…ou porque tenho um nome tão diferente
Um colega me pediu para contar a história da imigração da minha família para o Brasil no trabalho escolar de seu filho de 8 anos. Isso era algo que fazia tempo já queria publicar aqui.
Read MoreHuman readable, non-tech posts.
Um colega me pediu para contar a história da imigração da minha família para o Brasil no trabalho escolar de seu filho de 8 anos. Isso era algo que fazia tempo já queria publicar aqui.
Read MoreFurtaram meu iPhone 3GS 32GB na festa de aniversário fechada da minha filha. Fiquei chateado, principalmente porque usava até o último recurso do aparelho de forma muito produtiva.
Decidi comprar outro, desta vez no Brasil mesmo, mas eu tinha um complicador: minha linha é corporativa. Isso significa que minha conta tem tarifas muitíssimo baixas, tanto que no longo prazo não compensaria abandoná-lo e mudar para outro plano que incluísse iPhone. Linha corporativa significa também que não acumulo pontos, coisa que é usada pelos mortais para trocar por aparelhos melhores [e, nas letras miudas do contrato, por mais fidelidade com a operadora].
Então fiquei com as seguintes alternativas: Read More
Em abril contei para vocês que deixei de ter carro argumentado que minha vida ficaria mais verde e mais barata. Bem, vejamos.
Valorizo meu tempo e muitas vezes preciso chegar rápido aos meus destinos, então não penso duas vezes antes de chamar um taxi.
Mas cuidado. Não troquei um carro por um taxi. Esforço-me para encontrar carona (desenvolvi cara-de-pau para isso) e uso metrô e ônibus quando possível. Taxi é minha última opção quando não há nenhuma outra disponível.
Então vamos aos números:
Quando tinha carro, acredito que gastava uns R$300 por mês em combustível. Fora IPVA, seguro, manutenção, estacionamentos, preocupações, depreciação anual do carro, perda de custo de oportunidade. E multas, muitas multas injustas.
Novamente, cuidado ao interpretar esses números pois este é meu contexto de vida:
Mesmo com esses fatores favoráveis, acho que não sou ponto fora da curva. Acredito que existam muitas famílias que poderiam reduzir o número de carros na garagem com um esforço mínimo e sem perder o conforto que um carro dá.
E claro, ainda por cima economizando dinheiro.
Para quem quiser ver os detalhes, trajetos, valores etc, anotei e continuarei anotando todas as corridas de taxi numa planilha pública.
E lembre-se: seu carro poluiu em sua fabricação muito mais do que você poluirá ao usá-lo em toda a sua vida útil.
Veja que preços estranhos:
Preço do kg | Origem | |
Castanha de Cajú graúda | R$39,90 | Norte e Nordeste brasileiros |
Macadâmia | R$38,90 | Australia, Hawaii, África do Sul |
Amendoa | R$29,90 | Oriente Médio |
Alguém pode me explicar por que a castanha de cajú é mais cara que essas outras castanhas importadas visto que o cajueiro nasce e cresce espontaneamente, quase como praga, em vastas regiões quentes do Brasil ?
Me parece que deve haver um monopólio na distribuição da castanha, falta de concorrência etc, que define o preço que quiser.
Lamentável.
Meu pai está a viajar pela Turquia e Bulgária e contou o seguinte:
Haaa. esqueci de dizer uma coisa: na Turquia não dá para acessar o youtube, os e-mail que tentava abrir com links para youtube retornava com mensagem oficial do governo turco avisando que esta ligação é inapropriada pelo seu conteudo. Agora na Bulgaria consegui acessar os mesmos e- mail.
E mais uma coisa, estou-me deliciando da comida bulgara.
Um amigo me ligou contando que comentaristas da Band News não acreditavam que o Felipão seria o técnico de um time de um tal país chamado Uzbequistão. Perguntaram no programa quem conhecia o Uzbequistão. Perguntaram também quem conhecia alguém que conhecia o Uzbequistão.
Pois bem, Band News, aqui estou eu em carne e osso como prova de que o Uzbequistão existe sim e é legal. Fomos prá lá em 2007 e pode-se ver um monte de fotos (como a do lado) ao longo do diário da viagem.
Confesso que quando minha namorada me propos essa viagem tive a mesma reação do pessoal da Band News. No roteiro adicionamos o Quirguiztão e Kashgar também.
Então vamos ajudar o pessoal da Band News a encontrar o Uzbequistão no planeta: aos olhos do pessoal da Band News (e para mim também, até antes de 2007), Uzbequistão está para a Russia assim como o Piauí está para o Brasil visto pelos olhos dos uzbeques. Mas diferente do Piauí que é um estado brasileiro, o Uzbequistão é um país que outrora fazia parte da União Soviética. O que eu quero dizer é que o Uzbequistão é tão fim do mundo para os brasileiros (ainda) quanto o Piauí é fim de mundo para os uzbeques.
Nada contra o Piauí. Lá é bem legal também, devidamente visitado e apreciado.
E se ainda tiverem dúvidas sobre o pequeno tamanho desse mundo, deixo vocês com a genial poesia do Gilberto Gil:
Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará
Você pode ir lá e nem se maravilhar com as entradas inusitadas. Passar reto pelos pratos multiétnicos bem bons. E nem se preocupar com o hype descolado dos frequentadores. Deixe todo esse glamour para outro dia, outro jantar.
Vá ao Carlota, atravesse o cardápio em passo reto para as sobremesas e escolha o Carlota Pernambucana. Só eu aqui vou te contar que trata-se de um tipo de petit gateau de banana ainda na forma, acompanhado de sorvete de canela (o melhor sabor de sorvete, depois do de bacuri). Quando se parte o bolo, o creme de banana escorre quente e perfumado. A canela gelada faz um contraponto perfeito e equilibrado, tanto na temperatura quanto no balanço das especiarias. Mmmmmmm…
Pronto, contei. Estava devendo isso há tempos para meu blog e para meus leitores.
You can say whatever you want, I’ll keep saying that Ambient Music (the style of music you can listen in albuns such as Buddha-Bar, Café Del Mar etc) is merely a fusion between New Age and João Gilberto‘s Bossa Nova.
Depois do grande anuncio em Bombaim, com vocês, o maior sorriso do mundo:
Get the Flash Player to see this player.
(antes que perguntem, “safta” é avó em hebraico)
Uma pessoa muito próxima e querida passou 3 semanas na UTI que culminaram em seu falecimento. Em seus últimos dias ela relatava que sua mãe — morta a muitos anos — vinha lhe visitar com freqüência.
Na última visita que lhe fizemos era evidente que tudo aconteceria nas próximas horas e o Dr. Carlos, veterano de UTI, veio dar umas palavras de consolo. Contamos sobre as “visitas” da mãe dela. Dr. Carlos explicou:
— Ah sim, olha, eu não acredito em espíritos perambulando nem nada disso mas nos nossos anos de UTI, a gente observa que paciente que vê parente morto é porque vai morrer também logo em seguida. Acontece até de vermos pacientes que estão próximo de terem alta, se vêem parentes mortos, nem dá tempo de dar a alta.
Visões na UTI são comuns e podem ser causadas por alguns fatores:
Mas o mais interessante foi a observação do meu cunhado, psicólogo, e que também é meio cético:
— Engraçado que as visões nunca são de monstros de geléia, bruxas com verrugas cabeludas nem nada randômico. E sim sempre de parentes mortos vindo visitar.
Talvez a lista devesse receber o seguinte fator novo:
Termino então com uma pergunta: Existe vida após a morte? Você pode provar que existe? Você pode provar que não existe?
Cuidado com a sua argumentação sobre este assunto para não cair facilmente na armadilha de sua ignorância.
Ontem meu pai veio me buscar de carro e disse que estava extremamente tenso, a ponto de arrebentar, estava quase tomando algum comprimido anti-stress ou calmante.
Perguntei por que e ele disse que estava com muitas coisas na cabeça, muitas preocupações, muito o que fazer. Detalhe: meu pai é praticamente aposentado e leva uma vida tranqüila. Entendi na hora que tratavam-se de atividades mal classificadas e rapidamente o introduzi ao GTD:
Seu semblante já mudou porque essa explicação lhe fazia muito sentido. Tasquei um pedaço de papel do porta-luvas e o dividi em categorias contextuais: CASA, TRABALHO, TELEFONE e INTERNET. E gastamos o resto do trajeto lembrando as coisas que ele precisava fazer e anotando-as sob o contexto onde ele precisava fazê-las. Quando estivesse em casa, faria as coisas que anotou para fazer em CASA e assim por diante.
Mais algumas dicas:
No final do trajeto, relacionamos só 12 atividades. Um número pequeno mas que se boiam soltas na mente ficam parecendo uma avalanche descontrolada.
O resultado foi que meu pai imediatamente ficou mais feliz e dirigiu com mais tranqüilidade. Grande parte porque livrou sua mente da famigerada lista de atividade, mas principalmente porque entendeu o que o deixava tenso e como esse mecanismo todo funcionava.
E eu fiquei feliz também.
Getting Things Done é uma metodologia simples de produtividade pessoal. Diria que é algo que qualquer Gerente de Projeto sabe mas David Allen nos mostrou como aplicar isso para atividades pessoais. E claro que ela vai além da explicação que dei para meu pai em 20 minutos.
Para quem está iniciando, a bíblia é o livro Getting Things Done (A Arte de Fazer Acontecer, título ruim em portugues que acho que deveria ser simplesmente “Mãos a Obra”) de David Allen. Sugiro também baixar, imprimir e pregar na sua mesa a página que resume graficamente a metodologia.
Raquel, minha professora de Pilates, me enviou este programa para eu começar a correr:
Ontem 17:30 a cafeteria estava lotada e resolvemos esquentar a garganta rapidinho na padaria da esquina. Esse maravilhoso arco-íris estava a nos esperar e encheu de cor a nossa tarde. Enjoy…
Estou até me sentindo mais verde… Vendi meu carro esta semana simplesmente porque não estava mais usando-o.
Eu e Tati trabalhamos perto e tentamos casar os horários. Quando não dá, usamos ônibus, metrô, carona ou taxi na ida ou na volta, nunca nos dois.
Num contexto familiar, dois carros é muitas vezes um luxo desnecessário e caro para seu bolso. Acompanhe:
Ou seja, sobra de R$400 a R$500 por mês para, eventualmente, gastar com taxis quando for necessário.
Isso sem falar no custo de oportunidade do dinheiro que estava materializado e depreciando num carro e que agora é líquido e pode ser investido e render juros. Comprei novo meu ex-Astra em 2003 e paguei R$33500. Vendi semana passada por R$24800. Se tivesse colocado esse primeiro valor num investimento conservador, a 13% ao ano, teria hoje uns R$45530. Essa é uma conta bem por cima, meti numa planilha a seguinte fórmula:
=FV(13%;ANOS_QUE_FIQUEI_COM_O_CARRO;VALOR_DO_CARRO/ANOS_QUE_FIQUEI_COM_O_CARRO)
Um amigo me disse que a quantidade de poluição, emissão de carbono e desgaste a natureza que é necessário para fabricar um carro é infinitamente maior do que toda a poluição que você, usuário do carro, vai produzir ao usá-lo.
Hoje ainda não abro mão do conforto de um carro, mas estou convencido de que, num contexto familiar, é mais difícil um segundo carro se justificar.
Replaneje sua vida, faça as contas, livre-se de um carro e devolva um planeta melhor para seus filhos.
Este diálogo aconteceu poucos dias atrás:
Até aquele momento nunca veio ao meu conhecimento que prestar um concurso público é ingressar num novo setor industrial. Mesmo o que chamamos “setor público” é na verdade algo virtual que se divide entre os setores financeiros, jurídico e utilidades.
Mas francamente, como fazer para que mais desenvolvimento e oportunidades de trabalho alcancem lugares longíquos desse Brasilzão? Enquanto isso não acontecer, nosso país é meio comunista onde cria-se emprego quase que por se criar, muitas vezes sem uma real necessidade.
Uma pena…
Help save our planet !!
Tenho um apartamento ótimo para alugar em São Paulo.
Mobiliado, no Itaim Bibi, ótima localização. Mais detalhes aqui.
Conforme havia twittado ontem, assisti ao Coral Russo do Monastério Sretensky ontem no Mosteiro de São Bento.
Filas gigantescas e mosteiro lotadíssimo garantiram que assistiríamos de pé. Mas valeu a pena. Um coral de uns 30 homens soltaram a voz que ecoou forte no teto alto da catedral.
Quando fui a Russia, no ano passado, descobri os corais sacros de lá e fiquei exaltado. Esperava aquele tipo de música inspiradora mas a apresentação de ontem foi mais folclórica, popular e de ritmos mais rápidos. Bom também.
Devo parte da diversão de ontem à visão dos litúrgicos da Igreja Ortodoxa Russa, com suas longas barbas e que se vestem de forma peculiar aos nossos olhos brasileiros.
Sobre o Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo, nunca havia entrado antes. Muito bem decorado e preservado, com diversas inscrições em latim, imagens de santos, anjos etc. Vale a visita.
Quero imbicar na reca abafanética e viver meio amostrado, afuleimado nessa coisa arretada que é o passo. Se avexe na bacafusada se derreinhando encangado na alegria influído na massa, com munganga em vuco-vuco e rugi-rugi vou sentindo o furdunço, frege da multidão. Assim, arapuá, acochado, destabocado, meio cabreiro digo: eita! é o Frevo.
Extraido de um artigo sobre Frevo na revista Raiz de cultura popular, encontrado nas Montanhas do Japi.
I was oweing this for the lovers of M. C. Escher works.
Last July I visited the wonderful Escher Museum in Den Haag, Holland. One of my preferred works is the Print Gallery where a painting gets mixed with the surrounding real world in a precise geometrical way, as you can see bellow (borrowed from aixa.ugr.es/escher/table.html).
It is intrigating what happens in the center of the picture, where the distortion would be very chaotic.
In the museum there was a screen that played the following video with a computer simulation recreating the chaotic center. I recorded it with my own camera. Quality is not perfect, but watchabel.
It was calculated and produced by some university I can’t remember the name. If you know who made it, please let me know to put the credits here.
Check it out.
Perguntaram-me esses dias qual era a minha raça. Respondi o seguinte:
A minha raça é a humana, como a de vocês e de qualquer pessoa que caminha ou caminhou sobre este planeta.
Acho que o que vocês querem saber é alguma coisa entre etnia e cor de pele das pessoas.Hoje em dia a palavra “raça” não é mais usada para definir etnia. http://pt.wikipedia.org/wiki/Raça
Raça é o que diferencia o gorila do orangotango, ou o labrador do pequines. Não o homo negro do homo amarelo do homo branco.Além de que a palavra “etnia” é muito mais chique. Eu por exemplo sou e-tno porque recebo muito e-mail, participo de e-meetings, estou envolvido em projetos de e-business que geram vendas de e-servers, e-tcetera.
Acho que nunca vou entender esse amor das mulheres por Neve.
Para nós homens, comparando com outro papel ótimo, ele vai continuar sendo 180% mais caro mas só 10% melhor.
E muito feliz também.
Voltamos das férias na Holanda com o ultrassom já marcado. Seria isto o que confirmaria a gravidez, se víssemos o coração batendo. Antes dele havia dúvida porque exames de sangue e hormônio deram resultados conflitantes.
E bingo. A primeira coisa que vimos foi o coração batendo.
Nesta fase pode-se ver o começo dos membros e cabeça, mas nada de rosto nem sexo. Mais detalhes só no próximo.
Depois de muito tempo voltei ao Maha Mantra (também conhecido com o melhor restaurante vegetariano do mundo) para almoçar ontem. Descobri que mudou de dono e agora Fernando e Mariana tocam simpaticamente o lugar.
A comida continua espetacular, com ênfase no sabor indiano e temperos marcantes. Fernando me atualizou que os vegetais agora são orgânicos e vêm muito frescos de uma fazenda de Morungaba. É verdade, fresquíssimos.
O pudim de yougurt na sobremesa continua sensacional. E os chutneys, ah os chutneys…
A partir de 15/08/2008 o Maha Mantra abrirá nas noites de sexta e sábado servindo um buffet se sopas e saladas e opções no cardápio. Especificamente no dia 15/08, a partir das 18:30, haverá uma cerimônia do fogo para inaugurar essa nova atividade, com boca livre do buffet. Não vou perder.
Que delícia que é ler o Almanaque Brasil. Faz um monótono vôo (da TAM no caso, onde ele é distribuido gratuitamente) passar bem mais rápido.
É o tipo de revista que a gente lê de cabo a rabo. E como o vôo foi longo, lá no comecinho descobri que todo seu conteúdo é Creative Commons, incentivando sua disseminação.
E já que é assim, vou copiar para cá algo que aprendi em sua sessão Lambe-Lambe da edição 111 da revista, sobre como nasceu a música mais famosa do Brasil, a Garota de Ipanema, num único célebre encontro de seus autores Tom Jobim, Vinicius de Moraes e João Gilberto em 1962 no restaurante Au Bon Gourmet no Rio. Conta que precederam a primeira apresentação com o seguinte diáglogo:
Desde que fui morar em Rio Claro para estudar na UNESP, o interior paulista virou meu amigo do peito, irmão camarada. Adoro as paisagens, os sotaques e as estradas.
Eis que fui convidado para dar uma aula na UNIFEB em Barretos, e lá fui eu cair na estrada. É longe pacas, mais de 900km, ida e volta. Veja o mapa.
Para garantir a imersão, fiz questão de ouvir só as rádios locais das cidades do caminho. A programação é 30% música e 70% propaganda local. Tocam todos os estilos do sabor romântico, e quanto mais longe da capital, mais só sertanejo moderno se escuta. As modas de viola que falam do amor pela terra, contam causos de boiada ou que são inspiradas pelo amor de uma mulher são coisas do passado que deixou saudade. Agora é só melodrama de ciúmes, sofrimento de amor e tal, cantado com muito vibrato.
Notável exceção é a Rádio da Universidade Federal de São Carlos. Num mesmo bloco conseguem tocar Rock alternativo, a MPB Maldita de Jorge Mautner e música eletrônica, tudo com explicações detalhadas do quando, do onde e do porquê. Uma rádio crua e espetacular.
As amplas paisagens se revezam entre laranja e canaviais sem fim. Treminhões triplos são constantemente vistos carregados de cana e lançam caules na beira da estrada.
As estradas são da mais alta qualidade, praticamente todas duplicadas, limpas, grama aparada e bem cuidadas. Um tapete, e não tenho dúvida de que são as melhores do país.
Só os pedágios dóem de mais. Viajar por essas estradas custa aproximadamente R$1 por cada 9km rodados. Um absurdo de caro, visto que já ouvi especialistas dizerem que esse valor deveria cobrir dez vezes mais, uns 100km.
Comparado com o combustível necessário para esta viagem, são aproximadamente R$140 de gasolina para R$100 em pedágios. Com um carro mais econômico, o combustível para a viagem sairia mais barato que os pedágios. Algo que não parece ter nenhum cabimento.
R$52 em 9 pedágios para 458km rodados. Ou 8.83km para cada R$1. VOLTA ↓ |
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↑ IDA R$48 em 9 pedágios para 467km rodados. Ou 9.74km para cada R$1. |
Fico sem fôlego de tanta emoção que me causou a Virada Cultural que aconteceu este final de semana. É um evento simplesmente fantástico, genial, alucinante, maravilhoso e qualquer outro adjetivo que você possa imaginar.
Para quem ainda não sabe o que é, instituiram que em um certo final de semana perto de abril e maio de todos os anos, a cidade de São Paulo inteira — mas principalmente o centro — abrigará 24 horas ininterruptas de atividade cultural gratuita, indiscriminada, intensa e a céu aberto. Vai de música, a teatro, a cinema, a dança e por aí vai. Começou sábado umas 17:00 e foi até o final da tarde de domingo. E olha, não dá pra descrever o que foi aquilo, mas vou tentar.
Tenho a sorte de morar perto do centro e fizemos todos os programas a pé. Os dias estavam lindos e nos divertimos à beça. Confira:
Mas o mais bonito da Virada foram “aquelas pessoas andando pelo centro da cidade como donas do local” — para usar as palavras do Andre que resumiu bem o evento. Outro grande amigo também disse exatamente a mesma coisa e eu tenho que concordar com ambos.
Lamento não ter ido nos Bossacucanova, Tetê, nos violeiros do Mercado Municipal, Pepeu, Kroma, Celso Pixinga, e tantos outros que queria ver e prestigiar, isso sem nem contar as apresentações de dança, maratonas de cinema, teatro etc.
Ano que vem não perco a Virada por nada. Se tiver viagem, desmarco. Compromisso inadiável, falto. Se adoecer, fico são na hora. Mas vou. E espero encontrar você lá.
Veja também o mapa do Centro e os locais destes shows:
Um conhecido me comentou que fez o seguinte teste:
Bem, tire suas próprias conclusões. Depois imagine quais das suas informações financeiras pessoais foram negociadas entre a vazaram da Receita Federal para tal editora.
Esta é a programação que pretendo fazer nesta Virada Cultural. São as coisas que eu quero ver, e em vermelho as coisas que mais quero e pretendo conseguir.
Este ano o foco vai ser só música. Não dá pra fazer tudo… 🙁
Está lá no céu exatamente agora este Arco-Íris sorrindo prá gente.
Alguns dos prédios na foto são os da Rua Estela.
Nota do dia seguinte:
Na noite desse arco-íris houve um terremoto que muitas pessoas sentiram em São Paulo. Parece até causo bíblico: arco-íris relacionado a desastres naturais como dilúvios e terremotos.
Moisés conduziu os Hebreus escravos, a base do insosso pão que não inchou, do Egito à uma terra prometida de Israel onde jorraria com abundância o leite e o mel.
Até hoje celebra-se esse acontecimento como a Pascoa Judaica, ou Pessach.
Então desejo a todos vocês um bom Pessach recordando o verdadeiro sentido de tudo isso: libertar-se das coisas que nos escravizam, dos desejos inchados, dos vícios físicos e mentais, e ir ao encontro de um prometido aqui-interior onde a felicidade e bem aventurança jorram em abundância como se fossem leite e mel.
Alguém pode me explicar por favor? Isso transcende o meu poder de compreensão.
Se ganhasse uma fortuna hoje eu iria:
E você ?
Esta semana levei uns parentes do exterior para jantar no Tordesilhas, restaurante brasileiro especializado em Bobós, Farofas, Muquecas, Maracujás, Mandiocas, Dendês, Côcos, Pimentas, Cachaças, Goiabas, Açaís etc da nossa Terra Brasilis.
Eu fiquei nada menos que impressionado em como tudo estava saboroso e o atendimento impecável.
Esse restaurante é parada obrigatória para qualquer estrangeiro que der um tempo em São Paulo, afinal nossa culinária e sua diversidade é a rota mais deliciosa para se conhecer o Brasil.
Você, brasileiro, também não deixe de experimentar. R. Bela Cintra 465, perto da Av. Paulista.
Num jantarzinho em casa ontem abrimos um Chocalán Carmenère Reserva 2005 que eu trouxe do Chile semana retrasada.
Comprei esse vinho porque pude degustar na loja, era bem barato (acho que uns R$25 depois de converter de Pesos Chilenos) e a princípio não tinha gostado do cheiro, mas o sabor era bem melhor.
A surpresa ontem: depois que ele ficou bastante tempo respirando, ficou melhor ainda. Definitivamente uma ótima relação custo-benefício.
Diga-se de passagem, meu amigo enófilo me disse que 2005 foi um super ano para os vinhos chilenos, apesar de ainda ser cedo para abrí-los.
Sempre achei que a canção Azucar de Caña dos peruanos Trio Los Chasquis é a melhor companheira da poesia Cantá. Na simplicidade da vida, na alegria do trabalho, no trabalho no campo e na beleza e quanto ambos me sensibilizam.
The title was the phrase written in a CD left in a Crown Plaza Hotel room I stood this days.
Its excellent content is a relaxation program with very soft music to listen and do after you go to bed and before you fall asleep, with the aim to make you sleep better.
I found it so effective that I read more through the CD cover. It is produced by a company called SoundSleep with the help of a certain Dr. Michael Breus.
The cover also contained some other “holistic approach to sleep principles” which I also find useful and would like to share:
Around early 1995 I was thinking about to stop eating meat. I thought that would do good for my body and my mind.
Then I was waiting in a room, randomly took a book and randomly open it in the part that finally defined my decision. Later a saw many people becoming vegetarian because of the same part from the same book, so I found it important to share. The author was Sri Yukteswar and the book name is The Holy Science, from 1894.
This is the part of the book that influenced my decision that time (copy and pasted from Sain Louis’ Guide to Vegetarian Life):
What is natural food for man?
First, to select our natural food, our observation should be directed to the formation of the organs that aid in digestion and nutrition, the teeth and digestive canal; to the natural tendency of the organs of sense which guide animals to their food; and to the nourishment of the young.
Observation of teeth
By observation of the teeth we find that in carnivourous animals the incisors are little developed, but the canines are of striking length, smooth and pointed, to seize the prey. The molars also are pointed; these points, however, do not meet, but fit closely side by side to separate the muscular fibers.
In the herbivorous animals the incisors are strikingly developed, the canines are stunted (though occasionally developed into weapons, as in elephants), the molars are broad-topped and furnished with enamel on the sides only.
In the frugivorous all the teeth are of nearly the same height; the canines are little projected, conical, and blunt (obviously not inteded for seizing prey but for exertion of strenth), The molars are broad-topped and furnished at the top with enamel folds to prevent waste caused by their side motion, but not pointed for chewing flesh.
In Omnivorous animals such as bears, on the other hand, the incisors resemble those of the herbivorous, the canines are like those of the carnivorous, and the molars are both pointed and broad-topped to serve a twofold purpose.
Now if we observe the formation of the teeth in man we find that they do not resemble those of the carnivores, neither do they resemble the teeth of the herbivorous or th eomnivorous. They do resemble, eactly, those of the frugivorous animals. The reasonable inference, therefore, is that man is a frugivorous or fruit-eating animal.
Observation of the digestive canal
By observation of the digestive canal we find that the bowels of carnivorous animals are 3 to 5 times the length of their body, measuring from the mouth to the anus; and their stomach is almost spherical. The bowels of the herbivores are 20 to 28 times the length of their body and their stomach is more extended and of compound build. But the bowels of the frugivorous animals are 10 to 12 times the length of their body; their stomach is somewhat broader than that of the carnivorous and has a continuation in the duodenum serving the purpose of a second stomach.
This is exactly the formation we find in human beings, though anatomy says that the human bowels are 3 to 5 times the length of man’s body – making a mistake by measuring the body from the crown to the soles, instead of from mouth to anus. Thus we can again draw the inference that man is, in all probability, a frugivorous animal.
Observation of organs of sense
By observation of the natural tendency of the organs of sense – the guideposts for determining what is nutritious – by which all animals are directed to their food, we find that when the carnivorous animal finds prey, he becomes so much delighted that his eyes begin to sparkle; he boldly seizes the prey and greedily laps the jetting blood. On the contrary, the herbivorous animal refuses even his natural food, leaving it untouched, if it is sprinkled with a little blood. His senses of smell and sight lead him to select grasses and other herbs for his food, which he tastes with delight. Similarly with the frugivorous animals, we find that their senses always direct them to fruits of the trees and field.
In men of all races we find that their senses of smell, sound, and sight never lead them to slaughter animals; on the contrary they cannot bear even the sight of such killings. Slaughterhouses are always recommended to be removed far from the towns; men often pass strict ordinances forbidding the uncovered transportation of flesh meats. Can flesh then be considered the natural food of man, when both his eyes and his nose are so much against it, unless deceived by flavors of spices, salt, and sugar? On the other hand, how delightful do we find the fragrance of fruits, the very sight of which often makes the mouth water! It may also be noticed that various grains and roots possess an agreeable odor and taste, though faint, even when unprepared. Thus again, we are led to infer from these observations that man was intended to be a frugivorous animal.
Observation of the nourishment of the young
By observation of the nourishment of the young we find that milk is undoubtedly the food of the newborn babe. Abundant milk is not supplied in the breasts of the mother if she does not take fruits, grains, and vegetables as her natural food.
Cause of disease. Hence from these observations the only conclusion that can reasonably be drawn is that various grains, fruits, roots, and – for beverage – milk, and pure water openly exposed to air and sun are decidedly the best natural food for man. These, being congenial to the system when taken according to the power of the digestive organs, well chewed and mixed with saliva, are always easily assimilated.
Other foods are unnatural to man and being uncongenial to the system are necessarily foreign to it; when they enter the stomach, they are not properly assimilated. Mixed with the blood, they accumulate in the excretory and other organs not properly adapted to them. When they cannot find their way out, they subside in tissue crevices by the law of gravitation; and being fermented, produce diseases, mental and physical, and ultimately lead to premature death.
By the way, I am not 100% vegetarian today. I still have seafood very rarely, when is very difficult to find veggy options in some fancy restaurants.