Recado às lanchonetes, especialmente às gourmetizadas.
Eu, vegetariano, odeio hambúrguer de grão de bico.
Read MoreHuman readable, non-tech posts.
Recado às lanchonetes, especialmente às gourmetizadas.
Eu, vegetariano, odeio hambúrguer de grão de bico.
Read More8 da manhã de domingo, no bar, tomei um clássico café com leite em copo NF, e um sanduíche de queijo branco com tomate.
Sujeito da mesa ao lado manda ver uma cochinha regada em pimenta, com garrafa de cerveja puro malte para hidratar.
8 da manhã.
Cada qual com seus hábitos.
Investidor que empresta dinheiro para o banco via CDBs tem retorno, hoje em dia no Brasil, de uns 13% ao ano, 1% ao mês. R$100 emprestado ao banco são retornados como uns R$113 depois de 1 ano. Menos imposto de renda, claro.
Read MoreInvestidor que empresta dinheiro para o banco via CDBs tem retorno, hoje em dia no Brasil, de uns 13% ao ano, 1% ao mês. R$100 emprestado ao banco são retornados como uns R$113 depois de 1 ano. Menos imposto de renda, claro.
Read MoreMe fizeram ir a um lugar famoso que vende “experiência” de café.
Muita frescura, muito caro, muito plástico.
O frappuccino de mais de R$20, artificialmente saborizado, vem num suntuoso copão de plástico, com tampa esférica enorme de plástico, mas com um canudo de papelão. Não entendi o sentido disso, talvez prá ver se cola pagarem uma de sustentáveis.
Enquanto houver gente pagando caro por porcarias industrializadas entregues em plástico para ser ágil, enquanto a base econômica da nossa sociedade forem máquinas de fazer lucro chamadas de “empresas”, podemos esquecer qualquer iniciativa séria e perene de sustentabilidade ou mera preocupação com o meio ambiente. É tudo prá inglês ver.
O pingado do bar, de R$3 em copo NF, continua fazendo mais sentido. Mas fica faltando a experiheeeeeeeeeiiiiincia……..
Sobre essa guerra entre CD × LP, digital × analógico, da gravação até a reprodução de música, o músico veterano Ulisses Rocha escreve isto em seu blog:
Read MoreEu amo de paixão este álbum da Mariana Zwarg. Discípula direta do Hermeto Pascoal e sua chamada “música universal”.
Mais videos de Mariana Zwarg:
Read MoreRita Lee tinha câncer e apelidou seu tumor convenientemente de Jair.
Apesar dessa irreverência derradeira não se comparar a grandiosidade de sua obra, eu achei no ponto.
Voa Rita! Tâmo aqui te ouvindo.
Fomentar acesso à Cultura é ver na Sala São Paulo um monte de gente que fica tirando foto das lindas instalações, inéditas para muitas delas. Porque elas não viriam se não fosse de graça.
Adoro e precisamos de mais disso aí.
Parece haver um movimento de boicote a cardápios digitais em restaurantes, divulgados por código QR.
Read MoreRe-assisti o filme Whiplash, sobre um jovem baterista virtuoso de Jazz e seu terrível professor.
Aí pesquisei sobre os maiores álbuns de Jazz e encontrei essa lista com uma enormidade de coisas que não conheço.
Muitas coisas avançadas e difíceis de se ouvir, como Alice Coltrane. Mas também excelentes surpresas, como Kurt Rosenwinkel.
Este texto de Pedro Doria é a análise mais bacana que vi sobre a polêmica dos portais estrangeiros que burlam imposto sobre importação, fazendo a alegria da classe média baixa e o desgosto da indústria nacional.
“[…] revelam ao brasileiro médio algo que ele em geral não percebe. O Brasil é um país muito caro. O brasileiro paga mais que o europeu ou o americano por seu celular, por seu computador, por seu tênis, por sua camiseta… É mais pobre e, no entanto, paga mais.”
Cristina Azuma ontem no Instrumental SESC deu uma aula-show sobre a história do Violão. Da Viola Barroca — em uso na foto — com peças do espanhol Santiago de Murcia (1673–1739), saborizadas com interpretações já latino-americanas, depois Viola Caipira — no meio na foto —, e depois violão. Foi uma viagem, pelo tempo, pelo mundo e também pelos sentidos.
As crianças colocaram Lucy in the Sky With Diamonds prá tocar durante o almoço. Aí fizemos um exercício de interpretação de texto e poesia e expliquei sobre o LSD. Aí depois fui ler sobre a dietilamida do ácido lisérgico e sua história fabulosa.
Música latino-americana nos concertos matinais de domingo da Sala São Paulo!
Na Semana dos Povos Indígenas, a Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e convidados tocaram um lindo e pouco conhecido «Concierto Índio» do peruano Theodoro Valcarcel.
Auto da Compadecida pela enézima vez, que filmaço!
O texto de Suassuna é belíssimo, inteligente, engraçado e muito emocionante. Ótima a adaptação lançada em 1999, de Guel Arraes, Adriana e João Falcão. Excelentes atores. E, como se não bastasse, tem a música preciosa do Sa Grama. Uma jóia!
Aguardo ansiosamente a sequência que vem aí.
Este acordo milionário da Fox News comprova que vale a pena sim cometer o crime de deliberadamente divulgar notícias falsas e sensacionalistas. Neste caso, sobre o sistema eleitoral americano. Basta pagar pelos panos quentes.
A compra trimestral (não perecíveis) eu faço em 2 sites ao mesmo tempo: TendaAtacado.com.br e MercadoLivre.com.br.
Read MoreNão são só os Tocafrio que levam pessoas a shows.
Eis a mineira Nara Pinheiro hoje no Instrumental SESC Brasil. Nova safra de instrumentistas que dá gosto de ver e ouvir. Trouxe também banda (ótima) e Mariana Zwarg como convidada especial (deve ser parente do Itiberê Zwarg, que sempre acompanhou Hermeto Pascoal).
Read MoreEducação infantil tem que ensinar gentileza (da parte das crianças) e disciplina, e não ser só conivência e mordomia (da parte dos pais).
Depois não reclame que Buenos Aires é tão mais bonita que São Paulo, e Nova York muito mais dinâmica. Em ambas cidades as pessoas, mídia e políticos se importam com arquitetura e urbanismo, e cuidam do resultado final
Juste Lores
Eu já acho que as pessoas em geral ainda não despertaram para o fato de que Arquitetura e Urbanismo é o fator №1 que influencia nossa qualidade de vida.
Beeeem interessante ver os clientes libertários anti-governo do Silicon Valley Bank implorarem justamente para o governo vir salvá-los.
A conclusão é que, conforme aprendi com o Robert Reich, não existe cenário viável sem o governo. No começo você precisa da posição holística do governo prá regular como as coisas devem funcionar numa sociedade civilizada e empática, ou, se abrir mão disso para ser uma espécie de predador, vai precisar do governo depois prá te salvar quando estiver sofrendo as consequências do abuso de sua liberdade.
A lei municipal que restaurantes tentam combater os obriga a fornecer água potável de graça desde setembro de 2021.
Mas eu queria saber se você, ao levar a família para jantar ontem, onde a conta saiu mais de R$300, pediu “água da casa” de mais, a ponto de dar prejuízo ao estabelecimento. Ah, seu malvadão!
A lei do vereador Xexéu Tripoli visa consumo consciente e redução de resíduos plásticos. Se restaurantes acham que dá trabalho de mais anotar pedido e trazer 1 copo de água à mesa de cada vez, que já tragam jarra inteira sem pedir — economiza um tempão do garçom —, como é feito em inúmeros países desenvolvidos. Os outros argumentos da contestação são incabíveis ou até risíveis. Dá uma canseira ver lei progressista e boa como essa ser combatida com argumentos de “livre iniciativa”, quando sabemos que é simplesmente para mascarar desejo por mais lucro.
Quanto ao seu bolso, saiba que água na garrafa de plástico ou vidro do restaurante é em torno de 3500 vezes mais cara que a água da Sabesp. E a água produtificada na garrafa não tem qualidade melhor, como tenta vender o marketing dos fabricantes.
Fornecer água potável de graça é lei municipal nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasilia. Deveria ser lei nacional.
Sustentabilidade não é uma tendência. É a única forma de seguir adiante.
Bairrinho chato esse Morumbi.
Nenhuma pessoa andando na rua, nenhum comércio para pedestres, só carros em alta velocidade.
Foi concebido, projetado, construído e habitado por carros e muros. Depois reclamam que “as ruas são perigosas”.
As árvores e fachadas verdes e suntuosas não escondem a tristeza deste bairro.
Planejamento urbano nulo forjado por pura especulação imobiliária.
Abriram um lugar lindinho de açaí ao lado de casa. E hoje na inauguração ofereciam amostras em copinhos para os transeuntes.
— Puxa, tá meio claro esse açaí… — eu disse
— É que os outros lugares usam corante.
— O que importa é o número escrito na embalagem. Qual é a concentração do seu açaí?
Entrou para levantar informação tão pouco relevante, e voltou em seguida com a resposta.
— 14%
— 14%? Tudo isso? — eu ironizei. — E o que seriam os outros 86%?
— … — brisou, olhando para o céu
Eu especulei, sem ela ter refutado:
— Deve ser água, açúcar, muito açúcar, mais água, saborizante (pois sabor de açaí não agrada os paladares infantis), glucose de milho, e, e, chuchu. Deve ser.
Eu fui a um Festival do Açaí na floresta perto de Alter do Chão, no Pará, anos atrás. Eu vi colherem o cacho de frutos do açaizeiro e todo o preparo até o creme sair do outro lado 100% puro, morno, sem açúcar nenhum e com higiene questionável (porque estava sendo preparado a céu aberto de forma artesanal).
Para as nossas bandas do Sul, não dá para mandar açaí puro assim porque ele fermenta. Por isso enchem de açúcar. Mas mesmo assim pergunto: até qual nível vai cair a qualidade das coisas?
A Bacio di Latte fazia um dos melhores sorvetes de São Paulo.
Mas acho que alguma coisa aconteceu. Ou eles perderam a pessoa que criava os sabores mais sofisticados, ou o paladar dos clientes se infantilizou, ou entraram na famigerada onda de redução de custos.
Antes tinham sabores com plantas e flores incomuns, combinações exuberantes mas muito bem acabadas. Hoje são todos variações sobre avelã, doce de leite e chocolate, no máximo um pistache.
A massa ainda é boa (e bem cara), mas quando venho aqui o pedido é só para as crianças.
I read the summary of this book in getAbstract. There is also an audio version of the summary on their page. Here is a my personal copy.
In this updated edition of the late Stephen R. Covey’s bestseller, Sean Covey draws on ancient wisdom, modern psychology and 20th century science and wraps the mix in a distinctively American can-do program of easy-looking steps calling mostly for self-discipline. This classic – now in a new 30th anniversary edition with a foreword by Jim Collins – is a popular, trusted manual for self-improvement, although you still may find some prescriptions easier to agree with than to act upon.
Nesta entrevista no New York Times, a reporter de ciência Apoorva Mandavilli explica como, após 3 anos, por diversos motivos mais políticos e menos técnicos, o governo americano vai finalmente retirar o estado de emergência imposto pela CoViD-19.
Read MoreTirei esta foto quando passava sob o viaduto Comendador Elias Nagib Breim.
Eu passei a vida toda achando que o nome internacional do maracujá — passion fruit, fruta da paixão — era devido a sua cor e aroma exóticos e afrodisíacos.
Me enganaram! Ou, mais provável, eu me enganei a si próprio.
O maracujá é típico da Amazônia e o nome latim/inglês/francês — passiflora — foi dado pelos jesuítas, no século 18, porque usavam a flor para ensinar sobre a Paixão de Cristo aos nativos do novo mundo. Pois a flor tem pétalas que lembram uma coroa de espinhos, e estames que lembram uma cruz.
O nome original em tupi — mara kuya — significa alimento na cuia. Porque afinal fazemos da casca do fruto o recipiente para se comer a polpa.
Mais uma coisa bem aprendida numa bela viagem.
O Chamamé latino-americano está para a bacia do Rio da Prata (Pantanal brasileiro, Misiones na Argentina, Pampas paraguaio, Uruguay) assim como o Blues americano está para a bacia do Rio Mississippi.
— Almir Sater, violeiro pantaneiro
Lembre-se disso sempre que for ouvir um Blues americano sem nunca ter ouvido um Chamamé latino-americano.
O violeiro gaúcho Valdir Verona faz essa ponte com seu Chamamé Blues #2.
Aeroportos cheios e quase ninguém mais usa máscara, inclusive dentro do avião, durante o voo. Nenhum oficial nem pede também comprovante de vacinação nem teste negativo.
Seria porque ⓐ não se importam mais, ⓑ usar máscara é muito chato, ⓒ estamos simplesmente agindo como pessoas vacinadas?
Read MoreSe eu fosse nutricionista, me associaria a um restaurante de região comercial super movimentada — Paulista, Itaim etc — e ofereceria almoços e jantares para redução e controle de peso. Cardápio e quantidades viriam prontos, sem eu ter que pensar, escolher e nem me servir. Adicionalmente, o cliente sairia de lá com cardápio sugerido e escrito para seu café da manhã do dia seguinte, ítens e quantidades.
Se algo assim existisse perto de onde trabalho, eu almoçaria lá todos os dias. Todos os dias.
Seria esse bolsonarismo autoritário e terrorista — que sempre existiu, mas que agora revelou toda a sua fúria até para os que não queriam acreditar — um novo “inimigo comum” que por hora unirá diversos humores do espectro político?
Read MoreO abacaxi é uma bromélia amazônica.
A gente chama de “fruta”, mas aquilo é na verdade um conglomerado de frutos, sendo cada fruto um dos gomos que se vê na casca. Da bromélia brota uma estrutura cheia de florzinhas, parecida com a foto. E aí cada 1 florzinha se transforma em 1 fruto. Eles vão engordando e grudando um no outro até formar o abacaxi inteiro.
Read MoreA Vitória-Régia, além de linda e exótica, é também uma planta alimentícia não-convencional (P.A.N.C.).
Típica da Amazônia, ancora sua raiz no fundo de lagos ou águas doces estáveis, e de lá estende grossos caules até a superfície para cada flor, cada fruto, cada folha enorme em forma de prato de 1 a 2 metros de diâmetro.
A raiz é um tubérculo, que pode ser cozido e consumido como batata. Os caules podem ser descascados e preparados como palmito ou aspargos ou espaguete. As folhas, após removidos os espinhos, podem ser consumidas cruas ou cozidas como couve.
Read MoreO Rio Amazonas tem 5 nomes.
Read MoreOs frutos/côcos da pupunha (a mesma planta do palmito). Cozinha-se na água. Aí abre e come a polpa sem casca, tirando o caroço. Tem cheiro que lembra pinhão, textura seca como castanha portuguesa ou abóbora, mas um pouco mais fibroso que batata doce. Sabor com personalidade e ligeiramente amargo no final. Come-se com sal. Adorei!
Este é o Sr. Fukuzawa, um achado, um profissional que eu não sei como eu vivia antes de conhecê-lo.