Frases Para um Planeta Renovado

Viva com simplicidade para que outros possam simplesmente viver.


Adquira menos necessidades.


Não há poder de mudança maior do que uma comunidade descobrindo o que é importante para ela.
— Margaret Wheatley


DIGA ADEUS AOS ANOS DO CARBONO…
prepare-se para uma revolução na energia !!


Toda escolha é um voto para o mundo no qual você quer viver.


O caminho de menor resistência leva ao supermercado.
— Tom Philpott


Comida é a única coisa na experiência humana que pode ao mesmo tempo abrir nossos sentidos e nossa consciência sobre nosso lugar no mundo.
— Alice Waters


Ache o caminho mais simples e curto entre o planeta, as mãos e a boca.
— Lanza Del Vasto


Comida é uma forma de memória profunda. Através dela [pessoas] são ligadas a sua paisagem nativa, ao seu solo, sua água, e suas árvores.
— Patricia Klindienst


Os jardins do mundo são uma única democracia gigante.
— Rudolf Borchardt


Quando dizemos orgânico, queremos dizer local. Queremos dizer saudável. Queremos dizer ser autêntico às ecologias das regiões. Queremos dizer mutuamente respeitoso entre cultivadores e consumidores. Queremos dizer justiça social e igualdade.
— Joan Dye Gussow


O melhor fertilizante são as pegadas do fazendeiro.


Vida simples, pensamento elevado.


Tudo está conectado.


Extraido do Northeast Organic Farming Association of New York‘s Organic Food Guide 2007, distribuido numa pequena feira orgânica em Mount Kisco, NY.

Passaporte para Entrar nos EUA

Como comentei no outro artigo, lá fui eu tirar um passaporte novo só porque ele vencia em menos de 6 meses. O visto americano só expirava em 2013.

Consegui tirar um novo passaporte em uma longa tarde porque sabia tudo que precisava:

Carta assinada da empresa dizendo que era motivo de trabalho, RG, passaporte antigo, título de eleitor e comprovantes de voto (que obtive no site do TRE), quitação do serviço militar, 1 foto 5×7 com ou sem data. A lista completa está no site da PF.

E há duas delegacias da Polícia Federal em São Paulo que emitem passaporte com urgência (que é o modelo antigo): a do aeroporto de Cumbica, e a sede na Lapa. Fui na de Cumbica, e pessoas com problema semelhante que encontrei ali me disseram que na sede ninguém sabe nada e não dá certo. Coisas de Brasil.

Ali eles preencheram um formulário com meus dados e emitiram um boleto de R$202,89 de taxa de passaporte urgente, que paguei no aeroporto mesmo.

Com toda a documentação pronta e entregue tomei um chá de cadeira de várias horas e obtive um passaporte novo com válidade de 1 ano. Devolveram-me o antigo com suas páginas carimbadas com “CANCELADO”.

E então descobri que não precisava ter feito nada disso. Vai ouvindo…

Viagei então com 2 passaportes: o antigo, que expirava em 17/12/2007 (minha viagem é de 6/7/2007 até 4/8/2007, menos de 6 meses antes do passaporte expirar), e que contém o visto americano válido até 2013, e o novo, sem visto, mas que expira em 07/2008. O visto de um com a validade do outro me garantiriam a entrada nos EUA.

Depois de 2 horas na fila da imigração no aeroporto de New York, perguntei a oficial que carimba o passaporte e efetivamente te deixa entrar no país ou não, se precisava ter tirado esse novo passaporte só porque o antigo vencia em menos de 6 meses, mas bem depois do término da viagem. Ela disse:

Não é necessário fazer um novo passaporte se o primeiro não vence até o término da viagem e se contém um visto americano válido.

Ela inclusive confirmou isso com outro colega carimbador. Observei ele abrir um arquivo para verificar.

Reforçou afirmando que se minha viagem terminasse 1 dia antes do passaporte vencer, também teria me deixado entrar.

Confirmei a mesma coisa com a companhia aerea, que sabe exatamente quem deve ou não deixar embarcar porque se der problema sera ela a culpada, multada e responsável por achar lugar num vôo de volta.

Por que essa confusão acontece ?

Tanto a agência de viagens como a Polícia Federal do Brasil me disseram que se o passaporte vence em menos de 6 meses “há grande probabilidade” de não entrar nos EUA, mesmo com visto válido. Esta informação é inexata e errada, não está escrita em lugar algum e é uma má interpretação de outra coisa: não se pode tirar um visto americano se o passaporte for vencer em menos de 6 meses conforme descrito no site da embaixada americana.

Perdi um dia inteiro e cancelei compromissos desnecessariamente por causa de má informação da agência e da Polícia Federal do Brasil.

Atualização de 30/4/2010

O leitor Luciano Bastos achou no site da embaixada americana a seguinte pergunta e resposta:

O meu passaporte brasileiro precisa estar válido por seis meses além da data de minha partida dos Estados Unidos?
Não. Se seu passaporte não estiver válido por pelo menos seis meses a partir da sua data de saída dos Estados Unidos, isso não afetará sua viagem. Os Estados Unidos possuem um acordo com o Brasil pelo qual estendem automaticamente a validade de um passaporte para seis meses além da data de expiração desse passaporte.

Isso é o ponto 34 na página de Perguntas Freqüentes sobre Vistos, no site da embaixada americana e significa que os EUA te deixarão entrar no país mesmo que seu passaporte expire em menos de 6 meses.

Ajude ODF a Vencer

Muita evangelização tem sido feita pela comunidade livre, requisitando que pessoas votem não ao Microsoft Office Open XML (ou MooX).

É ótimo para conscientizar, mas infelizmente não tem muito efeito prático.

Como Funciona Tudo Isso

  1. A ISO já aprovou o ODF como o padrão de documentos. Então a ECMA entrou com um pedido para endossar o MooX como outro padrão ISO.
  2. Como o MooX já foi pré-padronizado pelo ECMA (uma entidade menor que a ISO), a ISO iniciou um processo chamado Fast Track onde os National Bodies de diversos países (como a ABNT) votarão se o aceitam ou não o MooX como outro padrão.
  3. No Brasil a Associação Brasileira de Normas Técnicas criou um Grupo de Trabalho — o GT2 — para discutir o MooX e concluir qual é o voto que o Brasil — via ABNT — vai levar ao Fast Track da ISO. Processo semelhante está acontecendo em diversos países. Veja openxml.info com mais foco na América Latina.
  4. No GT2, claramente favoráveis ao ODF — e que tendem a votar não ao MooX — estão empresas/entidades como IBM, Red Hat, Sun, 4Linux, ODF Alliance Brasil entre outras. Mas quanto mais votos, melhor. É necessária a presença de mais empresas.
  5. Tem direito a voto as empresas/entidades que comparecerem a no mínimo 1/3 das reuniões. E como isso é uma questão nacional, a ABNT tem feito um rodízio de cidades, uma reunião em cada cidade.

Como Ajudar o ODF Neste Processo

Se você acredita que o ODF é o padrão univeral e verdadeiramente aberto para documentos e quer votar não ao MooX, incentive a sua empresa/entidade a comparecer com regularidade nas reuniões do GT2 da ABNT. Ao longo deste período, serão levantados e documentados aspectos técnicos e estratégicos do MooX a fim de munir os votantes de informação e votarem corretamente. Muita ajuda é necessária aqui e o trabalho está sendo coordenado pelo Jomar Silva da ODF Alliance Brasil.

Novamente, você pode votar somente se comparecer a no mínimo 1/3 das reuniões da ABNT. Do contrário, evangelizar é bom mas não suficiente.

A próxima reunião acontecerá em São Paulo, dia 17 de julho. No final de cada reunião é marcada a próxima.

Contate Milena Beguito Pires da ABNT, e-mail <atendimento.rj ARROUBA abnt PONTO org PONTO br>, tel 21-3974-2300 pedindo mais informações sobre o GT2 e atas das reuniões anteriores. No caso de não obter resposta, mande-me um e-mail ou deixe um comentário neste post.

Compareça com regularidade !

Sonho acordado antes de viajar

Não me interprete mal. É de insônia mesmo.

Vou passar um mês a trabalho nos EUA, viajo sexta, e hoje descobri que meu passaporte vence em dezembro.

Parece OK, mas estão me dizendo que preciso ter passaporte válido por no mínimo 6 meses. Até dezembro são 4.

Então ou eu arrisco e vou com esse mesmo, ou viro minha semana de ponta-cabeça mais uma vez para tirar um passaporte em 2 dias.

Em geral não sou ansioso para viajar. Sou do tipo que faço as malas 20 minutos antes de sair para o aeroporto, chego em cima da hora, não levo a farmácia na bagagem de mão, e na verdade só levo coisas na mão por que vão de carona com o laptop. Viajo light.

Mas essas regras inexplicáveis de governos brasileiro e americano são o fim. E lá sei vai o meu sono…

La Brasserie

Um dos restaurantes que mais gosto de ir é o La Brasserie em São Paulo.

É bonito, tem ótima comida e ótimo atendimento, além de ser pertinho, lá na Rua Bahia. Bom, tudo isso tem seu preço…

Levei a Tatiana, minha excelente companhia intelectual e de sorriso grande, estavamos felizes e falantes.

Focamos nos frutos do mar, então ela escolheu um pinot noir francês, meia garrafa, não lembro o nome. Apesar de eu preferir os vinhos do novo mundo, esse estava ótimo, elegante e perfumado.

Para um jantar a dois, meia garrafa é totalmente suficiente. Se fosse mais, teríamos bebido, íamos sair grogues e bodeados. Mas isso não aconteceu.

Programa gostoso nesses momentos de doce vida.

Como Medir Beleza ?

Li um excelente artigo na Revista Piauí que relatava como Joshua Bell, um dos maiores músicos eruditos do mundo, pegou o seu Stradivari Gibson ex Huberman, fabricado em 1713, e foi tocar numa estação plebéia em Washington, na hora do rush.

O experimento foi encomendado pelo Washington Post e os mandantes chegaram a especular que teriam que chamar a SWAT para aplacar as massas sedentas por arte. Bem, não foi exatamente isso o que aconteceu.



Note: Please upgrade your Flash plug-in to view our enhanced content.



Mas não vou contar os detalhes. Leia-o no original em inglês ou traduzido na revista. Vale a pena. É cheio de análises filosóficas sobre o que é beleza, o contexto ou a moldura para experimentá-la, etc. Além de ser muitíssimo bem escrito.

O mesmo número tinha também um artigo do Nando Reis contando sobre sua semana, dia por dia, como se fosse um blog. Gostoso de ler.

Diga-se de passagem, a Revista Piauí é ótima. Já conhecia, mas nunca tinha lido. Acho que vou dar de presente para a minha namorada intelectual uma assinatura para mim.

Viagem de Nerd

Não é de hoje que vos digo que o Google Maps é o melhor site da Internet (depois de um blog ou outro).

Pois bem, vou fazer uma longa viagem a trabalho para os EUA, com muitas cidades, muitos lugares para ir, vários hoteis, muitos aeroportos. E como todo bom nerd, estou posicionando todos esses pontos em um mapa pessoal.

meu mapa pessoal

Ainda mais nos EUA, que está inteiro semanticamente mapeado (na linguagem nerd: the country is entirelly geocoded). Assim posso traçar rotas e imprimir mapas personalizados e não mais quebrar a cabeça procurando os meus lugares em mapas genéricos.

Não vivo mais sem o Google Maps.

Nos Domínios da Paravirtualização

A virtualização é um recurso usado para simplificar, esconder ou mascarar detalhes de funcionamento infra-estruturais de um hardware ou de um software. Sua função é fazer um componente simular ou se comportar como outro tipo de equipamento. Desta forma, o que é executado sobre a plataforma virtualizada passa a dar mais foco à sua super-estrutura, ou seja, à lógica de negócio.

Fica mais fácil entender quando classificamos alguns tipos interessantes de virtualização:

  • Driver de dispositivo: esconde detalhes de um dispositivo específico criando uma representação virtual de um dispositivo genérico. É uma das formas mais populares de virtualização.
  • Virtualização de hardware: trata-se de um software que simula todos os aspectos de um computador, incluindo firmware e dispositivos.
  • Virtualização de sistema operacional: provê interfaces genéricas que podem ser usadas por uma ou várias aplicações simultânea-mente. É uma das virtualizações mais completas, mais usadas e a que é menos associada à idéia de virtualização.
  • Virtualização de Servidor de Aplicações: idêntica em todos os aspectos a de SO, mas provê APIs e serviços de ordem mais abstrata. SOs modernos como Linux e Windows já incluem esta camada como parte das funcionalidades que provêem. Como exemplo, temos J2EE e várias outras APIs no universo Linux e .NET no mundo Windows.
  • Grid: pode ser visto como um novo sistema operacional cujas interfaces simplificam, escondem e automaticamente gerenciam uma malha de recursos computacionais heterogêneos e distribuídos.

Poderíamos citar outros tipos, mas o importante agora é entender que o objetivo maior do uso de virtualização é a independência e separação lógica entre camadas de funcionalidades diferentes, melhor gestão de políticas de segurança e melhor aproveitamento de recursos computacionais.

A virtualização de hardware é especialmente prática porque permite manipular o que antes era metal e silício físicos, como informação que pode ser gravada numa mídia e até mesmo transportada via rede. Mas a separação lógica entre a máquina virtual hóspede e o sistema operacional hospedeiro não lhes permite cooperar de forma mais eficiente. Por exemplo, o hospedeiro não sabe como o seu hóspede está usando a memória física. Assim, pode haver um retrabalho em tarefas comuns como gerência de memória virtual.

A paravirtualização, a princípio, parece uma virtualização de hardware, mas propõe que o sistema operacional hóspede saiba que ele está sendo executado na camada virtual e possa interagir com ela. Isso implica em alterações no sistema operacional hóspede, mas garante uma cooperação sem precedentes entre as duas camadas. O ganho imediato desta cooperação é a maior performance do conjunto.

O datacenter do futuro, vislumbrado com tecnologias de paravirtualização do presente, será todo virtual. Muitos dos produtos que hoje são executados em servidores físicos dedicados, sem virtualização, passarão para servidores paravirtuais. Isso acontecerá pois a perda de performance da paravirtualização tende a zero, e ao mesmo tempo ganha-se muita flexibilidade de operação, benefício típico da virtualização em geral.

A máquina paravirtual passa a ser como um líquido que se adapta a qualquer recipiente, podendo ser migrada a quente para outro equipamento com apenas milissegundos de indisponibilidade real, armazenada em backup ou fazer parte de uma infra-estrutura de alta-disponibilidade de máquinas virtuais.

O primeiro sistema operacional moderno que implementou essas modificações para paravirtualização foi o Linux, com o projeto Xen. A idéia se popularizou e aderiram a ela vários fabricantes. Hoje há um diálogo bem sucedido na indústria sobre padronização das interfaces hóspede-hospedeiro.

Com essa padronização se concretizando e com os benefícios que a paravirtualização oferece, podemos dizer que nos próximos anos ela substituirá por completo a tradicional virtualização de hardware.

Lançado Site da ODF Alliance Brasil

Em primeira mão:

BR.ODFAlliance.org

ODF é o formado de documentos de padrão aberto usado por uma série de softwares e suites de escritório como o OpenOffice.org, BROffice.org, IBM Lotus Notes 8, GNUmeric, Abi Word, KOffice e outros.

Desde que se estabeleceu no Brasil, membros da ODF Alliance vem trabalhando na divulgação do formato OpenDocument [definição da IBM], e nos grupos de trabalho de padronização de documentos de escritório da ABNT.

Não deixe de demonstrar seu suporte ao ODF no livro de visitas.

Pedágios Sem Fim

Numa viagem de carro ida-e-volta São Paulo-São Carlos talvez gasta-se mais em pedágio do que em gasolina.

São 2 x 230km = 560km. E de pedágios R$23.8 na ida e R$27.6 na volta.

Ou seja, o usuário paga R$1 para cada 10.89 kilometros rodados nessas ótimas (porém caras) rodovias.

Tentei descobrir a média de carros na Bandeirantes e Washington Luiz e assim calcular mais ou menos a renda da AutoBAn e Centrovias (respectivas concecionárias dessas estradas), mas isso parece ser uma informação confidencial, pois nem o Google acha nada. Nem no site da ARTESP — agência que regula transortes em São Paulo.

A AutoBAn colocou no ar uma página de números das estradas, mas esqueceu o número mais importante: o de usuários que passam (e pagam) por ela.

km 70 da Rod. Bandeirantes, agoraEu calculo que mais ou menos 10 mil carros passam por dia em qualquer trecho de 11 kilometros. Isso dá uma renda de R$10 mil por dia, ou R$300 mil por mês, para fazer a manutenção desses 11 kilometros. Isso me parece muito dinheiro para um trecho tão pequeno.

Quando você pegar a bela Rodovia dos Bandeirantes entre São Paulo e Campinas, repare no enorme canteiro central entre as duas pistas. Nunca se perguntou o porquê de todo aquele gramado? Segundo um amigo, o jornal da época dizia que já que estavam abrindo terreno para a estrada, iriam também deixar espaço para um monotrilho de alta velocidade ligando as cidades. Assim, poderia-se morar numa cidade e ir rapidamente ao trabalho na outra.

Mas pelo jeito o Poder Executivo falhou na execução desse projeto.

Tanto que no recente pronlongamento da Bandeirantes, de Campinas a Corumbataí, já projetaram e construiram sem esse canteiro.

Se esse monotrilho existisse, cidadãos como eu talvez tivessem a opção de morar no interior e trabalhar em São Paulo, deixando o carro em casa, diminuindo tráfego e poluição na capital.

Mas o Poder Executivo não nos ajuda aqui.

Blue Man Group

Blue Man Group TubeAcabamos de voltar do show do Blue Man Group.

É um show de rock instrumental percursivo, e algumas músicas famosas e energéticas cantadas por uma mulher.

Muito bem feito, totalmente tropicalizado, sincronizado, inteligente mas não cerebral, e também um pouco bobo.

De homens azuis mesmo são só 3. O resto é uma banda supimpa com uns percussionistas com fogo no rabo.

Blue Man GroupConforme o público vai se acomodando antes do show, vão mostrando umas frases provocantes e engraçadas.

A Tati viu eles em Nova York 10 anos atrás e achou muito mais legal porque o teatro era bem menor que o intimidante Credicard Hall do show de hoje.

Boa diversão, mas caro de mais.

McDonalds Vegetariano

Fazia anos que não colocava o pé no McDonalds, o templo da carne, a não ser para um sorvetinho. Mas com essa promoção do Shrek 3 que tem o tal do Veggie Crispy, fui arriscar.

O engraçado foi ouvir a moça do caixa dizer que apesar de a loja já estar quase fechando ela ainda tinha a “carne” desse sanduba. Hahaha. Quase virei e fui embora.

É lotado de maionese, no melhor estilo junk food, e o sabor é bem homogêneo e sem graça. Sem imaginação.

A opção vegetariana do Burger King (que só provei nos Estados Unidos) é mais bem temperada.

Ah, esses Agregadores

PlanetaEsses agregadores de feeds estão entre as coisas mais interessantes que aconteceram na blogosfera. Isso é a pura Web 2.0 em ação.

Coisa mais óbvia: juntar em um só lugar todo mundo que se interessa e escreve sobre mais ou menos o mesmo assunto.

O interessante começa no “mais ou menos”. Porque eu, fulano e sicrano não escrevemos só sobre tecnologia. Mas já que estamos aqui, por que não ler sobre outros assuntos que estão escrevendo pessoas com quem temos afinidades ?

Com a isca do “só vou ver o que mais vai ler quem for me ler” ou “só vou ver como meu post ficou no planeta” você foi fisgado pelo meme. E a informação flui, a consciência se amplia, e a qualidade dos leitores melhora.

Meu blog já está em 3 planetas técnicos. Mas quero mais, muito mais. Quero estar em agregadores não técnicos também. O resto do mundo precisa conhecer essa maravilha cybersociológica.

E tenho preparado os feeds do meu blog para isso: além das amadas tags/categorias por assunto, estou criando também tags operacionais, tipo lang:en para posts em inglês, geek:no para classificar coisas para mortais não técnicos, etc. E forneço o feed mais abrangente possível, de acordo com a audiência do planeta/agregador.

Matisse

Se você também está num desses agregadores, deve estar me lendo agora. Saiba que eu te leio também. E adoro. E comento no seu blog. Então comente no meu também. É legal. É giro (para os portugueses que me lêem).

Para os que que só lêem, tratem de criar um blog e entrar para a festa. É legal. É giro.

Microsoft Silverlight

When we think all standards, tools and frameworks for web on the client was already invented and now its time to spread its use, Microsoft comes with a “new” thing: Silverlight.

Silverlight logoSilverlight has same functionality of Adobe Flash. You install it on your desktop system and it works as a browser plugin. Silverlight leverages proprietary .NET, thus it is proprietary too.

When it says cross platform, read Windows and Mac only.

Development tools are Microsoft only.

My advise is to stay away from Microsoft Silverlight or any Mono reimplementation as Moonlight (as noted by Roberto Teixeira in comments). It will lock you in into proprietary technologies.

These are some alternatives (name in bold) for such an impressive interactive web functionality:

  • JavaFX [home] should be considered as a trully open standards alternative. Altough it is as new as Silverlight, JavaFX leverages all mature Java ecossystem.
  • SVG+JavaScript. A true and mature W3C standard for advanced 2D graphics presented as a XML dialect embedable in web pages. With the addition of DOM capabilities of well known JavaScript, SVG can have provide advanced animations. Drawbacks here are lack of user friendly graphical development and animation tools. SVG does not provide multimedia, but this type of content can be used leveraging the regular media player (and its browser plugins) the user has installed on its system.
  • Althought YouTube and other great online video services use Flash to deliver multimedia content, Flash is generally known as evil for web applications. But if you need such a fat client for web, Flash is more cross platform, cross browser and widely used than Silverlight.
  • Plain AJAX can also deliver high impact interactiveness. Its capabilities are similar to SVG above.

As happened with Real versus Microsoft media formats, and Java versus .NET, it is expected that when Silverlight gets more popular, the Flash plugin will be removed from default Windows installations (forcing users to explicitly install it), considered as non-strategic (or a competitor) for Microsoft.

Imigrante

O Brasil é um país de Imigrantes.

Gente que veio para cá cheio de esperanças em começar uma vida nova, de nações destruidas por preconceito, guerra, ou pela mão escravagista. Trouxeram sua cultura, sabores e música, muita música, para fazer do Brasil a colcha de retalhos colorida que é.

O Memorial do Imigrante em São Paulo revive tudo isso de forma muito emocionante. Na anual Festa do Imigrante, que acontece neste e no próximo final de semana, enche a casa conosco, seus descendentes.

Memorial ontem e hoje

Chorei emocionado, quando ví uma das fotos antigas que mostrava toda aquela população humilde esperando sua vez para oficialmente entrar num país “onde haja muito sol e que se possa correr livremente”, segundo o depoimento de uma romena.

Era como se toda a esperança daqueles imigrantes tivesse saltado da foto, atravessado os tempos e me invadido por inteiro. Foi incontrolável e tocante. Senti a mesma coisa na entrada do pavilhão do Brasil na Expo 98 de Lisboa, onde havia uma foto enorme de um capoeirista.

São Paulo de toda genteDepois desse pranto a exposição teve um tom especial. Eu já era todo emoção e outro momento forte foram os bonecos de pano de tamanho real, vestidos tipicamente e segurando suas bandeiras.

A quantidade enorme de gente que veio prestigiar a festa tratou de liqüidar com a comida da maioria das barracas de comidas típicas das nações. Menos da Itália, que tinha estoques sem fim de canelone, nhoque e pastiere. E a Tati observou que isso era a prova que os italianos sempre cozinham para um batalhão. Coisas de sabedoria irreverente dessa descendente de imigrantes italianos e poloneses.

Haviam também apresentações de danças típicas de diversos países. Tudo muito colorido, marcando cada retalho da colcha. Você descendente ou nativo, não deixe de visitar.

Eu sou brasileiro. Por ironia do destino não nasci no Brasil. Sou imigrante de corpo, porque minha alma sempre foi daqui.

500 Comentários !

Tinha previsto para o fim do ano chegar a 500 comentários no post de Aquecimento Global.

Essa marca foi alcançada hoje, 6 meses antes 😀 . A média é +/- 3.3 comentários por dia ou 22.8 por semana.

Pena que poucos realmente se salvam. Tinha apontado alguns engraçados, mas outros melhores ainda apareceram:

Pelo menos fico feliz em saber que estou contribuindo com vários trabalhos escolares.

Font Technologies on Windows and Mac

Since I started to write the Linux Font HOWTO I am interested in this subject. Personally I believe that good fonts and good renderer are the top contributors to an elegant and comfortable desktop.

Joel Spolsky wrote an insightful article comparing font rendering approaches of Microsoft and Apple.

And he refered another article by GRC explaining subpixel rendering.

By the way, GRC made history describing how Distributed Denial of Service works.

The Web and the Internet :: A Web e a Internet

  • The Internet is the collection of cables, routers, protocols, servers, IT services and data you can access with a browser or some other networked application.
  • While the Web is a mesh of human relations where knowledge and experiences are being trade.
  • Web 2.0 is the Web that uses the Internet in a more optimized way.

  • A Internet é o emaranhado de cabos, servidores, roteadores, protocolos, dados e serviços de TI que se pode acessar com um browser ou outro programa de rede.
  • Já a Web é a malha de relações humanas onde se troca conhecimento e experiências.
  • A Web 2.0 é a Web que usa a Internet de forma mais otimizada.

Platforms

In an internal account planning meeting:

  • “So what about to offer another architecture option for their SAP with Linux on Intel/AMD ?” — I said.
  • “No no. A customer of this size can’t have such a critical application in Intel/AMD platform. System P [with AIX] is more reliable.”

Then I had to explain that Intel/AMD is not a platform. Is an architecture.

Linux on Intel/AMD is a platform. Windows on Intel/AMD is another platform. And the last one is probably the one he doesn’t trust for such a critical application. You can trust on the first option, man !

Current Intel/AMD servers are very reliable. Have excellent chipsets, support advanced virtualization, are as fast as hell, and together with Linux are as reliable as any other UNIX server. By the way, Linux is UNIX, in case you didn’t notice.

SAP is trying to drive customers IT budget to their pockets, instead to the infrastructure guys pockets (as IBM). They are advising customers to switch to cheaper architectures (as Intel and AMD) so they have more money to spend with SAP. This is an opportunity for Linux.

If a company is making changes to their IT infrastructure, is hard to find a good reason to not switch UNIX servers to Linux on cheaper architectures. (By the way, total cost of ownership for Linux on System Z can be even cheaper for big datacenters.)

Main reasons for customers to insist on UNIX are legacy applications, culture, and a damn good UNIX sales force.

Sun uses ODF

Sun logoI spent the day in an Office Open XML conference in Brasília with many colleagues from companies in the industry, including Red Hat, Novell, 4Linux, ODF Alliance, IBM and Sun Microsystems.

For Sun, I was able to confirm they have ODF as their standard format for all documents, globally. OK, this was pretty much expected, but its exciting to hear it as an official statement from a Sun executive.

A TAM Não Gosta de Vegetarianos

A TAM é incorrigível, excludente e não se importa com diversidade.

logo TAMPor mais que eu me dê ao trabalho de escrever cartinhas para o presidente observando que eles nunca tem lanchinhos vegetarianos (ou lacto-vegetarianos) em seus vôos, eles continuam tendo só opções carnívoras.

As primeiras cartas eles se deram ao trabalho de responder, diplomaticamente, algo do tipo “estamos analisando”. Mas as últimas já desistiram de responder. E de tomar uma atitude pensando em seus clientes-passageiros-vegetarianos.

Uma vez fui tirar férias no Pará, voando de TAM. De São Paulo a Santarém tinhamos conexões em Brasília e Manaus. Foi uma viagem que durou quase o dia inteiro, e não havia tempo para comer algo nas paradas. As únicas opções eram os lanchinos carnívoros nos três trechos. Ou seja, um vegetariano chega em Santarém no fim da tarde sem ter almoçado e com fome de subir as paredes.

Vegetarianos não comem o que a maioria carnívora come, mas essa mesma maioria pode comer o que vegetarianos comem. Ajustar o cardápio (que hoje não tem nenhuma imaginação) só tende a agradar mais gente — os vegetarianos.

No começo dos vôos eles sempre declaram que sabem que é o passageiro quem escolhe a companhia. Talvez vegetarianos devam parar de escolher voar com a TAM.

Investing on Sun Microsystems

I met a friend that works on an investment bank and provides advisory to his customers about companies that are good to invest now.

He has Sun Microsystems on his short list.

He didn’t make any organic research about this company. He only analyzed the behavior of their graph.

Anyway, I told him Sun Microsystems is a company that I would not invest nowadays. They were very innovative in the past, but their future, in my opinion, is uncertain.

Novell uses ODF

Novell logoYesterday, in a meeting on the beutifull Novell office in São Paulo, I was able to confirm that ODF is their document standard. Globally, for all Linux and Windows users. If they need to exchange documents with customers, they send in PDF.

I supose Red Hat, a 100% Linux company, is also in this direction. I just didn’t have the chance to confirm this with the folks I know in Red Hat. But I’m pretty sure its the same. By the way, Red Hat, together with IBM and Sun, is member of our local ODF Alliance Chapter Brazil.

Quando Abrir o Código Fonte

Open Source LogoNum evento promovido na Universidade Federal de São Carlos eu fiz uma palestra longa sobre middleware IBM em Linux. No final os estudantes fizeram ótimas perguntas sobre carreira, trabalho, tecnologia e uma das mais interessantes foi essa do título.

A resposta rápida é: se um software fechado ainda traz lucro para seu dono não há porque abrir seu código fonte.

Mas na verdade essa é uma questão deveras delicada, e a decisão é muito difícil de se fazer.

Um software tem dois grandes valores:

  1. O valor de seu código, ou o quanto o mercado valoriza financeiramente a quantidade de trabalho empregada para desenvolver aquele software.
  2. Seu valor ecossistêmico, ou quantas pessoas conhecem bem esse software e estão prontas para trabalhar com (e para) ele, usando, desenvolvendo extensões, escrevendo livros, etc.


O segundo ponto é mais difícil de entender, então para explicar tomemos como exemplo o Adobe Photoshop versus o Gimp. O último tem a maioria das funcionalidades do primeiro e é de graça, mas o primeiro continua sendo muitíssimo mais popular, conhecido, usado, etc. O valor ecossistêmico do Photoshop é bem maior que o do Gimp e isso inclusive aumenta seu valor financeiro.

E para o primeiro ponto, lembrem-se do excelente webserver de código fechado da Netscape que perdeu a guerra ao se deparar com o Apache HTTP Server. O mercado não estava mais disposto a gastar dinheiro com algo tão simples e estrutural como o código fonte de um webserver.

Se você abrir o código cedo demais, vai perder lucro, mas se esperar muito pode perder ecossistema porque seus usuários irão migrar para opções abertas mais flexíveis e mais baratas. A qualidade geral da opção aberta talvez seja inferior num certo momento, mas conforme seu ecossistema cresce, a qualidade também cresce talvez ultrapassando as alternativas fechadas.

Community ROI

Há duas vantagens em abrir o código fonte:

  1. A primeira é tática e está relacionada a terceirizar o trabalho massante de manter um código que não tem mais valor comercial, mas que ainda é vital para outros produtos de maior valor.
  2. A segunda é de ordem estratégica e muito interessante. Consiste em usar o poder social do Open Source em agregar comunidades e assim estabelecer um padrão na área do código que foi aberto. Isso aniquila a concorrência, e se não há um padrão geral estabelecido, a abertura bem sucedida e amadurecida define um Padrão Aberto.

Abrir só com o primeiro ponto em mente, geralmente leva ao fracasso. Foi o caso do Darwin e o OpenSolaris, pois não conseguiram criar ao seu redor um ecossistema viável para sobreviverem sem seu criador. Seu código foi aberto muito tarde, tão tarde que Linux já dominava a cena de sistemas operacionais.


Quando há um equilíbrio entre as duas vantagens acima, abrir o código fonte pode mudar completamente o rumo do mercado naquele setor. Foi o que aconteceu com o Eclipse e o OpenOffice.org. No caso do Eclipse, era uma grossa camada de código muito bem feito mas que dava muito trabalho para manter. Além do fato de que o verdadeiro valor de produto estava no que ficava sobre o Eclipse, como o antigo WSAD da IBM. Quando foram abertos, não havia nem sombra de algo similar em código aberto e com aquela qualidade. O resultado hoje é uma comunidade dinâmica ao seu redor que está levando esses projetos onde nunca se imaginava poderem chegar.

O poder de uma abertura estrategicamente bem pensada pode abalar as bases de um produto bem estabelecido. É o caso do OpenOffice.org mais ODF versus o MS Office e todo o barulho que temos ouvido na mídia e nos governos.

Hoje, softwares que implementam conhecimento muito específico de áreas avançadas como engenharia, arquitetura, negócios, logística, etc estão longe de serem abertos, simplesmente porque o mercado ainda remunera bem seus fabricantes. Há opções abertas, mas é tão difícil criar e autosustentá-las de forma global e com qualidade, que as opções fechadas ainda são melhores.

E softwares que implementam funcionalidades de uso genérico como o de um sistema operacional, servidor de arquivos, webserver, etc, graças ao mundo pequeno que a Internet nos ofereceu já dominam seu escopo inclusive em termos de ecossistema, e ninguém mais se arriscará a criar um concorrente de código fechado. A excessão aqui é o Microsoft Windows, único sistema operacional proprietário e de código fechado, que ainda detém um ecossistema gigante.

Já estamos vivendo uma época em que a decisão de abrir o código fonte não está mais no âmbito da infraestrutura. Nos próximos anos provavelmente vamos ver middlewares populares terem seus códigos abertos. Open Source está avançando nesse setor, e a capacidade dos gestores dessas áreas em tomar decisões inovadoras será o que vai diferencia-los da concorrência.

Isso acontecerá num ritmo natural. Não se pode mudar os nove meses de uma gestação. São idéias que naturalmente estão amadurecendo no mercado.

Margaridas do Japi

Fomos novamente visitar as Borboletas do Japi. A mudança de clima não as mandou embora.

A Figueira TortaDias lindos de inverno conferiram uma visão mais límpida e nítida da paisagem. Não havia nenhuma nuvem no céu, nos 4 dias do feriado prolongado.

Somente Suzana estava no comando da fazenda desta vez e contou sobre seus projetos ambientais para a região. Despejou sua sabedoria, simpatia, alegria e experiência de vida por todos os hóspedes, e foi bom.

As perfumadas flores do lírio do brejo — de origem africana, via tábuas de dormir dos navios negreiros — não resistem ao inverno e deram lugar a enormes margaridas amarelas e brancas.

Fizemos desta vez um passeio mais curto com os cavalos, mas os belos animais nos agraciaram com uma corrida muito veloz no final.

Suzana nos levou para conhecer outras trilhas com bosques largos no meio da semi-mata e plantações de eucaliptos, e também a impressionante Figueira Torta.

A comida continuava abundante e boa. E agora preciso fazer um jejum radical de 20 dias.

O TucanuçuNo sábado, várias crianças e seus pais vieram passar o dia e encheram o lugar com risadas gostosas.

Um tucanuçu livre ficou se exibindo por horas a poucos centímetros de nós. Fiz longos filmes. Nunca vamos saber se nós estavamos a estudá-lo ou se era ele quem nos estudava.

A Casa Gênio no meio da mata continuou nos servido muito bem. E fiquei feliz em saber que elas gostaram do que escrevi sobre a outra visita, e mais ainda, em saber que aquele texto lhes trouxe novos clientes que estavam lá.

Adoramos novamente e não vemos a hora de voltar.

Install Java on Fedora, Red Hat, SUSE with RPM

Just to make more generic and to simplify Liquidat’s good howto about this topic, here is a better way to install Sun, IBM or BEA Java/JVM/JDK on any modern Linux RPM-based distribution as Fedora 7, Red Hat 5, SUSE, Mandriva, etc:

  1. On the JPackage non-free repository, look for the package named java-VERSION-PROVIDER-*nosrc.rpm and download it. For this example, I used IBM JVM. Procedure is the same for Sun’s or BEA’s.
  2. Check the package information with the RPM command as shown bellow:
    bash# rpm -qpi java*nosrc.rpm
    Name        : java-1.5.0-ibm               Relocations: (not relocatable)
    Version     : 1.5.0.2.3                         Vendor: JPackage Project
    Release     : 3jpp                          Build Date: Tue 15 Aug 2006
    Install Date: (not installed)               Build Host: tortoise.toronto.redhat.com
    Group       : Development/Interpreters      Source RPM: (none)
    Size        : 395165271                        License: IBM Binary Code License
    Signature   : (none)
    Packager    : Thomas Fitzsimmons
    URL         : http://ibm.com/developerworks/java/jdk/linux/download.html
    Summary     : IBM Java Runtime Environment
    Description :
    This package contains the IBM Java Runtime Environment.
  3. We visited the URL above to find IBM’s JVM binary for Linux. Chose the 1.5 SDK in tgz format and copied all this way:
    bash# cd /directory/where/binary-SDK/was/downloaded
    bash# cp ibm-java2-sdk-50-linux-i386.tgz /usr/src/redhat/SOURCES
    bash# cp ibm-java2-javacomm-50-linux-i386.tgz /usr/src/redhat/SOURCES

    In SUSE, copy to /usr/src/rpm/SOURCES.

  4. And built the final installable packages this way:
    bash# cd /directory/where/nosrc.rpm/was/downloaded
    bash# rpmbuild –-rebuild java*nosrc.rpm
  5. When finished, all final packages are under /usr/src/redhat/RPMS/. Install them all this way:
    bash# cd /usr/src/redhat/RPMS/i*86
    bash# rpm -Uvh java*rpm

    and the JVM is installed.

(All but step 5 may be done as a regular user instead of root, but explanations would be longer and more complex)

Later, you may also want to install the javaws package to have Java Web Start integrated on your browser.

By the way, JPackage Project has standarized how Java software should be packaged on Linux. And they are doing it with RPM (but the concepts may be ported to other packaging systems). It is such a great and well done standard that all RPM-based distributions such as Fedora, Red Hat Enterprise Linux, SUSE, Mandriva, etc are using it for their own Java works. It all starts with a package named jpackage-utils, probably already installed on your fresh system.

You may find many Java software as JBoss, Apache Geronimo, Ant, Eclipse, etc packaged in JPackage web site.

Welcome Planet Fedora Readers

My blog feed was included in one more of these planet-like web sites.

Welcome Planet Fedora readers.

I was already being read by Pandemonium and Planeta GNU/Linux Brasil readers.

I guess 90% of high quality readers and comments I get come from these community planets. OK, I have some very popular posts with 470+ comments but they are terrible.

For new readers, I blog a lot about Linux, Open Standards, Open Source, ODF, business related to all this stuff together with SOA, Web 2.0, and all those buzwords. At work I was asked to start blogging, to keep a connection with the community. So I can say to blog is officialy part of my job.

I also enjoy writing about travels, food, metaphysics, music, politics, and this is the place I store my published articles and presentations I use to deliver in events. Most of that in portuguese, but many technical stuff are in english.

Welcome all.

Fedora Post-installation Configurations

Inspired by an old post by Rui Moura, I’ll maintain here the plain commands needed to setup a freshly installed Fedora or Red Hat system, to include essential softwares they don’t ship by default due to legal issues.

These instructions are currently optimized for Fedora 14, 15 and 16, but most of it should work on any other Fedora and modern Red Hat Enterprise Linux too. Good suggestions provided as comments bellow will be added to this guide.

Index

  1. Permissions Setup
  2. Keeping System Updated
  3. Repositories Setup
  4. Activate Hardware Acceleration on NVidia and Intel GPUs
  5. Install Adobe Flash Player Globally
  6. Install Google Chrome or Chromium Browser
  7. Access LAN Hosts by Name Without a DNS Server (Bonjour, Zeroconf)
  8. Dramatically Improve Fonts
  9. Install Web Standard Fonts
  10. MP3 Support
  11. Amarok: The best audio player for Linux
  12. Enable Any DVD Player Software to Play DVDs from All Regions
  13. General DVD and DivX/Xvid/MP4/H.264 Movie Player
  14. General Digital Video Authoring and Editing tools
  15. Command Line DVD Copy & Decrypting Tool
  16. Enabling GMail as System’s Default Mail Relay (so you get sysadmin e-mails from your machine)
  17. Access Windows NTFS Partitions From Linux
  18. Configure text console in high resolution and smaller fonts

Terms highlighted in red should be changed to match your system.

Permissions Setup

This step will allow you to issue some administrative commands without having to be all the time logged in as root — the system administrator.

bash# echo 'your_plain_loginname_here ALL=(ALL) ALL' >> /etc/sudoers

Note that this is the only command throughout this guide that shows a root prompt (bash#). All other commands are indicated to be run as a regular non-root user (indicated by bash$).

After configuring sudo, every time you execute an administrative command with its help, a password is requested. This is your password (the regular user’s password), not the root password.

Keeping System Updated

Install the following packages so updates will come faster:

bash$ sudo yum -y install yum-presto yum-plugin-fastestmirror

You can also get e-mail notifications about system updates:

bash$ sudo yum -y install yum-cron
bash$ sudo chkconfig yum-cron on

Then make sure your /etc/sysconfig/yum-cron file has the following lines:

CHECK_ONLY=yes
MAILTO=YOUR-EMAIL@address-com

You will get one e-mail every day with a list of updates available. E-mail delivery will only work if you configure your system for that.
After all the steps below and from time to time, update all software installed on your system with the following command:

bash$ sudo yum update

Repositories Setup

RPM Fusion is a repository of many essential multimedia and general purpose software for Fedora and Red Hat systems. It is a good idea to have it configured so you can easily install players for DVDs, MP3s amongst other useful things.

bash$ sudo rpm -Uvh http://download1.rpmfusion.org/free/fedora/rpmfusion-free-release-stable.noarch.rpm http://download1.rpmfusion.org/nonfree/fedora/rpmfusion-nonfree-release-stable.noarch.rpm

Activate Hardware Acceleration on NVidia and Intel GPUs

bash$ sudo yum -y install vdpau-video-freeworld libva-freeworld libva-utils vdpauinfo libva libvdpau kmod-nvidia xorg-x11-drv-nvidia

Install Adobe Flash Player Globally

bash$ sudo rpm -Uvh http://linuxdownload.adobe.com/adobe-release/adobe-release-i386-1.0-1.noarch.rpm
bash$ sudo yum -y install flash-plugin --exclude=AdobeReader\*

On 64bit systems (x86_64) use this:

bash$ sudo rpm -Uvh http://linuxdownload.adobe.com/adobe-release/adobe-release-i386-1.0-1.noarch.rpm
bash$ sudo yum -y install flash-plugin nspluginwrapper.x86_64 nspluginwrapper.i686 alsa-plugins-pulseaudio.i686 libcurl.i686 --exclude=AdobeReader\*
bash$ mkdir -p ~/.mozila/plugins; ln -s /usr/lib/flash-plugin/libflashplayer.so ~/.mozila/plugins

Restart your browser to activate the plugin. For reference: Flash Player for Linux home page.

Install Google Chrome or Chromium Browser

There are 2 ways to install Chrome or Chromium:

  • Chrome is packaged by Google, has less frequent update cycles, includes Flash and H.264 support.
    bash$ sudo wget -O /etc/yum.repos.d/google.repo http://avi.alkalay.net/articlefiles/2011/01/google.repo
    bash$ yum -y install google-chrome-beta

    You can also find Picasa on the same repo but is 32 bit only and not on the latest versions.

  • Chromium is the open-source-only part of Chrome, it is more well packaged by the Fedora community, is more well integrated into the desktop, has more frequent update cycles but doesn’t include Flash (that can be added separately). All the rest is the same and I prefer Chromium.
    bash$ sudo wget -O /etc/yum.repos.d/fedora-chromium-stable.repo http://repos.fedorapeople.org/repos/spot/chromium-stable/fedora-chromium-stable.repo
    bash$ sudo yum -y install chromium

Access LAN Hosts by Name Without a DNS Server

You can access servers and machines on you LAN by name, instead of using their long IP address using the Zeroconf standard (implemented as Avahi in Linux). This is so useful and works out of the box in Ubuntu. The setup in Fedora is easy too, but not automatic.

bash$ sudo yum -y install avahi-tools nss-mdns

Now, instead of accessing local hosts by their IP, you can use the .local domain appended to their names. Just like this:

bash$ ssh 10.0.0.5 # stop using the IP address of dbserver
bash$ ssh dbserver.local # start using its hostname

Evnetually this will only work if you correctly configure or disable packet filtering (firewalling). To disable:

bash$ sudo service iptables stop
bash$ sudo service ip6tables stop
bash$ sudo chkconfig --del iptables  # disable even for next reboots
bash$ sudo chkconfig --del ip6tables # disable even for next reboots

Tip grabbed from Fedora Project wiki.

Dramatically Improve Fonts

bash$ sudo yum install freetype-freeworld

Logoff and login again your graphical environment to this update take effect.

To understand why you need this update read this section on the Linux Font HOWTO.

The freetype-freeworld package uses a technique described in this bug report.

Install Web Standard Fonts

These packages include popular fonts as Arial, Times New Roman, Tahoma, Verdana, as well as new Windows Vista and MS Office 2007 fonts. Learn more.

bash$ sudo rpm -Uvh \
http://avi.alkalay.net/software/webcore-fonts/webcore-fonts-3.0-1.noarch.rpm \
http://avi.alkalay.net/software/webcore-fonts/webcore-fonts-vista-3.0-1.noarch.rpm

Then, configure your desktop as described in the Linux Font HOWTO, for KDE or Gnome.

MP3 Support

For Gnome and GStreamer:

bash$ sudo yum -y install gstreamer-plugins-ugly libmad libid3tag id3v2


For KDE:

bash$ sudo yum -y install kdemultimedia-extras-nonfree id3v2

Amarok: The best audio player for Linux

bash$ sudo yum -y install amarok-extras-nonfree

Enable Any DVD Player Software to Play DVDs from All Regions

bash$ sudo wget -O /etc/yum.repos.d/atrpms.repo http://avi.alkalay.net/articlefiles/2011/01/atrpms.repo
bash$ sudo rpm --import http://packages.atrpms.net/RPM-GPG-KEY.atrpms
bash$ sudo yum --enablerepo=atrpms -y install libdvdcss

General DVD and DivX/Xvid/MP4/H.264 Movie Player

bash$ sudo yum -y install gnome-mplayer

General Digital Video Authoring and Editing tools

bash$ sudo yum -y install mencoder mkvtoolnix mkvtoolnix-gui ffmpeg avidemux subtitleripper

Command Line DVD Copy & Decrypting Tool

bash$ sudo yum -y install vobcopy

Now, thanks to libdvdcss installed above, you can use vobcopy to clone DVD while removing their protections like this:

bash$ sudo mount /dev/dvd /mnt
bash$ cd /some/directory
bash$ vobcopy -m /mnt

Enabling GMail as System’s Default Mail Relay (so you get sysadmin e-mails from your machine)

See an updated post about it, ready for Fedora 20.

Access Windows NTFS Partitions From Linux

bash$ sudo yum -y install ntfs-config

Then run the ntfs-config-root graphical tool and configure your partitions to be writable and mountable.

bash$ sudo /usr/sbin/ntfs-config-root

An example of my system:
NTFS config tool screenshot
After you configure the tool and quit, your NTFS partitions will be mounted in the specified place. In my case /media/Windows and /media/Work.

Configure text console in high resolution and smaller fonts

This tip is for the text console.

bash$ sudo echo 'SYSFONT="lat0-08"' >> /etc/sysconfig/i18n  # set a ISO-8859-15 font
bash$ sudo echo 'fbset 1024x768-60' >> /etc/rc.d/rc.local    # set console resolution to 1024x768 @ 60Hz

These settings will take effect after a reboot, but you can test them before rebooting executing the following commands:

bash$ sudo setfont lat0-08
bash$ sudo fbset 1024x768-60

Note that you can set different resolutions than 1024×768 if you have a video card and monitor that will accept it. A full list of modes can be listed with the command:

bash$ grep "mode " /etc/fb.modes