linhas de CSS para embelezar alguns elementos da página. Só. Posso dizer que há algumas dezenas de pessoas encantadas com um deles, rodando na Intranet da minha empresa — IBM— e que ele é tão funcional, simples e interessante que até meu chefe comprou a idéia e está vendendo-o empresa a dentro.

Drupal tem o mérito de juntar duas características importantíssimas que cada uma por sí só já é ultravaliosa:

  1. Seu Core é extremamente bem arquitetado visando economia e extensibilidade total.
  2. Conseguiu montar um ecossistema de extensões que tornam o trabalho (depois da arrebentação) um prazer altamente produtivo.

Há outros CMSs por aí — Plone, Joomla etc —, não os conheço na prática. Mas acho que dificilmente alcançaram a maturidade e a solidez do Drupal. O retorno disso é que Drupal está conquistando algumas referências incríveis como o site da Casa Branca, Sony, MTV, etc.

Anotem esta previsão: Dentro de 2 ou 3 anos, Drupal estará para o mundo dos sites assim como Linux está hoje para o mundo do Sistemas Operacionais — não fará nenhum sentido criar um site sem ele.

Por que Castanha de Cajú é tão cara ?

Veja que preços estranhos:

Preço do kg Origem
Castanha de Cajú graúda R$39,90 Norte e Nordeste brasileiros
Macadâmia R$38,90 Australia, Hawaii, África do Sul
Amendoa R$29,90 Oriente Médio

Alguém pode me explicar por que a castanha de cajú é mais cara que essas outras castanhas importadas visto que o cajueiro nasce e cresce espontaneamente, quase como praga, em vastas regiões quentes do Brasil ?

Me parece que deve haver um monopólio na distribuição da castanha, falta de concorrência etc, que define o preço que quiser.

Lamentável.

How the iPhone 3GS records videos

Here are some technical details an analysis about the formats used by the Apple iPhone 3GS to record video.

This is an annotated screenshot of the excellent Mediainfo by Jerome Martinez.

Mediainfo screenshot analysing an iPhone recorded video
Some notes:

  1. Apple always uses MOV as the extension for standard MP4 files. The recorded video uses an MP4 container so it is capable of holding modern content and tags. Read on.
  2. Very cool: the iPhone ads geotagging to the video file with latitude, longitude and altitude information.
  3. Video is compressed and encoded with one of the most modern codecs available: H.264. The compression profile used is Baseline at level 3, the one optimized for low power CPUs.
  4. 3.5mbps average bitrate. Quite high but expected for a low power device compressing on demand. Lower bitrates with minimal quality loss can only be achieved by multipass compressions with higher level proviles.
  5. The video is a standard VGA 640×480 pixels per frame, with average of 30 frames per second. This is almost DVD quality.
  6. Audio is compressed and encoded with the MPEG-4’s AAC low complexity codec, the same used by popular M4A audio files. But it is mono, only one channel, no stereo audio.

Having said that, videos generated by the iPhone are ready for streaming over the Internet directly to Flash multimedia players. You may need conversion/recompression/transcoding only if you want to reduce the file size and bit rate. Otherwise, current popular Flash players that you already have installed in your browser are capable of playing these video files.

Here is a more detailed analysis generated by mp4dump utility on Linux, from the mpeg4ip Open Source project.

Vale a pena comprar um iPhone em outro país?

Sobre este tema, há um ótimo post no ótimo Blog do iPhone. Eis alguns comentários:

Um iPhone 3GS 32GB (modelo top de hoje) custa no Brasil, a preço cheio, uns R$3000. É praticamente uma mentira dizer que um iPhone custa +/- R$1300 na loja da operadora pois saibam que paga-se o preço cheio do aparelho (R$3000) continuamente em sua conta mensal. Além disso assina-se um contrato de fidelidade de 1 ou 2 anos, para garantir que você só deixe a operadora depois de pagar o preço cheio do aparelho. Há multas se quiser deixá-la antes.

Nos EUA, no eBay, este aparelho custa por volta de US$700 (menos da metade do preço).

Eu tenho a sorte de ter um plano corporativo com preços baixíssimos de chamadas e de dados e acho um estupro o que pessoas físicas pagam de conta de celular no Brasil (R$100, R$200, R$400 etc). Minha única desvantagem é que não acumulo créditos para trocar aparelhos a preços ilusoriamente mais baixos (ou de graça). Bem, é uma vantagem ilusória — não se engane.

Então, para o meu caso, vale a pena comprar um iPhone fora do país. E sugiro aos usuários brigarem com suas operadoras por planos mais justos e muuuuito mais baratos.

Na lista de países do post faltou citar que na Austrália também se vende iPhones desbloqueados na Apple Store de lá. Já vi alguns sites que vendem iPhones para o mundo inteiro e eles contam que compram os aparelhos legalmente na Austrália.

Eu comprei meu iPhone 3GS nos EUA, pelo eBay. Um amigo americano comprou para mim, na verdade, porque só vendem para cartões de crédito com endereço confirmado nos EUA. Ou seja, o cartão tem que ser americano. Não vale cartão internacional.

Além disso, o 3GS tem proteções especiais que tornam o desbloqueio um pouco mais complicado e um usuário menos atento pode acabar com um iPhone que será somente um iPod Touch por alguns meses, até o Dev Team achar um novo desbloqueio.

De resto, é o melhor gadget multiutilidade que já tive. Tem um ecossistema vibrante de usuários, aplicações e jogos, dispensa o uso de computador em várias situações (blogar, twittar, ler e-mail, navegar na internet, mapas, utilidades etc) além de ser um prato cheio para usuários de Linux como eu, poque seu sistema operacional é uma espécie de Linux no final das contas.

Dados.Gov.BR

Durante as pesquisas para escrever meu último post, ví o Tim O’Reilly falando de um site do governo americano chamado data.gov.

O site é um portal para se procurar e baixar informações e estatísticas em formatos puros como XML, KML, CSV etc.

Achei genial e fundamental para uma gestão aberta colaborativa. Então o título deste post é um mero desejo meu de ter algo similar no Brasil, nada mais.

WhiteHouse.Gov migrou para Drupal

Drupal é um dos melhores gerenciadores de conteúdo que existem e é Open Source.

Há quem diga que é porque o governo Obama incentiva Open Source blablabla etc. Mas a verdade é que provavelmente a escolha foi pelo melhor: Drupal. No blog do Tim O’reilly, há também mais detalhes sobre a infraestrutura: Red Hat Linux como SO e MySQL como DB.

Eu uso-o diariamente e posso dizer que é extremamente bem arquitetado e tem uma comunidade vibrante. Posso dizer também que não faz nenhum sentido hoje em dia criar um site do zero sem usar uma ferramenta poderosa e flexivel de gestão de conteúdo como o Drupal.

Bem, a prova que o site da Casa Branca roda sobre Drupal está em seu HTML enviado ao browser.

Assinaturas do Drupal no HTML do site da Casa Branca

As partes em destaque são típicas URIs do Drupal.

Se Linux reina hoje no universo dos sistemas operacionais de servidor, Drupal reinará também no universo dos sites em 2 ou 3 anos.

YouTube na Turquia

Meu pai está a viajar pela Turquia e Bulgária e contou o seguinte:

Haaa. esqueci de dizer uma coisa: na Turquia não dá para acessar o youtube,  os e-mail que tentava abrir com links para youtube retornava com mensagem oficial do governo turco avisando que esta ligação é inapropriada pelo seu conteudo. Agora na Bulgaria consegui acessar os mesmos e- mail.

E mais uma coisa, estou-me deliciando da comida bulgara.

Eu, Felipão e o Uzbequistão

Um amigo me ligou contando que comentaristas da Band News não acreditavam que o Felipão seria o técnico de um time de um tal país chamado Uzbequistão. Perguntaram no programa quem conhecia o Uzbequistão. Perguntaram também quem conhecia alguém que conhecia o Uzbequistão.

Pois bem, Band News, aqui estou eu em carne e osso como prova de que o Uzbequistão existe sim e é legal. Fomos prá lá em 2007 e pode-se ver um monte de fotos (como a do lado) ao longo do diário da viagem.

Confesso que quando minha namorada me propos essa viagem tive a mesma reação do pessoal da Band News. No roteiro adicionamos o Quirguiztão e Kashgar também.

Então vamos ajudar o pessoal da Band News a encontrar o Uzbequistão no planeta: aos olhos do pessoal da Band News (e para mim também, até antes de 2007), Uzbequistão está para a Russia assim como o Piauí está para o Brasil visto pelos olhos dos uzbeques. Mas diferente do Piauí que é um estado brasileiro, o Uzbequistão é um país que outrora fazia parte da União Soviética. O que eu quero dizer é que o Uzbequistão é tão fim do mundo para os brasileiros (ainda) quanto o Piauí é fim de mundo para os uzbeques.

Nada contra o Piauí. Lá é bem legal também, devidamente visitado e apreciado.

E se ainda tiverem dúvidas sobre o pequeno tamanho desse mundo, deixo vocês com a genial poesia do Gilberto Gil:

Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará

A Melhor Sobremesa de São Paulo

Você pode ir lá e nem se maravilhar com as entradas inusitadas. Passar reto pelos pratos multiétnicos bem bons. E nem se preocupar com o hype descolado dos frequentadores. Deixe todo esse glamour para outro dia, outro jantar.

Vá ao Carlota, atravesse o cardápio em passo reto para as sobremesas e escolha o Carlota Pernambucana. Só eu aqui vou te contar que trata-se de um tipo de petit gateau de banana ainda na forma, acompanhado de sorvete de canela (o melhor sabor de sorvete, depois do de bacuri). Quando se parte o bolo, o creme de banana escorre quente e perfumado. A canela gelada faz um contraponto perfeito e equilibrado, tanto na temperatura quanto no balanço das especiarias. Mmmmmmm…

Pronto, contei. Estava devendo isso há tempos para meu blog e para meus leitores.

Organize fast and precisely your MP3 files with ID3v2 tags

This is a set of personal notes and a tutorial for everyone about how to correctly organize and tag MP3 files using the id3 command line tool.

General way to tag MP3 files:

id3 -M -2 [-v] [-t title] [-a artist] [-l album] [-n tracknr] [-y year] [-g genre] [-c comment] file.mp3

Recursively tag with ID3v2 a tree with many directories containing MP3 files, setting artist and genre:

id3 -v -2 -R -a "João Gilberto" -g "Bossa Nova" *mp3

Rewrite the Title tag of each file capitalizing the first letter of each word:

id3 -v -2 -t %+t *mp3

Rename files based on track number and song name (as “02 – Song Name.mp3”) padding a zero to track numbers smaller than 10:

id3 -v -2 -f "%#n - %t.mp3" *mp3

Add a suffix to the current Author tag:

id3 -2 -a "%a e Spokfrevo Orquestra" *mp3

Copy current Author tag to the Composer tag:

id3 -v -2 -wTCOM %a *mp3

Use the “Artist” (TPE1) and “Album Artist” (TPE2) tags in a different way to correctly group songs by album on your MP3 player:

id3 -2 -wTPE2 "Various Artists"  Café_Del_Mar_*/*mp3

or, alternatively with the id3v2 program:

id3v2 --TPE2 "Various Artists" Café_Del_Mar_*/*mp3

Scan track number (%n) and song name (%t) from each file name and set them as ID3 respectivelly along with additional artist name and album name:

id3 -2 -a "The Artist Name" -l "The Album Name" -g "The Genre Name" -m "%n - %t.mp3"

The id3 program is available for multiplatforms, including Linux and Windows. You can find RPM packages for Fedora Linux on my site.

O Maior Sorriso do Mundo !!

Depois do grande anuncio em Bombaim, com vocês, o maior sorriso do mundo:

Get the Flash Player to see this player.

(antes que perguntem, “safta” é avó em hebraico)

Paranormalidade Observada por Médicos

Uma pessoa muito próxima e querida passou 3 semanas na UTI que culminaram em seu falecimento. Em seus últimos dias ela relatava que sua mãe — morta a muitos anos — vinha lhe visitar com freqüência.

Na última visita que lhe fizemos era evidente que tudo aconteceria nas próximas horas e o Dr. Carlos, veterano de UTI, veio dar umas palavras de consolo. Contamos sobre as “visitas” da mãe dela. Dr. Carlos explicou:

— Ah sim, olha, eu não acredito em espíritos perambulando nem nada disso mas nos nossos anos de UTI, a gente observa que paciente que vê parente morto é porque vai morrer também logo em seguida. Acontece até de vermos pacientes que estão próximo de terem alta, se vêem parentes mortos, nem dá tempo de dar a alta.

Visões na UTI são comuns e podem ser causadas por alguns fatores:

  1. Dificuldade em dormir longa e continuamente por causa de interrupções constantes para exames.
  2. Perda da noção de dia e noite pois sempre há luz, e o stress que isso causa.
  3. Químicos, remédios e toxinas que não saem do corpo e que podem causar alucinações.

Mas o mais interessante foi a observação do meu cunhado, psicólogo, e que também é meio cético:

— Engraçado que as visões nunca são de monstros de geléia, bruxas com verrugas cabeludas nem nada randômico. E sim sempre de parentes mortos vindo visitar.

Talvez a lista devesse receber o seguinte fator novo:

  1. Pessoas prestes a morrer recebem “visitas” de entes queridos que já se foram, para ajudar na transição para outros mundos.

Termino então com uma pergunta: Existe vida após a morte? Você pode provar que existe? Você pode provar que não existe?

Cuidado com a sua argumentação sobre este assunto para não cair facilmente na armadilha de sua ignorância.

Salvo pelo Getting Things Done

Ontem meu pai veio me buscar de carro e disse que estava extremamente tenso, a ponto de arrebentar, estava quase tomando algum comprimido anti-stress ou calmante.

Perguntei por que e ele disse que estava com muitas coisas na cabeça, muitas preocupações, muito o que fazer. Detalhe: meu pai é praticamente aposentado e leva uma vida tranqüila. Entendi na hora que tratavam-se de atividades mal classificadas e rapidamente o introduzi ao GTD:

  • A mente é uma ferramenta poderosa de mais para ser usada como listadora de atividades. Digo mais, ela é uma péssima ferramenta para isso porque a memória tem dificuldade para apresentar uma mapa visual de tudo o que a precisamos executar.
  • Usar a mente para listar atividade ocupa-a com tralhas que limitam a imaginação e a criatividade, estas sim atividades dignas para nossa mente.
  • Falta de visão clara de o que e onde precisamos fazer as coisas gera stress. Exatamente o stress que meu pai estava sentindo.
  • A forma de contornar isso é remover essa lista de atividades da mente e delegá-la para uma ferramenta mais prática e “computacionalmente” mais barata: o papel e a caneta.

Seu semblante já mudou porque essa explicação lhe fazia muito sentido. Tasquei um pedaço de papel do porta-luvas e o dividi em categorias contextuais: CASA, TRABALHO, TELEFONE e INTERNET. E gastamos o resto do trajeto lembrando as coisas que ele precisava fazer e anotando-as sob o contexto onde ele precisava fazê-las. Quando estivesse em casa, faria as coisas que anotou para fazer em CASA e assim por diante.

Mais algumas dicas:

  • Sugeri manter sempre a mão papel e caneta para instantaneamente remover da mente qualquer nova atividade que ele possa lembrar. Poderia ser um PDA também. O importante é ter uma ferramenta confiável sempre a mão que deixa e mente num estado de “estou livre porque não preciso mais relacionar as coisas que estão anotadas naquela lista confiável e bem guardada”.
  • Execute as atividades por contexto e disposição e não por nível de urgência. Não adianta se estressar com o que precisa ser feito em casa enquanto se está no trabalho.
  • Relacione microatividades ou atividades físicas e não projetos. Por exemplo, use “ligar para João e obter lista de documentos necessários” ao invés de “resolver o problema do cartório”. Este último é exemplo de macroatividade que te deixa confuso por não esclarecer qual é a próxima coisa real a se fazer para ajudar a “resolver o problema do cartório”.

No final do trajeto, relacionamos só 12 atividades. Um número pequeno mas que se boiam soltas na mente ficam parecendo uma avalanche descontrolada.

O resultado foi que meu pai imediatamente ficou mais feliz e dirigiu com mais tranqüilidade. Grande parte porque livrou sua mente da famigerada lista de atividade, mas principalmente porque entendeu o que o deixava tenso e como esse mecanismo todo funcionava.

E eu fiquei feliz também.

Getting Things Done é uma metodologia simples de produtividade pessoal. Diria que é algo que qualquer Gerente de Projeto sabe mas David Allen nos mostrou como aplicar isso para atividades pessoais. E claro que ela vai além da explicação que dei para meu pai em 20 minutos.

Para quem está iniciando, a bíblia é o livro Getting Things Done (A Arte de Fazer Acontecer, título ruim em portugues que acho que deveria ser simplesmente “Mãos a Obra”) de David Allen. Sugiro também baixar, imprimir e pregar na sua mesa a página que resume graficamente a metodologia.

A Diferença SUSE↔OpenSUSE e Red Hat↔Fedora

É ainda uma pergunta muito recorrente qual a diferença entre SUSE e OpenSUSE, Fedora e Red Hat. Por mais óbvio que seja para várias pessoas.

Quando comparamos distribuições Linux como SUSE com OpenSUSE e Red Hat com Fedora, são estruturalmente idênticas mas tem alguns componentes internos que diferem na versão. Por exemplo, o OpenSUSE tem kernel versão 2.6.y e o SUSE tem 2.6.x, ou seja, tem linhas do tempo um pouco desincronizadas porque o OpenSUSE busca inovações e o SUSE estabilidade e suporte. Mesma coisa para Fedora e Red Hat respectivamente.

O OpenSUSE não tem suporte formal (só pela comunidade) e o SUSE tem via Novell. O Fedora não tem suporte formal (só pela comunidade) e o Red Hat Linux tem via Red Hat.

Para um fabricante de hardware e software, quando houver algum problema com um de seus produtos rodando junto com esses sistemas operacionais, se ao depurar a causa descobre-se que é um problema no SO, só há compromisso da Novell ou Red Hat de corrigir o problema se o cliente estiver usando um SUSE ou Red Hat cujo suporte foi comprado.

Outra vantagem é que o laboratório de tal fabricante de HW ou SW terá mais facilidade em tentar reproduzir o problema com o SUSE ou Red Hat do que com OpenSUSE ou Fedora porque os primeiros são os suportados e o que têm rodando em seus testes.

Para a Novell, usar o SUSE sem comprar seu suporte anual é a mesma coisa que usar o OpenSUSE. Do ponto de vista de correção de falhas o suporte é inexistente. Mesma coisa para a dupla Fedora↔Red Hat, este último menos confuso por terem nomes completamente diferentes.

Para entender melhor a diferença entre as famílias de Linux SUSE e Red Hat e escolher a melhor, veja este artigo.

Treinamento para Correr

Raquel, minha professora de Pilates, me enviou este programa para eu começar a correr:

1ª Semana — Acostume o Corpo

  • Segunda-feira: 5 minutos de caminhada e 5 minutos de corrida alternados até completar 20 minutos
  • Quarta-feira: 5   minutos de caminhada e 5 minutos de corrida alternados até completar 25 minutos
  • Sexta-feira: 5 minutos de caminhada e 5 minutos de corrida alternados até completar 30 minutos
  • Sábado: 5 minutos de caminhada e 5 minutos de corrida alternados até completar 35 minutos

2ª Semana — Aumente o Ritmo

  • Segunda-feira: 10 minutos de caminhada e 10 minutos de corrida alternados até completar 30 minutos
  • Quarta-feira: 10 minutos de caminhada e 10 minutos de corrida alternados até completar 40 minutos
  • Sexta-feira: 10 minutos de caminhada e 10 minutos de corrida alternados até completar 50 minutos
  • Sábado: 10 minutos de   caminhada e 10 minutos de corrida alternados até completar 60 minutos

3ª Semana — Curta o Esporte

  • Segunda-feira: 5 minutos de caminhada e 15 minutos de corrida alternados até completar 40 minutos
  • Quarta-feira: 10 minutos de caminhada e 15 minutos de corrida alternados até completar 50 minutos
  • Sexta-feira: 10 minutos de caminhada e 20 minutos de corrida alternados até completar 60 minutos
  • Sábado: 10 minutos de caminhada e 25 minutos de corrida alternados até completar 70 minutos

Amplie Seus Limites

  • Segunda-feira: 30 minutos de corrida e 10 minutos de caminhada, completando 40 minutos
  • Quarta-feira: 40 minutos de corrida e 10 minutos de caminhada, completando 50 minutos
  • Sexta-feira: 50 minutos de corrida e 10 minutos de caminhada, completando 60 minutos
  • Sábado: 60 minutos de corrida e 10 minutos de caminhada, completando 70 minutos

Algumas Dicas

  1. Faça uma refeição leve antes de sair de casa. Lembre-se de que o corpo precisa ingerir algum alimento a cada três ou quatro horas. Sem esse abastecimento, faltam nutrientes suficientes para manter o pique no treino, o que pode provocar tontura e mal-estar.
  2. A hidratação é absolutamente fundamental antes, durante — em pequenos goles — e depois do exercício. Ao correr você consome as reservas de água, energia e sais minerais armazenados no organismo. Assim, a reposição é essencial para evitar tonturas e queda de pressão.
  3. Recomenda-se o uso do tênis um numero acima do normal, pois os pés incham durante a atividade.
  4. Se for fazer alongamento antes da corrida, faça-o de forma ativa para aquecer o corpo; ou se preferir já iniciar a corrida, iniciar de forma mais lenta “trote”, e nunca se esquecer de um leve alongamento no final.

MS Office 2007 já suporta ODF

A Microsoft anunciou ontem o suporte de leitura, modificação e gravação de documentos OpenDocument Format (nativo do OpenOffice.org e seus derivados) no Service Pack 2 do Office 2007.

A ODF Alliance soltou uma nota de boas vindas da MS a comunidade ODF, que eu endosso.

Endosso também uma observação do meu colega Roberto Salomon sobre a famosa estratégia adotar-estender-extinguir que a Microsoft já demonstrou ser adepta. Lembrem-se do LDAP+Kerberos ► AD, Java Virtual Machine ► MS Virtual Machine e Padrões W3C ► Internet Explorer, todos casos de “padrões adotados” e em seguida modificados ao ponto de serem completamente diferentes de sua origem.

Eu sou um otimista nato e acredito que a Microsoft tem desejo de mudar e melhorar. Por isso acredito e espero que o suporte ao ODF no MS Office siga a estratégia de adotar-estender-e-inovar-junto-com-a-comunidade.

Mas, conhecendo a história, recomendo a comunidade livre monitorar a qualidade do ODF gerado pelo MS Office, se é fiel a especificação e não uma variação com extensões proprietárias.

Diga-se de passagem, o SP2 ainda não suporta o OpenXML aprovado pela ISO. Diga-se de passagem, o OOXML aprovado pela ISO ainda nem existe como especificação para ser implementada. Diga-se de passagem, quando se salva um documento XLSX, DOCX e PPTX no MS Office 2007, aquilo está num formato proprietário e problemático intermediário, conforme foi apontado nos diversos ciclos de análise da especificação OOXML em 2007 e 2008, na ISO mundialmente.

Hoje, para quem ainda usa o MS Office 2007, a melhor opção de interoperabilidade e longevidade dos documentos é usar a atualização SP2 e gravar seus documentos no formato ODF.

Atualização 5/5/2009

Segundo várias fontes, o suporte a ODF no MS Office 2007 SP2 é ruim. Lê e grava com baixa qualidade documentos ODF de uma forma que não é produtiva nem prática. Você pode escolher duas formas para abordar esse assunto: “já era de se esperar” ou o “eles ainda vão melhorar isso”.

A Media Center at Home

Since we got a 52″ Samsung LCD TV almost a year ago as a gift from relatives, I knew it was time to attach to it a dedicated computer and have a full digital media experience in the living room. I’ll tell you here my experiences building and running this thing that makes all my guests very impressed and desiring one.

Things you can do with a Media Center

  1. Play all your digital music (MP3, M4A, FLAC etc) as albums, custom play lists or randomly.
  2. Browse all your digital music semantically, by Genre or Artist or Song Name or Album. This is very practical and much faster than searching for a CD on your shelf.
  3. Tune hundreds of Internet radios that play all kinds of specific music as New Age, 80’s, 70’s, Classical, Flamenco, etc.
  4. Watch movies downloaded from the Internet in Full HD quality (1080p) or almost (720p) with or without subtitles. Who needs Blu-ray ?
  5. Play last trip photos as a slideshow in a 52″ TV. Who needs to develop photos in paper anymore? You can also play in the background music from your MP3 collection while watching the slideshow.
  6. Browse photos by trip, year and people that appear on them (if you tag them).
  7. Watch in a 52″ TV the clips from your last trip.
  8. Download a collection of 80’s music clips, invite your friends and make a very funny multimedia 80’s party.
  9. Watch YouTube videos in a 52″ TV.
  10. Browse Google Maps in 52″ TV.
  11. Control all the above using a nice handy $20 remote control.
  12. Let your iPhone/iPod browse, access and play all your music as it is loaded on your iPhone, through UPnP and PlugPlayer.

How to build a Media Center

Its easy and cheap to build a Media Center. In fact, the most expensive component is the TV, not the computer. You can do it with whatever operating system you like: Linux, Windows Vista or Mac. I wanted to do it with Linux because I am more fluent with this platform, but I had to use Vista because Linux audio drivers for my computer were not ready at that time. I’ll put bellow all the conceptual components in an modular way so you can understand what is important on each. But usually you will find them together in a single board very well integrated. In fact, unless you know what you are doing, I recommend using integrated components as motherboards that have a good GPU plus audio integrated in a single HDMI output connector.

The physical ingredients to build a Media Center are:

  1. An LCD TV. Looks like Plasma is an obsolete technology but I’m not the right person to ask about that. An LCD or Plasma TV is a plain big computer monitor, there is no big differences when compared to the computer monitor you are using right now to read this. Make sure the TV you buy has HDMI input connector, is Full HD (that is, its physical resolution goes up 1920×1080 (a.k.a. 1080p) or more) or at least is Full HD Ready (its maximum physical resolutions is less than 1920×1080 but can handle 1920×1080 signals with distortion), has a VGA input connector and a stereo audio input connector.
  2. A regular dedicated computer with at least a dual core CPU and 2GB RAM. This will be connected to the TV and forget about using it as a regular desktop. Intel or AMD will do here. If you will play only those low-quality, old, 700MB DivX/Xvid files, a generation before dual core (as AMD Turion) will do, but if you are going to enter the HD world with H.264 (a.k.a x264), MP4, MKV, you’ll need at least 2 cores. About the 2GB RAM, this is a guess and you may play well with a bit less too, but never tested. My system is a Quadcore AMD Phenom, 4GB RAM (because I use it for other purposes too) into a XFX 8200 HDMI-enabled motherborad (this board has unsolved issues with audio over HDMI and high power CPUs, thus I would recommend you look for another brand or model).
  3. A video card/chip that can go up to 1920×1080 resolution with DVI or HDMI output connector. People keep saying that you need NVidia and this is a lie, let me explain. NVidia or ATI GPUs (graphical processing units) have capabilities and hardware accelerators used by advanced 3D games, not by video players. So unless you are going to use this PC also as an advanced playing station, any GPU (a.k.a. graphic card/chip) will do the job, including those very popular Intel GPUs found on board in laptops. Just make sure to configure your BIOS and set video RAM to the maximum, otherwise you will have video delay problems playing Full HD (1080p) videos. If the video card only has VGA output, thats fine too but be aware that you’ll need extra cables for audio. Read next item to understand.
  4. An audio card that outputs 7, 8 or 13 channels of sound. Stereo (2 channels) is old school. Today’s any regular DVD has 5.1 (6 channels) surround audio (2 front, 2 rear, 1 center and 1 sub-woofer) and you want to take advantage of that. This is today very common and easy to find in stores, just make sure this component is integrated with the video component above and both use one single HDMI output connector.
  5. Remote Control. Your folks will call you a complete geek if they’ll see you browsing photos and music with a keyboard and mouse. Out of fashion. I bought a simple but effective infrared remote control that has a receiver that plugs into the USB for about $20. It has specific buttons for Pictures, Video, Music and works well with Vista Media Center.
  6. Lots of storage. If you are going to collect HD movies, rip DVDs, store photos and rip all your CDs, start with at least 1TB hard drive. Also make sure you have internal space in your computer to receive additional hard drives because you will run out of space sooner or latter. Another option is to have a motherboard with external SATA connectors (similar to USB connectors) and connect external SATA hard drives for increased speed and flexibility. An example of such an external SATA storage is Sagate’s FreeAgent XTreame.
  7. A silent power supply. Nobody thinks about that but I believe this is very important. Since this PC will stay in your living room or some place for multimedia contemplation, you don’t want to be disturbed by the computer’s fan noise while listening to your collection of zen Ambient music. Spend a few dollars more and make sure your power supply is quiet. I am a happy and zen user of a 450W Huntkey power supply.
  8. HDMI cable. This is the single cable you should use to connect the Media Center PC to your TV. This single cable should carry Full HD video and 13 channels audio, it should costs $20 and is a clean and modern solution.


Good network layout for a home Media Center

These are the aproximate brazilian prices I pay for the hardware parts

Description Part Number Price US$
Motherboard XFX 8200 GeForce MI-A78S-8209 $172.22
AMD Phenom Quadcore 9750 HD9750WCGHBOXSN $338.89
Seagate Barracuda 750GB 9BX156-303 $205.56
4GB RAM $133.33
HUNTKEY Power supply 14CM EPS12V LW-6450SG 450W $94.44
HDMI cable $16.67
Nice PC case $138.89
Gotec Remote Control 3801 for Media Center $26.61
Total $1,126.61

Home Networking

You may want to have Media Center(s) in several spots of your home playing media from a central network file server located somewhere else.

You should pay attention to not overload your home wireless network. I had bad experiences streaming HD media from one computer to another over WiFi. A single wall in between can dramatically decrease the kilobits per second the wireless signal can carry, to a level that is lower than your movie’s kilobits per second. The result are unwatchable movies while streaming. Big photos will also take longer to load to a point that will affect negatively your ambient slideshow.

To avoid that:

  1. Have your files physically connected to your Media Center. This can be a plain internal disk (this is my choice) or an external SATA or FireWire or USB attached disk. Remember that USB is much slower (even than FireWire) and file transfers (as copying lots of movies to/from a frined) will take longer time.
  2. Have a separate file server but connect it to your Media Center over a wired network.

Bad network layout for a home Media Center

Software Requirements

Your Media Center will have several simultaneous purposes. The most visible one is to feed your TV with content, but I also use it as a host to run several virtual machines, a web server, file server and to download things. I use mine 40% as a visible Media Center, 30% as a Media Server (to serve media to other computers) and 30% as a host for other purposes.

Forget about using your Media Center as a regular PC with keyboard and mouse. It is simply not practical and will prevent your wife and kids to use it because you are locking its TV. You can connect to and work with it remotely though, with SSH, VNC, Desktop Sharing, Remote Desktop or whatever technology your platform supports. And this can happen while your folks are watching a movie. I found this way of managing my Media Center very practical and productive.

  • Linux-based Media Center

    Linux would be my preferred platform for running a Media Center. It is highly configurable and gives its owner a lot of power. To feed your TV, use MythTV or XBMC. Just make sure that devices as remote control, audio and HDMI interface have drivers and will work on Linux. I had problems with that.

  • Mac OS-based Media Center

    If you are an Apple person, a Mac mini will do the job. It is compact, silent, has a strong enough processor and comes with a nice remote control. If Mac OS is your platform of choice, use FrontRow or XBMC. You will also need a codecs to play all types of media, so download the free Perian codec pack. I don’t know much people that use Mac OS as a Media Center, let me know if you do. You can also use an Apple machine to run Windows.

  • Windows Vista-based Media Center

    Windows Vista has a lot of improvements for managing media when compared to Windows XP. The native File Explorer support for MP3 and photo tagging is excelent, uses open standards as ID3v2 (MP3) and EXIF and IPTC (JPEG photo) and Vista Media Center has partial support for browsing you media collection through these tags (album, artist, genre, date picture was taken, IPTC tags etc). Strangelly, Vista Media Center does not support browsing by multiple genres and multiple artists so an album simultaneously tagged with genres “Samba” and “MPB” will appear only when you list by “Samba”, not by “MPB”.

    Microsoft locks their desktop operating systems in a way that multiple users can’t use it simultaneously, even if there are multiple users created on the OS. This can be fixed installing a small terminal services-related patch. There is also a post-SP1 version of the hack.

    So the modus operandi is to create one user called Media that will automatically login and run the Media Center program at boot, and another one for me to login remotely with Remote Desktop and run stuff simultaneously. The Media user has to be administrator and codec packs and plugin must be installed by him.

    To play advanced and HD audio and video, H.264, MKV, MP4, DivX/Xvid, FLAC etc, you will also need a codec pack for Windows. I recommend the K-Lite Codec Pack and I use its Mega edition. Having that, Vista Media Center will play any type of media.

    I must tell that Windows alone can’t satisfy all my media management needs. Thats why I run a Linux as a virtual machine on the Media Center to make massive manipulations of MP3, photos, video compression, etc.

Still on Vista Media Center, I use several useful plugins:

  • Media Control. Improves usability of the remote control and lets you set subtitle and audio languages, enables fast forwarding etc while playing video.
  • Google Maps for Windows Media Center. Turns my 52″ TV into an interactive map that I can control with my remote control. I don’t know how life was before this.
  • Yougle. Lets you access Internet media from Vista Media Center. In other words, lets you browse and watch YouTube videos, Flickr photos, Internet radios etc.

Happy entertainment !

Cara Comunidade Debian e Ubuntu,

Gostaria de saber o termômetro de uso do Debian e do Ubuntu em vossas empresas, escolas e comunidades.

Ubuntu está mais no desktop? Já migrou para os servidores ?

Ubuntu domina o desktop e Debian o servidor ?

Windows no desktop e Linux no servidor? Qual Linux ?

Nem um nem outro ?

Abra seu coração e emita sua opinião !!

Não Tenho Mais Carro !!

Estou até me sentindo mais verde… Vendi meu carro esta semana simplesmente porque não estava mais usando-o.

Eu e Tati trabalhamos perto e tentamos casar os horários. Quando não dá, usamos ônibus, metrô, carona ou taxi na ida ou na volta, nunca nos dois.

Num contexto familiar, dois carros é muitas vezes um luxo desnecessário e caro para seu bolso. Acompanhe:

  1. Nos últimos anos gastei uns R$1300 por ano em impostos [R$110 por mês].
  2. Mais uns R$1200 por ano em seguro [R$100 por mês].
  3. Mais uns R$200 a R$300 por mês em gasolina.

Ou seja, sobra de R$400 a R$500 por mês para, eventualmente, gastar com taxis quando for necessário.

Isso sem falar no custo de oportunidade do dinheiro que estava materializado e depreciando num carro e que agora é líquido e pode ser investido e render juros. Comprei novo meu ex-Astra em 2003 e paguei R$33500. Vendi semana passada por R$24800. Se tivesse colocado esse primeiro valor num investimento conservador, a 13% ao ano, teria hoje uns R$45530.  Essa é uma conta bem por cima, meti numa planilha a seguinte fórmula:

=FV(13%;ANOS_QUE_FIQUEI_COM_O_CARRO;VALOR_DO_CARRO/ANOS_QUE_FIQUEI_COM_O_CARRO)

Um amigo me disse que a quantidade de poluição, emissão de carbono e desgaste a natureza que é necessário para fabricar um carro é infinitamente maior do que toda a poluição que você, usuário do carro, vai produzir ao usá-lo.

Hoje ainda não abro mão do conforto de um carro, mas estou convencido de que, num contexto familiar, é mais difícil um segundo carro se justificar.

Replaneje sua vida, faça as contas, livre-se de um carro e devolva um planeta melhor para seus filhos.

Um Novo Setor Industrial: Concursos

Este diálogo aconteceu poucos dias atrás:

  • — E de onde você é ? — eu perguntei
  • — De ${CIDADE}, interior de ${ESTADO_NO_MEIO_SUL_DO_BRASIL}
  • — Me conta mais, quantos kilómetros de São Paulo, quantos habitantes, etc ?
  • — Uns 1000km de São Paulo e somos 7000 habitantes.
  • — Puxa! Você conhece todo mundo quando anda na rua ?
  • — Sim, certamente, e todos me conhecem também.
  • — E o que você faz ?
  • — Sou baicharel em direito mas em breve quero ir para essa área de concursos [públicos].

Até aquele momento nunca veio ao meu conhecimento que prestar um concurso público é ingressar num novo setor industrial. Mesmo o que chamamos “setor público” é na verdade algo virtual que se divide entre os setores financeiros, jurídico e utilidades.

Mas francamente, como fazer para que mais desenvolvimento e oportunidades de trabalho alcancem lugares longíquos desse Brasilzão? Enquanto isso não acontecer, nosso país é meio comunista onde cria-se emprego quase que por se criar, muitas vezes sem uma real necessidade.

Uma pena…