Caça à Pirataria?

O Rui e o Andre me fizeram voltar no tempo.

Eu lembro exatamente o dia que fecharam o Napster, na época o único serviço P2P que prestava.

Eu mandei as pessoas lembrarem daquela data como sendo o dia que a indústria fonográfica perdeu a guerra contra as redes P2P. Sim, porque a partir dali as pessoas iriam achar outras formas mais eficientes e não-derrubáveis de compartilhar conteúdo. De fato surgiu a rede Gnutella, o Kazaa e o incorrigível BitTorrent.

E para quem achar esses métodos de download muito complexos, há ainda hordas de amantes de música que simplesmente disponibilizam links de RapidShare em seus blogs contendo álbuns completos.

Mas minha previsão se esqueceu de um pequeno detalhe: o fechamento do Napster marcou também o fim da guerra para a indústria do cinema e TV.

Cara indústria de distribuição de conteúdo (Warner, Sony, EMI, etc), a Internet transferiu o poder para as pessoas. Conforme havia profetizado Doc Searls em seu Mundo de Pontas.

Banana Verde

Esta semana fui atualizar a maior lista do mundo de restaurantes vegetarianos em São Paulo, para adicionar também um mapa interativo e as últimas novidades, e esbarrei no Mude o Mundo que availou o Banana Verde.

Fiquei com água na boca e fui almoçar .

Restaurante bem bonito, bem localizado na Vila Madalena. Não é self-service como a maioria dos vegetarianos. O esquema é o mesmo do Gaia, com duas opções de entradas, pratos principais e sobremesas.

Fui num tabule de quinua para começar, depois num pene ao sugo com bastante brócolis e queijo, e no creme de papaya com morangos. Feel Good para acompanhar.

Estava excelente e muito bem servido. Mas quem tiver estômago grande pode repetir, eles trazem mais pelo mesmo preço.

Entre as opções sempre há uma ovo-lacto-vegetariana, e outra 100% vegetariana (vegan) para agradar os salvadores dos bichos.

Dentro do restaurante há uma lojinha de coisas naturais e livros de bem estar, incenso, velas e outros apetrechos zen. Me divirto com essas coisas.

Meu celular captou uma rede WiFi que o gerente gentilmente me deu a senha, e usei a Internet entre um prato e outro.

Funciona de terça a domingo só no almoço, R$20 e R$22 finais de semana e feriados, e inclui tudo menos a bebida.

Pode ir. Eu recomendo.

Flash Player now supports advanced MPEG-4 content

Adobe’s press release says it all: lab version of o Flash Player 9.0 supports latest and best multimedia technologies.

Thanks to YouTube and other online video services, the Adobe Flash Player browser plug in is probably the most popular video player in the world. But before this version, only the proprietary and now inefficient FLV format was supported.

Tinic Uro, a multimedia software engineer at Adobe explains that the Player now supports:

  • H.264/MPEG-4 AVC
    The best, most sofisticated and advanced video codec, capable of high quality, low bitrate video performances. H.264 is the standard for HD-TV, HD-DVD and BluRay. H.264 is better than MPEG-4 ASP/Xvid/DivX.
  • AAC and HE-AAC (a.k.a AAC SBR)
    The ISO successor of MP3, for audio. MP3 is already very good, extremely popular, and still supported by the MPEG-4 ISO standard and Flash Player. There is no practical advantage on AAC over MP3 for the music you load in your portable player, but HE-AAC achieves much better quality on very low bit rates (desired for streaming) than MP3.
  • MP4 file format
    The MP4 container was designed for many types of usages, including streaming over the Internet. An MP4 file can carry many video, audio, subtitle, scripting, VRML, XML and other metadata multiplexed and in parallel.

All this formats are parts of the ISO MPEG-4 standard.

This is a much expected update for the Flash Player and its users. Every new video on YouTube is being compressed with this technologies since June and the old ones will be converted over time.

We will see quality and speed improvements in multimedia content happening in the right way. Also, the formats of the video files people exchange will converge into a single one based on MPEG-4 standards: MP4 files containing higher-quality-for-megabyte H.264, AAC and subtitle streams.

This is also good news for the Linux and open community. A number of good MPEG-4 related authoring tools already exist and are maturing fast: x264 for video compression, FAAD/FAAC for audio, and GPAC and others for MP4.

Como promover a Netiqueta ?

Nós que já somos cidadão idosos da Internet conheçemos bem a Netiqueta. Mas sempre vão surgindo a mãe de um amigo, a sobrinha que cresceu ou o humanista que achava que a Internet era só para geeks etc que entram na rede e ficam somente a repassar piadinhas ou tralhas que recebem de sei-lá-quem.

Sobre o problema de todos os endereços, inclusive o meu, ficarem expostos na repassagem eu já nem esquento. O que mais me preocupa é que passo a desconsiderar e-mails dessas pessoas, e acabo perdendo contato digital com elas. Ai quando me convidam por e-mail para alguma festa, ou mandam uma mensagem realmente para mim, passa despercebido.

Eu sou meio cascagrossa e nas vezes que dava esse toque à pessoa, ela geralmente se ofendia e me mandava para aquele lugar. Então parei de dar o toque e tento conviver com isso.

Mas resolvi dar o toque novamente para uma amiga querida. Respondi isso:

Para: Selma
Assunto: Re: Fw: Re: Re: Re: “O AFOGAMENTO DE LULA…”{ABRA É ÓTIMA E NOVA}

Selma, eu reluto muito antes de dar essa dica para as pessoas, mas chegou a hora.

Como você espera que eu leia algum dia uma mensagem que você realmente precisa que eu leia, que a “Selma escreveu para o Avi” ?

Só recebo e-mails genéricos de você, que geralmente não tenho tempo de ler porque sei que são impessoais.

Não quero perder contato digital com você, mas por enquanto seus e-mails estão sendo tratados pelo meu sistema como “repassador generico, arquivar sem ler”.

Então a dica é: valorize suas mensagens, enviando para as pessoas somente o que for realmente pessoal entre você e elas.

Obrigado,
Avi

Lanço uma pergunta no ar: qual é a melhor forma de dar esse toque, sendo delicado e efetivo ?

Outra pergunta: como os sábios e idosos cidadãos da Internet lidam tecnicamente com isso? Regras de arquivamento automático no GMail? Filtros REGEX para /Re: Fw: Re:/ ?

Telekomunikatsya Problema

I am here in Bukhara, Uzbekistan, in a LAN house using a dialup connection that gets down every time shared with more 5 other computers.

Do you remember the dial up hell time? This is worse.

OK, the price is as low as the quality: 700 sums per hour. 1276 sums = 1 USD.

I think I’ll write a formal request to Uzbekistan government to change the name of these places from “LAN Houses” to “Shared Dialup Houses”.

OOXML: ISO Reports from All Countries

Jomar Silva from the ODF Alliance Brasil, provided a link to all reports received by ISO regarding the OOXML process.

Jordanian report (J1N8726-27.doc) is just hilarious.

Even with 44 pages of technical comments (J1N8726-04.doc), US approved OOXML.

Spain’s single comment (J1N8726-02.doc) shows a situation almost lived in Brazil too: “There is no possible to get the necessary consensus in the mirrow comitte to support either of the other positions”.

Brazil’s report is J1N8726-01.doc.

And the list goes on.

Índice Linux Journal, Agosto de 2007

  1. Posição da Rackspace (baseada em Linux) entre as empresas de hosting mais confiáveis, pela Netcraft em abril de 2007: 1
  2. Número de provedores de hosting baseados em Linux, entre os 10 primeiros na lista da Netcraft, de abril de 2007: 3
  3. Número de provedores de hosting baseados em Open Source, entre os 10 primeiros na lista da Netcraft, de abril de 2007: 6
  4. Milhões de dólares de renda da Rackspace em 2006: 224
  5. Porcentagem de crescimento na renda da Rackspace comparado a 2005: 61
  6. Número de acordos Open Source em venture capital em 2004: 36
  7. Milhões de dólares investidos por VCs em 2004 em startups Open Source: 297
  8. Número de acordos Open Source em venture capital em 2005: 41
  9. Milhões de dólares investidos por VCs em 2004 em startups Open Source: 306
  10. Número de acordos Open Source em venture capital em 2006: 48
  11. Milhões de dólares investidos por VCs em 2004 em startups Open Source: 481
  12. Bilhões de dólares investidos por VCs em startups desde 2000: 1,9
  13. Número de road maps de cinco anos para o Kernel do Linux: 0
  14. Número de sistemas operacionais que suportam mais hardware que Linux: 0
  15. Milhões de câmeras digitais: 400
  16. Milhões de telefones celulares com câmeras: 600
  17. Milhões de tocadores digitais de música: 550
  18. Milhões de computadores: 900
  19. Milhões de TVs de plasma vendidas no mundo todo: 70
  20. Ano no qual a quantidade de dados a serem armazenados excede a capacidade dos dispositivos de armazenamento: 2007

Fontes

  • 1-5: Netcraft.com
  • 6-12: Marr Asay, Robin Vasan e Matthew Aslett
  • 13, 14: Jonathan Corbett
  • 15-20: IDC, via Freedom’s Phoenix

Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9688#mpart4

Índice Linux Journal, Julho de 2007

  1. Número de teclas necessárias para recuperar um documento no FBI: 13
  2. Custo em milhões de dólares do systema Virtual Case File (VCF) do FBI: 170
  3. Número de gerentes de TI no systema VCF em 40 meses: 15
  4. Custo estimado, em milhões de dólares, do Sentinel, que vai entrar no lugar do VCF: 425
  5. Número de anos em que se espera que o Sentinel esteja pronto: 2
  6. Petabytes diários de tráfico de Internet Protocol transferidos por Level 3: 3,7
  7. Porcentagem de filmes de Hollywood que mostram uso de tabaco: 75
  8. Número de atrizes na Lista de Celebridades Fumantes (que roda Linux): 6.409
  9. Porcentagem de sites de spam entre os domínios .info: 68
  10. Porcentagem de sites de spam entre os domínios .biz: 53
  11. Porcentagem de blogs de Blogspot.com que são falsos ou spam blogs ou splogs: 77
  12. Porcentagem de blogs em hometown.aol.com que são splogs: 91
  13. Porcentagem de blogs em home.aol.com que são splogs: 95
  14. Número pico de splogs criados todos os dias, em milhares: 11
  15. Milhares de splogs removidos do Technorati no começo de dezembro de 2006: 341
  16. Posição do japonês entre as línguas mais usadas em blogs: 1
  17. Posição do inglês entre as línguas mais usadas em blogs: 2
  18. Posição do chinês entre as línguas mais usadas em blogs: 3
  19. Posição do italiano entre as línguas mais usadas em blogs: 4
  20. Porcentagem de posts (de blogs) que usam tags em 2007: 35

Fontes

  • 1: cnet
  • 2-5: Fast Company
  • 6: Level 3
  • 7: Revista Time
  • 8: Smoking From All Sides (smokingsides.com)
  • 9-13: Infoniac.com
  • 14-20: Technorati

Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9713#mpart3

IBM Forum 2007

A IBM vai realizar seu o maior evento do ano no World Trade Center São Paulo (mapa) na quinta-feira da semana que vem, dia 13 de setembro).

Haverá também uma grande área de exposição de tecnologias, soluções e parceiros.

Quinta, dia 13/09 — Técnicos e Desenvolvedores

Inscrição R$600 →

Teremos laboratórios hands on, cursos e certitificações acontecendo no local.

Como destaque teremos a presença de Jean Paul Jacob, renomado cientista e futurologista falando sobre como o futuro já não é mais o que era, e de Grady Booch inventor da UML e outras metedologias. Marco Bravo, diretor de Software da IBM Brasil fará a abertura reforçando a importância dos desenvolvedores.

Venha se relacionar com outras pessoas de sua área e atualizar seus conhecimentos.

Escolhendo uma Distribuição Linux

É importante começar dizendo que todas as distribuições Linux, incluindo as comerciais — Red Hat Enterprise Linux, SUSE Linux, Xandros, etc — e não-comerciais — Debian, Slackware, Gentoo, etc — atendem a maioria das necessidades reais. Escolher uma melhor entre elas é mais uma questão de gosto pessoal do técnico que já a conhece do que de funcionalidades. Mas uma empresa precisa pesar mais aspectos — além do gosto — para garantir uma escolha estratégica de benefícios de longo prazo.

Suporte e Certificação

Todas as distribuições Linux empacotam, de uma forma ou de outra, mais ou menos os mesmos softwares Open Source (o Kernel, Apache, Samba, bibliotecas, Gnome, KDE, etc). Mas somente as chamadas distribuições chamadas enterprise incluem suporte junto ao seu produto.

Para um usuário, suporte significa:

  1. Um parceiro disponível agora e no longo prazo, para transferir riscos operacionais
    Este é o ponto mais importante. Empresas não querem tomar riscos — especialmente os riscos inerentes ao Open Source.

  2. Acesso rápido a atualizações de qualidade
    Empresas em geral tem recursos limitados para compilar, testar e integrar atualizações de software Open Source.

  3. Acesso a um grande número de fabricantes independentes de hardware (IHV) e de software (ISV) certificados e disponibilidade de soluções complexas pré-testadas
    Uma parte crítica de qualquer projeto de TI consiste em correlacionar a certificação entre seus componentes (hardware, storage, middleware, SO, etc). A característica mais importante e valorizada que uma distribuição pode prover, mais do que as tecnologias embutidas no SO, é a sua capacidade de criar ecossistemas de hardware e software homologado.

Modelo de Subscrição versus Preço por Licença

Empresas que vendem software comercial (como a Microsoft, IBM, Oracle, etc) vão permitir o uso de seus produtos somente após a compra de um direito de uso. Esses “direitos compráveis” são hoje em dia chamados de licença comercial.

O software contido em qualquer distribuição Linux é sem custo. Os desenvolvedores desses softwares licenciaram seu trabalho sob a GPL, BSD, Mozilla Public, IBM Public ou alguma outra licença Open Source, que garante a qualquer um o direito de usar e redistribuir o software sem ter que pagar por isso.

É errado dizer que se “compra” uma distribuição Linux (ou uma licença de seu uso). Não se pode comprá-la. Na prática ela já é sua. É como dizer que um usuário irá comprar o conteúdo de um site. Não há nada material para adquirir. Por outro lado, o que sim pode-se dizer é que se está assinando um serviço que provê assistência técnica, acesso a atualizações, e ingresso a um ecossistema de produtos que inter-operam de uma forma pré-testada e certificada — os pontos de suporte pincelados anteriormente.

Então empresas que fazem distribuições enterprise (como Red Hat, Novell, Xandros) vendem esse serviço, e não o software, porque o último é gratuito.

Escolhendo a Melhor Distribuição

Há duas formas responsáveis e maduras de usar alguma distribuição Linux nas operações de TI de uma empresa:

  1. Adquirir subscrição de uma distribuição enterprise global como as vendidas pela Red Hat e Novell
    A subscrição atrela o software Open Source a um suporte de escala global, criando ambiente estável e favorável para o florescimento de um ecossistema de ISVs e IHVs certificados.
  2. Usar distribuições gratuitas como Debian ou Slackware, e adquirir serviços de suporte de uma companhia local, independente
    Isso pode trazer mais risco por causa da operação de suporte não-global, e falta de integração entre o empacotamento do software e seu suporte, o que leva a um ecossistema fraco ou inexistente de ISVs e IHVs.

Em termos de flexibilidade técnica e escolha de fornecedor — pontos que impactam em custo —, as duas opções são iguais. Todos os benefícios da segunda opção estão presentes na primeira, enquanto na segunda estão ausentes os aspectos de ecossistema de ISVs e IHVs da primeira.

RHEL versus SLES

Para uma empresa que precisa tomar decisões pragmáticas, parece fazer mais sentido adquirir diretamente um produto como o RHEL e SLES, que atrela suporte ao software na fonte, do que manualmente integrá-los em níveis regionais. A segunda opção, com Debian etc, também tem sido escolhida com sucesso por empresas principalmente do setor público, e trazem benefícios sociais e econômicos gerais por manterem o dinheiro circulando dentro do país.

Empresas devem prestar atenção aos seguintes pontos, mais ou menos nesta ordem, quando estão escolhendo uma distribuição Linux para rodar suas aplicações de negócio:

  1. Com qual fabricante de distribuição eu tenho melhores relacionamentos comerciais ?
  2. Qual fabricante tem melhor preço de subscrição pelo valor oferecido ?
  3. Qual distribuição meus técnicos conhecem melhor ?
  4. Qual distribuição é suportada e certificada por quem me fornece produtos de hardware e software ?
  5. A não ser que se saiba muito bem o que se está fazendo, empresas devem ser responsáveis e usar distribuições enterprise.

Para empresas que precisam escolher rapidamente uma distribuição, há duas opções enterprise que tem um forte ecossistema e penetração no mercado: Red Hat Enterprise Linux e Novell SUSE Linux Enterprise. Umas poucas diferenças entre elas tem se tornado cada vez maiores ao longo do tempo, mas a maioria das diferenças tem convergido ou desaparecido. Veja uma comparação na tabela.

Outras Distribuições Enterprise

Há alguns provedores de distribuições Linux com modelos de negócio similar ao adotado pela Red Hat e Novell. As mais famosas são Ubuntu (tecnicamente baseado no Debian), Mandriva (fusão da Conectiva, Mandrake e outras), Xandros (também baseado no Debian), para citar algumas. Elas estão focadas em prover um produto global de tal forma que suporte e serviços possam ser disponibilizados automaticamente ou num modo self-service.

Há uma lei intrínseca do mercado que busca o equilíbrio lançando mão de duas opções de escolha. Uma opção pode ser boa (na verdade não há opção quando só existe um caminho), duas opções maduras é melhor, mas três ou mais opções já é demais para o mercado digerir. E parece que o mercado já definiu suas duas escolhas maduras com a Novell e Red Hat.

Mesmo se essas outras distribuições enterprise tiverem produtos melhores, elas terão que investir uma quantidade considerável de energia construindo um ecossistema de ISVs e IHVs. Mais do que isso, ISVs e IHVs terão que fazer uma pausa em suas operações para ouvir o que estas novas distribuições tem a oferecer.

Ecossistema é tudo que importa. Um produto com um bom ecossistema pode facilmente se tornar melhor que um excelente produto sem ecossistema. Provavelmente este é o aspecto mais importante a considerar quando uma companhia escolhe uma distribuição.

Não se pode dizer que certa distribuição é melhor que todas as outras. Deve-se sempre colocar na balança aspectos pragmáticos visando uma boa aderência a sua empresa ou a um certo projeto.

Linux no Bradesco ?

Estava eu na fila de uma agência do Bradesco no Rio e eis que vejo reiniciarem o pedestal da foto com Linux. Um Conectiva Linux, para ser mais exato.

Pedestal Linux numa agência do BradescoPedestal Linux numa agência do Bradesco

Vi o Kernel subir, depois os serviços, depois o KDE — não lembro a versão, mas não era das mais novas — e depois entrou a aplicação na tela inteira.

Segundo novas leis, um cliente não pode esperar mais do que 20 minutos — acho — para ser atendido na agência, e para controlar isso ele recebe um bilhete numerado ao entrar na fila, que é entregue ao caixa. Este confere a hora atual com a hora do bilhete e pronto. Bem esse pedestal é usado para entregar esse bilhete para o cliente assim que entra na fila.

Diga-se de passagem, o Bradesco é um grande usuário de Java. Muitas aplicações internas de missão crítica são desenvolvidas nessa lingaugem no banco. Claro, há muito legado também em outras tecnologias, mas Java e o uso de outros Padrões Abertos estão no cerne de sua estratégia técnica. E a partir do momento em que a lógica de negócio de muitas aplicações é independente de plataforma, Linux passa a ser uma plataforma viável e com certeza usada em muitos servidores do Bradesco.

OOXML Perdeu

Saiu agora o resultado da votação internacional do Fast Track na ISO sobre a adoção do OOXML como uma padrão de documentos ou não.

O voto final é a soma de dois pilares:

  1. Membros P, que votam ativamente se aprovam o padrão ou não. Aprovação desse pilar só acontece se mais de 2/3 votarem SIM. Dos 32 paises, somente 17 (53%) votaram SIM.
  2. Membros O. Só passa aprovado daqui se a rejeição for menor que 25%. Dos 69 paises deste grupo, 18 (26%) rejeitaram o OOXML.

O resultado, meus amigos, é que OOXML não virou um padrão ISO.

Ainda haverá uma reunião março de 2008 para ver como o ECMA vai abraçar os comentários e alterar a especificação. Mas cá entre nós, isso será difícil. O OOXML é como se fosse uma mapa da memória da única aplicação que o gera e consome. Mudar o formato para acatar os comentários mais conceituais (relacionados a patentes e tecnologias obsoletas como VML) implica em mudar completamente a forma como o Microsoft Office trabalha suas estruturas de dados em memória, e como trata documentos legado. Um trabalho colossal.

Um outro caminho tortuoso é embarcar conversores em memória, mas já sabemos que eles dificilmente podem ser 100% confiáveis.

Bom, estamos todos comemorando. Jomar, da ODF Alliance Brasil, andou contando algumas análises que fizeram do MS Office 2007 e do formato OOXML, apontando uma séries de incosistências.

Mas a coisa mais importante que ele está perguntando é: visto a posição do Kazakistão, será que o Borat participou do comitê daquele país? Não deixe de votar.

Segue a lista dos paises e seus votos.

Country Member Participation Voted Modified
Argentina IRAM O Member Abstention 9/1/2007 23:51
Armenia SARM O Member Approval 7/30/2007 12:57
Australia SA P Member Abstention 8/31/2007 9:02
Austria ON O Member Approval with comments 7/25/2007 6:59
Azerbaijan AZSTAND P Member Approval 6/11/2007 10:12
Bangladesh BSTI Approval 8/28/2007 16:10
Barbados BNSI Approval 8/9/2007 17:52
Belarus BELST O Member Approval 8/31/2007 9:25
Belgium NBN P Member Abstention 9/3/2007 9:13
Bosnia and Herzegovina BAS Approval 8/9/2007 13:58
Brazil ABNT O Member Disapproval 8/31/2007 18:00
Bulgaria BDS O Member Approval with comments 8/17/2007 8:45
Canada SCC P Member Disapproval 8/14/2007 20:23
Chile INN O Member Abstention 9/1/2007 0:27
China SAC P Member Disapproval 9/1/2007 16:04
Colombia ICONTEC O Member Approval with comments 8/31/2007 18:12
Congo, The Democratic Republic of OCC Approval 9/3/2007 10:01
Costa Rica INTECO O Member Approval 8/31/2007 22:19
Côte-d’Ivoire CODINORM P Member Approval 8/24/2007 12:49
Croatia HZN O Member Approval 8/31/2007 13:03
Cuba NC O Member Disapproval 8/31/2007 20:34
Cyprus CYS P Member Approval 6/20/2007 10:06
Czech Republic CNI P Member Disapproval 8/31/2007 14:16
Denmark DS P Member Disapproval 9/1/2007 9:54
Ecuador INEN P Member Disapproval 9/1/2007 1:23
Egypt EOS O Member Approval 8/2/2007 10:58
Fiji FTSQCO Approval 8/31/2007 7:55
Finland SFS P Member Abstention 8/31/2007 12:15
France AFNOR P Member Disapproval 8/31/2007 19:49
Germany DIN P Member Approval with comments 8/30/2007 14:36
Ghana GSB Approval with comments 8/31/2007 20:01
Greece ELOT O Member Approval with comments 8/31/2007 14:51
India BIS P Member Disapproval 8/31/2007 8:45
Iran, Islamic Republic of ISIRI P Member Disapproval 8/28/2007 11:08
Ireland NSAI P Member Disapproval 8/31/2007 11:03
Israel SII O Member Abstention 8/30/2007 15:37
Italy UNI P Member Abstention 8/29/2007 8:56
Jamaica JBS P Member Approval 8/11/2007 0:26
Japan JISC P Member Disapproval 8/31/2007 5:10
Jordan JISM Approval with comments 8/14/2007 15:43
Kazakhstan KAZMEMST P Member Approval 7/12/2007 14:16
Kenya KEBS P Member Approval with comments 8/30/2007 9:44
Korea, Republic of KATS P Member Disapproval 8/31/2007 10:51
Kuwait KOWSMD Approval 8/21/2007 11:53
Lebanon LIBNOR P Member Approval 8/31/2007 8:52
Luxembourg SEE O Member Abstention 8/24/2007 15:44
Malaysia DSM P Member Abstention 9/2/2007 17:58
Malta MSA P Member Approval with comments 8/31/2007 15:20
Mauritius MSB Abstention 8/31/2007 14:07
Mexico DGN O Member Abstention 9/1/2007 0:56
Morocco SNIMA O Member Approval 7/24/2007 16:55
Netherlands NEN P Member Abstention 8/21/2007 9:13
New Zealand SNZ P Member Disapproval 8/30/2007 1:13
Nigeria SON Approval 8/31/2007 18:03
Norway SN P Member Disapproval 8/31/2007 9:58
Pakistan PSQCA P Member Approval 8/27/2007 14:20
Panama COPANIT Approval 8/23/2007 17:29
Peru INDECOPI O Member Abstention 9/2/2007 6:33
Philippines BPS O Member Disapproval 9/1/2007 6:23
Poland PKN O Member Approval with comments 8/31/2007 11:57
Portugal IPQ O Member Approval with comments 8/29/2007 21:35
Qatar QS Approval 8/30/2007 9:41
Romania ASRO O Member Approval 7/3/2007 9:47
Russian Federation GOST R O Member Approval 8/22/2007 7:40
Saudi Arabia SASO P Member Approval 8/18/2007 10:40
Serbia ISS O Member Approval 6/8/2007 10:17
Singapore SPRING SG P Member Approval with comments 8/31/2007 10:53
Slovenia SIST P Member Abstention 8/29/2007 9:52
South Africa SABS P Member Disapproval 8/31/2007 10:45
Spain AENOR P Member Abstention 7/31/2007 9:59
Sri Lanka SLSI O Member Approval 8/30/2007 12:10
Switzerland SNV P Member Approval with comments 9/2/2007 12:39
Syrian Arab Republic SASMO Approval 9/2/2007 17:45
Tanzania, United Rep. of TBS Approval 9/3/2007 9:02
Thailand TISI O Member Disapproval 8/28/2007 9:30
Trinidad and Tobago TTBS P Member Abstention 8/27/2007 18:00
Tunisia INNORPI O Member Approval with comments 8/27/2007 10:42
Turkey TSE P Member Approval with comments 7/24/2007 12:27
Ukraine DSSU O Member Approval 8/28/2007 11:46
United Arab Emirates ESMA Approval 8/31/2007 17:20
United Kingdom BSI P Member Disapproval 8/31/2007 17:01
Uruguay UNIT P Member Approval with comments 8/31/2007 19:45
USA ANSI Secretariat Approval with comments 8/30/2007 16:48
Uzbekistan UZSTANDARD Approval 8/31/2007 17:06
Venezuela FONDONORMA P Member Approval with comments 8/31/2007 15:29
Viet Nam TCVN O Member Abstention 9/1/2007 15:37
Zimbabwe SAZ Abstention 8/28/2007 9:18

Boas Vindas à Correia Fotorreceptora

E falando em amigos, favor dar as boas vindas ao André Uratsuka Manoel que acabou de ingressar na blogosfera.

Consta que ele teve uma estréia dupla hoje, porque além do blog saiu também no Link do Estadão, com foto e tudo, falando de pé para uns 50 ouvintes no BlogCamp que aconteceu semana passada em São Paulo. Na ocasião ele chamava a atenção dos representatnes da blogosfera brasileira sobre questões legais, de propriedade intelectual, e responsabilidade do dono do blog inclusive sobre a parte de comentários de terceiros em suas páginas. Dá até para me ver mais ou menos na foto também.

Voltando a rasgação de seda, pode-se dizer que o André é um dos grandes pilares da Internet brasileira. Cérebro por trás de cohecidas incursões na Internet de nomes como Bradesco, NET Virtua, zip.net, Agência Estado, iG e muitos outros, junto com a Insite, sua empresa.

Ele é um daqueles caras que em uma conversinha de 15 minutos vira sua semana pelo avesso. Principalmente se você estiver metido com tecnologia, porque quando você pensa que descobriu uma coisa nova e está sendo inovador, ele já voltou com a colheita.

Mas não só de Internet, Kernel, IPTables e mod_perl vive o André. É espetacular encontrá-lo para conversar de cultura, sociedade e livros, muitos livros. E pizza de margherita do Speranza.

Como então um dito filhote de Internet só começou a blogar agora? Talvez porque confundiram quem é pai de quem aqui e o verdadeiro pai estava é muito ocupado em criar o filho.

Então para esquentar a Correia Fotorreceptora vou fazer de novo: por falta de espaço vou retirar o feed do grande Cezar Taurion da minha barra lateral e colocar no lugar o do grande André.

Por favor, o caminho é por aqui.

Sem Leilão mas Com Responsabilidade

Sobre a Receita Federal ter suspendido o leilão de compra de licenças do Microsoft Office, isso é uma notícia aparentemente boa para a comunidade livre, mas é preciso tomar cuidade para o tiro não sair pela culatra.

A experiência mostra que é IMPOSSÍVEL trocar uma aplicação de usuário final sem fazer um planejamento técnico e cultural de migração. É imprescindível também um alto cargo da empresa apoiar esse projeto. Gerente de informática sozinho não faz verão.

Se não, a cultura das pessoas simplesmente vence. Ainda mais quando o número de usuários é do tamanho de R$41M em software.

Eu espero que a Receita Federal tenha planos para a migração para ODF e outra suite de escritório. Do contrário essa notícia pode virar um fiasco.

Linux as a Standard Compared to OOXML

When Microsoft says OOXML is good because it promotes choice for users, they are telling a fallacy. They are transfering to the standard a role that should be on the product side.

The OOXML standard versus the Microsoft Office product.

Everybody knows that to have many products that use the same standard is the right thing for the standard and for the users.

GNU/Linux (not just the kernel) positioned as an OS standard and as a brand gets weaker when many different distributions package it in different ways and flavors. The result is that the mindset of what GNU/Linux is is not a consistent concept across the industry in general.

Of course in the case of OOXML Microsoft is pushing it in an artificial way, and on the Linux scenario to have many distributions is a natural process, but just think about it.

Basic Subversion Repository Management

(This is a shared personal note, suggestions are welcome.)

Create a Subversion repository for a project, say The SVG Blog Icons:

  1. Create the repository on the hosting panel with a project name (e.g. Blog Icons) and project ID (e.g. blogicons).
  2. Import the files:
    bash$ cd src/
    bash$ ls
    blogicons
    bash$ export EDITOR=vi
    bash$ svn -m "First import" import blogicons http://svn.alkalay.net/blogicons/trunk
  3. Start over with a fresh copy:
    bash$ mv blogicons blogicons.old
    bash$ svn co http://svn.alkalay.net/blogicons/trunk blogicons
  4. Create a repository for pointers to official releases and register the official release the files imported represent:
    bash$ svn -m "Links of official releases" mkdir http://svn.alkalay.net/blogicons/tags
    bash$ svn -m "Official 20070518 version" cp http://svn.alkalay.net/blogicons/trunk http://svn.alkalay.net/blogicons/tags/20070518
  5. Check how it looks pointing the browser to http://svn.alkalay.net/blogicons/

Manage project files:

  • Add files
    bash$ cd blogicons
    bash$ svn add newfile.svg
    bash$ svn add newfiles.*
  • Remove files
    bash$ cd blogicons
    bash$ svn rm oldfile.svg
    bash$ svn rm oldfiles.*
  • To embed the file’s meta information in itself as a comment
    bash$ cd blogicons
    bash$ echo "<!-- $Id$ -->" >> file.xml
    bash$ echo "/* $Id$ */" >> file.c
    bash$ echo "// $Id$" >> file.cpp
    bash$ echo "# $Id$" >> file.sh
    bash$ echo "# $Id$" >> Makefile
    bash$ svn propset svn:keywords Id file.xml file.c file.cpp file.sh Makefile

    Every time changes and commits happen, the $Id$ tag will be replaced as this examples:

    <!-- $Id: file.xml 148 2007-07-28 21:30:43Z username $ -->
    /* $Id: file.c 148 2007-07-28 21:30:43Z username $ */
    // $Id: file.cpp 148 2007-07-28 21:30:43Z username $
    # $Id: file.sh 148 2007-07-28 21:30:43Z username $
    # $Id: Makefile 148 2007-07-28 21:30:43Z username $

    People use to put the $Id$ tag in the beginning of source files. The example show how to put in the end, but that’s because it is easy to represent it here in the documentation. You should put $Id$ tags in the beginning of the file.

  • Commit changes to repository
    bash$ cd blogicons
    bash$ svn -m "Changed color to red on icon A, moved the circle shape to left on icon C" commit

    Use descriptive comments favoring WHAT changed on files and not which files changed.

Nokia E Series with Wireless LEAP Authentication

So looks like some people are having problems to configure LEAP in their Nokia E-series phones as E61i or others. This is a guide:

  1. Go to Settings->Connection->Access Points
  2. Create a new access point with any name you want
  3. Use the following configuration:
    1. Data bearer: Wireless LAN
    2. WLAN network name: the SSID of your WLAN which is found by a WLAN scan or provided by your sysadmin
    3. Network status: it is probably Public, but my company’s WLAN name is not broadcasted, so I need to select Hidden
    4. WLAN network mode: Infrastructure
    5. WLAN security mode: although some people report WPA/WPA2 work for them, 802.1x is the only option that works for me
    6. Enter the WLAN security settings subpanel
      1. WPA/WPA2: EAP
      2. EAP plug-in settings: leave only EAP-LEAP enabled/checked using the Options menu
      3. Put the cursor over EAP-LEAP and select Options->Configure
        1. User name: Put the user name they gave you, in my case is my e-mail address
        2. Prompt password: I use No
        3. Password: your password (for LEAP use a very complex password for security reasons)
    7. Homepage: http://avi.alkalay.net/2007/08/leap-nokia-e-series.html so you will have bookmarked the source of this information 😀

With this configuration I am able to connect to my company’s WLAN, which uses Cisco routers and access points. By the way, EAP-LEAP is a proprietary WLAN authentication protocol created by Cisco, and looks like it is considered obsolete.

I also noticed that if the GSM SIM chip is not inserted (offline mode), the phone behavior of getting connected is more difficult. It does not recognize a Hidden WLAN and I had to force the connection. With a GSM SIM chip inserted everything works nicely and as expected.

Looks like only Nokia E-series phones (E61, E61i, E70 etc) running the S60 platform can connect to LEAP WLANs. Same generation Nokia N-series phones (N73, N80, N95) can’t, because they were not designed for business environments — the kind of environments that uses Cisco’s EAP-LEAP.

Wireless Gratuito

Enquanto no Brasil falamos de custos de R$6 por megabyte para acessar a Internet a partir de nossos smartphones, nos EUA isso é gratuito e público em muitas cidades.

Quando estava lá, fiquei surpreso em ver na mídia o projeto WiPhi, onde a prefeitura de Philadelphia está cobrindo a cidade inteira com roteadores WiFi. De graça. Para qualquer cidadão, turista ou empresa.

Lembrei disso ao ver hoje um post no blog do Google comemorando 1 ano de cobertura WiFi gratuita na cidade de Mountain View, sede do Google perto de San Francisco.

É obvio como o Google ganha dinheiro com isso: aumentando o número de usuários, número de geradores de conteúdo (bloggers e outros), e por conseqüência o número de impressões de AdSense.

San Francisco, capital do Vale do Silício, é outra cidade que tem um projeto similar. Mas enquanto não sai do papel, o Google fez uma parceria com a Earthlink para já prover esse serviço gratuitamente.

Para isso ser viável no Brasil, nossa economia terá que crescer muito ainda. Apesar de sermos uma país continental, a população economicamente ativa é muito pequena, talvez menor que a de muitos paises da Europa.

SMS pela VIVO

Comprei o tal Nokia E61i desbloqueado fora do país.

Aí coloquei o tal chip GSM e consigo fazer e receber ligações mas só receber SMSs (ou torpedos). Não conseguia enviar porque quando tentava ele pedia um tal de número do centro de mensagens. Vai saber o que é isso…

Investiguei os menus do aparelho e realmente pode-se cadastrar centros de mensagens, cada um com um respectivo número. Ou seja, se quero mandar um SMS para o número 1234-5678 o que de fato acontece é que o aparelho envia para um número especial da operadora, e esta por sua vez trata de redirecionar para 1234-5678 ou outra operadora.

Restava agora descobrir que número era esse. E uma pequena saga começou.

Liguei umas 5 vezes para a central de atendimento da VIVO (em cada tentativa fui recirecionado umas 4 vezes, tendo que passar cada vez meu CPF etc) e ninguém nem sabia do que eu estava falando.

Liguei na Nokia, e com tom de “sabemos do que se trata” disseram que é a operadora quem tem que fornecer esse número, obviamente.

Impaciente, fui até uma loja da VIVO para pedir ajuda. Quem me atendeu também tentou ir via central de atendimento, e nessas fui redirecionado mais umas 4 vezes, sem a menor possibilidade de êxito. Em paralelo, o gerente muito atencioso foi tentando falar com seu suporte de loja, que também batia com a cabeça na parede.

Resumo da ópera, tive que pedir um aparelho similar da vitrine, tipo E62, N73, etc, ligá-lo com o meu chip e entrar nas configurações do Centro de Mensagens para ver qual era o número que aparecia. Ligá-lo sem o chip não funcionava.

Ai foi só criar um centro de mensagens com um nome qualquer, tipo “Vivo SMS” e copiar o número +55-01-0110-2010 do outro aparelho. E lá vai o bichano mandando SMS com sucesso.

Mas me tiraram a alma até eu poder manusear um aparelho da vitrine para que eu mesmo possa descobrir a solução do problema !

Espero que esse número seja útil para outros que compram celulares fora do país.

Some SVG Games

I’ve been using SVG more as an offline drawing language and not much as a technology for the web. But I met a friend in a bloggers conference this weekend and he mentioned something obvious, but that I never looked for: an SVG Tetris game. Of course there are many other SVG games.

Check it out:

SVG is just the language to represent graphics and get input. Game logic is actually written in JavaScript.

Web developers are used to mix (X)HTML with JavaScript. Maybe it is time to start thinking about mixing SVG and JavaScript to see proprietary technologies as Flash or Silverlight to be less massively used. For that, better IDE tools for JS+SVG will be required and browsers and platforms must find a more standard way to render audio and video (a feature covered by Flash and SL, but not by SVG).

Cesar Brod e seu SIM ao OOXML

Cesar Brod registrou sua opinião sobre OOXML antes e depois da votação.

Eu acho essa questão muito complicada. Não acho que ele deve ser crucificado nem nada. A comunidade só está espantada com o fato de que ele não teve a postura padrão que todos esperavam.

A surpresa que tive no dia do voto foi o meu lado preconceituoso falando mais alto. Depois de minha mente retomar o controle, eu acho que apesar de não concordarmos sobre a diferença entre padrão e documentação, OOXML é uma oportunidade de mercado, Cesar Brod é um ser muito pensante, tem feito trabalhos técnicos com a tecnologia, está inserido num contexto diferente do meu, e só isso me indica que teve seus motivos para votar SIM.

Seu voto de forma alguma arranha o respeito que tenho por ele. Talvez o respeite mais ainda pela coragem de tomar uma postura contra a opinião média da comunidade livre do Brasil, que como toda comunidade, tem conceitos pré concebidos, é segregacionista e costuma ser plana por natureza.

Do pouco que conheço Cesar consego mapear sua personalidade afável, conciliadora e bem aventurada. Em outra vida, Cesar seria um bom diplomata.

OOXML: Brazil Says NO

After a very difficult and inconclusive meeting in ABNT (Brazilian Technical Standards Organization) office last tuesday, the standards process director had to analyze the audio recording of all the meeting, review some facts, review again all 63+2 comments produced by the technical group about the ECMA specification, and conclude that a NO for OOXML is the correct position for Brazil in ISO Fast Track process.

Brazil will fill the ISO form with a NO and will attach the 63+2 technical comments to it.

I was a member of the technical group that have studied OOXML specification extensively. I learned that it is unbelievable how ECMA (same guys that put together the JavaScript standard!) can think that a wannabe spec like OOXML is ready for submission. It is incomplete (does not provide mappings with legacy standards, since compatibility is OOXML goal), too long (6000+ pages), fully tied to a single product, uses deprecated substandards, promotes bad practices (embedded binary objects), has clear proprietary hooks (like “formatAsWord95” XML tags), reinvents the wheel all around (date and color formats etc), and most of all does not have a standards-grade look and feel required for a universal and (virtually) eternal document format (doesn’t have to be perfect, but can’t be that imperfect).

Shame on you, ECMA. Your position as a trusted standards organization was severely damaged.

In my opinion, the YES-voting countries are not reading the OOXML specification, are making a pure political decision or simply don’t have a standardization process. This is not to mention that they completely ignored the fact that a similar standard — ODF — already exists. Neither is the case of Brazil and our ABNT.

Countries that will absent their vote probably had a tough time in the decision process with a lot of conflicts between political ramblings and technical facts. This was almost the case for Brazil and our ABNT, but we got the courage to do the right thing.

In parallel, ABNT is turning the OpenDocument Format into a national standard and will adopt and promote as it is: a truly open, universal and independent format for digital documents.

This is a happy day.

Media news that link here (a.k.a. egotrip):

Links to other sources:

Impressões Sobre Reunião Final da ABNT

Era uma incógnita absoluta como iria terminar a reunião de votação do OOXML. E de fato terminou de forma inédita.

Não é responsabilidade da ABNT definir tecnicamente um padrão, e sim somente estabelecer e liderar o processo para que os interessados da sociedade decidam sobre ele.

Hoje a ABNT viveu uma reunião como nenhuma outra em sua história, acredito. As opiniões estavam tão divididas e irredutíveis que Eugênio, o diretor de normatização, teve que assumir uma posição de muita responsabilidade e ele próprio decidir pelo voto baseado nos relatos gravados da reunião. Ele teve presença de espírito suficiente para perceber que a discussão poderia demorar mais 8 semanas e não chegar num consenso.

O processo funciona mais ou menos assim:

  1. A ECMA/Microsoft submeteu a especificação OOXML para se tornar uma norma ISO.
  2. A ISO instala o processo Fast Track onde as National Bodies (ABNT no caso do Brasil) de vários países analisam a qualidade da especificação para votar SIM, NÃO ou abstenção na ISO. Votos SIM e NÃO podem vir acompanhados de comentários.
  3. A ABNT criou um Grupo de Trabalho (GT2) a uns meses atrás para fazer um estudo técnico do OOXML. Participaram do estudo empresas e entidades a favor e contra o OOXML. Eu participei pela IBM.
  4. O trabalho do GT2 como um todo se consolidou em 63 comentários de melhoria à especificação, mais 2 comentários muito polêmicos que foram tratados de forma separada, mais algumas dezenas de comentários muito pertinentes que ou não houve tempo de incluí-los na mesma lista dos 63, ou concordou-se que deveriam ficar de fora. Esse trabalho terminou nesta segunda, 20 de agosto, um dia antes da reunião de hoje.
  5. O processo da ABNT dita que para eliminar um desses 63+2 comentários técnicos, deve-se apresentar uma contraposição fundamentada. Caso contrário, tal comentário é categorizado como um consenso de que é válido. Este é um ponto muito importante do processo.
  6. Há quem ache que os comentários não são relevantes, e nesse caso vota SIM ou SIM com os comentários. E há quem ache que são relevantes, e no caso vota NÃO ou NÃO com os comentários.

Fernando Gebara repassando os 63 comentários.Os 63 comentários foram lidos na parte da manhã e gastamos quase a tarde inteira para discutir calorosamente somente um dos 2 comentários polêmicos. Soa como discutir o sexo dos anjos: ninguém parece estar errado nem certo.

No fim do dia, Eugênio voltou para o desenrolar e se deparou com uma total indefinição. Analisou rapidamente a situação e colocou a reunião num trilho de raciocínio lógico. Primeiro constatou que todos concordavam com os 63 comentários e que eles não tinham contraposições fundamentadas. Depois verificou que as pessoas não queriam que a posição do Brasil fosse abstenção. Sobrou o SIM ou o NÃO.

A Microsoft e algumas empresas parceiras não aceitavam um NÃO mas ao mesmo tempo concordaram que os comentários eram pertinentes. Corinto Meffe, do Ministério do Planejamento, argumentou, e todos concordaram, que comentários anexos a um NÃO teriam mais força de transformação da especificação do que os mesmos acompanhados por um SIM. Neste último caso, não se sabe se a ECMA/Microsoft iriam acata-los, o que desvalorizaria o trabalho do GT2 e a opinião técnica do Brasil no mundo. O NÃO com comentários fazia mais sentido. Aparentemente inclusive aos olhos do Eugênio.

Era evidente o balanço de opiniões. Todas as empresas e instituições governamentais como MCT, ITI, MP, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios, Serpro, Celepar, etc, mais organizações como BrOffice.org, Rede Livre, ODF Alliance, mais empresas do calibre da Sun, Red Hat, 4Linux, IBM, Metrô de São Paulo, Google e outras, votariam NÃO.

O SIM era mantido pela Microsoft, UNESP, SUCESU-SP, Associação de Parceiros Microsoft, e mais uma porção de empresas regionais ou de alcance menor.

Numa votação informal deu 27 NÃOs e 24 SIMs. Mas isso não representa a sociedade, e o objetivo é chegar a um consenso, e não resultado por votação.

Eugênio assumiu uma missão para as próximas horas. Ele deve analisar o teor dos argumentos na reunião e provavelmente medir o peso das divergências. Por exemplo, talvez ele calcule que o opinião de um parceiro regional da Microsoft tem uma relevância mais focada que o de uma empresa global como o Google, ou não estaria tão sintonizado com os desejos intrínsecos da sociedade em geral como as instituições públicas.

Isso é um exemplo de critério que faz sentido para mim, mas não sei que linha ele vai tomar. E é importante não pressionar a ABNT nem o Eugênio por que é comprovadamente uma questão muito difícil.

De qualquer forma, tudo indica, mas sem nenhuma certeza, que o Brasil dará um NÃO com comentários ao OOXML.

Há especulações que outros fatores podem influenciar a decisão final. Mas na minha opinião, o processo da ABNT tem sentido e lógica, é bem formal, e foi seguido na medida do possível. Aos meu olhos somente o processo em sí, e nenhum outro fator político externo, definiram o trilho para se chegar ao voto do Brasil.

Seja qual for, vamos saber nas próximas horas, e não vamos cantar vitória antes disso.

Indefinição Marca Fim da Votação do OOXML na ABNT

Escrevi neste post detalhes minuto a minuto da reunião de hoje na ABNT, que vai decidir se o Brasil é SIM favorável ao Microsoft Office Open XML, ou se vai dizer NÃO porque prefere usar bons padrões abertos como o ODF.

Se você não entendeu nada, leia outro post que explica algumas coisas.

O resultado de hoje definirá a posição oficial do Brasil na reunião mundial da ISO, para tornar o MooX um padrão aberto ou não.

Hoje, o SIM é ruim para a comunidade livre. É o NÃO que buscamos.

Há uma chance de o dia de hoje levar o Brasil a se abster. Isso potencializa duplamente os outros votos SIM e NÃO na ISO, mas acima de tudo colocaria o Brasil numa posição indefinida, vergonhosa na minha opinião, para uma questão tão importante. A abstenção é o destino de uma reunião que não entrará em consenso.

  • 9:45. Fila para entrar. Sala se enchendo rápido. Pessoas na reunião: Jomar Silva da ODF Alliance, Marcelo Marques da 4Linux, Marisa e Deivi do Serpro, Corinto Meffe do Ministério do Planejamento, outros do ITI, Bimbo da Red Hat, IBGE, outras pessoas do governo, Claudio do BrOffice.org, estudantes da UNESP (provavelmente os que mais se aprofundaram na especificação do MooX), Cesar Brod, Pedro Rezende da Rede Livre, e várias pessoas usando bolsas de eventos da Microsoft.
  • 10:20. Sala lotada. Eugênio da ABNT abre a reunião dizendo que o papel da instituição é ser neutra e somente tocar o processo. Esclarece também alguns pontos questionados pelo Jomar sobre o que é voto “sim com comentários” e “não com comentários”, etc. Esclareceu também outros detalhes do processo da ISO. Contou também que é o maior quorum de uma reunião na ABNT. Ressaltou novamente que a ABNT não tomou nenhum partido.
  • 10:50. Ainda com o Eugênio ao microfone, Daivi do Serpro pediu a palavra para lembrar como a ISO define consenso. O voto será SIM ou NÃO se houver um consenso geral para isso.Fernando Gebara repassando os 63 comentários.
  • 11:00. Pessoas começaram a pedir para cumprirem a agenda, e começar a revisar as objeções a especificação OOXML.
  • 11:03. Marcia Cristina da ABNT contou que sempre, inclusive questões polêmicas, acabam em consenso. Quero ver como esta vai terminar.
  • 11:04. Fernando Gebara da Microsoft toma o microfone e se prepara para mostrar a lista de comentários a especificação.
  • 11:05. Cesar Taurion pede para citar quem participou do GT2. A partir da Parte 4, mais de 200 comentários foram postados no Wiki. UNESP, Celepar, Banco do Brasil, Serpro, Correios, ODF Alliance, IBM, Sun, 4Linux, Red Hat.
  • 11:10. Gebara conta como foi o processo de coleta de comentários, centrado num Wiki e com reuniões presenciais em SP, RJ e BSB, onde mais de 200 comentários foram consolidados em 61. Explicou também como é o template de documento da ISO para receber comentários de normas.
  • 11:18. Decide-se ler comentário por comentário pela voz de Fernando Gebara, conforme mostra a fotografia.
  • 12:03. Terminada a leitura dos comentários. Assuntos mais polêmicos como propriedade intelectual e reinvenção da roda em várias subespecificações como DrawingML versus SVG, MathML e outros ficarão para a tarde. Decide-se voltar as 13:15.

Foi uma manhã leve.

Na saida do intervalo, encontrei um velho amigo de uma empresa chamada Programmer’s. Perguntei qual seria seu voto. Ele respondeu que na opinião dele, quanto mais padrão melhor, ainda mais se é um padrão já muito usado. Isso é um total equívoco porque praticamente ninguém usa o OOXML ainda por ser extremamente novo.

Mas a Microsoft tem “vendido” o OOXML como um formato já antigo, na verdade como um formato de compatibilidade com os documentos legados do Microsoft Office. Como assim? Só pra começar, um é puramente binário e o outro é XML zipado? Não há absolutamente nenhuma compatiblidade entre os dois formatos.

Corcovado visto do escritório da ABNTCatedral de São Sebastião vista do escritório da ABNT

  • 13:40. Abriram a reunião discutindo a mudança do local da votação de Brasilia para o Rio e que isso não entrou de forma correta na ata da última reunião.
  • 13:50. Começaram a discutir os dois pontos mais polêmicos onde não se chegou num consenso se deveriam entrar ou não na lista de comentários.
  • 13:53. Ponto 1: se a especificação é para um formato de documentos e de compatibilidade com o legado, deve haver um mapeamento entre o OOXML e o formato legado, e isso não está incluido na especificação.
  • 13:56. A discussão fica mais quente quando Jomar explica que sem isso a especificação não se justifica.
  • 14:00. Pedro Rezende, Rede Livre, toma o microfone. Divaga sobre o uso livre da especificação e que ela está incompleta para uso livre.
  • 14:06. Raimundo da Microsoft diz que essa questão já foi discutida e que não deve voltar a tona.
  • 14:11. Ricardo Bimbo da Red Hat diz que tecnicamente há a necessidade de acesso ao mapeamento entre o OOXML e os antigos formatos binários.
  • 14:13. Jomar insite na necessidade dos mapeamentos porque qualquer um deve ser capaz de criar conversores entre os formatos binários legados e o OOXML.
  • 14:16. Leandro da UNESP diz que deve ser feito o questionamento sobre o mapeamento. Mas diz que isso não faz parte do escopo da norma.
  • 14:19. Raimundo da Microsoft diz que a norma atinge os objetivos e tal questionamento está fora do escopo.
  • 14:20. Murilo do Banco do Brasil lê o objetivo da norma, de seu documento de overview, mostrando que deve haver um documento de correlação entre os dois formatos. Muitos sussuram de que isso está claro.
  • 14:23. Outra pessoa diz achar que há a necessidade de um documento de mapeamento.
  • 14:24. Propuseram simplesmente adicionar o link para a especificação dos formatos binários de documentos.
  • 14:25. Bimbo deixa claro que não estamos ensinando ninguém a fazer norma. Diz que normas são vendidas e que devem ter alta qualidade. E adiciona que se a especificação binária existe, por que só não inclui-la ao padrão ?
  • 14:27. Jomar diz que o foco não é ter acesso a especificação binária, mas ao mapeamento do antigo formato binário ao novo OOXML.
  • 14:28. Leandro da UNESP diz que a norma não propõe essa conversão.
  • 14:30. Claudio da BrOffice.org diz que isso contradiz o objetivo da especificação.
  • 14:33. Raimundo diz que incluir tudo isso seria impossível. É um pedido impossível.
  • 14:42. Corinto diz que legado é uma coisa importante sempre e houveram pelo menos 3 desenvolvedores que disseram que um mapeamento é importante. Ele fala bem. Saiu aplaudido.
  • 14:44. Eu queria falar mas só uma pessoa deve falar por instituição, e este seria o papel do Cezar Taurion. A discussão se voltou para que as pessoas a mais de cada instituição deveriam sair da sala. Estou saindo mas continuarei ouvindo da sala anexa.
  • 14:46. Não me deixam sair !
  • 14:50. Maluf da Sun diz: esses dois pontos são tão polêmicos, que tal simplesmente votá-los.
  • 14:51. Cezar se cansa com essa discussão estéril e propõe voltar a discussão técnica ao invés de ficar se atendo a quem deve sair da sala ou não.
  • 14:52. Raimundo sugere desconsiderar os 2 pontos polêmicos porque estão fora da lista dos 61 comentários. Estão quase jogando cadeiras, lavantaram a voz e tal.
  • 14:57. Prof. Rezende argumenta que os dois pontos devem ser incluidos sim.
  • 14:59. Lêem a introdução da especificação para ficar claro que seu objetivo não combina com o conteúdo. Falta o mapeamento.
  • 15:01. Jomar, tentando ser pragmático, pede para alguém manifestar uma contraposição fundamentada para anular o argumento de que o objetivo da especificação não condiz com a especificação em sí.
  • 15:05. Vitório da Celepar coloca sua opinião técnica de que esse mapeamento é necessário.
  • 15:06. IBGE propõe que os ítens polêmicos devem ser votados pelos representantes das instituições.
  • 15:08. A mesa pergunta como essa votação deve ser feita.
  • 15:09. Djalma do ITI também pede votação.
  • 15:12. Claudio da BrOffice.org propõe retirar esse ponto polêmico do mapeamento e também remover todas os pontos da especificação referentes ao suporte legado. Era exatamente isso que eu queria falar quando não me deixaram.
  • 15:13. Tadao da Serasa fez uma pergunta processual para a ABNT que ninguém perto de mim entendeu.
  • 15:17. A mesa exige que se dê uma solução para o impasse. O ponto do mapeamento deve ou não entrar na lista de comentários?
  • 15:18. Jomar relembra que não há uma contraposição fundamentada ao comentário do mapeamento.
  • 15:22. Voltam ao ponto de representantes duplicados, a.k.a. eu.
  • 15:23. Marcelo Marques diz que não há contraposição técnica ainda para o ponto polêmico.
  • 15:25. Intercalam com o assunto de presença duplicada na sala e eu finalmente saio. Cezar Taurion levanta a voz e pede para voltarmos a discussão que importa.
  • 15:26. Corinto pede a contraposição, ou não.
  • 15:29. A discussão continua enrolada e sem fim. Acabei de ver o Gustavo Mazzariol do Metrô.
  • 15:32. Os participantes estão divididos: o ponto polêmico deve entrar ou não ?
  • 15:34. Bimbo sugere ir adiante e congelar este ponto pela falta de qualidade técnica na discussão.
  • 15:37. Marcia da ABNT mostra as opções que a ISO deu à ABNT para votar: SIM, SIM com comentários, NÃO e NÃO com comentários. Sugere a definição do grupo nesse sentido.
  • 15:43. Prof. Rezende relembra a questão do consenso e maturidade da norma. Sugere que a norma não está madura e portanto o voto do Brasil deveria ser NÃO.
  • 15:50. Da sala anexa em que estou posso ouvir gritos de desespero que não precisam do alto-falante para chegarem aos meus ouvidos.
  • 15:53. Bimbo comenta o constrangimento que seria o Brasil levar uma abstenção para a votação da ISO, e adicionou que o voto da Red Hat seria NÃO.
  • 15:59. Raimundo diz que o trabalho do GT2 foi no sentido de aprovar a norma e não aceita essa reversão para uma suposta desaprovação.
  • 16:01. Jomar diz que em nenhum momento o objetivo do trabalho era melhorar a norma, e sim avaliar sua qualidade.
  • 16:03. Murilo do Banco do Brasil reafirma o que o Jomar disse.
  • 16:04. Cezar Taurion reclama que a discussão técnica está sem técnicos, e isso vira algo comercial e vazio perante o objetivo da reunião. Diz que o que sabe é que a norma como está não pode ser aprovada.
  • 16:06. Vitório da Celepar diz que se sentiu ofendido e que não trabalhou para aprovar a norma.
  • 16:08. Maluf lembra que há outros 61 ítens que desqualificam a norma, e votaria NÃO. Apesar de os membros já estarem se expressando, isso não é ainda uma votação oficial.
  • 16:09. Eugênio volta a reunião e se atém aos 61 ítens que já são consenso de comentários à norma.
  • 16:13. Maurício da Associação de Parceiros Microsoft diz que seu voto seria SIM com comentários.
  • 16:20. Alguém da Cobra Tecnologia comenta sobre a questão de incluir binários (e potencialmente virus) dentro de um documento OOXML. É uma questão de segurança e por isso seu voto seria NÃO.
  • 16:26. Vários blablablás redundantes depois, o Ministério das Ciências e Tecnologia diz que seu voto seria NÃO.
  • 16:29. A mesa diz que praticamente só tem ouvido NÃO com comentários.
  • 16:32. Percebo que os parceiros da Microsoft estão se pronunciando muito pouco nessa fase de decisão. Quase nada. Calculo que eles não se sentem respaldados o suficiente para expressarem um suposto SIM.
  • 16:33. O representante da SUCESU-SP diz ser muito importante haver competitividade no mercado, do ponto de vista do consumidor. Comprimenta a Microsoft por abrir a especificação do OOXML. Diz que votaria SIM com os comentários anexos. Não contaram para ele que escolha é uma questão de produto, não de padrão de formato de documentos.
  • 16:35. Eugênio tenta achar uma solução para o impasse. Diz que em face dos 63 ítens, não precisamos mais da abstenção. Já temos instrumentos para decidir pelo SIM ou pelo NÃO.
  • 16:43. Jomar diz que nem todos os 63 comentários são impeditivos. Mas há 6 ou 10 que são, exemplo: não se pode definir senhas de documentos em chines, questões de Unicode, etc.
  • 16:45. O representante do Google Brasil se pronuncia dizendo que muitas empresas cresceram graças aos Padrões Abertos, felicita a Microsoft por entrar nesse time abrindo a especificação, e diz que votaria NÃO com os comentários.
  • 16:48. Corinto diz que se votamos NÃO com comentários, queremos que os comentários sejam considerados. E que não somos contra o padrão, mas contra o padrão como está proposto hoje.
  • 16:49. Gustavo Mazzariol do Metrô se posicionou, mas não ouvi sua resposta.
  • 16:49. Conab, sob o Minitério da Agricultura, vota NÃO com comentários.
  • 16:51. Alguém votou SIM com comentários, mas perdi quem era.
  • 16:51. Alguém diz que as questões de senha em chinês é problema da China, e não do Brasil. Ele vota SIM com comentários.
  • 16:52. Outro SIM com comentários da RGM.
  • 16:52. CompTIA vota SIM com comentários
  • 16:53. Cesar Brod vota SIM com comentários! Não esperava por essa !
  • 16:53. Serasa: SIM com comentários.
  • 16:54. UNESP: SIM com comentários. Prefiro acreditar que essa é a opinião do representante, e não da UNESP, instituição que me formou e que muito respeito.
  • 16:54. Outro SIM com comentários.
  • 16:56. Isso não era para ser uma votação. Eugênio tenta retomar o controle.
  • 16:57. Vira tumulto. Aparentemente não chegaremos a um consenso, segundo o sonho de todos. A reunião deve terminar às 17:00.
  • 16:59. Eugênio pergunta a todos se há um consenso de que existem 63 pontos a serem discutidos. Todos dizem SIM em côro. Então ele diz que agora deve-se discutir a categoria destes.
  • 17:01. Eugênio pergunta ao Jomar qual é o comentário mais crítico. Ele responde que é a questão de incluir blocos binários em documentos.
  • 17:02. Eugênio pergunta: isso é algo que deve ser modificado na especificação ?
  • 17:03. Raimundo quer se pronunciar e pergunta: porque os 63 ítens devem se transformar em condicionantes se eram só comentários adicionais. Da forma como ele colocou, muitos não concordaram com sua assertiva.
  • 17:04. Raimundo, com voz alta, acha que a regra do jogo foi mudada.
  • 17:05. Jomar diz que ele deveria ter lido as diretrizes do grupo de trabalho.
  • 17:05. Raimundo diz que Jomar usou diretrizes antigas.
  • 17:06. Eugênio diz que não o Jomar mas ele próprio trouxe as regras do grupo. É aplaudido.
  • 17:08. Eugênio lembra que consenso é ausência de contraposição fundamentada, e todos pedem ao Raimundo para fundamentar tecnicamente onde e como não concorda com o ítem de blocos binários.
  • 17:09. Raimundo comenta que o NB da Alemãnha acabou de votar SIM.
  • 17:11. Virou votação informal. Eugênio perguntou quem quer NÃO com objeções: 27 votos.
  • 17:11. SIM com comentários: 24 levantaram a mão.
  • 17:12. Eugênio pergunta quem quer abstenção. Ninguém.
  • 17:13. Alguém que votou SIM diz que quando há quase empate assim, o resultado deve ser abstenção.
  • 17:14. Raimundo diz que se fosse por maioria, teria colocado um ônibus aqui para votar.
  • 17:15. Corinto desenvolve um raciocínio dizendo que se não há contraposição fundamentada, deveria ser NÃO.
  • 17:17. Eugênio discorre que tenta evitar a abstenção do Brasil.
  • 17:21. Murilo do BB diz que as pessoas perceberam que há ítens impeditivos. Votaria NÃO.
  • 17:23. Marcelo Marque, 4Linux, sugere à ABNT que as discussões deveriam ser técnicas, e não comerciais ou políticas.
  • 17:25. Eugêncio tenta levar as pessoas ao longo de um raciocínio decisório.
  • 17:27. Bimbo insiste que não houve contraposição fundamentada a nenhum ítem crítico.
  • 17:30. Raimundo argumenta que o ODF passou na ISO com SIM com comentários técnicos. Mas ODF não é o assunto do dia.
  • 17:32. Raimundo acha que está sendo razoável. Eugênio argumenta que todos acham que estão sendo razoáveis. E todos riem.
  • 17:34. A mesa pede para chegarmos a um veredito por causa do horário. A ABNT precisa fechar o expediente.
  • 17:37. Discute-se que se não há consenso, deve haver abstenção.
  • 17:41. Corinto conta que Caixa Econômica e Banco do Brasil tiveram que sair para tomar seus vôos.
  • 17:42. Eugênio sai com o pessoal da ABNT para discutir fora da sala. Eles não sabem o que fazer, e não os culpo por isso.
  • 17:44. Raimundo discursa de pé dizendo que a turma do Software Livre não confiava na ABNT e agora estão amigos.
  • 17:45. Eugênio retoma a palavra perguntando ao Raimundo se a Microsoft confia na ABNT. Raimundo diz que sim. Eugênio adiciona então que agora a galera do SL também. Que bom !
  • 17:48. A mesa retoma e exige uma posição. Eugênio relembra que a abstenção não é mais uma opção. É SIM ou NÃO somente.
  • 17:49. Pessoas levantam nervosas. Dizem que a abstenção ser ou não uma opção não é discutível.
  • 17:52. Alguém discursa que a Microsoft pode ser ovacionada por admitir que há erros na especificação e corrigí-los, e que isso é importante.
  • 17:53. Eugênio tenta levar a um NÃO, argumentando que esse trabalho pode continuar, o draft pode ser melhorado pela Microsoft/ECMA, e que isso não é o fim. Conta que disse na ISO em Genebra que é um absurdo darem somente 4 meses para revisarem uma norma de 6000 páginas. E que o processo Fast Track é para normas pequenas, e não dessa magnitude.
  • 17:58. Por falta de tempo, Eugênio diz que terá que analizar as contraposições, que já tem um indicativo do voto, e dispensa todos para tomarem seus vôos. Diz que ele terá a responsabilidade de decidir o voto e que saberemos amanhã. Uma senhora responsabilidade, diga-se de passagem.


Achei que teria acesso à Internet da sala, mas só pude sincronizar na hora do almoço, e a noite quando cheguei em casa, em São Paulo, umas 21:00. Desculpem também qualquer erro de português: o editor do blog foi meu rascunho de anotações para vocês.

Amanhã vou postar mais impressões e opiniões pessoais sobre a reunião.

Lembre-se: o voto do Brasil ainda não está definido. Notícias como a que apareceu no site do PSL e que afirmam um NÃO, são mais especulativas do que verídicas. É importante não cantar vitória antes do tempo.

San Francisco Linux World Day 2

Second day started with Novell CEO Ron Hovsepian presentation. He made it light talking about Lenovo Thinkpads will ship with SUSE Linux, mixed [open and closed] source challenge for enterprises, how is easy to make security with their AppArmor, the role of virtualization on reducing power consumption in data centers.

He put Linux application availability and development in customers and ISVs as his top priority, saying the community must figure out a way to make all Linux distributions to merge some way, or to leverage standards as LSB, otherwise the Linux application market will be very fragmented and weak. Well, I can’t agree more with the idea, but completely disagree in the level of implementing it he is thinking about. Each distribution has its own set of GUI icons, packages organization, configuration files, etc. This is what make all distros different and LSB, FreeDesktop.org etc can’t cover all.

In the new Linux mobile market we are doing the same mistakes. Windriver, Access (the new Palm Source), Trolltech, Motorola, and others were presenting their Linux or OSS platforms and IDEs for mobile. All different, some focused on Linux Kernel, other focused on higher level APIs, etc. This is fragmentation. From an ecosystem perspective, all of them together don’t represent a single force as Symbian or Windows Mobile.

Hope to see a better future in this space.

I asked Ron what is Novell position regarding OpenDocument Format.

He said Novell officially supports and wants ODF to be THE standard for documents, but OOXML support in OpenOffice.org is one of the steps required to achieve that.

San Francisco Linux World Day 1

1999 was the year I went to a Linux World & Expo event (blog notes in portuguese) for the first time, in Raleigh, NC. The small capital was chosen probably because of the strong Red Hat presence in that region.

A lot of things have changed since then. Red Hat doesn’t have a booth this year, but got a lift in partners as HP. Novell/SUSE has the biggest presence — all green enforcing the SUSE brand more than Novell — in a giant booth full of partners.

San Francisco MOMA, taken from Yerba Buena Center for the ArtsThis year event has merged with Next Generation Data Centers (NGDC) conference associating Linux much more to an infrastructure tool than to a cybercultural revolution.

This is another thing that changed. All that glamour LWE event had in the past, as a generic real meeting point for Open Source activists that knew each other only through mailing lists, has been moved to technosocial events as FISL in Brazil.

If you want to discuss Open Source politics, social impact, cultural shift, Creative Commons, law, etc with geeks, go to FISL. If you just want to see practical IT solutions mostly delivered by marketing and sales folks, go to LWE.

The keynote speakers were Amazon.com and eBay and their speech was about Grid, Virtualization, NGDC and web services. We know these companies use Linux sometimes, but the presentations’ focus was way out of this.

Keynote auditorium

Most interesting things I’ve seen today:

  • GlusterFS. A highly configurable user-space distributed filesystem that achieves extremely high throughput, ideal for HPC clusters. Oil companies are starting to use it because a centralized NAS as NetApp can’t serve their thousands of HPC compute nodes efficiently. I enjoyed seeing some AFS characteristics as single mount point, and distributed high performance as GPFS together with some parts of FUSE. Oh, and it is Open Source. Z Research, the company behind GlusterFS, makes money selling services and has Anandu Babu, a former GNU Hurd developer, as their CTO.
  • Cluster IP. Mentioned by IBMer Alan Robertson, head of the Linux-HA project, in a conversation we had in the IBM party later. It is a technique to balance a workload without LVS or any kind of external entity. Each server on the cluster have same IP and MAC address and they agree about an affinity with each client. Pretty cool.

Ubuntu booth


Other things:

By the way, all computers in the registration area and used by event staff, plus most laptops used in booths and for presentations were running other operating systems. Linux on the desktop is getting more inexpressive everyday.

Folks as Jack Aboutboul, from Fedora, recognized me because of some Planets I participate. Thanks blogosphere.

How to Get Attacked

I noticed Oded’s blog was attacked which makes me remember some things:

I was once invited to analyze a Linux machine that was invaded. I ended up writing an article about it to the brazilian Linux Magazine.

The problem with the machine was a VERY weak root passw0rd. We could also find the tools they used to break that machine, cause they have installed them there to attack other machines.

We could see a file containing about 18000 user+password combinations, a modified SSH client and a script that runs it all based on an IP range. We saw also IRC bots and other stuff.

In the case of that machine, the attack was silent. They just wanted to use the machine to attack other machines. Pretty stupid.

Its easy to learn about this attacks. Just connect to the Internet a machine with a plain Linux installation and “passw0rd” as the root’s password, wait 1 or 2 weeks and your machine will be attacked. One way to verify the crackers are already in is to reinstall the netstat command (because they’ll modify your previous one) and see if there is some connection to IRC ports (around 6667).

If you investigate this IRC bot you’ll able to connect the IRC server, find the chat room, and actually talk to the cracker. I did this once and was not very funny.

More information in Attacks to GRC.com by Steve Gibson.

Viagem de Inovação aos EUA

Andei postando sobre algumas coisas que tenho visto aqui nos EUA, mas não contei o que de fato vim fazer aqui.

A IBM tem um grupo chamado International Technical Support Organization que produz livros técnicos chamados Red Books. Trata-se de livros gratuitos que podem ser lidos ou baixados do site do ITSO. Pode-se também comprar cópias impressas que geralmente damos para clientes. Os autores são voluntários do mundo todo, geralmente funcionários da IBM, mas também clientes, parceiros ou qualquer pessoa que se qualificar na entrevista feita para a chamada do livro na lista do ITSO. O livro é geralmente escrito em Austin, Texas (há também outras localidades) durante algumas semanas de imersão. Todas as despesas de viagem são pagas pela IBM, tem se a oportunidade de trabalhar com pessoas de diversas partes do mundo, e fazer mais turismo que só o superficial.

Alguns livros interessantes que o ITSO produziu:

Bem, vim participar de um livro menos técnico que a média do ITSO. Conta como a IBM criou um programa interno de inovação onde qualquer funcionário pode criar, divulgar e hospedar na Intranet algum software que aumente a produtividade dos funcionários. Qualquer coisa. Desde simples plugins para o Firefox, Lotus Sametime, uma ferramenta de blog corporativo interno, ferramenta de criação de wikis internos, uma aplicação para sincronizar mídia interna com dispositivos móveis, etc.

Dentro da IBM chamamos essas coisas de inovações e são tratadas como beta, para beta testers ou early adopters.

Ao longo do tempo elas vão amadurecendo, viram um serviço padrão da Intranet, e as vezes acabam até virando produtos que a IBM vende. Foi exatamente o caso do Lotus Connections, um produto para ser usado numa Intranet e que tem serviços como diretório de funcionários, departamentos e suas linhas gerencias, blogs, tagging tipo del.icio.us, entre outras coisas. O Lotus Connections reune exatamente o que funcionários da IBM andaram usando e refinando ao longo dos últimos anos, e posso dizer que é o que temos de mais útil na nossa Intranet.

O modelo desse programa de inovação livre é muito parecido com o universo Open Source. As tais “inovações” podem ser comparadas a um software GPL que alguém fez e publicou no Freshmeant.net, este comparável ao portal na Intranet que indexa todas as inovações, mede sua vitalidade, fornece notícias e links para acesso ou download.

Conversei com muitas pessoas que estão em altos cargos globais, entre eles a CIO global da IBM, e é interessante ver como pensam e as informações que tem acesso. As vezes pensamos que eles estão longe do mundo real mas surpreendentemente tem muito mais noção das coisas do que um gerente de nível mais baixo.

As pessoas que criaram esse processo de aceitação e publicação de inovações dentro da IBM tem a sensação que inventaram a roda porque é de fato muito bem sucedido e todos conhecem. Mas na verdade funciona igualzinho a comunidade Open Source. Há um quê de liberdade, de esforço por um bem maior, de comunidade. Copiaram sem saber que copiaram.

A grande inovação está mesmo no fato de que trouxeram a dinâmica da comunidade Open Source na Internet para dentro de uma empresa, para gerar valor de produtividade interna.

O livro conta mais detalhes. Aguardem a publicação.

My New Cellphone

Its a Nokia E61i.

The Nokia E Series smartphones are currently the most advanced in the market. Some may say iPhone but there is no more than great usability and fancy-ness on it.

These are a few characteristics I like in E61i:

  1. QWERTY keyboard. I’m tired of loosing stylus pens and even use them to point things.
  2. WiFi with power save features. This is unique and as far as I know only Nokia and now the iPhone have it. E61i can also connect to Cisco WiFi networks with LEAP authentication, as used by my company. At work, at home and everywhere it finds a WiFi network I stay connected all the time with a sort of smart roaming, without running out of batteries.
  3. A wide screen and great web features as integrated feed reader and full XHTML browser based on KDE’s Konqueror that perfectly render very well all pages I need.
  4. Integrated Java support so I can install a practical mobile Google Maps application amongst others.
  5. Media features as MP3, MPEG-4’s AAC, MPEG-4 video (low profile DivX/Xvid) and MP4 container support.
  6. 2 megapixel camera for pictures and video.
  7. Can syncronize PIM data with anything that supports the SyncML Open Standard, for example the ScheduleWorld.com service.
  8. Has Text To Speech capabilities, so everytime somebody calls me, the phone actually speaks his or her name as it is written in the contacts database. There are options to install and use different voices and language accents.
  9. Has voice recognition capabilities, so I can press a button in the wireless bluetooth phones to make the phone as for a name, I speak it and it recognizes by how it is written in the contacts database. I did not have to record each contact’s name as previous phone models. Nokia E61i actually recognizes what I speak.
  10. And, to keep me hacking, the most important: integrated VoIP support through the SIP standard.

This last point deserves an explanation. To use VoIP you usually have to install a softphone in your computer and be close to it to make calls. Well, this phone kind of has a standards compliant softphone already installed in the OS. Together with great WiFi support, I can carry my work extension and other SIP accounts with me all the time, to make cheap international calls and also receive free calls.

This is all very geeky and I love it.

In further articles I’ll explain how to configure advanced features I’ve been using in my new Nokia E61i, a very portable computer.

MacBooks at IBM


I spend the first week of this trip to US in IBM Somers campus, a set of buildings where most of the company’s head quarters are located.

I went to many meetings with people in the CIO organization, IBM Academy of Technology and others, and surprisingly many high level people have MacBooks as their primary laptops. No Thinkpads, no Windows. I also noticed there is an internal Mac@IBM community with an Intranet home page, forums etc.

Although, for historical reasons, our official platform for desktops and laptops is still Windows, current IBM strategy for this matter is something like “hey, use whatever platform, browser, office suite, etc you want, because we are heading towards an Open Standards way”. This is called [cultural] diversity.

This is good, I like it, and this is the spirit that our internal Linux deployment relies on. Compared to Mac, Linux has a bigger community of users, more fully supported internal applications, and more internal developers. But I can say that Macs are more popular amongst VIPs.

The basic minimal software kit for IBM employees is Lotus Notes for workgroup, Sametime for instant messaging, a standard compliant browser as Firefox, and maybe some office suite. Well, Firefox runs everywhere, Sametime is 100% Java, Lotus Notes 8 is based on Java Eclipse and integrates an office suite compatible with OpenDocument Format (OK, is actually OpenOffice.org 2 embeded in Lotus Notes). So the kit runs everywhere, including Windows, Mac, Linux and many mobile platforms (which are also internally encouraged to be used for supermobile workers). Many employees only use this minimal set of tools.

A few more interesting words about Sametime: its being integrated with our global voice infrastructure through VoIP standards as SIP, so you can call any extension in the world using the IP network. You also carry your extension with you wherever you go. The instant messaging tool is the right place for it because it is already very well integrated with our enterprise directory. So we search people, find and chat (by typing) or talk.

Yes, for historical reasons we also use many products based on proprietary technologies. At the time they were chosen Open Standards were not something in the global agenda yet. Or they implement some sort of needed disruptive technology that didn’t have a viable standards-based equivalent. This is the case for the Siebel CRM used by the sales force. Completely proprietary but unique and fulfills our business features.

Although disruptive and proprietary use to walk together in the ICT front, IBM as a technology consumer has been putting Open Standards in its complex equation of what things to buy and use. This may be easy for a small company, but is a huge step for a big enterprise as IBM. And is, in my opinion, an example to be followed.