Novell uses ODF

Novell logoYesterday, in a meeting on the beutifull Novell office in São Paulo, I was able to confirm that ODF is their document standard. Globally, for all Linux and Windows users. If they need to exchange documents with customers, they send in PDF.

I supose Red Hat, a 100% Linux company, is also in this direction. I just didn’t have the chance to confirm this with the folks I know in Red Hat. But I’m pretty sure its the same. By the way, Red Hat, together with IBM and Sun, is member of our local ODF Alliance Chapter Brazil.

Quando Abrir o Código Fonte

Open Source LogoNum evento promovido na Universidade Federal de São Carlos eu fiz uma palestra longa sobre middleware IBM em Linux. No final os estudantes fizeram ótimas perguntas sobre carreira, trabalho, tecnologia e uma das mais interessantes foi essa do título.

A resposta rápida é: se um software fechado ainda traz lucro para seu dono não há porque abrir seu código fonte.

Mas na verdade essa é uma questão deveras delicada, e a decisão é muito difícil de se fazer.

Um software tem dois grandes valores:

  1. O valor de seu código, ou o quanto o mercado valoriza financeiramente a quantidade de trabalho empregada para desenvolver aquele software.
  2. Seu valor ecossistêmico, ou quantas pessoas conhecem bem esse software e estão prontas para trabalhar com (e para) ele, usando, desenvolvendo extensões, escrevendo livros, etc.


O segundo ponto é mais difícil de entender, então para explicar tomemos como exemplo o Adobe Photoshop versus o Gimp. O último tem a maioria das funcionalidades do primeiro e é de graça, mas o primeiro continua sendo muitíssimo mais popular, conhecido, usado, etc. O valor ecossistêmico do Photoshop é bem maior que o do Gimp e isso inclusive aumenta seu valor financeiro.

E para o primeiro ponto, lembrem-se do excelente webserver de código fechado da Netscape que perdeu a guerra ao se deparar com o Apache HTTP Server. O mercado não estava mais disposto a gastar dinheiro com algo tão simples e estrutural como o código fonte de um webserver.

Se você abrir o código cedo demais, vai perder lucro, mas se esperar muito pode perder ecossistema porque seus usuários irão migrar para opções abertas mais flexíveis e mais baratas. A qualidade geral da opção aberta talvez seja inferior num certo momento, mas conforme seu ecossistema cresce, a qualidade também cresce talvez ultrapassando as alternativas fechadas.

Community ROI

Há duas vantagens em abrir o código fonte:

  1. A primeira é tática e está relacionada a terceirizar o trabalho massante de manter um código que não tem mais valor comercial, mas que ainda é vital para outros produtos de maior valor.
  2. A segunda é de ordem estratégica e muito interessante. Consiste em usar o poder social do Open Source em agregar comunidades e assim estabelecer um padrão na área do código que foi aberto. Isso aniquila a concorrência, e se não há um padrão geral estabelecido, a abertura bem sucedida e amadurecida define um Padrão Aberto.

Abrir só com o primeiro ponto em mente, geralmente leva ao fracasso. Foi o caso do Darwin e o OpenSolaris, pois não conseguiram criar ao seu redor um ecossistema viável para sobreviverem sem seu criador. Seu código foi aberto muito tarde, tão tarde que Linux já dominava a cena de sistemas operacionais.


Quando há um equilíbrio entre as duas vantagens acima, abrir o código fonte pode mudar completamente o rumo do mercado naquele setor. Foi o que aconteceu com o Eclipse e o OpenOffice.org. No caso do Eclipse, era uma grossa camada de código muito bem feito mas que dava muito trabalho para manter. Além do fato de que o verdadeiro valor de produto estava no que ficava sobre o Eclipse, como o antigo WSAD da IBM. Quando foram abertos, não havia nem sombra de algo similar em código aberto e com aquela qualidade. O resultado hoje é uma comunidade dinâmica ao seu redor que está levando esses projetos onde nunca se imaginava poderem chegar.

O poder de uma abertura estrategicamente bem pensada pode abalar as bases de um produto bem estabelecido. É o caso do OpenOffice.org mais ODF versus o MS Office e todo o barulho que temos ouvido na mídia e nos governos.

Hoje, softwares que implementam conhecimento muito específico de áreas avançadas como engenharia, arquitetura, negócios, logística, etc estão longe de serem abertos, simplesmente porque o mercado ainda remunera bem seus fabricantes. Há opções abertas, mas é tão difícil criar e autosustentá-las de forma global e com qualidade, que as opções fechadas ainda são melhores.

E softwares que implementam funcionalidades de uso genérico como o de um sistema operacional, servidor de arquivos, webserver, etc, graças ao mundo pequeno que a Internet nos ofereceu já dominam seu escopo inclusive em termos de ecossistema, e ninguém mais se arriscará a criar um concorrente de código fechado. A excessão aqui é o Microsoft Windows, único sistema operacional proprietário e de código fechado, que ainda detém um ecossistema gigante.

Já estamos vivendo uma época em que a decisão de abrir o código fonte não está mais no âmbito da infraestrutura. Nos próximos anos provavelmente vamos ver middlewares populares terem seus códigos abertos. Open Source está avançando nesse setor, e a capacidade dos gestores dessas áreas em tomar decisões inovadoras será o que vai diferencia-los da concorrência.

Isso acontecerá num ritmo natural. Não se pode mudar os nove meses de uma gestação. São idéias que naturalmente estão amadurecendo no mercado.

Margaridas do Japi

Fomos novamente visitar as Borboletas do Japi. A mudança de clima não as mandou embora.

A Figueira TortaDias lindos de inverno conferiram uma visão mais límpida e nítida da paisagem. Não havia nenhuma nuvem no céu, nos 4 dias do feriado prolongado.

Somente Suzana estava no comando da fazenda desta vez e contou sobre seus projetos ambientais para a região. Despejou sua sabedoria, simpatia, alegria e experiência de vida por todos os hóspedes, e foi bom.

As perfumadas flores do lírio do brejo — de origem africana, via tábuas de dormir dos navios negreiros — não resistem ao inverno e deram lugar a enormes margaridas amarelas e brancas.

Fizemos desta vez um passeio mais curto com os cavalos, mas os belos animais nos agraciaram com uma corrida muito veloz no final.

Suzana nos levou para conhecer outras trilhas com bosques largos no meio da semi-mata e plantações de eucaliptos, e também a impressionante Figueira Torta.

A comida continuava abundante e boa. E agora preciso fazer um jejum radical de 20 dias.

O TucanuçuNo sábado, várias crianças e seus pais vieram passar o dia e encheram o lugar com risadas gostosas.

Um tucanuçu livre ficou se exibindo por horas a poucos centímetros de nós. Fiz longos filmes. Nunca vamos saber se nós estavamos a estudá-lo ou se era ele quem nos estudava.

A Casa Gênio no meio da mata continuou nos servido muito bem. E fiquei feliz em saber que elas gostaram do que escrevi sobre a outra visita, e mais ainda, em saber que aquele texto lhes trouxe novos clientes que estavam lá.

Adoramos novamente e não vemos a hora de voltar.

Install Java on Fedora, Red Hat, SUSE with RPM

Just to make more generic and to simplify Liquidat’s good howto about this topic, here is a better way to install Sun, IBM or BEA Java/JVM/JDK on any modern Linux RPM-based distribution as Fedora 7, Red Hat 5, SUSE, Mandriva, etc:

  1. On the JPackage non-free repository, look for the package named java-VERSION-PROVIDER-*nosrc.rpm and download it. For this example, I used IBM JVM. Procedure is the same for Sun’s or BEA’s.
  2. Check the package information with the RPM command as shown bellow:
    bash# rpm -qpi java*nosrc.rpm
    Name        : java-1.5.0-ibm               Relocations: (not relocatable)
    Version     : 1.5.0.2.3                         Vendor: JPackage Project
    Release     : 3jpp                          Build Date: Tue 15 Aug 2006
    Install Date: (not installed)               Build Host: tortoise.toronto.redhat.com
    Group       : Development/Interpreters      Source RPM: (none)
    Size        : 395165271                        License: IBM Binary Code License
    Signature   : (none)
    Packager    : Thomas Fitzsimmons
    URL         : http://ibm.com/developerworks/java/jdk/linux/download.html
    Summary     : IBM Java Runtime Environment
    Description :
    This package contains the IBM Java Runtime Environment.
  3. We visited the URL above to find IBM’s JVM binary for Linux. Chose the 1.5 SDK in tgz format and copied all this way:
    bash# cd /directory/where/binary-SDK/was/downloaded
    bash# cp ibm-java2-sdk-50-linux-i386.tgz /usr/src/redhat/SOURCES
    bash# cp ibm-java2-javacomm-50-linux-i386.tgz /usr/src/redhat/SOURCES

    In SUSE, copy to /usr/src/rpm/SOURCES.

  4. And built the final installable packages this way:
    bash# cd /directory/where/nosrc.rpm/was/downloaded
    bash# rpmbuild –-rebuild java*nosrc.rpm
  5. When finished, all final packages are under /usr/src/redhat/RPMS/. Install them all this way:
    bash# cd /usr/src/redhat/RPMS/i*86
    bash# rpm -Uvh java*rpm

    and the JVM is installed.

(All but step 5 may be done as a regular user instead of root, but explanations would be longer and more complex)

Later, you may also want to install the javaws package to have Java Web Start integrated on your browser.

By the way, JPackage Project has standarized how Java software should be packaged on Linux. And they are doing it with RPM (but the concepts may be ported to other packaging systems). It is such a great and well done standard that all RPM-based distributions such as Fedora, Red Hat Enterprise Linux, SUSE, Mandriva, etc are using it for their own Java works. It all starts with a package named jpackage-utils, probably already installed on your fresh system.

You may find many Java software as JBoss, Apache Geronimo, Ant, Eclipse, etc packaged in JPackage web site.

Welcome Planet Fedora Readers

My blog feed was included in one more of these planet-like web sites.

Welcome Planet Fedora readers.

I was already being read by Pandemonium and Planeta GNU/Linux Brasil readers.

I guess 90% of high quality readers and comments I get come from these community planets. OK, I have some very popular posts with 470+ comments but they are terrible.

For new readers, I blog a lot about Linux, Open Standards, Open Source, ODF, business related to all this stuff together with SOA, Web 2.0, and all those buzwords. At work I was asked to start blogging, to keep a connection with the community. So I can say to blog is officialy part of my job.

I also enjoy writing about travels, food, metaphysics, music, politics, and this is the place I store my published articles and presentations I use to deliver in events. Most of that in portuguese, but many technical stuff are in english.

Welcome all.

Fedora Post-installation Configurations

Inspired by an old post by Rui Moura, I’ll maintain here the plain commands needed to setup a freshly installed Fedora or Red Hat system, to include essential softwares they don’t ship by default due to legal issues.

These instructions are currently optimized for Fedora 14, 15 and 16, but most of it should work on any other Fedora and modern Red Hat Enterprise Linux too. Good suggestions provided as comments bellow will be added to this guide.

Index

  1. Permissions Setup
  2. Keeping System Updated
  3. Repositories Setup
  4. Activate Hardware Acceleration on NVidia and Intel GPUs
  5. Install Adobe Flash Player Globally
  6. Install Google Chrome or Chromium Browser
  7. Access LAN Hosts by Name Without a DNS Server (Bonjour, Zeroconf)
  8. Dramatically Improve Fonts
  9. Install Web Standard Fonts
  10. MP3 Support
  11. Amarok: The best audio player for Linux
  12. Enable Any DVD Player Software to Play DVDs from All Regions
  13. General DVD and DivX/Xvid/MP4/H.264 Movie Player
  14. General Digital Video Authoring and Editing tools
  15. Command Line DVD Copy & Decrypting Tool
  16. Enabling GMail as System’s Default Mail Relay (so you get sysadmin e-mails from your machine)
  17. Access Windows NTFS Partitions From Linux
  18. Configure text console in high resolution and smaller fonts

Terms highlighted in red should be changed to match your system.

Permissions Setup

This step will allow you to issue some administrative commands without having to be all the time logged in as root — the system administrator.

bash# echo 'your_plain_loginname_here ALL=(ALL) ALL' >> /etc/sudoers

Note that this is the only command throughout this guide that shows a root prompt (bash#). All other commands are indicated to be run as a regular non-root user (indicated by bash$).

After configuring sudo, every time you execute an administrative command with its help, a password is requested. This is your password (the regular user’s password), not the root password.

Keeping System Updated

Install the following packages so updates will come faster:

bash$ sudo yum -y install yum-presto yum-plugin-fastestmirror

You can also get e-mail notifications about system updates:

bash$ sudo yum -y install yum-cron
bash$ sudo chkconfig yum-cron on

Then make sure your /etc/sysconfig/yum-cron file has the following lines:

CHECK_ONLY=yes
MAILTO=YOUR-EMAIL@address-com

You will get one e-mail every day with a list of updates available. E-mail delivery will only work if you configure your system for that.
After all the steps below and from time to time, update all software installed on your system with the following command:

bash$ sudo yum update

Repositories Setup

RPM Fusion is a repository of many essential multimedia and general purpose software for Fedora and Red Hat systems. It is a good idea to have it configured so you can easily install players for DVDs, MP3s amongst other useful things.

bash$ sudo rpm -Uvh http://download1.rpmfusion.org/free/fedora/rpmfusion-free-release-stable.noarch.rpm http://download1.rpmfusion.org/nonfree/fedora/rpmfusion-nonfree-release-stable.noarch.rpm

Activate Hardware Acceleration on NVidia and Intel GPUs

bash$ sudo yum -y install vdpau-video-freeworld libva-freeworld libva-utils vdpauinfo libva libvdpau kmod-nvidia xorg-x11-drv-nvidia

Install Adobe Flash Player Globally

bash$ sudo rpm -Uvh http://linuxdownload.adobe.com/adobe-release/adobe-release-i386-1.0-1.noarch.rpm
bash$ sudo yum -y install flash-plugin --exclude=AdobeReader\*

On 64bit systems (x86_64) use this:

bash$ sudo rpm -Uvh http://linuxdownload.adobe.com/adobe-release/adobe-release-i386-1.0-1.noarch.rpm
bash$ sudo yum -y install flash-plugin nspluginwrapper.x86_64 nspluginwrapper.i686 alsa-plugins-pulseaudio.i686 libcurl.i686 --exclude=AdobeReader\*
bash$ mkdir -p ~/.mozila/plugins; ln -s /usr/lib/flash-plugin/libflashplayer.so ~/.mozila/plugins

Restart your browser to activate the plugin. For reference: Flash Player for Linux home page.

Install Google Chrome or Chromium Browser

There are 2 ways to install Chrome or Chromium:

  • Chrome is packaged by Google, has less frequent update cycles, includes Flash and H.264 support.
    bash$ sudo wget -O /etc/yum.repos.d/google.repo http://avi.alkalay.net/articlefiles/2011/01/google.repo
    bash$ yum -y install google-chrome-beta

    You can also find Picasa on the same repo but is 32 bit only and not on the latest versions.

  • Chromium is the open-source-only part of Chrome, it is more well packaged by the Fedora community, is more well integrated into the desktop, has more frequent update cycles but doesn’t include Flash (that can be added separately). All the rest is the same and I prefer Chromium.
    bash$ sudo wget -O /etc/yum.repos.d/fedora-chromium-stable.repo http://repos.fedorapeople.org/repos/spot/chromium-stable/fedora-chromium-stable.repo
    bash$ sudo yum -y install chromium

Access LAN Hosts by Name Without a DNS Server

You can access servers and machines on you LAN by name, instead of using their long IP address using the Zeroconf standard (implemented as Avahi in Linux). This is so useful and works out of the box in Ubuntu. The setup in Fedora is easy too, but not automatic.

bash$ sudo yum -y install avahi-tools nss-mdns

Now, instead of accessing local hosts by their IP, you can use the .local domain appended to their names. Just like this:

bash$ ssh 10.0.0.5 # stop using the IP address of dbserver
bash$ ssh dbserver.local # start using its hostname

Evnetually this will only work if you correctly configure or disable packet filtering (firewalling). To disable:

bash$ sudo service iptables stop
bash$ sudo service ip6tables stop
bash$ sudo chkconfig --del iptables  # disable even for next reboots
bash$ sudo chkconfig --del ip6tables # disable even for next reboots

Tip grabbed from Fedora Project wiki.

Dramatically Improve Fonts

bash$ sudo yum install freetype-freeworld

Logoff and login again your graphical environment to this update take effect.

To understand why you need this update read this section on the Linux Font HOWTO.

The freetype-freeworld package uses a technique described in this bug report.

Install Web Standard Fonts

These packages include popular fonts as Arial, Times New Roman, Tahoma, Verdana, as well as new Windows Vista and MS Office 2007 fonts. Learn more.

bash$ sudo rpm -Uvh \
http://avi.alkalay.net/software/webcore-fonts/webcore-fonts-3.0-1.noarch.rpm \
http://avi.alkalay.net/software/webcore-fonts/webcore-fonts-vista-3.0-1.noarch.rpm

Then, configure your desktop as described in the Linux Font HOWTO, for KDE or Gnome.

MP3 Support

For Gnome and GStreamer:

bash$ sudo yum -y install gstreamer-plugins-ugly libmad libid3tag id3v2


For KDE:

bash$ sudo yum -y install kdemultimedia-extras-nonfree id3v2

Amarok: The best audio player for Linux

bash$ sudo yum -y install amarok-extras-nonfree

Enable Any DVD Player Software to Play DVDs from All Regions

bash$ sudo wget -O /etc/yum.repos.d/atrpms.repo http://avi.alkalay.net/articlefiles/2011/01/atrpms.repo
bash$ sudo rpm --import http://packages.atrpms.net/RPM-GPG-KEY.atrpms
bash$ sudo yum --enablerepo=atrpms -y install libdvdcss

General DVD and DivX/Xvid/MP4/H.264 Movie Player

bash$ sudo yum -y install gnome-mplayer

General Digital Video Authoring and Editing tools

bash$ sudo yum -y install mencoder mkvtoolnix mkvtoolnix-gui ffmpeg avidemux subtitleripper

Command Line DVD Copy & Decrypting Tool

bash$ sudo yum -y install vobcopy

Now, thanks to libdvdcss installed above, you can use vobcopy to clone DVD while removing their protections like this:

bash$ sudo mount /dev/dvd /mnt
bash$ cd /some/directory
bash$ vobcopy -m /mnt

Enabling GMail as System’s Default Mail Relay (so you get sysadmin e-mails from your machine)

See an updated post about it, ready for Fedora 20.

Access Windows NTFS Partitions From Linux

bash$ sudo yum -y install ntfs-config

Then run the ntfs-config-root graphical tool and configure your partitions to be writable and mountable.

bash$ sudo /usr/sbin/ntfs-config-root

An example of my system:
NTFS config tool screenshot
After you configure the tool and quit, your NTFS partitions will be mounted in the specified place. In my case /media/Windows and /media/Work.

Configure text console in high resolution and smaller fonts

This tip is for the text console.

bash$ sudo echo 'SYSFONT="lat0-08"' >> /etc/sysconfig/i18n  # set a ISO-8859-15 font
bash$ sudo echo 'fbset 1024x768-60' >> /etc/rc.d/rc.local    # set console resolution to 1024x768 @ 60Hz

These settings will take effect after a reboot, but you can test them before rebooting executing the following commands:

bash$ sudo setfont lat0-08
bash$ sudo fbset 1024x768-60

Note that you can set different resolutions than 1024×768 if you have a video card and monitor that will accept it. A full list of modes can be listed with the command:

bash$ grep "mode " /etc/fb.modes

O Sorriso do Gato de Alice

Este post é só para mostrar como a Tatiana, minha namorada, escreve bem pacas.

Ela é especialista em direito público, entre outras coisas, e foi para Angola ajudar a organizar o Ministério das Telecomunicações, num projeto de uma ONG sueca.

Este foi um e-mail que ela mandou para todos nós contando suas peripécias, e um apanhado geral sobre esse país que é tão parecido com o Brasil, e sua capital Luanda.

Luanda não é o que eu imaginava. Ou melhor, não é só o que eu imaginava. Tem um quê de Jardineiro Fiel, daquela Africa de National Geographic, com mulheres que são só curvas, vestidas com cores do Gauguin e que carregam alegremente um balde enorme de bananas sobre a cabeça ou o filho amarrado nas costas com um pano florido. Pobreza africana — mas quase nada de miséria, ao menos a vista e ao menos até agora — de esgoto nas ruas, poeira, cartazes escritos à mão e tudo por fazer.

Mas Luanda tem também muito de Portugal e muito de Brasil. Há uma familiaridade em tudo, um pouco como se fosse em casa, um pouco como se fosse Salvador. A arquitetura colonial está lá, assim como as pastelarias com pasteis de nata e Santa Clara e um sotaquinho que lembra Camõesh. E essas caras conhecidas, caras de escravos que foram pro lado de lá, mas que continuam os mesmos como se as placas tectônicas tivessem se descolado 20 minutos atrás, separando as famílias aleatoriamente (isso é por causa do meu livro “tudo o que você sempre quis saber sobre o mundo e ninguém te explicou”, que acaba de falar sobre as placas tectônicas).

Luanda não é Angola. A capital é completamente diferente do interior, pois não sofreu as conseqüências da guerra como o resto do país (os únicos confrontos que chegaram à cidade aconteceram em 1992, a guerra acabou em 2002). Um pouco como no Brasil, Luanda dá a frente ao mar e as costas ao país.

Depois de ter sido comunista, decidiu-se pelo capitalismo selvagem. Há prédios e empreendimentos brotando em todo o lugar. Os carros estão em todos os cantos, todas as frestas, levantando uma poeira danada e mostrando quem manda aqui. Há congestionamentos quilométricos, mais do que a 9 de Julho na hora do rush (como se isso ainda existisse…). Carros enormes, sinal de que o petróleo e os diamantes estão fazendo uma classe de gente bem rica e outras de sub-ricos e subsub-ricos e assim por diante. E todos têm carros, já que o Estado permite a importação de carros usados.

Coisa mais estranha, não há violência, segundo dizem os angolanos. Eles vivem querendo saber a razão pela qual o Brasil — que eles consideram um pouco como irmão — é violento. E eis que eu não sei responder.

Assim como eles, tivemos uma ditadura, depois a ausência do Estado, grande exclusão e desigualdade social, violência histórica e racial, apropriação do público pelo privado, nenhum investimento em educação.

Por que então a nossa sociedade de homens cordiais decidiu dar tão pouco valor à vida?

Gente super gentil, sempre sorridente, incapaz de dizer não. Mesmo. Do tipo: você pede uma reunião e a pessoa diz “poish não, certamente”. Você pergunta se 9 da manhã está bom e vem um novo “maish claro”. Só que ela não disse que na verdade ela só entra no trabalho às 10, ou que amanhã não vem porque vai fazer as tranças do cabelo (essa da trança aconteceu mesmo). Só porque não quer te desagradar, afinal a tal da reunião parece tão importante para você… Então você fica esperando umas duas horas e aí ela chega feliz porque não te contrariou. Tô me identificando pacas.

No trabalho. O Ministério fica em um antigo prédio colonial português a beira-mar. Bonitão. Ficamos no primeiro andar, mas não podemos usar a escada (em madeira antiga escura, com um tapete vermelho) porque ela é reservada para o Ministro. Tem que subir de elevador. Só que o Ministro, quando vem, pega o elevador em vez da escada… Depois conto do nosso exército de Brancaleone aqui, mas eis a moral da história: é tudo uma questão de inteligência emocional.

Poltergeist de hoje: estou eu atravessando a rua (depois de meia hora ensaiando) quando vejo que o carro que parou para eu passar não tem ninguém no volante. Estarrecida com o fato sobrenatural, dou uma olhada apertada no vidro um pouco escurecido. E eis que está lá, boiando sozinho no preto do estofado, um sorriso. O sorriso do gato de Alice…

O Sabor da Música do Trio 202

Tinha um amigo mestre cervejeiro profissional que era capaz de provar qualquer cerveja de olhos fechados e cantar a marca, qualidade da água e até a fábrica de origem. Os apreciadores avançados de vinho também encontram ameixas, pneu, madeira e pêssego em suas degustações, que na verdade não estão lá.

Mas o que é realmente verdade neste mundo ?

Trio 202Ontem fui ao show do aclamado Trio 202, formado por Nelson Ayres no piano, Toninho Ferragutti no acordeon e ninguém menos que Ulisses Rocha no violão. No Tom Jazz em São Paulo.

A combinação inusitada de instrumentos ficou em segundo plano perante a magnitude dos músicos. Não me admira ver críticos internacionais babando quando ouvem a música brasileira instrumental. Ela é a melhor do mundo.

Abriram o show com uma canção inédita chamada Seu Sorriso, mas como bom degustador de música, identifiquei imediatamente a fábrica: Ulisses Rocha.

Vamos às metáforas:

As composições de Toninho Ferragutti soam como São Paulo. Expressa, incansável, irreverente, enorme mas cheia de pequenos cantos e lugares interessantes para visitar. Deixou sua marca para o resto do show com Helicóptero, e parecia ser o portador de toda história paulistana em seu acordeon que migrou com os italianos mas fincou raizes fortes no Brasil.

Nelson Ayres tinha uma sonoridade verdejante. Seu Caminho de Casa traz a imagem de uma estrada de terra do interior com árvores por todos os lados que leva ao seio caloroso da família, onde nos esperam para o almoço, uma tarde ensolarada, desocupada, e crianças brincando.

E tinha o Ulisses. Ah Ulisses, cuja música não está em uma geografia. Mora na estratosfera universal e lança suas harmonias para suavizar as arestas do mundo. Ouça Moleque para entender. É extremamente interessante vivenciar um capítulo da história onde algo novo é criado: Charlie Parker e seu Bebop, Bach e sua música sublime de contrapontos, Ulisses e seu violão solar.

Tocaram também Moacir Santos, Tom Jobim, Edu Lobo entre outros. E quando tocam em uníssono é que todo potencial do trio pode ser percebido.

Saimos com gosto de quero mais. Mais shows, mais interpretações, mais composições originais.

Vida e Trabalho

Tive uma conversa muito interessante sobre carreira e trabalho com uma amiga. Ela deu um tempo e está fazendo um balanço meditativo sobre como quer voltar a trabalhar, depois de ter passado vários meses de máxima dedicação ao último emprego.

Conversamos que na nossa cultura atual, o profissional de alta performance não tem a mínima chance de balancear carreira com a vida pessoal. Responsabilidade no trabalho é algo muito valorizado, o que implica em aceitar e executar todos as tarefas que são lançadas no nosso colo. Passados alguns meses de trabalho responsável, você foi fagocitado pelas tarefas, e já disse adeus à sua vida pessoal, família, etc.

Isso é um mal da nossa sociedade de grandes cidades competitivas ou está generalizado para o mundo ?

Percebe-se isso quando conhecemos alguém, e a segunda frase da conversa sempre é “o que você faz ?”.

Não há nada de errado em uma pessoa que não almeja um cargo maior, não quer virar gerente, não tem a necessidade de construir uma carreira sólida. Claro que para quem é carreirista, essa pessoa parece perdida, não tem performance nem “um grande futuro”.

Meses atrás fiz uma enquete simples que vi em outro blog. As respostas foram meio óbvias.

Publiquei ela aqui novamente, mas se for responder, por favor pense em o que você realmente é, e não no que você acha que deve ser.

No meu caso, por exemplo, acho que ainda sou o meu trabalho. Infelizmente.

Cuidado com o seu Emprego

Especificação do Microsoft Office Open XML, impressaAinda sobre a gigantesca (e ridícula) especificação do Office OpenXML, da foto ao lado, eu não sei qual é o seu emprego, mas imagine o seu chefe chegar te dizendo “leia isto e entenda tudo, implemente-o perfeitamente e tenha certeza que ele interopera com outros softwares produzidos por quaisquer outros que estão fazendo o mesmo que você”.

Traduza essa assertiva para seu próprio emprego e olhe novamente para a foto. O que você conclui ?

  • Você terá um emprego para o resto da vida tentando implementar a especificação.
  • Seu chefe vem de um universo paralelo maluco.
  • Isso é uma piada.
  • A avaliação do seu trabalho não será muito boa no ano que vem.
  • Não há nenhuma chance de você executar esse trabalho sem reimplementar partes significativas do protfólio de produtos da Microsoft e portanto você estará sujeito a problemas relacionados a propriedade intelectual.
  • A Microsoft está tentando mudar as regras sobre o que é um padrão e quem pode implementá-lo.

Todas as alternativas acima ?

Para quem gosta de fotos e gráficos interessantes sobre este assunto, veja http://www.openmalaysiablog.com/2007/05/putting_6039_pa.html.

Tradução livre de um post no blog de Bob Sutor.

Índice Linux Journal, Maio de 2007

  1. Bilhões de dólares que operadoras de cabos vão gastar até 2012 melhorando a capacidade de redes digitais: 80
  2. Milhões de dólares cotados por uma facilidade de Internet de alta velocidade baseada em fibra ótica, em São Francisco: 500
  3. Aumento de porcentagem em assinaturas fiber-to-the-home (FTTH) no Japão: 88
  4. Milhões de assinaturas FTTH no Japão, em março de 2005: 5.4
  5. Potência efetiva irradiada em watts do “rádio open-source” KRUU: 100
  6. Alcance em milhas do sinal metropolitano da KRUU: 4
  7. Número de planetas servidos pelo fluxo web ao vivo da KRUU: 1
  8. Número total de dólares pagos à AT&T pelo uso contínuo de um telefone “push-button” desde 1960 por uma pessoa de 88 anos de idade: 7500
  9. Milhões de carros ao fim de 2006: 800
  10. Milhões de PCs ao fim de 2006: 850
  11. Bilhões de conexões à Internet ao fim de 2006: 1.1
  12. Bilhões de cartões de crédito ao fim de 2006: 1.4
  13. Bilhões de TVs ao fim de 2006: 1.5
  14. Bilhões de telefones celulares ao fim de 2006: 2.7
  15. Bilhões de telefones celulares em uso em setembro de 2006: 2.5
  16. Milhões de telefones celulares novos no ano anoterior: 484
  17. Porcentagem de novos telefones celulares na Ásia: 41
  18. Bilhões de telefones celulares esperados ao fim de 2007: 3
  19. Projeção da remessa anual de telefones celulares em bilhões, em 2008: 1
  20. Estimativa de bilhões de seres humanos em Julho de 2006: 6,525170264

Fontes

  • 1: ABI Research
  • 2: “Fiber Optics for Government and Public Broadband: A Feasibility Study Prepared for the City and County of San Francisco, January 2007”, by Communications Engineering & Analysis for the Public Interest
  • 3, 4: Broadband Properties, December 2006
  • 5: FCCInfo.com
  • 6: radio-locator.com
  • 7: KRUU
  • 8: The Consumerist
  • 9-14: Tomi T. Ahonen and Alan Moore in Communities Dominate Brands
  • 15-18: Wireless Intelligence, via Cellular News
  • 19: Gartner via windowsfordevices.com
  • 20: CIA’s World Factbook

Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9617#mpart4

Analisando o Acordo Microsoft-Novell

Andei participando de alguns eventos como o de Virtualização da Novell e o Linux Park da Linux Magazine, nos quais tive a oportunidade de entender melhor os detalhes desse acordo. No Linux Park foi até distribuido um whitepaper bem escrito que explicava aspectos do acordo.

O Roberto Prado da Microsoft tem a responsabilidade de articular o relacionamento de sua empresa com a comunidade Open Source. É o braço brasileiro do Open Source Software Labs da Microsoft, comandado por Bill Hilf, que conheci quando ele ainda trabalhava na IBM no mesmo time global de Linux em que trabalho. Entre reuniões de trabalho e pizzadas com o Bill ficou claro que ele conhece muito bem a dinâmica do mundo Open Source, incluindo vantagens e problemas, é um bom hacker e grande apoiador do movimento em geral.

Prado esteve nesses eventos, mas conversei com ele menos do que gostaria. Segundo ele, o que se conta sobre este acordo é que a iniciativa partiu da Microsoft, mais especificamente de Bill Hilf. Isso também representa um sólido reconhecimento, por parte da Microsoft, de que Linux está aí e veio para ficar.

Um dos pontos centrais do acordo é que ambas empresas vão poder usar patentes uma da outra com a benção de que não serão processadas.

A comunidade Open Source em geral não gostou e a blogosfera se encarregou de malhar tudo e todos, defendendo tecnologias e ideais e colocando a Novell e principalmente a Microsoft em posições maquiavélicas.

Mas podemos ver diferente. Deixando de lado o véu das ideologias, o que fica é uma postura madura de empresas que estão preocupadas em melhor atender seus clientes. Que colocam seus clientes e a demanda do mercado por interoperabilidade — e não tecnologias e ideais — no centro da discussão. Segundo Prado, interoperabilidade foi a demanda principal de clientes, em pesquisas da empresa.

A seguir uma análise sobre os pontos do acordo de interoperabilidade:

Permalink desta parte Interoperabilidade em (Para-)Virtualização de Hardware

Quem ganha: Windows, SLES e datacenters que têm ambientes heterogêneos.

Quem perde: Plataformas de hardware que não suportam paravirtualização à la Xen (porque as que suportam ganharão em eficiência), e distribuições Linux que a Microsoft não suportar (ou seja, todas menos SLES) quando essas precisarem interoperar com paravirtualização com o Microsoft Virtual Server.

A paravirtualização introduzida pelo Xen é uma tecnologia desruptiva. Ela muda tudo o que se estava falando ultimamente sobre virtualização. Basta ver as mudanças de estratégia da VMWare e agora da Microsoft. E o Kernel do Linux e seu modelo de desenvolvimento para sempre terão o mérito de ser o estopim e berço dessa inovação. Este é na minha opinião o ponto mais importante do acordo e onde mais a Microsoft se beneficia. Promete poder executar máquinas SLES virtuais e paravirtuais sobre Windows, e máquinas virtuais e enlightened (são os marketeiros inventando palavras para descrever a paravirtualização) sobre SLES.

A Microsoft ganha com isso uma forte ajuda dos técnicos da Novell para aprenderem sobre as APIs do Xen. Ajuda somente, porque sem a Novell a Microsoft já poderia aprender sobre isso sozinha, olhando o código do Xen, que é aberto. Mas o produto final importante é um valor agregado de “é suportado”.

Permalink desta parte Gerenciamento de Datacenters Heterogêneos

Quem ganha: Produtos da Microsoft e Novell que se encaixam nesta categoria, a comunidade Open Source, e datacenters heterogêneos.

Quem pode perder: Produtos concorrentes, Red Hat Linux e outras distribuições.

A Novell irá trabalhar com a comunidade para implementar o padrão aberto WS-Management (WS vem de Web Services), que será a base de comunicação para gerenciamento heterogêneo. Isso é uma aposta das duas companhias neste padrão.

Apesar de baseado em padrões abertos, espera-se que as duas companhias declarem um suporte mútuo somente, provavelmente excluindo ou atrasando o suporte a outras distribuições Linux .

Permalink desta parte Unificação de Diretórios e Identidades

Quem Ganha: SUSE Linux, Microsoft Active Directory, Novell eDirectory e datacenters heterogêneos que usarem esses produtos de diretórios.

Quem Perde: Outras distribuições Linux, e produtos concorrentes de diretório (LDAP) como o Red Hat Directory Server, IBM Tivoli Directory Server, OpenLDAP, etc.

Um diretório de identidades é peça chave de uma infraestrutura organizada porque gerencia centralizadamente (ainda que com replicação) todas as metainformações para acessos, permissões, PKI, etc.

O Novell eDirectory não é Open Source, então espera-se que as novas camadas de código de integração com o Active Directory não beneficiem outros produtos de diretório.

Se a Novell fizer altarações nas bibliotecas-cliente de acesso a LDAP (subproduto do OpenLDAP) para agora conseguirem acessar o Active Directory, talvez tenham que usar patentes da Microsoft, e é aqui que o acordo beneficia somente o SUSE Linux como distribuição.

Este é um ponto forte do acordo.

Permalink desta parte Compatibilidade de Documentos

Quem Ganha: O formato Office Open XML da Microsoft (MOOX), o Microsoft Office e seus usuários, e, a longo prazo, o OpenOffice.org empacotado pela Novell.

Quem Perde: O formato OpenDocument (ODF) e a suite OpenOffice.org em geral.

Este é um ponto muito estratégico para a Microsoft que visa popularizar seu novo formato de decumentos de escritório: o MOOX. Hoje ODF já é um padrão mundial ISO e o MOOX não. Isso confere ao ODF um status único de “formato da interoperabilidade”.

Se o MOOX começar a ser implementado em outras suites de escritório, o ODF pode aos poucos deixar de ser um oásis no deserto. Por outro lado, a especificação MOOX é tão complexa, longa, inconsistente e de futuro incerto, que talvez nunca haja uma implementação descente além da do Microsoft Office.

É mais fácil, natural e, a princípio, benéfico para a sociedade em geral o Microsoft Office entrar para a longa lista de aplicativos que já suportam o formato universal OpenDocument, do que todos os outros aplicativos aderirem a um formato — o MOOX — que não tem nenhum ecossistema e que é, por design, atrelado a uma ferramenta proprietária.

Permalink desta parte Mono e Samba

Quem Ganha: Samba e sua comunidade de usuários, e .NET.

Quem Perde: Java.

Mono é uma reimplementação de código aberto de parte do .NET. A Microsoft passa agora a assumir que isso existe. Por enquanto não se pode tentar adivinhar o que vai acontecer além disso.

Java e seu ecossistema reina como a tecnologia aberta para criar aplicações e componentes de negócio. E .NET — uma tecnologia proprietária — tenta vir atrás. Para mentes menos atenciosas, a Microsoft abraçando o Mono pode dar a impressão de que abriu alguma coisa, e mover culturalmente programadores de Java para .NET. Não se iluda. Só a tecnologia Java é 100% aberta de ponta a ponta.

Permalink desta parte Conlusões Gerais

Perguntei ao Roberto Prado se as novas extensões aos produtos Open source, fruto do acordo, poderão ser devolvidas à comunidade. Sua resposta foi vaga. De fato, ainda é cedo para saber.

A nova licença GPL3 — ainda em fase de confecção — pretende ferir este acordo limitando a Novell integrar software GPL3 com patentes proprietárias. Isso soa como uma espécie de ditadura da bondade, coisa que é difícil de conceber. Esse é um mercado muito concorrido, commoditizado, e é natural que as empresas queiram ter benefícios extras a oferecer aos seus clientes. Apesar dessas empresas estarem usando o mecanismo de processos e patentes, é preciso lembrar que não foram elas quem inventaram esse jogo. São as regras do mercado de nossa era, produto de séculos de aprimoramento. Talvez um dia essas regras mudem como uma evolução natural, mas elas estão estabelecidas hoje, e se eles não as usarem para benefício próprio e de seus clientes, outros usarão.

Como disse no começo, esse acordo beneficia muito a Microsoft e a Novell, e facilita muito a vida de clientes que tem um TI heterogêneos (quem é que não tem hoje em dia ?). Particularmente para a Novell, coloca-a numa posição de vantagem técnica e de valor agregado quando comparada com outras distribuições Linux.

De quebra, a comunidade Open Source pode também ganhar com isso, principalmente em padrões de gerenciamento de infraestrutura.

O acordo dura 5 anos, e só o tempo dirá onde chegaremos.

Propagandas do iPhone para Linux

A Apple finalmente deu a data de lançamento do iPhone: 29 de junho.

Em seu site há 3 lindos videos mostrando a operação fácil do aparelho. Mas exige Quicktime e sem isso não funciona. Para um leigo.

Mas como já sabia que a Apple usa padrões ISO em seus videos, tipo MP4, H.264 e AAC, foi só ver o fonte e descobrir a URL dos videos. Então é só clicar com o botão direito, salvar o arquivo MOV (MP4) e depois assistir com MPlayer ou outro player de Linux que você preferir.

Never been an iPod
Never been an iPod

How to
How to

Calamari
Calamari

Ou então, se tiver um link rápido, pode assistir enquanto baixa, assim:

bash$ mplayer http://movies.apple.com/movies/us/apple/iphone/never_been/apple-iphone-never_been_848x496.mov
bash$ mplayer http://movies.apple.com/movies/us/apple/iphone/how_to/apple-iphone-how_to_848x496.mov
bash$ mplayer http://movies.apple.com/movies/us/apple/iphone/calamari/apple-iphone-calamari_848x496.mov

Os links que escolhi são os de alta definição. Há versões com qualidade mais baixa no site original.

Um Sonho Lúcido

Não tenho certeza se foi o primero, mas foi provavelmente o mais longo e lúcido de todos os meus sonhos até hoje.


Estava num quarto de hotel em São Carlos, adormeci com a TV ligada e me vi em uma projeção astral do mesmo quarto, manipulando com muita facilidade um cubo-mágico.

Plenamente consciente, estiquei minha mão real para alcançar o controle-remoto e apagar a TV, a fim de mergulhar naquele sonho. Numa idéia maluca achei que se me concentrasse muito naquele cubo, conseguiria rematerializá-lo para a vida real, e tentei isso. Sua imagem começou a encolher e distorcer, como se entrasse num portão dimensional, mas, como estava consciente, percebi a doideira da idéia, desisti, e resolvi limpar completamente a mente.

Mergulhei fortemente em um grande nada, e apesar de não haverem objetos de referência em volta, senti o movimento dinâmico do mergulho.

Vi-me então num apartamento elegante, todo branco, com a Tatiana e algumas mulheres que realmente conheço, mas que no sonho eram amigas dela. Estavamos numa pequena saleta sentados sobre pufes e eramos 5 jogando conversa fora, mas sentia-me um pouco deslocado de lá. Serviam cerejas. Isso durou pouco. Eu adormeci dentro do sonho. Comecei a ter um sonho-lúcido dentro de outro sonho-lúcido, que seguiu.

Estava no trabalho, de blaser, usando uma sala da gerente que no sonho-dentro-do-sonho parecia ser minha, mas minha lucidez dizia que não era. Ia fechar a porta por algum motivo quando um colega que não reconheço na vida real, mas que me tratava como seu superior, foi entrando com uma pequena multidão. Antes de ele apresentá-los, um jovem gordo, de tetas grandes, cabelos brancos cacheados e muito entusiasmado foi se apresentando. Ele tinha um irmão parecido, de cabelos menos brancos, e que parecia ser seu sócio. Disseram ser uma empresa (que não lembro o nome), um parceiro de negócios. Foram entrando na sala, umas 40 pessoas, e se sentaram como um coral. Havia espaço para todos na sala. Falavam de tudo menos sobre trabalho, as vezes em unissono, e as vezes entre si, sempre muito alegres e entusiasmados. O tal colega tinha uma expressão de desaprovação, de quebra de protocolos, e ficava pedindo desculpas pelo incômodo. Eu achei ele quadrado e estava gostando de toda aquela gente alegre.

Enquanto se divertiam com o próprio entusiasmo, comecei a analisá-los. A função séria que aquela empresa se propunha a exercer versus o entusiasmo alternativo típico de uma agência de propaganda não combinavam.

Rubik's snakeEntão a minha sala de repente parecia enorme, como se tivessem derrubado uma divisória. Tinha duas paredes inteiramente janeladas com vista alta e ampla. Virou uma festa com 200m² de espaço. Queria conversar com o dono da empresa porque afinal estávamos trabalhando, mas o tal colega pediu um minuto. O cubo reapareceu na minha mão, mas agora ele era aquela cobra articulada de brinquedo, branca e preta.

Subitamente estávamos no andar superior, o último andar do prédio. Totalmente aberto e sem janelas por todos os quatro lados, mas ainda tinha um telhado plano. Parecia o vão livre do MASP, mas por estarmos bem alto, a sensação de amplidão era anorme. No centro do vão vazio havia um tipo de monumento circular com uns 4 metros de diâmetro, com água em volta no estilo Niemeyer, que saltava do chão como uma meia esfera de metal cor de chumbo, com pedras cravejadas e algumas coisas pontudas. Tinha um metro e meio de altura mais ou menos, mas prestei pouca atenção nisso.

As pessoas se espalhavam pelo vão. Reparei no ar, bem perto de nós, um monomotor de duas asas que fazia mergulhos rasantes. Era um pouco assustador. E lá de longe vinham helicópteros, Boings, caças e Concordes diretamente em nossa direção. Os helicópteros chegaram primeiro e começaram a perseguir o monomotor. Em uma das violentas piruetas que fazia para espacapar, o monomotor perdeu o controle, foi caindo e ouvi o barulho do seu choque contra o prédio ou o chão lá em baixo. Não dava para ver exatamente onde e como foi o impacto.

Então me dei conta que o monomotor abatido era um terrorista e os caças, Concordes, etc tinham vindo atrás dele. Como foi derrotado, os grandes aviões começaram a dar meia volta para voltar à base, mas já estavam muito próximos de nós. Percebi que íamos sentir o vento quente do escape de suas poderosas turbinas, e num grito tentei alertar todos para se protegerem. Sim, sentimos o calor, mas não foi nada. A sensação da previsão que se realizou foi maior. Tipo, “eu estava certo”.

Proposta de novo ônibus espacialFiquei intrigado e queria saber porque aconteceria um atentado ali. Fui até a beira do vão — que não estava protegido por nada —, no lado do prédio onde tinha acontecido toda a perseguição, e olhei para a rua lá em baixo. E para minha surpresa, havia uma enorme multidão, soltando balões e tal, ao redor de uma espécie de novo ônibus espacial, mais robusto e gordo, que estava sendo inaugurado e seria enviado para alguma missão em breve.

Tudo aquilo acabou. Despertei do sonho-lúcido-dentro-do-sonho para o sonho lúcido, e estava na saleta com a Tatiana e outras 3 mulheres. A Ana Vieira tinha acabado de chegar das compras, bem vestida como sempre, e contava sobre as lojas que visitou. Eu estava absorvido pela experiência do sonho lúcido, e num interlúdio da conversa da saleta, tentei contar empolgado o que tinha acabado de viver. Tipo, “gente, acabei de ter um sonho lúcido!”. Elas não pareciam muito interessadas e a Rita até cochichou algo com a moça do lado. Desistí de contar detalhes, levantei e disse para a Tatiana que ia embora. Então percebi que minhas calças brancas estavam sujas com o suco das cerejas que comiam enquanto tinha adormecido, entre outras sujeiras.

Andei pelo apartamento para me despedir. Ele era de bom padrão, com decoração toda branca, mas pretensamente chique com seus móveis num estilo meio rococó cafona. Apesar de grande, tinha muitas cadeiras que atrapalhavam a circulação.

De repente apareci num lugar quase vazio. Havia um longo vestido de festa, de seda roxa clara com rendas em um padrão que formava quadrados. Ele estava esticado sobre um divã de vinil ou couro azul, de linhas retas. Fiquei muito perto do vestido e me movia sobre ele. Coisa de sonho. Enquanto isso, ouvia uma música com ritmo eletrônico e orquestra de sopros. Eu comandava a música, como se fosse o compositor. A melodia era clara e original. Podia até anotá-la para tocar no piano depois.

Ia testar mais controle no sonho lúcido, mas a geladeira do quarto do hotel começou a funcionar, perdi a concentração e acordei. Sempre esqueço de desligar essas malditas barulhentas.


Já no mundo real relembrei tudo vividamente. A primeira coisa que pensei foi que precisava contar a experiência ao Rodrigo Stulzer, o primeiro (e único) a me falar sobre sonhos lúcidos. É legal conhecer pessoas que estão fora da curva do conhecimento geral.

E a segunda coisa: da mesma forma que experimentei nitidamente um sonho dentro de outro sonho, dentro da vida real, esta também pode estar contida numa meta-existência mais ampla. E o que falta é só uma consciência lúcida entre ambas, entre a vida que chamamos de real e essa meta-existência que seria mais real ainda.

Algumas pessoas chamam isso de sonho lúcido, outras de viagem astral, outras ainda de uma experiência espiritual.

Surpresa com Cabernet Sauvignon

Cabernet Sauvignon Casillero Del DiabloEm geral eu não gosto de tintos Cabernet Sauvignon. Acho eles meio fracos e prefiro as uvas mais fortes como Merlot e Shyraz.

Mas ontem no bar pedimos um Casillero Del Diablo Cabernet Sauvignon 2005 da Concha y Toro (impossível colocar um link porque o site da Conha y Toro é totalmente feito em Flash, e por isso é inútil). Foi bom. Bem bom. Bom demais.

Não vou dar descrições psicodélicas e alucinadas sobre ele. Mas vou aproveitar para falar sobre os melhores vinhos que tomei:

  • Chile, Tabalí Shyraz 2003. Realmente espetacular, mas não encontro mais em lugar nenhum. O 2004 e 2005 não é a mesma coisa.
  • Chile, Tabalí Pinot Noir. Provei num batizado e me deixou feliz, em todos os sentidos.
  • Argentina-França, Catena Zapata, não lembro a uva.
  • Argentina, Clos de Los Siete. Encontra-se em qualquer lugar, custa uns R$80 no supermercado e vale.
  • Henry Lagarde. Um vinho branco de sobremesa. Simplesmente espetacular. Renasci quando o provei.

Já provei sulafricanos e australianos que adorei. Os vinhos brancos não são muito a minha praia, mas os californianos são ótimos.

Em suma, prefiro os vinhos do novo mundo. A maioria da Europa que provei, não gostei. Achei eles bobos. Principalmente os da França, tão famosa em vinhos.

Mas, de Portugal um excelente foi um tinto chamado Terroso. Bem encorpado.

Middleware IBM num evento da SUCESU

Vou ministrar um workshop acompanhado por café da manhã sobre middleware IBM para Linux, na SUCESU-SP dia 27/06, a das 8:30 às 11:00, na rua Tabapuã 627.

O público alvo são desenvolvedores e administradores de sistemas, e vamos abordar ferramentas Rational, Data Management, WebSphere e Open Desktop.

Gratuito para sócios SUCESU, e R$40 para quem não é associado.

Mais informações e inscrição no site da SUCESU-SP.

A Little Bit of Jazz

Capa do CD VoodoobopQuando vou aos EUA faço questão de ouvir rádio.

Já não ouço muito Rock e Pop, e a Cultura FM de São Paulo é dez vezes melhor que qualquer rádio de música classica de qualquer cidade que já visitei ali. Já até ouvi maestros internacionais dizerem que em matéria de erudito, a Cultura FM é a melhor rádio do mundo. E pelas minhas andanças eu preciso concordar.

Então, ao contrário do Brasil que mal se encontra rádios de Jazz nas maiores cosmópoles, ali, qualquer cidade de interior tem ótimas radios que tocam do Bebop ao Jazz contemporâneo. E é nelas que sintonizo nessas viagens.

Já algumas vezes mudei minha rota imediatamente para uma loja de CDs após ter ouvido lindos temas de Jazz no rádio.

Foi o que aconteceu quando ouvi VooDooBop do Astral Project, que soa como um Bebop mas tem uma pegada surpreendentemente funky, groovy. Nunca ouvi coisa do gênero. Depois fiquei sabendo que eles são um dos melhores grupos de Jazz da atualidade, lá de New Orleans. Do mesmo album Voodoobop, The Queen Is Slave To No Man tem alucinações típicas das últimas canções de um album, mas é um tema dos mais belos.

E numa outra viagem aconteceu de novo com a Mother Nature’s Son de Lennon e McCartney (editado pela primeira vez no White Album dos Beatles), numa versão suave, instrumental e linda, no sopro e piano de Joel Frahm e Brad Mehldau respectivamente.

Para baixar os MP3 em alta qualidade, clique com o botão direito do mouse sobre o nome das músicas e selecione a opção correta.

O Meme dos Comandos Mais Usados

Resolvi aderir ao meme (alguém sabe onde começou?).

floripa:~$ history|awk '{print $2}'|awk 'BEGIN {FS="|"} {print $1}'|sort|uniq -c|sort -rn|head -20
    222 ls
    140 cd
    136 ls
     52 rsync
     43 dmesg
     35 mv
     35 gmplayer
     24 sudo
     23 ps
     23 df
     19 mkvinfo
     18 rpm
     15 mkdir
     14 cat
     11 mkvextract
     11 less
     11 ffmpeg
     10 mmg
      9 ping
      9 kill

Resolvi dobrar o tamanho da lista para dar a chance das pessoas conhecerem novos comandos, menos populares, como mkvextract, mmg, mkvinfo, ffmpeg.

Queria lembrar que essa lista é uma fotografia do meu uso atual, e tenho manipulado muito vídeo últimamente. Em outros carnavais, iriam aparecer coisas como java, ssh, etc.

Inauguração da Sessão Índice Linux Journal

A revista Linux Journal sempre teve uma pequena sessão que passa quase despercebida pela maioria das pessoas, mas que é a primeira que devoro quando um exemplar cai em minhas mãos: a LJ Index.

Preparada por ninguém menos que Doc Searls — autor de Mundo de Pontas (World of Ends), The Clue Train Manifesto, e outros textos monumentais sobre a cybercultura, cybereconomia e Open Source — traz uma numerologia rápida, geral e deliciosa sobre coisas como Linux e cybercultura.

Comecei a traduzi-lo desde março de 2007, e vai aparecer na sessão Índice Linux Journal do meu blog. Quem assina meu feed geral já está recebendo. Quem só quiser assinar esta sessão, fique a vontade também.

Divirtam-se.

Índice Linux Journal, Abril de 2007

  1. Milhões de residentes no Second Life em 1 de janeiro de 2007: 2,287
  2. Milhares de dólares gastos por dia no Second Life, em 1 de janeiro de 2007: 803,79
  3. Dias em 2007 quando Linden Labs abriu o código fonte do cliente do Second Life: 8
  4. Bilhões de dólares em vendas de eletrônicos em 2006: 145,7
  5. Porcentagem de lares pesquisados na Alemanha que leem blogs: 15
  6. Porcentagem de “influenciadores” pesquisados na Alemanha que leem blogs: 27
  7. Porcentagem de lares pesquisados nos EUA que leem blogs: 27
  8. Porcentagem de “influenciadores” pesquisados nos EUA que leem blogs: 34
  9. Porcentagem de lares pesquisados no Japão que leem blogs: 74
  10. Porcentagem de “influenciadores” pesquisados no Japão que leem blogs: 91
  11. Porcentagem de todos os blogs que são escritos em inglês: 39
  12. Porcentagem de todos os blogs que são escritos em japonês: 33
  13. Porcentagem de mulheres americanas vivendo sem um marido em 1950: 35
  14. Porcentagem de mulheres americanas vivendo sem um marido em 2000: 49
  15. Porcentagem de mulheres americanas vivendo sem um marido em 2005: 51
  16. Anos desde que o código fonte do Jabber foi lançado: 8
  17. Faixa em milhões de usuários das tecnologias de código fonte XMPP (Jabber): 40-50
  18. Número de PCs biprocessados rodando Linux em Tradebit AG: 10
  19. Terabytes de dados servidos por Tradebit AG: 20
  20. Milhões de números de downloads por dia de Tradebit: 1

Fontes

  • 1, 2: Tristan Louis
  • 3: Linden Lab
  • 4-10: Edelman
  • 11, 12: Technorati
  • 13-15: New York Times
  • 16, 17: XMPP.org
  • 18-20: Tradebit AG

Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9594#mpart5

Índice Linux Journal, Março de 2007

  1. Número de jornalistas na prisão, no mundo todo, em 7 de dezembro de 2006: 134
  2. Aumento anual de jornalistas presos, no ano passado: 9
  3. Número de nações com jornalistas presos: 24
  4. Número de jornalistas presos, relacionados a Internet: 67
  5. Posição da China na lista de campeões em prisão de jornalistas: 1
  6. Número de jornalistas presos na China: 31
  7. Porcentagem do market share do Firefox na Slovênia: 39
  8. Porcentagem do market share do Firefox na Finlândia: 35.4
  9. Porcentagem do market share do Firefox na Eslovákia: 34.3
  10. Porcentagem do market share do Firefox na Polônia: 32.3
  11. Porcentagem do market share do Firefox na República Checa: 31.3
  12. Taxa de crescimento do market share do Firefox na França: 19.5
  13. Porcentagem do market share do Firefox na América do Norte: 13.5
  14. Porcentagem do market share do Firefox na Oceania: 21.4
  15. Tempo médio em minutos e segundos gastos num site, com telefones móveis: 2:53
  16. Tempo médio em minutos e segundos gastos num site, com outras conexões, incluindo PCs: 5:03
  17. Renda de servidores Linux em bilhões de dólares no último trimestre medido: 1.5
  18. Porcentagem de crescimento de renda de Linux, ano a ano: 5.4
  19. Porcentagem do share de Linux entre todas as rendas de servidores: 11.8
  20. Ranking de confiabilidade de Tiscali, rodando em Linux: 1

Fontes

  • 1-6: Comtê de Proteção a Jornalistas
  • 7-16: XiTi Monitor
  • 17-19: IDC
  • 20: Netcraft.com

Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9474#mpart4

Simples de Implementar

Especificação do Microsoft Office Open XML, impressaEstas são as 6000 páginas impressas da especificação do Microsoft Office “Open” XML.

A que tem “aberto” no nome, mas ninguém pode participar de seu desenvolvimento. Aquela que não tem nenhuma outra implementação além da do Microsoft Office.

Aquela que foi objeto da assertiva da Microsoft ao dizer que ter vários padrões é bom.

É o “padrão” que concorre com o ODF, que por sua vez é bem mais simples e tem dezenas de implementações em softwares como o OpenOffice.org, BROffice.org, KOffice, Gnumeric, IBM Open Desktop, etc.

Conta a lenda que a Microsoft não tinha a menor intenção de abrir a especificação do OOX, mas como o ODF virou um padrão ISO, a Microsoft documentou a toque de caixa a sua proposta de formato para documentos de escritório, para enviar para pré-padronização pelo ECMA.

Pelo jeito foi um longo trabalho. Em todos os sentidos.

Cinema Europeu

Cinema europeu, ou não-só-americano, é legal. Os melhores filmes que já vi não são americanos: Excêntrica Família de Antônia, Gato Preto, Gata Branca, O Abraço Partido, Felicidade (que é americano, mas de uma facção alternativa) e outros.

Mas quando vem coisa ruim, é de lascar. É quase arriscado assistir um filme europeu, porque é altíssima a chance de não prestar. Por isso cinema americano-popular dá certo: você vai com certeza pelo menos se divertir, mesmo que o filme não toque o âmago do seu ser.

Outro dia a Tati me levou para assistir A Leste de Bucareste.

  • — Tati, tem certeza que quer assistir esse filme romeno ?
  • — Sim. Você tem que largar mão de só assistir filmes blockbuster.
  • — Bom, é só “para não dizer que não falei das flores”.

Filme ruim de doer, mas o veredito dela foi “ah, bonitinho vai”.

Sabe quando sua sobrinha de 3 anos te dá um rabisco feito com lápis-de-cor? Você pendura na geladeira, mostra pros amigos e tal. É bonitinho porque foi ela quem deu. Mas aquilo não é arte nem nada, afinal ela só tem 3 anos e está aprendendo a manusear lápis.

É a mesma coisa com esses filmes alternativos ruins. Na maioria dos casos, poupe-me, por favor.

SOA, Web Services, Virtualização, Grid, Web 2.0: Mashup gigante

SOA é um estilo de arquitetura que tenta alinhar melhor processos de negócio com a TI.

Apesar de os frabricantes de TI — como a IBM — serem os que mais falam sobre isso, ingressar em SOA significa primeiro modularizar seus processos de negócio para depois mapear isso aos módulos de aplicações e infra-estrutura.

Grid é um conceito meio obsoleto. Como conceito, mas não como tecnologia. O conceito é obsoleto porque sua atuação é extremamente estrutural e muito complexa. Toda a terminologia relacionada a Grid tem caráter técnico, difícil de explicar e de nada adianta uma empresa pensar em Grid se seus processos de negócio e aplicações que os implementam não estiverem modularizados.

Por isso inventaram SOA. Para que provedores de TI pudessem ter um discurso mais ameno e acessível ao vender a idéia para gestores em seus clientes. E também para atacar o problema do excesso de complexidade da TI do cliente em sua raiz: na modelagem de seus processos de negócio.

E Web Services, onde entra? Dividindo em camadas, o conceito de SOA mora na fronteira entre negócios e TI. Na hora em que os processos vão se materializar em software e aplicações, a boa prática sugere usarmos certos padrões de desenvolvimento, de integração entre módulos. Esses padrões foram agrupados juntos nas especificações de Web Services, e se preocupam em definir como se faz chamadas a serviços (métodos) remotos, como um serviço encontra outro, etc. Então, nessas camadas conceituais, Web Services encontra-se logo abaixo de SOA.

E Grid está logo abaixo de Web Services. Ocupa-se dos mesmos problemas e soluções, mas com abordagens mais operacionais. Grid nasceu em um ambiente científico e WS em um ambiente de aplicações de negócios. Reinventaram a roda um do outro diversas vezes. Mas nos últimos anos têm juntado esforços para limpar os overlaps a fim de produzir um único conjunto de métodos e boas práticas.

Tudo isso é Virtualização

Se a virtualização de hardware (Xen, VMWare, z/VM) divide um equipamento em vários pedacinhos, SOA, WS e Grid dividem a aplicação em vários pedacinhos funcionais.

A virtualização de software (SOA, etc.) é mais difícil de fazer. Mas é também muito mais poderosa que a de hardware. Traz benefícios mais consistentes, mais abrangentes (porque tiveram que arrumar a casa dos negócios antes) e de mais longo prazo.

Tudo isso tem a ver com a Web 2.0

Explicar Web 2.0 está fora do escopo agora, mas sua arquitetura tem muito a ver com SOA.

Ao invés de feeds, podcasts e APIs JavaScript da Web 2.0, SOA tem serviços, provedores de dados e de funcionalidades. Equivalente ao HTML, capaz de juntar funcionalidades e dados de diversos sites, SOA tem a Linguagem de Execução de Processo de Negócio (BPEL, que é XML) que define a ordem e dependências ao juntar Web Services para formar uma aplicação maior. O papel das tags e folksonomy da Web 2.0, é exercido pelo UDDI no contexto de Web Services.

Mashups da Web 2.0 (experimente o iGoogle) são as Aplicações Compostas do SOA (veja também na Wikipedia).

E o Enterprise Service Bus do SOA (também na Wikipedia) tem o Browser como seu equivalente na Web 2.0. Sim, porque ambos tem a missão de materializar as conexões lógicas definidas pelo DHTML ou BPEL.

Web 2.0 é a Arquitetura Orientada a Serviços global.

Indústria do Medo

Estão instalando aqueles portões duplos no meu prédio, também conhecidos por eclusas ou “jaulinha”, para aumentar a segurança.

Gostaria que alguém me explicasse como uma grade extra evitaria que um ladrão convicto apontasse uma arma, do lado de fora, ameaçando o zelador que está do lado de dentro.

Que me explicasse como evitaria que esse mesmo ladrão entrasse na cola de algum morador, ou pela garagem na cola de um carro do prédio.

E quando vem uma visita num dia de chuva, ao invés do zelador abrir o primeiro portão para que ela espere ser autorizada sob um teto seco, e só aí passar pelo segundo, não, ela tem que esperar do lado de fora, tomando chuva, graças a uma regra sem pé nem cabeça do condomínio.

O mesmo para o entregador do restaurante, que o porteiro já conhece de todos os domingos, mas não deixa subir, obrigando a gente a descer de pijama e pantufas para pegar a pizza que já esfriou com todo esse protocolo.

Na verdade não houve nenhum caso de roubo na minha rua. Parece que tem uns banqueiros ricaços morando aqui perto, e os edifícios são cheios dos seguranças. Além dos da escola que fica no mesmo quarteirão, e os do shopping, um quarteirão prá lá, e os da academia, e os da boutique de sapatos, e os das sinagogas. Isso sem contar que o shopping faz a rua ser supermovimentada por pedestres que vêm e vão a caminho do Metrô Marechal Deodoro.

Instalam essas jaulas feias por uma vontade incontrolável de gastar o dinheiro do condomínio, ou por ignorância, ou por terem comprado a idéia do medo generalizado. Ou porque acreditaram nos argumentos vagos e inexplicados de algum VP do sindicato da habitação que ainda hei de provar que é sócio de uma dessas firmas de segurança.

A maioria dos perigos da cidade estão só na cabeça das pessoas. E quem não tem essas caraminholas vive seguro.

Estúpido meme do medo.

A “Outra” Comunidade Open Source

O Tux corporativoEu acho vibrante ser membro da comunidade Open Source, contribuir com código, evangelizar e encontrar geeks em eventos para escovar bits verbais sobre módulos do kernel a ideais futuristas.

Mas tem uma outra Comunidade Open Source que estou me tocando que existe e que faço parte: a corporativa.

Sim, existe uma seita de engravatados que tem o Tux como mascote, carregam-no como broches em seus ternos, e conversam sobre um monte de assuntos interessantes, inclusive Linux e Open Source.

Ontem fui a um jantar que a Linux Magazine promoveu em São Paulo para os patrocinadores de seus eventos Linux Park. Estavam presentes todos os representantes da seita: Gouveia pela LPI, Annunciação, Tamaris, Carol pela Novell, David Barzilay pela Red Hat, Meyer, Edmundo e Batista pela Itautec, Sulamita a Linux Chix de cabelo vermelho da Intel, Edson pela Fujitsu, Rafael pela revista, e eu pela IBM. Faltaram (de fazer falta mesmo) Oracle, HP, e outros.

Enquanto os geeks trocam pessoalmente chaves GPG de criptografia (juro que vi esse ritual num evento do KDE, na Alemanha), nós, os engravatados, vibramos com o ritual do trading de cartões de visita. Brincos, piercing, cabelão são trocados por gel e bons perfumes. Um tom de voz idealista e revolucionário é substituido por um tratamento formal, moldado por anos de prática em atendimento a clientes. Num evento geek como o FISL é comum ver muitos, em público, focados em seus laptops, construindo código, enquanto nessa nova seita os coffee-breaks são importantes para construir relacionamentos. Network de dados versus o networking corporativo.

As duas facções dessa comunidade — a geek e a corporativa — são importantes e se completam. Uma gera tecnologia, a outra trata de dar um sentido prático e de valor comercial. Uma idealiza e pensa no amanhã, e a outra comunica e prepara o terreno hoje. Os geeks vão ao fundo da tecnologia, e a corporação trata de moldá-la para ser user friendly e de fácil compreensão. E da mesma forma que Fedoras e Slackwares esquecem suas diferenças a fim de trabalhar por um ideal comum, Red Hats e Novells, IBMs e Itautecs e HPs, etcs e etcs comungam juntos para o bem de um mercado livre e grande o suficiente para todos. As comunidades engravatada e a geek não podem existir uma sem a outra e vice-versa. E fico feliz em navegar bem entre as duas.

O jantar estava ótimo e se estendeu até tarde. Tive que sair umas 11 por completa exaustão física e mental, depois de um dia cheio, com muita evangelização num evento para parceiros, sobre Linux em System z (o famoso mainframe).

Suas Multas e Linux

Sabe aquela multa de radar que você recebeu? Foi enviada pelo Tux.

Mas não o culpe por isso. Linux só foi a base tecnológica para todo o sistema.
Ontem conversei bastante com o pessoal da Engebras, empresa que cria e administra a maioria dos radares de São Paulo e outros estados. Já tinha ouvido falar que todos os sistemas para suportar essa monitoração era baseada em Linux, e eles contaram mais detalhes. Continue lendo…


Os radares são na verdade câmeras analógicas com sensibilidade melhorada conectadas a computadores próximos que rodam Linux que por sua vez digitalizam a imagem instantaneamente com a ajuda de placas de captura de vídeo. As placas dos carros são imediatamente reconhecidas por OCR por uma biblioteca de uma empresa israelense, a multa é impressa, enviada pelo correio, recolhida no banco e repassada para o governo estadual, federal ou município, dependendo da jurisdição.

Todos os carros que passam por um radar — infrator ou não — são filmados. Não é uma câmera fotográfica, e sim uma filmadora.

Tazo (gerente de informática da Engebras) e seu pessoal afirmaram que todos os sevidores da empresa rodam Linux. Coisa de 50 a 60 servidores. Mas são servidores paravirtuais. Porque servidores físicos mesmo a empresa tem menos de 10.

Fiquei feliz em ver um exemplo vivo de um datacenter inteiramente virtual, e imaginei a flexibilidade operacional que eles tem em fazer movimentações de serviços sem indisponibilidades.

Mostraram sua extranet onde pode-se ver as fotos de infrações do momento, mais estatísticas de variação de velocidade média por hora, número de veículos, e até seu tamanho. Mostraram também como motoqueiros cometem infrações, mas escondem sua placa com a mão.


Além disso, imediatamente consultam uma base de dados de veículos não licenciados (em MySQL), mas aqui não se pode multar por radar. Por outro lado uma aviso é enviado para a polícia da região, avisando a placa e o ponto onde o veículo foi detectado.

40% da frota nacional não é licenciada, inclusive viaturas da polícia.

Há também os radares de farol, onde não basta uma imagem estática. É necessário registrar o movimento do veículo ultrapassando o sinal vermelho como evidência. Neste caso são usados softwares livres como ffmpeg para gerar este clip em MPEG.

A comunicação entre os radares e o datacenter central é geralmente provida por GPRS, pelas operadoras de celular da localidade.

Se tiver sorte, o pessoal da Engebras vai passar no meu blog para dar mais detalhes de sua operação.

Supra-sumo em Compressão de Video

Andei estudando tecnologias de compressão de vídeo e é um mundo fascinante. Tudo sobre Linux.

DivX e Xvid são compressores ainda bons mas de gerações anteriores. O mais moderno e avançado é o H.264 também conhecido por MPEG-4 AVC, padrão ISO. Uma das melhores implementações desse compressor é livre: o projeto x264.

E sobre containers, um dos mais completos hoje em dia é o MP4. Um mesmo arquivo MP4 pode conter uma trilha de vídeo, outra de vídeo em outros ângulos, outra de audio em inglês, outra de audio em português, e outras de legendas em várias linguas, em Unicode, menu como o de um DVD, informação sobre capítulos etc. Isso é um significativo avanço em relação ao container AVI da Microsoft que não suportava nada disso. Pode-se fazer um backup de um DVD para um arquivo MP4, incluindo toda a sua interatividade, menus e capítulos.

Apesar do nome sugestivo, MP4 não é a evolução do MP3. Afirmar isso é como dizer que .gif evoluiu para .tar, coisa que não faz sentido. A evolução do MP3 é AAC e HE-AAC. MP4 (um formato de container) pode conter streams MP3 (um formato de audio), como fiz abaixo, mas o mais natural e moderno é um MP4 conter streams AAC.

Converti um vídeo de 53 segundos que fiz com minha câmera. Veja a comparação:

  Original.avi Comprimido.mp4
Geral 53s, 15.077 kb/s, 640×480, 30 quadros por segundo 53s, 2.495 kb/s, 640×480, 30 quadros por segundo
Tamanho 100.326.316 Bytes 16.639.145 Bytes
Trilha de vídeo 99.697.780 Bytes, compressão Motion JPEG 15.952.188 Bytes, compressão H.264
Trilha de audio 586.888 Bytes, formato PCM mono 11,024 Hz 657.699 Bytes, compressão MP3 mono 22,05 Hz 64kbps
Overhead do container 41.648 Bytes ou 0.04% do tamanho do arquivo 29.258 Bytes ou 0.18% do tamanho do arquivo

Há duas discrepâncias aqui:

  1. O tamanho relativo do container deveria ter diminuido.
    O overhead do container MP4 é bem menor que AVI, mas como o tamanho do vídeo diminuiu muitíssimo, isso distorceu a relação do tamanho do container com o do arquivo. Se transferíssemos sem recomprimir os streams de audio e vídeo do AVI p/ MP4, veríamos uma significativa queda de overhead do container.
  2. O tamanho da trilha de audio aumentou.
    O fato é que tive sérios problemas para compactar o audio. Minha câmera grava som em formatos tão baixos que tive que aumentar a freqüência do sinal para o arquivo ser aceito pelo LAME. E ai usei bitrates talvez altos de mais para a compressão. Mas ganhei tanto com o H.264 que nem vou esquentar a cabeça.

O vídeo final é de alta qualidade (comparado com o original), e não consegui perceber diferença entre eles. Olhei várias vezes, com muita atenção.

Eu ainda fiz questão de alta qualidade, e mantive o bitrate em 2495 kbps. Poderia ter diminuido mais ainda o tamanho se fizesse compressão em 2 passos. Filmes em formato Xvid (MPEG-4 ASP) que se baixa da Internet, em boa qualidade, tem aproximadamente 850 kbps. É esperado que se dermos só 850 kbits para o H.264 trabalhar 1 segundo de vídeo, obteremos resultados melhores comparados ao Xvid.

The Blog Icons

This is a collection of high quality vectorial icons to represent common ideas and actions of the blogosphere.

They were based on the SVG work from FeedIcons.com. The base button is the same, but mathematically simplified on the XML level. New buttons were added based on other popular icons found on the web or created by myself. Also some redesign was made for new shapes to make the icons look better when exported to smaller image sizes.

By the way, I am not a designer nor an artist. I just know how to use SVG-creation tools as Inkscape or make good XML. Or I just have a blog demanding for these icons. So I’m sure people can contribute better color mixings an outlines. Let me know and lets integrate your ideas into this project in the right way.

Please share alike this icons. They have a Creative Commons license. I appreciate if you can link to my blog when using them.

Icons for Feed and OPML

Feed IconThese icons where the base for this work, specially the feed icon as found in its website. They were probably created with proprietary tools such as Adobe Illustrator and then exported to open formats such as SVG or PNG. The original OPML icon can be found at opmlicons.com

OPML IconThe versions here are visually identical to the original ones, but mathematically simplified. They are now being maintained in an open format — SVG — here, and are a better option because of its open source code and formats, and distribution.

Icons for Trackback and Share

Trackback and Pingback IconThese icons can be found sometimes in the blogosphere. I don’t know who designed them but they are a good representation of the Trackback and Pingback ideas.

The Share icon is not my preferred but for now it is just a copy of what can be found around.

Share IconColors and shapes are identical and based on the feed icon button. I never saw these icons in a size bigger than 16×16 pixels. Now, in a scalable format, they can be rendered at any size you want.

Permalink IconThese are original creations and come in several options. I am still not sure which one is the best. You can also suggest other shapes.

As you can see, I am using this icon to identify that each section on this post has a permalink.

Other Icons

Comment Icon Edit Icon Cancel Icon Tag Icon Download Icon Clock Icon

Other original icons: Comments, Edit, Cancel, Tag, Download, Upload and Clock (to represent date and time). I’m open to suggestions for better shapes.

Challenges for Icon Sizes

The original design of these icons (from feedicons.com) looks wonderful on sizes bigger than 22 pixels, but most people will use them on small sizes as 16×16. So this package delivers also shape design that look better on small sizes as 22×22, 16×16, etc. I am using these sizes all around my blog as you can see.

Converting the SVG Files into Images

In the Blog Icons ZIP file you will find the XML:SVG source code for all icons. Additionally you will get all icons in PNG (preferred), GIF and JPG formats, in common sizes from 10×10 to 128×128 pixels. If you want a specific size, you can import the source SVG file in some graphical tool as Inkscape (on Linux), or CorelDraw, Adobe Illustrator, etc and export them into any format and size you want.

Or use the Makefile like this (on Linux you will need Inkscape and ImageMagick installed):

Make all default sizes of all icons, in PNG, GIF and JPG:

bash$ make all

Make Feed icon in GIF format, at 40×40 pixel size:

bash$ make SIZE=40 feed.gif

Make all icons, all formats at 40×40 pixel sizes:

bash$ make SIZE=40

Evento sobre Soluções Práticas para Linux

Vamos realizar aqui na IBM um evento gratuito para empresas e profissionais que prestam serviços de TI. O objetivo é mostrar possibilidades de arquiteturas que poucos conhecem mas que trazem enormes benefícios operacionais e financeiros, pois usa computação de forma ecônomica.
Abordarei os seguintes assuntos:

  • Posicionando Open Source e Linux no TI das empresas
  • Clusters de Alta Disponibilidade e Replicação
  • Paravirtualização: a última tendência em virtualização de Hardware
  • Esquemas especiais de segurança com SELinux e AppArmor
  • Grid e SOA com Linux
  • Possibilidades de Linux no desktop
  • PC Multiusuário
  • Formato OpenDocument
  • Outros

Será dia 8 de maio, próxima terça, das 14:00 às 17:30 na IBM São Paulo (rua Tutóia 1157). Sala TU02-226.

Confirme presença com a Fernanda Moraes <femoraes@br.ibm.com> por e-mail ou no telefone 11-2132-5691.

Adicione:

Venha conhecer mais profissionais de sua área, trocar idéias e tomar um café.

O Efeito Online

Estou usando barba a uns 2 anos.

Mas nesse tempo todo não troquei minhas fotos online, tipo a do MSN Messenger, Orkut, etc. No cyberespaço estou sem barba.

Ai, reencontro pessoas que não me vêem a uns 6 meses (as últimas vezes que me viram ao vivo já estava com barba), mas me dizem que estou diferente, que deixei a barba crescer !!

Isso tem acontecido com muita freqüência.

Conclusão: inconscientemente, as pessoas esperam me enxergar ao vivo com a mesma fisionomia que me vêem online.

Maravilhas da Telefonia Moderna

Vou usar este post para descarregar as coisas maravilhosas que tenho descoberto sobre telefonia móvel, VoIP, e suas aplicações para o mundo corporativo.

Este assunto é fascinante e importante porque telefonia móvel está intimamente ligada a conectividade móvel. A pessoas estarem 100% do tempo conectadas, trocando informações e conhecimento. Desde Graham Bell muita coisa mudou e o conceito todo foi diversas vezes reinventado.

  • VoIP é um assunto de muitos donos. Cada fabricante de PBX (central telefônica, Cisco, Avaya, Nortel, etc) inventa seus protocolos proprietários. O padrão universal se estabeleceu com o SIP, que é um protocolo muito parecido com HTTP.
  • A partir do momento em que duas pontas (computadores, smartphones) tem IPs e um software capaz de “falar” SIP, elas podem fazer uma conexão direta e começar a conversa de voz, video, ou texto.
  • Um softphone é um software que implementou o padrão SIP. Isso é muito fácil, em parte porque o SIP é um padrão aberto. Em Windows eu uso o PhonerLite e em Linux uso o Ekiga e o KPhone.
  • A parte proprietária do SIP são alguns codecs de voz: eles são necessários para comprimir (e descomprimir) a voz entre os interlocutores, e funcionam mais ou menos como compressão em MP3, só que otimizados para voz. Os proprietários são o G.711, G.726 e os codecs abertos são os excelentes Speex e o iLBC. Se não há um codec comum entre as duas pontas, algum intermediário terá que fazer a conversão, e esse é um dos papeis do PBX (ou central telefônica).
  • Pode-se montar uma central telefônica em casa com um PC velho e com pouca RAM, usando o Asterisk, que nada mais é do que um software que implementa a lógica de uma central. Mais fácil ainda, pode-se usar o life CD do AstLinux (que contém o Asterisk) e bootar qualquer PC como um PBX IP.
  • Pode-se montar uma central telefônica online gratuitamente, usando serviços como o PBXes. Cadastra-se os usuários e seus softphones e pode-se configurar serviços como um número para conferência, número que faz tocar vários telefones simultaneamente, caixa postal, voice mail para e-mail, etc.
  • Para usar SIP para ligar para números de telefonia convencional (land lines) no mundo todo, é necessário comprar serviços de minutagem de algum provedor. O mais barato que conheço é o SIP Discount com preços realmente agressivos, e alguns países totalmente gratuitos. Esse processo todo é similar a usar o Skype, só que o software é genérico, e a minutagem é muitíssimo mais barata. Diga-se de passagem, entre todos esses serviços de minutagem VoIP, o Skype é o mais proprietário e de longe o mais caro. Outros serviços são o Ekiga.net, Gizmo, VoIP Discount (da mesma empresa do SIP Discount, mas com softphone proprietário).
  • O único inconveniente em usar SIP é substituir o telefone pelo computador. Na prática é desconfortável, e não temos um computador conectado sempre conosco. Mas isso já está sendo resolvido. Leia adiante.

Nokia: O Celular das Pessoas Conectadas

A Nokia não me pagou para dizer isso, mas com certeza meu próximo celular será um smartphone desse fabricante, da linha N ou E.

  • Esses celulares mais avançados tem um cliente SIP embutido e integrado. Ao se escolher um número da agenda para ligar, ele pergunta se a ligação é normal ou pela Internet. Até aí não há nenhuma diferença em pegar um smartphone qualquer, por exemplo baseado em Windows Mobile 5.0, e instalar um softphone nele. Mas esse SO não vai te deixar ficar on line o tempo todo: sua bateria vai acabar antes da hora do almoço.
  • Esses celulares tem WiFi, mas não é esse o fator mais importante. WiFi em um handheld seca sua bateria em menos de duas horas conectadas. O que realmente importa é que o Symbian OS (sistema operacional desses aparelhos) foi otimizado para se manter sempre conectado por WiFi, mas economizando energia quando não há dados trafegando. Mais ainda: quando se muda de localidade, ele detecta a mudança, se reconecta e se reconfigura.
  • Quando não há redes WiFi (mais baratas ou gratuitas), pode-se usar outras redes de dados, tipo GPRS (do GSM) ou WCDMA (do CDMA). O Symbian OS trata de fazer a troca de redes de forma transparente, sem interrupções. Essa gerência automática de redes somada a otimização de uso de energia para WiFi faz esse SO ser realmente especial.
  • O SIP integrado ao celular elimina o inconveniente de precisar de um computador. O celular é o computador conectado a Internet o tempo todo, da forma mais barata possível para uma localidade que se está.
  • Uma equipe de funcionários de uma mesma empresa, portando celulares com VoIP como os da Nokia (que na verdade são os únicos do mercado hoje), usando serviços gratuitos como os do PBXes, poderão se telefonar com push-to-talk (como Nextel), fazer conferências, ter o ramal transferido para o celular, enviar SMSs, fazer video conferências por IP (no novo N73), etc, de graça. Isso quando estiverem associados a uma rede WiFi, como as de seu escritório, ou em casa. Quando estiverem na rua, ainda poderão fazer tudo isso com VoIP sobre GPRS a custos bem mais baixos do que os dos minutos de voz GSM ou CDMA, porque o custo-benefício de voz comprimida sobre IP é melhor que o de voz tradicional.
  • Para ligações internacionais ou quando estiverem viajando, esses usuários poderão receber ligações VoIP gratuitamente em seus celulares, ou fazer a custo muito baixo com serviços como SIP Discount. Além de literalmente levarem seu ramal consigo.
  • Além do mais esses celulares contam com um arsenal de ferramentas para a web, tais como um ótimo browser, melhor que a média dos handhelds do mercado, player de multimídia incluindo filmes e leitores de feeds. A soma desses elementos faz o celular ser um ótimo cliente para podcasts. Se o som do seu carro tiver bluetooth, seu Nokia pode transmitir seus podcasts favoritos para ele enquanto estiver dirigindo para o trabalho.

Se as informações aqui estão um pouco desestruturadas é porque isso foi um “dump mental” mesmo. Para compartilhar rapidamente esse conhecimento com você, leitor.

Festa no Novo Escritório da Red Hat Brasil

A Red Hat comemorou hoje seu novo escritório num dos edifícios mais novos e elegantes de São Paulo.

Endereço do novo escritório da Red Hat

Muitos parceiros e clientes foram confortavelmente recebidos para um coquetel espaçoso num escritório colorido, decorado com uma mistura de cartazes de propaganda de produtos, e outros com a famosa frase de Gandhi que foi adotada pelo Open Source:

Primeiro eles te ignoram, depois eles riem de você, depois eles lutam contra você, e depois você vence.

A primeira coisa que chamava a atenção era a “Sala de Descompressão”, onde o pessoal pode relachar jogando games. Mas depois nos levaram para conhecer as espaçosas salas de reunião, as bem equipadas salas de aula, e as salas dos gerentes.

Havia realmente muito espaço que eles pretendem preencher com novas contratações de vendedores, sales engineers, pessoal de marketing etc. E havia ainda a outra metade inteira do andar para mobiliar e ocupar. Mas em pequenos passos.

A Red Hat (ou Rêd Hétchi, como diz Alejandro Chocolat, argentino gente boa que comanda a empresa no Brasil) inaugurou sua operação por aqui ao comprar a Latin Source, empresa que já os representava no cone sul.

Estavam todos presentes: Chocolat com seu inconfundível sotaque, Julian, Gabriel Szulik (com o mesmo sobrenome do diretor mundial da empresa, mas que afirma não ser parente dele), Rodrigo Missiagia e suas belas camisas caneladas, Filipe absorvido em resolver o problema de um cliente, David Barzilay com um terno novo e bonito, Leticia, Edgar (o sopro Java/JBoss na equipe técnica de vendas), Paulo Banitz e outros tantos que lamento não lembrar o nome.

O ar da empresa tem um quê de Google: aquele ambiente descontraido onde todos trabalham por prazer, fazem o que gostam, e ainda estão na ponta da tecnologia. Eles pretendem dobrar de tamanho em um ano.

Há um lado oculto da empresa: o laboratório de tecnologia. É oculto porque seus membros não ficam muito a vista, imersos em melhorar o kernel do Linux, o JBoss, e escovar outros bits. É o lar de figurões como Marcelo Tosatti, Acme e outros.

A conversa com o Edgar, figura Java, foi particularmente interessante. Ele veio da Summa e está a uma semana na Red Hat. É o primeiro da empresa que tem a missão de falar sobre JBoss com o mercado. Contou que muitos clientes já usam JBoss gratuitamente, e que agora é hora de provar o valor de terem também suporte comercial. Contei que achava muito importante a Red Hat ter comprado a JBoss. Na linha do tempo de decidir qual tecnologias adotar, uma empresa pensa antes na plataforma de aplicações (coisas como o JBoss, WebSphere, middleware em geral), e só depois no sistema operacional (Linux). No tecnês do dia a dia, dizemos que sistema operacional é um mal necessário. Ter uma oferta tão estratégica e expressiva como o JBoss coloca a Red Hat numa posição adiantada nessa linha do tempo.

Resumo da ópera: a festa foi superdivertida e ótima para encontrar os amigos do nosso mundo de Linux comercial no Brasil.

Notas Sobre Evento de Virtualização da Novell no Rio

Ontem aconteceu o evento de Virtualização da Novell na primeira cidade brasileira: Rio de Janeiro.

Houve palestras ótimas da HP, AMD, Novell, e outros parceiros da Novell.

Roberto Brandão da AMD mostrou os detalhes arquitetônicos de seus novos processadores AMD-64 (Opteron). Gráficos esclarecedores sobre como os bits trafegam entre chipset, CPU, RAM, etc. Muito convincente. Contou também que o quadcore da AMD é o primeiro produto líder de mercado da companhia, com mais de 50% de share. Seus quadcore são realmente quatro CPU completas embutidas num chip só, incluindo gerência de memória autônoma, etc. Segundo ele, isso é mais difícil de fazer (mas traz melhores resultados de processamento e consumo de energia) do que a abordagem de dual-dual-core (dois dual core no mesmo chip), do concorrente, que não citou o nome.

Se eu tiver sorte, ele vai passar aqui no meu blog para contar mais. Roberto foi também o que mais se aprofundou nos detalhes da nova paravirtualização, e quase me deixou sem palavras. Eu tinha a pretensão de ser o único a dissecar este assunto…

Roberto contou que as novas versões do AMD-V vão ter novidades para I/O, e que estão melhorando o processador para que a virtualização tradicional (sem paravirtualização) seja mais eficiente. Obviamente essas características poderão ser aproveitadas por hypervisors de paravirtualização também.

Alexandre Gourdard da HP mostrou os blades e as abordagens que a HP tem para virtualização, tanto em Linux, Windows e HP-UX. Foi bastante focada em hardware e em serviços de gerência.

Richard Doll da Novell fez algumas apresentações. A mais interessante foi sobre o acordo com a Microsoft, e seus pontos de colaboração: (para) virtualização, gerência de identidade e federação de diretórios, formatos de documentos, administração de sistemas (integrando o Windows Updates com soluções da Novell), etc. Claro que a Microsoft quer engolir o mercado de Linux e vice-versa. Ninguém vai para o céu aqui (nem a comunidade Open Source). Mas acho que essa parceria tem pontos positivos.

Eu entrei envorgonhado porque os apresentadores antes de mim já tinham falado praticamente tudo que se podia falar sobre virtualização. Bem, virtualização de hardware somente. Mostrei a linha do tempo desse tipo de virtualização, como a IBM criou esse conceito em 1967, e até 1998 (ano de surgimento da VMWare) era a única que fazia isso. Até 2003, o ano que mudou tudo com a criação do Xen, e a reinvensão da Paravirtualização.

Mostrei os dados do Gartner que mostravam as “10 hipest technologies” para os próximos 18 a 36 meses, que tem virtualização no topo, seguido por Grid e SOA (que nada mais são do que formas diferentes de virtualização). Linux para aplicações importantes aparece em sétimo lugar.

Falei sobre virtualização de storage com o SAN Volume Controler, mostrando os benefícios em relação ao SAN tradicional.

Claro, falei sobre Xen explicando as diferenças em relação a virtualização tradicional. É incrível como todo mundo fala sobre Xen, mas não explica como e porque a parvirtualização é melhor. Acredito que se os defensores do Xen não deixarem isso claro na cabeça das pessoas, elas não vão comprar a idéia. É importante ressaltar isso.

Nas minhas tradicionais viagens filosóficas, depois de mostrar o Xen e seus benchmarks, levantei o seguinte: se a paravirtualização traz uma série de benefícios operacionais, a praticamente nenhum custo de performance, por que agora não podemos virtualizar a totalidade de nosso datacenter? Não só as pequenas instalações, mas também os grandes DBs, etc que geralmente são instalados em máquinas dedicadas. Serão máquinas paravirtuais rodando sobre um hardware dedicado. Isso é factível principalmente agora que o VMWare e virtualização da Microsoft implementarão paravirtualização também.

Fiz questão de ressaltar ao longo da apresentação que virtualização vai muito além do hardware. De fato, as virtualizações mais vantajosas, que trazem os melhores benefícios, são os que fazemos no nível do software. Isso levou a entrar no tema da virtualização invertida: Grid e SOA, onde a aplicação é maior que um computador (na virtualização de hardware, o computador é maior que a aplicação). O ponto aqui é repensar a forma como as aplicações são arquitetadas, modularizá-las, componentizar, e usar middleware para simplificar e “virtualizar” a infraestrutura. Parece que só eu falei sobre estes pontos.

No fim do evento vários clientes, parceiros, meu ex-chefe e o pessoal da Novell me comrpimentou dizendo que fiz a melhor apresentação.

Fiquei lisongeado e orgulhoso. Principalmente quando todas as outras apresentações foram tão boas.

Confira se o evento vai para sua cidade, e venha. É gratuito.

Arquivo da apresntação em ODF (5.1 MB) para OpenOffice.org e outros e em PDF (7.4 MB).

Como Criar um Website

Este guia é para você que é leigo em computadores, mas que precisa contratar alguém para fazer o site de sua empresa, restaurante, hotel, etc. Vai ajudá-lo a ter um site mais acessível, prático e funcional, usando padrões e técnicas novas e que os usuários gostam, e deixando de lado as técnicas não muito naturais da web, ou que não é de boa prática o seu uso.

Quando for comprar serviços para criar seu site, exija os seguintes pontos (os links levam para as explicações):

  1. Quero um site onde eu mesmo posso atualizar o conteúdo, como se fosse um blog.
  2. Onde hospedar o site, em que computadores ele vai rodar ?
  3. O site/blog não pode ser feito em Flash.
  4. O site/blog deve ser compatível com qualquer browser em qualquer plataforma, principalmente Firefox, Internet Explorer, Safari e Opera.
  5. Não é necessário ter uma animação de abertura.
  6. Não pode haver popups nem frames, deve ser de fácil navegação e usar permalinks semânticos.
  7. O site/blog deve conter informações objetivas e precisas.
  8. O site/blog deve usar tecnologias abertas e não-proprietárias.

Seguem os detalhes de cada ponto…

Não se chama mais site, agora é blog

Blogs estão na moda, então entre na moda.

Não é a toa. Se você disser “entre no blog do meu restaurante” ao invés de “site”, as pessoas sabem que estarão mais próximas de quem criou a informação ali, e não só da informação em sí. Na cabeça das pessoas, um site raramente é atualizado, mas um blog sempre tem novidades. O já conhecido formato de blog sugere que os visitantes poderão interagir, comentar.

Não conte para ninguém, mas site e blog são praticamente a mesma coisa, mas optando pelo formato de blog abre um leque de opções do uso de ferramentas já prontas para facilmente gerenciar seu conteúdo. Isso significa que seu site (ou blog) ficará pronto mais rápido (instantaneamente, na verdade), com mais funcionalidades, nasce bonito, e organizado de um jeito já familiar para as pessoas, além de ser interativo.

Outra vantagem de um blog é que você mesmo vai poder configurar e atualizá-lo tão facilmente quanto escreve um e-mail.

O visual de um sistema de blog como o WordPress é definido pelo tema usado. A idéia de temas pode ser comparada a uma roupa que se veste: troque de roupa e mude seu visual sem tocar no conteúdo, da mesma forma que troca-se o tema de seu blog sem interferir no conteúdo textual etc.

Há uma infinidade de temas gratuitos genéricos prontos na web, mas para uma empresa, estabelecimento, etc o ideal é contratar um webdesigner para criar (ou adaptar) um tema específico, com o seu logotipo e a sua cara. O trabalho técnico para executar esse trabalho dura aproximadamente 1 semana, e no caso do WordPress.org, o webdesigner deve ter conhecimento de PHP, além dos básicos XHTML e JavaScript (não precisa lembrar esses nomes, só garanta que seu webdesigner conhece tais tecnologias).

Em que computadores seu site vai rodar, onde hospedar ?

O custo mensal para se ter um blog/site é baxíssimo. No Brasil pode-se contratar excelentes provedores de espaço como a Insite por aproximadamente R$16 por mês. Já incluso todas as ferramentas necessárias para criar o blog, como o WordPress.org.

DreamHost bannerO provedor que escolhi para este meu site é o DreamHost que fica nos EUA. Por uns R$70 por ano eles me dão 230GB de espaço, mais banda praticamente ilimitada e um ótimo serviço. Alí pode-se rodar um blog WordPress.org, ou outros softwares que facilitarão a sua vida para gerenciar o conteúdo, seja textos, fotos, multimídia, etc: Drupal, Joomla, Gallery etc.

Seu site vai morar em computadores que rodam Linux (por oferecer maior segurança e estabilidade) e seus usuários Linux, Windows, Mac ou qualquer outro poderão navegar nele sem problema.

Evite Flash

Flash é a tecnologia que permite animações bonitinhas em sites da web, mas que começou a ser impropriamente usada para fins mais centrais de alguns sites, até o ponto enlouquecido de o site inteiro ser feito em Flash.

É ruim para seus visitantes: Flash é uma tecnologia proprietária, e nem todos os seus visitantes vão tê-lo instalado. E os que tiverem talvez o terão numa versão antiga (você lembra de ter atualizado seu Flash alguma vez?). Visitantes que usam Linux por exemplo — 20% da web aproximadamente — em geral não tem. Não exclua seus usuários.

É ruim para seu blog: Há uma ciência oculta na web chamada Search Engine Optimization (ou Otimização Para Sistemas de Busca), em que profissionais especializados conseguem fazer um site aparecer no topo da pesquisa por palavras em sites como o Google, Yahoo, MSN Search, etc. Bem, qualquer palavra ou link (isso inclui menus que levam ao texto) contidas em arquivos Flash serão invisíveis ao Google, fazendo seu blog praticamente desaparecer em resultados de busca. Os potenciais clientes que usam o Google e companhia para procurar coisas que você vende também desaparecerão.

Use Flash somente em coisas marginais e mesmo assim em elementos que não interferem na informação que seu site/blog provê.

Existem outros browsers

Lembre-se que o browser que você e seu produtor de site usam pode não ser o mesmo de todos os seus visitantes. O Firefox já usado por uns 30% da web. Para acertar neste ponto, garanta que seu blog é bem visto no Firefox, Safari (popular no Mac), Opera (popular em celulares) e Internet Explorer.

A Internet não é um panfleto de propaganda

Uma das coisas mais inúteis e irritantes de muitos sites é a tal da apresentação inicial, geralmente feita em Flash. Claro que há o link para “pular a animação” mas se este também estiver embutido no Flash pode dizer adeus a alguns visitantes: o resto de seu site é inacessível e contribui para a tal exclusão digital.

Um panfleto é recebido na rua de forma passiva, e a capa deve ser atraente para que o usuário queira abrir e ver o resto. Na Internet é diferente. Dificilmente alguém vai “cair” no seu site por acaso. As pessoas ativamente te clicaram porque acreditam que você tem a informação que elas precisam. Não as aborreça com essas apresentações iniciais. Em suma, isso só serve para duas coisas: dar uma desculpa ao webmaster que você contratou para te mostrar seus conhecimentos em operar o programa que cria aquilo, e gastar seu dinheiro pelas horas de trabalho cobradas.

Use melhor as horas pagas ao seu web-designer e peça para ele criar um site/blog semântico, que os mecanismos são capazes de ler.

Morte aos Popups

Sobre as tais janelas saltitantes que surgem quando clicamos em links de sites mal feitos, saiba que browsers modernos corretamente as bloqueiam. Se você as vê na hora que está testando seu site pela primeira vez, provavelmente foi porque o browser foi explicitamente configurado para deixá-las saltar. Em geral seus usuários não as verão.

Os popups tem outro sério problema: em sites mal feitos, certas informações preciosas só podem ser encontradas dentro de popups, e como essas janelinhas estão fora do fluxo de navegação normal (como Flash) essas informações também serão invisíveis ao Google e companhia, e não aparecerão nos resultados de busca.

Estabeleça a idéia de que todo pedaço de informação em seu site deve poder ser acessível diretamente por links externos (também conhecidos por “permalinks“), e não só navegando via a página principal.

Seus clientes querem te ligar

Você ficará surpreso em saber quantas pessoas tem preguiça de ler ou gastar 5 minutos (ou mais, se o site for desestruturado) navegando em seu blog para encontrar o que procuram.

Para aproximá-las de você, deixe seu telefone com código de área visível em todas as páginas, por exemplo no final de cada uma. Só e-mail não basta. Muito menos formulário para entrar em contato. Lembre-se: de qualquer forma, antes da Internet o único jeito de contactarem seu estabelecimento era por telefone.

Se o seu estabelecimento for um serviço, restaurante, hotel, loja, vai perceber que a maioria liga para saber onde fica, preços, se está lotado, o que há no cardápio, etc. Quando as perguntas freqüentes ficaram óbvias, trate de criar páginas com respostas claras no seu site, mapas interativos como o abaixo, etc.

map
map
Restaurante Maha Mantra
map
Cantina do Mello

Evite tecnologias proprietárias

Use padrões abertos. Eles estão disponíveis, são mais baratos, e te dão mais flexibilidade que as tecnologias proprietárias.

Não é exatamente o webdesigner quem deve escolher as tecnologias usadas em seu site. Ele vai te sugerir as que ele conhece, mas não necessariamente são as melhores para você.

Um site/blog desenvolvido com tecnologias proprietárias te forçará a ter que pagar por elas pelo resto da vida de seu site. E saiba que a cultura da Internet criou diversas tecnologias abertas, muitas vezes melhores, muitas vezes gratuitas, que te dão escolha, poder de negociação, etc.

Veja uma comparação:

Tecnologias Proprietárias (evite) Tecnologias Abertas (prefira)
Flash DHTML, Ajax, XHTML+JavaScript
ASP, ASP.NET JSP, PHP
.NET, C#, Cold Fusion, Delphi etc Java, Java Enterprise ou J2EE
Windows ou qualquer outro sistema operacional Linux
Mídia em formatos WMA, WMV e Real Mídia em formatos MP3, AAC, MPEG e Xvid (ou DivX)

Outros detalhes

  • Seu site ou blog deve usar a codificação UTF-8 ou Unicode. Esta técnica é a garantia de que acentos vão aparecer corretamente em qualquer browser e sistema operacional.
  • Evite também frames. Eles nasceram a partir de um erro de projeto, são considerados obsoletos, tem problemas similares aos popups e Flash, violam padrões, e seus criadores se arrependeram de te-los criado.