Samarqand com Nina

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

Ciência Antiga

  • Como o hotel aqui é muito parecido com o de Bokhoro, achamos que iam ser tão chatos quanto eles quanto ao horário do café. Chegamos às 8:50 e vimos uma bela mesa. Nos servimos rápido de frutas, panquecas com queijo, geleias e chá verde. Para nossa surpresa nos esperaram terminar e não tiraram a mesa.
  • No saguão nos esperavam Sacha e Nina, nossa guia. Era uma ucraniana de meia idade, cabelos pretos, olhos e sorriso grandes. Vestia roupas em estilo persa-moderno e apetrechos que combinavam bastante. Veio ao Uzbekistan fazer uma especialização em história da região, trazendo sua paixão pelo assunto, e acabou ficando por aqui. Esse seu lado intelectual somava elegância e veracidade às roupas, e o resultado final era uma mulher doce, atraente e equilibrada.
  • O primeiro lugar que nos levou foi impressionante. Ulug’bek — neto de Timur — foi um rei do século XV que incentivava as ciências e construiu um observatório de estrelas que fomos visitar. Contribui para o desenvolvimento da astronomia e fez medições bastante precisas de tamanho da Terra, distância a estrelas, e duração do ano. Buscava a fusão da fé e do saber. Sua época ofuscou o fanatismo religioso e transformou Samaqand na capital asiática da ciência. Mas foi infelizmente morto pelo filho ciumento e de tendências fanáticas.

Fanatismo Novo

  • Depois passamos pela necrópole onde havia mais mesquitas e túmulos com influência zoroástrica.
  • Ao longo do dia visitamos diversas mesquitas e madrassas. Samarqand tinha realmente porte de capital a julgar pela suntuosidade de suas construções. Nina explicava com bastante propriedade muitos aspectos históricos, geográficos, arquitetônicos, culturais e tradicionais do povo e a relação com a antiga religião zoroástrica que dominava a região antes do islã chegar. Foi nossa melhor guia até agora.
  • Religião lhe interessava muito e contou como muitos peregrinos seguiam sua fé até Samarqand, como uma pequena viagem ao invés de irem a Meca, e beijavam e adoravam elementos sem saber o que significavam ou que não tinham nada a ver com sua religião, como o observatório astronômico de Ulug’bek.
  • Havia falado que gostei de suas roupas então nos levou ao atelier de sua designer favorita. Tati acabou levando uma bela saia toda bordada.
  • Fomos almoçar num bom restaurante na cidade nova. Comemos saladas e conversamos sobre tudo. Queríamos tirar o máximo da cultura e experiências de Nina.
  • Fomos caminhando pela belíssima e arborizada avenida da universidade em direção ao Gur Emir. Vimos os túmulos de Emir Timur, Ulug’bek e outro heróis nacionais. Alguns peregrinos irracionalmente adoravam também aquilo, contou Nina.
  • Na saída, depois de usar o banheiro, pedi a Nina que perguntasse porque cobravam 200 sum para usá-lo se não cuidavam, não limpavam, não havia água e não repunham papel. A resposta da funcionária foi vaga.

Registan

  • Caminhamos por um bairro antigo de ruas apertadas até o Registan Square, ponto máximo de Samarqand. No caminho compramos picolés de valor altíssimo. Com certeza fomos explorados e isso afetou negativamente o resto do dia.
  • O Registan era composto por 3 construções muito suntuosas e bonitas, erguidas entre os séculos XV e XVII. Uma mesquita, uma escola de música e uma madrassa construída por Ulug’bek com inscrições nada religiosas exaltando o saber.
  • Já eram quase 18h e Nina nos acompanhou até o hotel. No caminho vimos um homem fazendo somsas nas paredes de um tandir (forno).
  • Ela contou mais uma história de Khodja Nasredin, esperou o marido chegar, nos despedimos e foi embora.
  • Subimos ao quarto, não fizemos mais nada e dormimos cedo.

Camelos e Samarqand

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

Duas Corcovas Chacoalham Mais do que Uma

  • A claridade da alvorada ia entrando pelos pequenos buracos do yurt, mas isso não incomodava o conforto de dormir lá dentro. No café serviram panquecas finas, um algo delicioso entre geléia e compota de damasco, chá verde e outras coisas.
  • Fechamos as malas, largamos na van e os camelos de duas corcovas já estavam a nossa espera. Tarkan foi guiando os camelos a pé enquanto cantarolava algo. Era um sobe e desce morro sem fim, com paisagem homogênea e bela para todo ângulo que se olhasse.
  • No fim da jornada chacoalhadíssima de ±1h, avistamos o lago Aydarkul e um pouco mais adiante nos encontramos com Sacha e despedimos de Tarkan e seus camelos.
  • Depois de se perder um pouco, Sacha nos levou à beira do lago de águas cristalinas e menos salgadas que o mar. Precisávamos de mais poucos graus de calor para entrar de corpo e alma, mas o ligeiro frio convidou só os pezinhos. Caminhamos pela praia do deserto cuja areia era ainda mais fina e macia que as das praias brasileiras. Havia arbustos completamente cobertos por sal.
  • O mesmo cozinheiro dos yurts armou uma tenda perto da praia para servir um almoço só para nós. Tomate, pepino (mas sem faca para cortá-los), peixe frito, pão e uvas e melancia para sobremesa. Chá verde como sempre.

Civilizátsya a Caminho !

  • Caímos na estrada. Aos poucos iam surgindo montanhas na paisagem ainda desértica. Num trecho viajamos por uma planície paralelos a uma cordilheira que subia abruptamente. Um cenário singular.
  • A estrada era de um asfalto velho ou ruim exigindo muitas vezes desviar dos buracos em baixa velocidade, e não permitia passar dos 80km/h.
  • Paramos numa pequena cidade que Sacha não sabia o nome, compramos picolé muito barato e bom e ficamos olhando os artigos da venda: muito chá, cereais e macarrão a granel, barras de açúcar de uvas que parecia um cristal bem formado da cor da polpa dessa fruta. Compramos sabão em pó para lavar a roupa.
  • A paisagem ia ficando verdejante conforme nos aproximávamos de Samarqand e chegando lá Sacha nos deixou no hotel Afrosiyob lá pelas 16h. Xush kelibsiz !!!
  • Subimos ao quarto, tomamos banho e depois usamos a banheira para lavar a roupa. Ela soltou muito pó que foi pelo ralo. Deixamos secando sobre o ar condicionado e na varanda do quarto. Até a manhã seguinte as roupas estavam secas.

Internet e Jantar no Irã

  • Um pouco antes de escurecer saímos para transferir as fotos para CDs e comer algo. Depois de perguntar e andar bastante, achamos uma LAN house que gravou nossas fotos em 3 CDs. A Tati ficou na Internet enquanto isso, e tudo saiu por 3400 sum, bem melhor que os $5/hora do hotel, só para Internet. No espaço que sobrou no último CD, pedi ao rapaz da LAN house preencher com MP3s de música uzbek tradicional. Intercambio cultural é tão mais fácil nessa nossa era digital. Ganhamos uns 400 MB de algo que deve ser o Chico Buarque do Uzbequistão, segundo sua descrição.
  • O rapaz também sugeriu um restaurante chamado Istiqlol e nos metemos num taxi para chegar lá. Só esqueceu de dizer que não seria fácil para turistas. Nem amigável para vegetarianos. Todas as mesas ficavam em quartos privados fechados por cortinas e separados dos outros quartos por paredes de 2m de altura. Não se via ninguém mas ouvia-se bem suas conversas e seus cigarros impregnaram nossas roupas.
  • Tinham cardápios em farsi e em russo, inúteis para nós. Foi provavelmente o pedido mais demorado, mímico e trabalhoso que o garçom que mal falava inglês tirou. E foi baseado em coisas que conseguimos nos entender com ele, e não tanto no que realmente estávamos a fim de comer. Resumindo: “green and tomato salad”, “vegetarian soup”, “chicken kebab”. Foi divertido. Depois descobrimos que esse era um restaurante iraniano e que não era muito bom.
  • O taxi da volta saiu por 2000 sum e fomos dormir.

Sarmish e Nurata com Svtelana

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

Invasão de Loira

  • Acordamos às 7h, começamos com as malas e desta vez descemos cedo para o desjejum. Foi meio difícil arranjar mesa e no fim acabamos dividindo com duas israelenses. As frutas estavam realmente extasiantes.
  • Fechamos as malas, fizemos check out, encontramos com Sacha e caímos na estrada.
  • Horas dormidas depois Sacha parou numa fábrica e museu de cerâmica. Vimos o processo de artesanato da cerâmica desde a trituração do barro com moinho movido a burro até o torno mecânico.
  • Estava cheio de turistas comprando tudo. Eu também comprei um blusão de algodão crú decorado com seda por $30, depois de pechinchar pacas.
  • Mais algum tempo dormido depois, entramos no deserto, mas tinha uma aparência diferente do outro. Este parecia mais arenoso.
  • Em Navoy de repente uma loiraça entrou no carro. Svetlana seria nossa guia para Sarmish e Nurata.
  • Vimos ao longe uma usina. Perguntei se era atômica, e Sacha respondeu com um belíssimo “this in atom Uzbekistan no”. Quase todas as suas frases começavam com “this”. Um barato.

Petróglifos e Águas Cristalinas

  • Pegamos uma estrada deserto a dentro e paramos numa pequena ilha de rochas escuras na região de Sarmish. Escalamos um pouco as pedras e Svetlana mostrou os petróglifos, desenhos de camelos, caravanas, bodes cabras, homens em várias rochas. Foram feitas desde a Idade do Bronze (3000 AC) até a idade média. Pareciam ser um tipo de sinalização para as caravanas que passavam exatamente ali.
  • Em Nurata, almoçamos numa guest house que é uma espécie de restaurante sem cardápio. Trata-se de uma casa bem ajeitada com vários cômodos e jardim. Havia também uma lojinha, claro. Serviram saladas sem folhas, sopa de repolho e cenoura amarela, e plov. Melancia, amendoins e uvas secas para sobremesa.
  • Sacha gostava muito de Svetlana porque ela era de linhagem russa e bonita. Conversamos um pouco mais com ela que tinha um inglês relativamente fraco.
  • Na saída esperavam por nós umas meninas de 12 anos com roupa de escola. Quase que profissionalmente pediram que tirássemos fotos com elas e já tinham seu endereço escrito em francês em pedaços de papel decorados com florzinhas que elas mesmas desenharam.
  • A cinco minutos de lá ficavam as Fontes de Chashma onde o genro de Maomé teria batido o cajado para tirar água das pedras. De fato havia uma grande piscina com água limpíssima cheia de peixes que Svetlana contou serem venenosos e por isso ninguém os pesca.
  • Alexandre o Grande achou esse poço e construiu uma torre lá perto, que vimos somente as ruínas.
  • Despedimos de Svetlana em algum lugar na estrada e continuamos para o pouso yurt alguns kilometros dali.

Plantação de Yurts no Silêncio

  • Plantaram no meio do deserto uns 10 yurts. Cada um tem uns 4 ou 5m de diâmetro, inteiro acarpetado, com estrutura de madeira e coberto com algumas camadas de um grosso tecido rústico de lã. As camas eram futons no chão e recebem umas 5 pessoas confortavelmente. Os yurts estavam distribuídos num círculo e no centro havia preparação para uma fogueira. Ducha, casinha e refeitório ficavam alguns metros fora do círculo dos yurts em lados opostos.
  • O silêncio do deserto era a primeira coisa que chamava a atenção. Durante um chá da tarde testamos a quantos metros podia-se ouvir um sussurro. Então saímos para caminhar um pouco deserto a dentro para ouvir o som do silêncio. E se o silêncio está sempre presente no deserto, também está o vento. Parece que o capitão Rodrigo vai chegar galopando (num camelo?) a qualquer momento.

Kaljan no Tear

  • Ao voltarmos, Sacha perguntou se queríamos ir a uma vila a 10 minutos dali. Brinquei dizendo que sim se houvesse sorvete. Na única venda da vila, Sacha traduziu os dizeres da dona: “this in ice cream no”.
  • Dongelek era uma vila pequena e pobre erguida bem no meio do nada. Suas casas simples eram bem espalhadas com muita areia entre elas.
  • Sem muito o que fazer naquele fim de tarde, caminhamos ao léu bem devagar e vimos perto de uma das casas algumas pessoas em volta de um tear. Fomos chegando envergonhados e eles nos chamaram. Bateu um interesse mútuo entre nós, e Sacha tentava ser o interprete porque eles mal falavam russo também. Eram kazakhs, morenos com feições totalmente chinesas.
  • A base do tear era o chão. Fios coloridos de lã se estendiam por uns 10m. Uma moça leve e ágil sentava sobre uma parte já pronta do tecido artesanal e executava o trabalho meticuloso da criação do padrão, fio por fio. Ficamos fascinados pelo seu trabalho.
  • Trocamos perguntas sobre o que, quando, como e onde. Perguntei seu nome, esticando papel e caneta e dizendo o nosso. Escreveu em cirílico, KАЛЖАН (Kaljan). Percebendo meu interesse, ofereceu para que eu operasse o tear. Foi legal.
  • Mesmo sem uma língua comum nos comunicamos ativamente, ofereceram chá (mas não aceitamos) e queríamos ficar mais mas já anoitecia. Fomos embora impressionados com a vitalidade, hospitalidade e simplicidade daquela gente.

Fogueira e Franceses Bêbados

  • Logo depois de voltarmos ao acampamento yurt chegou o ônibus dos franceses. Os mesmos que encontramos no aeroporto ao chegar em Tashkent, no hotel em Bokhoro, e em todos os pontos que paramos no meio do caminho. Eles também já nos reconheciam e era engraçado. Mas o silêncio do deserto terminou ali. Instalaram-se em seus yurts enquanto descansávamos no nosso.
  • Umas 19h fomos ao refeitório, nos cumprimentamos e sentamos em outra mesa com o Sacha. Salada russa, de beterraba, uma de beringela com cebola que foi a melhor até agora, outra de beringela com tomate e pão. Tudo com bastante óleo e nem sinal de folhas. Depois, uma boa sopa de repolho, e carne com batatas num molho bem saboroso. Para o vegetariano aqui trouxeram 3 claras de ovos fritas em bastante óleo. Comemos felizes. Perguntei ao Sacha cadê as gemas, que disse que muitos europeus preferiam assim. Bem, não sou europeu e não sei de onde tiraram que não queria a gema. Mas o Sacha também inventa as verdades dele…
  • Sacha abriu a garrafa de vodca uzbek para experimentarmos. Tinha um aroma forte, não encontrado nas vodcas no Brasil.
  • Os franceses terminaram suas garrafas de vodca e oferecemos a nossa, totalmente cheia. Celebraram, agradeceram e brindaram ao Brasil, à França, à vodca.
  • Sentamos em volta da fogueira onde BLABLA cantava e tocava seu ditur, instrumento de 2 cordas que parecia um pequeno alaude de braço muito comprido e fino. A julgar pelos seus traços totalmente chineses-mongois, ele era um kazakh e estava acompanhado pelo seu pequeno filho de uns 2 anos de idade que roubava boa parte da cena.
  • A noite no deserto é muito fria, todos se aproximavam da fogueira e não se preocupavam porque sabiam que dentro do yurt tudo se mantém bem aquecido.
  • A cantoria terminou eufórica e com danças. Depois de acabar (umas 22h), conversamos com os franceses sobre o islã, integralismo e viagens em geral. Alguns estavam bem altos graças a vodca

Chão de Estrelas

  • Apesar da noite estar bem iluminada por uma meia lua, dentro do yurt não se via um palmo a frente e precisamos usar o display da máquina fotográfica como se fosse uma fraca vela.
  • Dormir no yurt não é propriamente prático, mas é bem roots. Os futons eram deliciosos e davam uma boa sensação de volta às origens.
  • Eu (Tati) saí do yurt no meio da noite e vi o céu mais lindo de toda a minha vida. A lua se retirara e deixara vigilante uma imensidão de estrelas, incontáveis, serenas, donas de tudo. Parecia um sonho de tanta precisão e beleza. Nem um único espaço sem brilho no breu, que ficava ainda mais negro pelo contraste. Acho que eu também contaria histórias de Sherazade sob mil e uma noites como esta.
  • No meio da madrugada as areias do deserto são tão geladas quanto as águas de um rio de neve derretida. Caminhar nessa escuridão, com essa vista e no absoluto silêncio, faz acreditar que pousamos na lua e saímos para explorá-la. Infestado de vida, o deserto é também inspirador e cheio de poesia.

Bukhara com Aziz

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

Café da Manhã Apertado

  • Acordamos umas 8 e pouco e chegamos no café às 8:50. Era o mais completo café da manhã até agora, com os figos mais doces que já comi, escuros por fora e amarelos por dentro, outras frutas, muitos pães, queijos e frios, panquecas, omeletes, umas 30 geléias de todas as cores mas sem nenhuma legenda, sucos, etc. Mas pena que mal deu para saborear pois às 8:58 começaram a tirar tudo implacavelmente. Corri para reclamar e mostrar que ainda estávamos lá, mas não adiantou. Regra é regra nesses resquícios de burocracia soviética.
  • Apesar disso, comemos bem, embora correndo para pegar as coisas antes que os funcionários as tirassem. Na saída reclamei com um funcionário que parecia mais sênior. Com uma cara de que já vou tarde me mostrou a placa com o horário do café: 7 às 9.
  • Encontramos o guia: Aziz, um jovem tadjik de Bukhara. O santo não bateu. Ele parecia não conhecer nada senão o blablabla decorado da visita (tele)guiada, não parecia gostar de nenhuma surpresa ou saída do esquema e não respondia direito nenhuma pergunta sobre a vida cotidiana. Pior: só direcionava atenção para as lojinhas e técnicas de artesanato. Além do mais, não tinha nenhum senso de humor e falava o ano ou século, irritantemente, de todos os monumentos. Um robô turístico. As cores de sua roupa eram um bom símbolo de sua personalidade: calça bege, camisa bege, sapato bege.
  • E apesar de Aziz, Bukhara brilha. Madrassas enormes, lindas mesquitas e belas praças com chafarizes. A cidade é antiqüíssima mas foi destruída diversas vezes sendo a mais letal a passagem de Genghis Khan. Por isso poucos monumentos tem mais de 1000 anos e a maioria foi erguida a partir do século XV.
  • Começamos por uma praça com o pequeno mausoléu de Ismail Samani cujos tijolos colocados em diversos ângulos específicos formavam a decoração inteligente. Na hora que estivemos lá, o sol entrava pelas frestas e rasgava o ar com raios brancos.
  • No mesmo complexo havia também a Fonte de Jó onde o próprio Jó da Bíblia teria batido o cajado e feito brotar uma água límpida e cristalina que está lá até hoje. O governo aproveitou e fez lá um museu da água, que mostra os trabalhos de irrigação e os carregadores de água, profissão reputada desde o século passado. Podia-se ver ao longe o que restou da Fortaleza de Emir.

A Casa do Noivo

  • Andamos por uma rua adjacente e Aziz ofereceu conhecermos uma casa típica de um bukhariano. Isso foi realmente espontâneo da parte dele e gostamos.
  • Pediu licença e permissão, e foi entrando. Era uma casa relativamente grande, de um cidadão abastado, com um jardim de rosas interno e uma edícula que iria servir para seu filho morar com a futura esposa. Conhecemos o proprietário e o noivo, mas não entramos na sala nem nos aposentos. A decoração não batia muito com os nossos gostos.

As Árvores Milenares e o Ninho da Garça

  • Aziz nos mostrou uma casa de banhos feminina do século XVI, que segundo a Tati cheirava bem, e outra masculina, que cheirava a muito mofo.
  • Almoçamos na beira do Lyab-i Hauz, um dos antigos reservatórios de água da cidade que hoje tem um papel decorativo na cidade. Em sua beirada haviam árvores retorcidas com sinalização de que eram de 1470, século XIII.
  • Todos os turistas almoçam lá e encontramos o primeira e único grupo de brasileiros ali. Era uma coisa tão rara que ao ouvir português simplesmente chegávamos para conversar.
  • Zanzamos por mais ruas com mesquitas, monumentos, madrassas e minaretes que sempre estavam forradas de lojas com vendedores agressivos. No topo de uma delas havia um gigantesco e impressionante ninho de garça, pássaro popular naquelas freguesias.
  • Entramos numa fábrica de tapetes onde mulheres tímidas e peludas trabalhavam todas as fases da confecção. Usavam fios de seda e era um trabalho interessante de ver sendo executado.
  • No final do dia, já não agüentávamos mais olhar trequinhos e técnicas e tecidos e tesouras e dizer “não, obrigado” para todos os vendedores e artesãos. Este último ponto não é exatamente culpa de Aziz. Praticamente todos os monumentos foram loteados em centenas de lojinhas que vendem basicamente as mesmas coisas. Visitar qualquer monumento significa ingressar num shopping cujas vitrines é a própria calçada.

Dança, Moda, Compras e Internet

  • Umas 17h fomos para o hotel. Sacha agitou um show-jantar para nós mais tarde, e fomos descansar um pouco.
  • Umas 18:30 ele nos pegou novamente e levou a uma ex-madrassa em Lyab-i Hauz. Toda a praça interna foi recheada de mesas e cadeiras para um show de música, dança e moda uzbeke. As mesas já estavam postas com o tradicional chá, saladas, pães e somsas. Achamos que o jantar era só aquilo então mandamos ver. Mas depois veio sopa e um prato principal. Sacha cuidou para que me servissem coisas vegetarianas e deu certo.
  • O show era bem bonito, com muitas dançarinas e intercalavam uma dança com um desfile de moda uzbeke. Eu achei o desfile legal, mas a Tati achou a coreografia das modelos um pouco brega. As roupas eram interessantes.
  • Pena que nos deram uma mesa um pouco distante. Gostaria de ver mais de perto a dança e os instrumentos que tocavam, mas privilegiavam grupos maiores para sentarem mais próximos do palco. Foi uma apresentação bonita e junto com o jantar tinha o preço fixo de $10 por pessoa.
  • Não precisa dizer que o lugar era envolvido por lojas que já havíamos visitado de dia, já conhecíamos os preços e produtos, e já sabíamos o que iríamos comprar. Depois de muita pechincha, mas muita pechincha mesmo, compramos véus sedas, bordados e lindas capas de travesseiros decoradas com bordados de seda de cores intensas.
  • Usamos a Internet precariamente num cybercafe lá perto e voltamos a pé até o hotel meio desesperados porque nossas entranhas já não estavam muito boas, e dormimos em seguida.

Telekomunikatsya Problema

I am here in Bukhara, Uzbekistan, in a LAN house using a dialup connection that gets down every time shared with more 5 other computers.

Do you remember the dial up hell time? This is worse.

OK, the price is as low as the quality: 700 sums per hour. 1276 sums = 1 USD.

I think I’ll write a formal request to Uzbekistan government to change the name of these places from “LAN Houses” to “Shared Dialup Houses”.

O Caminho para Bukhara

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

O Professor de Inglês do Borat

  • Acordamos às 7h, fechamos as malas e fomos para o buffet matinal do hotel de Khiva. Melancia, melão diferente e bom, outras frutas, sucos prontos, ovo estrelado, uma panqueca adocicada de ricota que ficava melhor ainda com um pouco de mel e umas massas doces fritas, além de frios e queijos que não tocamos.
  • Às 9 nos encontramos com Sacha na recepção. Ele fala exatamente como o russo do filme Tudo é Iluminado. Uma de suas pérolas: “I recommendation to you”. Ou cantar “happy birthday to you” para o cão que recebeu todos os restos do almoço mais tarde. Ou gritar “spaghetti” quando tocou Enzo Ramazzotti no rádio. Ou ainda “next you are civilizatsya” para indicar que chegaremos em lugares mais civilizados em breve. Mas nada se compara a quando perguntei se a usina a vista era de energia nuclear e ele respondeu “this in atom Uzbekistan no”.

Paisagens do Deserto

  • Caímos na estrada. Dessa vez dei uma olhada melhor em Urgench. É uma típica cidade de interior mas tem ruas e calçadas largas muito arborizadas, tanto que mal se percebe os postes e fios elétricos externos.
  • Na periferia de Urgench havia muitas plantações de algodão e era época de colheita. Sacha contou que quem trabalha na colheita recebe 300 sum por quilograma, e uma pessoa colhe ± 10kg por dia. Mais tarde paramos para ver a colheita e pesagem e atualizamos o valor para 50 sum. No mercado internacional a tonelada de algodão vale 400 USD, segundo Sacha.
  • Atravessamos o rio Amu Darya a pé sobre uma ponte de metal totalmente remendada. Havia trabalhadores constantemente consertando a ponte. Sacha passou de carro, só fomos a pé porque é legal. Esse rio divide o território Khorezm do Karakalpak e havia um posto policial ali, quase como se fosse uma fronteira entre países.
  • O deserto é lindo. Paramos em alguns pontos altos para ver o rio de longe. Estávamos na época das secas o que fazia o rio ficar pequeno, mas pelas margens era possível entender o colosso que é por volta de março, época das chuvas e degelo.
  • Apesar da aparência árida, não havia 1 m² sequer sem um arbusto de no máximo 1.5m de altura. Na estrada estávamos constantemente quase atropelando pássaros que pousavam e levantavam vôo. Vimos também alguns pequenos animais irreconhecíveis cruzando a pista. Ou seja, como todos os cantos desse planeta, esse deserto era o seio fértil de fauna e flora ricas e próprias.
  • Paramos para almoçar numa casa de chá no meio do nada. Imagine parar para comer numa estrada deserta no interior do Piauí. Deve ser parecido. A idéia era comer peixe do rio. Desceram um pão que estaríamos com sorte se fosse da semana passada e um molho de tomate pronto como entrada. Depois veio um pratão com postinhas de peixe frito. Comemos com as mãos e estava bem bom. 9500 sum para nós três incluindo chá, biscoitos, balas e moscas.
  • Ao longo de toda a estrada desértica, seja perto de alguma casa de chá ou no umbigo de um grande nada, havia incontáveis garrafas de plástico jogadas. Deduzimos que os carros passavam ali e as pessoas lançavam seus lixos imperecíveis aleatoriamente. Como aquilo não se dissolve espontaneamente, ao longo dos anos as garrafas se somavam aos milhares. Uma pequena marca na visão do deserto mas um profundo arranhão na ética dessa civilização.

O Algodão e Uma Breve Bukhara

  • Já perto de Bukhara, vimos a colheita e transporte do algodão. Paramos para umas fotos e Sacha puxou uma prosa com eles. Um deles veio nos dar um punhado de algodão mas mostrei que já tínhamos de outro pomar. Sua primeira ação foi pegar um de nossos chumaços e contar o número de sementes. Pelo jeito isso define a qualidade do algodão porque é da semente que se extrai o óleo, usado na culinária etc. Nunca tinha pensado nisso.
  • Chegamos umas 17:30 em Bukhara e saímos às 9:00 de Khiva. O hotel é do tipo luxuoso-dos-anos-70. No guia diz que ele é um marco da Bukhara soviética. É meio longe da cidade, as coisas não funcionam direito e cobram 5000 sum por hora de Internet. Uma calamidade de caro comparado a outros lugares.
  • Despedimos de Sacha, subimos ao quarto e cogitamos dar um mergulho na piscina mas estava em reforma. Então fomos bater perna e acabamos chegando na cidade velha, com suas casas baixas e muitas lojas para turistas.
  • Descobrimos um pequeno hotel-boutique num bairro que não era dos melhores mas ficava mais próximo do centro que o nosso soviético Palace. O recepcionista era muito simpático e eficiente. Mostrou um quarto que era realmente charmoso, saleta secular preservada, onde se comia etc. Perguntou do Brasil e detalhes de futebol que realmente não sabíamos responder. Não conte para ninguém mas o preço era $50 por noite e realmente valia a pena.

Jantar e Internet no Interior do Uzbequistão

  • Já anoitecia, a fome batia e voltamos ao hotel. Decidimos ir jantar direto no Pelican Cafe, indicado pelo Sacha e uns 800m do hotel. Era uma lanchonete decorada como americana, passava clipes americanos na TV e tinha uma freqüência jovem. Mandamos uma sopa solianka para a Tati e um spaghetti com vegetais para mim. E depois um sorvete com frutas. 7000 sum.
  • Na volta paramos numa LAN house e por 800 sum por hora acessamos a Internet por linha discada. Foi irritante (porque já não estamos mais acostumados) mas funcional.
  • Voltamos para o hotel e chapamos.

O’zbekiston

Eh assim que se escreve o nome do pais que eh muito diferente do nosso.

A coisa mais incrivel eh a etnia das pessoas, ou melhor dizer, a salada etnica delas. Eh russo loiro misturado com mongol e tartaro ouvindo musica americana na MTV. Nunca se perguntaram por que o negocio se “salada russa”? Poizeh, entendemos.

Estamos em Bukhara, chegamos hoje depois de viajar o dia todo pelo deserto, que eh sempre lindo.

Ja passamos por Tashkent que eh bem bonita e arborizada, e Khiva que eh uma cidade-museu. Tashkent tem um ar europeu com edificios stalinistas enormes, avenidas larguissimas e gente bonita.

A comida eh meio turca, meio arabe, meio carneiro e meio oleo. Daqui a 2 dias vamos chegar em Samarkand onde disseram ter o melhor sorvete do pais, ai minha dieta vai se equilibrar 😀

As coisas sao muito baratas. Se a gente se livrasse dessa nossa cara de turista, ia ser mais ainda.

Dia Livre em Khiva

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

Quem Não Se Comunica Não Almoça Nem Dança

  • Perdemos o café felizes porque dormimos até tarde. Mas deram um jeito para nos servir umas 11:15. A Tati queria ver mais algumas coisas em Khiva e lá fomos nós.
  • Certa hora deu fome e fomos conhecer o bazar que ficava na parte de fora da cidade. Já tinham desmontado tudo mas vimos um lugar simplório que tinha um placa indicando ser uma casa de chá. Não era um lugar nem uma zona turística.
  • Havia uma moça extremamente bonita parada na porta e fomos entrando. Não havia ninguém comendo provavelmente por causa do horário. Quebramos os dentes para nos comunicar num esforço hercúleo de ambas as partes, até que a dona entendeu que queríamos ver o que ela tinha na cozinha. “Salat”, “nan” e “tchai” foram as únicas palavras que ambos entendemos. O resto que ela mostrou não nos interessou. Então acabamos comendo um pão caseiro bem bom, salada de tomate com cebola e coentro e chá verde.
  • Enquanto comíamos eles não paravam de nos olhar e coxixar de longe. Certa altura chamei alguém e vieram todos, a família toda com todas as crianças. Pedi que sentassem, principalmente a menina da porta que tinha realmente uma beleza e sorriso surpreendentes.
  • Nos divertimos tentando nos comunicar mas foi extremamente difícil. Com ajuda de papel e caneta descobrimos o nome e idade de cada um. A menina bonita parecia estar nos convidando para jantar em sua casa, mas foi tão confuso que pareceu improvável. Então tiramos um monte de fotos, e descobrimos que não eram uma família e que as duas moças só trabalhavam lá.
  • Nessas alturas a dona estava bêbada, começou a falar sem parar, não entendemos nada e para fechar a matraca dela pagamos com a mesma moeda: comecei a falar coisas aleatórias em português. Funcionou.
  • Cena surreal: meteram uma música e nos chamaram para dançar. Uma menininha tirou um monte de fotos.
  • A dona estava bem bêbada e ficava tentando agarrar todo mundo (Tati e Avi) falando “i love you”.
  • Começamos o ritual de despedidas e as moças pediram para que lhes enviássemos as fotos. Estiquei uma caneta e falei as palavras mágicas “e-mail” e “internet”. Elas disseram calmamente “no no, no internet”. Fiquei alguns segundos perdido pensando como iria enfrentar esse desafio enquanto elas escreviam seu endereço num papel. Fiquei mais calmo quando lembrei que existia uma coisa chamada correio físico e agora só faltava descobrir como usá-lo.
  • A conta saiu 1000 sum o que nos revelou o verdadeiro Uzbekistan — literalmente de 5 a 10 vezes mais barato comparado ao já barato circuito turístico.

Outras Aventuras em Khiva

  • Fomos nos aventurar por partes mais externas da cidade e descobrimos uma tal academia de ciências, mas o homem na porta ou não nos deixou entrar ou disse que estava fechado, ou não foi com nossa cara.
  • Voltamos para a muralha e achamos uma rampa para subir nela. Vimos a cidade do alto quando o sol já estava mais baixo.
  • Atravessamos para voltar ao hotel e no caminho tentamos descarregar a câmera para um CD. Cobraram 5000 sum, mais caro que a turística Jerusalém. Não topamos.

Jantar em Khiva

  • No hotel tomamos banho e esperamos a fome bater enquanto relembrávamos o dia. E ela bateu violentamente, o que nos arrancou do quarto em direção ao Farouk, restaurante bonitinho e a céu aberto que tínhamos visto de dia.
  • Não havia praticamente ninguém às 20:00 e começou o ritual de explicar que não comia carne e selecionar as opções. Mandamos ver uma salada oleosa mas boa de beringela, pão fresco, 2 tigelas de lakhman (lámen) e umas fatias de melancia. O lakhman estava bom, mas o serviço não: traziam só 1 guardanapo que tínhamos que dividir e precisei ir até a cozinha para conseguir sal e pedir a conta. Saiu 10100 sum incluindo o serviço, valor que tínhamos aprendido ser altíssimo para o interior do país.
  • Voltamos ao hotel, usamos o computador para transferir fotos para o pen drive da Tati. Internet nem pensar, era por linha discada, 33.6kbps, e não estava conectando. E fomos dormir.

Khiva com Timur

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

Sacha e o Caminho de Khiva

  • Acordamos às 5h, fechamos as malas, comemos pouco, rápido e praticamente de pé e nos encontramos com o Sergey às 5:35.
  • Levou-nos ao aeroporto que era num prédio diferente e mais moderno que e o internacional.
  • Fizemos check in observando muitas pessoas tentando furar fila. O cartão de embarque era escrito a mão. Depois do raio-X respiramos o ar pesado da sala de espera devido aos fumante ansiosos que haviam lá.
  • A Tati cochilou no vôo, e eu não.
  • Urgench parecia um aeroporto desolado e saímos do avião a pé direto para o estacionamento de carros. As malas são entregues ali mesmo diretamente do carrinho que vinha do avião.
  • Encontramos o Sacha, nosso motorista de feições russas e dentes de ouro (só os 2 de baixo, e os outro era muito estragados) para os próximos dias. Seu inglês nota 3.5 não intimidava sua comunicação e falava sem parar. Era engraçado.
  • Tentei dormir um pouco esticado na van durante os 30km para Khiva, sem sucesso.
  • O hotel Malika (que significa rainha em uzbek, mas a Tatiana ficava fazendo trocadilhos do tipo “malika sem alçika”) ficava em frente a entrada da muralha da cidade antiga. Na recepção encontramos Timur, nosso jovem guia de 23 anos, com quem combinamos adiar para as 13h o passeio, para tentarmos dormir um pouco. Era 9:30.
  • Antes entramos pelo muro na cidade velha para um chá. Encontramos o Sacha no bar que pediu um café na nossa mesa e não pagou (provavelmente ficou escondido na nossa conta). Então tentou nos convencer em almoçar mais tarde nesse restaurante, tanto que pareceu que iria tirar vantagem. De qualquer forma era muito cedo para pensar nisso, não topamos e voltamos para o hotel.
  • Tati chapou, eu não. Só fiquei com dor de cabeça.

Timur e sua Khiva Khorezm

  • Às 13h nos encontramos com Timur no saguão e fomos caminhando até um restaurante que a Tati viu no guia (Zarafshan). Era aconchegante e sentamos num tipo de cama gigante com uma mezinha mais alta no meio. Timur nos ajudou com o cardápio, pedi 3 saladas e a Tati mandou ver um manti que parece um guioza no vapor.
  • Timur disse que já tinha comido mas comeu também. Tudo bem, porque foi bombardeado por perguntas sócio-político-étnico-econômico-religiosas e foi uma conversa legal. A conta deu uns 9500 sum.
  • Começamos então um longo city tour a pé, que durou 5 horas de longa conversa e histórias de Timur. Percorremos os principais monumentos e pequenas ruas empoeiradas e marrons de Khiva. O monumentos eram decorados com azulejos azuis (alma), verdes (islã) e brancos (paz).
  • Um lugar interessante foi a mesquita Juma Masjid com seus muitos pilares de madeira trabalhada. Um deles foi feito na Índia como premio pela vitória de um “Hércules” khorezm no campeonato mundial de luta. Continha divindades indianas escondidas em seus detalhes. Os Khorezm são uma minoria que vivem nessa região. Quando a Rússia definiu as fronteiras, seu território ficou dividido entre o Uzbekistan e o Turkmenistan.
  • Nesse lugar conversamos sobre religião e contei emocionado sobre o episódio da reza no deserto da Jordânia.
  • Em algum lugar Timur mostrou um poço de água a moda antiga. Pode-se encontrá-los em várias partes da cidade e essa água subterrânea é o que deu origem a Khiva. Ele puxou um balde de água que era limpíssima e bem fria. Eu a provei e tinha gosto mineral.
  • Às 17h fomos assistir um show khorezm típico numa casa de chá. Eu dancei junto e foi muito interessante.
  • Uma menina que tocava acordeon no grupo era lindíssima e perguntamos sobre ela ao Timur, por que não namorava ela etc. Ele contou que ser músico em Khiva era um tipo de subemprego, a posição social dela era complicada e isso dificultava as coisas.
  • Compramos ali umas sedas artesanais feitas a mão, depois da tradicional pechincha. E no caminho para o hotel Timur nos levou para outras lojas onde havia CDs e VCDs de dança. Não compramos mais nada.

Jantar com Intercâmbio Cultural Portátil e Digital

  • Num Bed-and-Breakfast perto da saída da cidade Timur combinou um jantar para nós pois era alto e tinha vista. Iríamos voltar lá às 20:30.
  • Acompanhou-nos até o hotel, cochilamos forte no quarto e tomamos um banho de pouca água, o que nos atrasou para o encontro com Timur às 20:20 no saguão.
  • Chegamos no restaurante atrasados e o proprietário reclamou! Serviram as saladas, um pão não fresco, uns pasteis de carne e de batata que tinham sido fritos horas atrás, chá, água e amendoim doce, uvas passa, peras e maçãs para sobremesa por 5000 sum por pessoa. Timur, nosso guia simpático, disse que só ia nos acompanhar mas filou novamente. Cobraram 10000 sum como que só para 2 pessoas.
  • Ao longo do dia fizemos um intercâmbio turístico, histórico e cultural. Mas agora era hora do intercâmbio digital. Bluetooth ativado em nossos Nokias e lá estávamos a trocar MP3s de nossos países. Timur recebeu Sa Grama, Pau Brasil, Titane, João Gilberto, Sa & Guarabyra e Paco de Lucia. Faltou Ulisses Rocha, Zé da Velha e outros mas ele não tinha mais memória. E eu recebi alguns MP3 khorezm e fotos. É assim que tecnologia derruba fronteiras.
  • Voltamos felizes para o hotel e dormimos profundamente até às 10:30 do dia seguinte.

Tashkent Turística

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

  • Acordamos umas 7:00.
  • O café no hotel tinha pães típicos um pouco secos, peras, maçãs, frutas secas, tomate e pepino frescos, um queijo branco e outro amarelo que eram bastante mixurucas, frios, uvas, sucos de maçã e outra fruta que não soubemos identificar mas que tinham um sabor diferente e bom, cereais simples, leite, iogurte, coisas que estavam entre compotas e geléias de diversas frutas, croquetes fritos de frango e carne, panquequinhas recheadas de carne, arroz cozido no leite que não era doce e rabanada que também não era doce. Haviam ovos expostos provavelmente indicando que poderiam ser requisitados. O café em si era dissolvido em água quente mas havia uma máquina de expresso lá. Foi uma refeição suficientemente boa.
  • Vimos o carro do Sergey lá fora e fomos atrás dele. Aí apareceu a Natascha, nossa guia, e nos cumprimentou. Seu inglês era compatível com o nosso. Ela era filha de russos mas nasceu e viveu em Tashkent a vida toda.
  • Levaram-nos primeiro a um belo jardim chamado Victory Park na beira do rio Bozsu, de águas verdes e rápidas. Havia um memorial à independência de 1991 e um museuzinho que não entramos.
  • Obviamente bombardeamos ela com perguntas sócio-político-étnico-econômico-religiosas, e perguntamos como soa a língua uzbek. Ela foi atrás de umas senhoras com traços mais ou menos tártaros que passeavam por lá e pediu para abrirem a boca. E elas falaram frases simples mostrando seus inúmeros dentes de ouro. Foi o momento mais alto do dia até aquela hora.
  • Perto do jardim ficava a monumental antena de TV cuja arquitetura continha um tripé de tamanho colossal. Parecia um míssil pronto para ser lançado.
  • Depois fomos a um monumento tocante no epicentro do terremoto de 1966 que consistia do chão rachado e uma família parando o terremoto com um gesto sereno. Escultura monumental stalinista, mas bela.
  • Atravessamos um rio que era a divisa entre a cidade nova onde estávamos, e a velha, para onde íamos.

Tashkent Antiga e o Primeiro Corão

  • Fomos a um complexo de edifícios renovados de arquitetura islâmica típica do Uzbekistan. Fica na parte antiga da cidade, pois Tashkent sempre foi um lugar de passagem e troca de mercadorias. Além das ruas labirínticas de terra batida do século XVI, visitamos a madrassa e mesquita renovadas após a independência (e a retomada da fé islâmica).
  • Um dos edifícios continha exposto a Corão mais antigo que existe, escrito poucos anos após a morte de Maomé. Trata-se de um livro enorme com páginas papel de seda de ± 1m². Cada página continha umas poucas frases escritas em caligrafia grossa, grande e bem espaçada. Era proibido fotografar e tivemos que tirar os sapatos para chegar perto.
  • Andamos pelo bairro antigo, onde todas as casas são cercadas por grandes muros para que o pessoal de fora não soubesse a situação econômica de seu dono. Cada casa esconde um pequeno quintal com árvores frutíferas que pode revelar uma pequena jóia.
  • Natascha contou sobre os rituais de casamento, a proteção dos mais velhos, a mudança dos tempos e o fim do comunismo.

Bazar, Almoço e Outros Pontos Turísticos

  • Fomos para o bazar que parece a Feira do Ver o Peso de Belém. Era muito grande. Havia partes abertas que vendiam frutas e legumes, sapatos, roupas, temperos, e uma construção redonda muito interessante onde se vendia nozes, frutas secas, queijos (todos iguais e azedos), picles de vários tipos, conservas, legumes pré-fatiados-na-hora, condimentos, em 2 andares. Todos os bazares tem 2 andares: um para comidas, outra para roupas e outras coisitas. Por exemplo, 1kg de castanha de caju custava, sem pechinchar, 13000 sum ou $10, ou R$20, um pouco mais barato que no Brasil, terra do caju.
  • De lá fomos para uma antiga madrassa que foi transformada em um centro de artesanato onde artesãos mantinham seus estúdios e lojinhas. Todos faziam exatamente as mesmas coisas: caixinhas pintadas da forma tradicional, pinturas islâmicas simétricas de grande precisão e detalhe, e também os mesmos temas em papel de seda ou papiro antigo. Era lindo mas encheu o saco ver tantos artesãos fazerem a mesma coisa com diferenças somente técnicas.
  • Então fomos almoçar no Credo, restaurante estranhinho indicado pelo Sergey. Mesmo sendo domingo, estava praticamente vazio. Comemos umas saladas, carneiro e uma pizza frita de cheiro verde e um queijo meio estranho. Sorvete com nozes no final e chá verde com limão que parece o refrigerante Feel Good do Brasil.
  • Fomos ao pequeno museu de artes aplicadas na parte nova da cidade já com muito sono. Vimos sedas, tapetes, roupas tradicionais, madeira esculpida, cerâmica, instrumentos musicais, jóias, etc. A casa era do diplomata Alexandrovich Polovtsev em 1907 e havia pertencido a algum judeu que a reformou com inserindo alguns temas judaicos como Estrelas de David.

Jantar Turco

  • Fomos para o hotel umas 17h e chapamos até umas 19h.
  • Acordamos e decidimos jantar no Istambul, atravessando a rua do hotel, um turco que a Natascha indicou. Antes de chegar lá demos uma volta numa praça com lago e chafarizes e bares de espeto e de bêbados em volta.
  • No Istambul foi divertido pedir comida. Turcos fumantes se amontoavam para assistir um jogo de futebol na TV. Mandamos ver um prato de vagens, salada de pepino e tomate, e pepino com iogurte (a minha receita é melhor), acompanhado de um pão perigosamente gostoso. A sobremesa foi um preparado de semolina com nozes que minha mãe também sabe fazer.
  • Voltamos para o hotel pela passagem do metrô e demos uma espiada.
  • Já no quarto percebemos como fedíamos a cigarro. Fizemos parcialmente as malas e tentamos dormir. A Tati obviamente conseguiu, mas eu não por causa da soneca da tarde. Passei a noite em claro e sofri no dia seguinte.

Chegando em Tashkent

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

Aflição com o Passaporte

  • Pousamos em Tashkent.
  • Na imigração havia 4 guichês e nenhuma coordenação de ordem. As pessoas simplesmente se amontoavam para serem atendidas, sem fila nenhuma. Nunca vi isso.
  • Precisávamos tirar visto mas ninguém nos atendia. Esperamos mais de uma hora até todos terem o passaporte carimbado.
  • As vezes passavam policiais fardados do aeroporto sempre com carimbos pendurados na cintura ao invés de armas. Era engraçado.
  • Um cara de crachá apareceu e falou a palavra mágica: “visa”. Foi o suficiente para darmos nosso passaporte. Falou para esperarmos aí e desapareceu na multidão. Bateu medo, arrependimento e frio na barriga. Não podíamos ter dado o passaporte tão levianamente.
  • Outro cara voltou 10 infinitos minutos depois com os passaportes com visto e cobrou $60 por cada um.
  • Carimbamos os passaportes, pegamos as malas e nos juntamos a multidão quase inerte que precisava passar pela alfândega, também sem nenhuma ordem de fila.
  • Passamos pela alfândega e saímos para a parte externa do aeroporto que parecia o de Ilheus, Bahia. A Tati sentia cheiro de cravo. Pousamos às 7h, saímos do aeroporto às 10h. Bem eficiente.

A Moeda Engraçada

  • Encontramos com o Sergey que nos levou ao Hotel Uzbekistan (mapa). Ele falava pouquíssimo inglês mas era simpático.
  • A primeira impressão da cidade lembrou as capitais do norte como Belém, com suas árvores gigantes.
  • O hotel tem porte stalinista mas a fachada é inteira rendada lembrando temas islâmicos.
  • O carregador tinha pele literalmente rosa com olhos muito claros e as recepcionistas totalmente orientais, muito simpáticas, falavam inglês e atravessamos o grande saguão para falar com elas.
  • Fizemos check in, subimos, tomamos banho e dormimos das 11 às 14:30. O quarto era enorme, a cama também.
  • Fomos trocar dinheiro no hotel mesmo. $1=1274 sum. Mas a maior nota é de 1000 sum e ao trocar $100(=127400 sum) saímos com um incômodo bolo de 15cm de altura em notas. A maior cédula do país, de 1000 sum, comprava uma garrafa de água de 2 litros no hotel. É como se a maior cédula no Brasil fosse de R$5, talvez até menor.

Tashkent Soviética e a Primeira Refeição

  • Saímos para andar. Ruas e edifícios enormes, arquitetura monumental, parece Brasília com um toque de Stalin e um pezinho no oriente.
  • Andamos por uma rua muito larga com árvores enormes e um parque em um de seus lados. Havia uma estátua de Amir Timur, herói nacional do século XIV.
  • Entramos num lugar chamado Mir Burger, anexo ao Mir Stores — um tipo de supermercado com pequeno shopping no andar de cima, onde compramos pasta de dente — mas além de sandwiches haviam outros tipos de comida.
  • No andar de baixo havia o tal Restaurante Anatólia e pudemos montar pratos com vagens, feijão, espinafre com arroz e bolinho de carne com batata. Era gostosinho e lembrava a comida búlgara — ½ eslava, ½ turca — de minha mãe.
  • Uma avenida dava em um tipo de Esplanada dos Ministérios com avenidas, calçadas e jardins larguíssimos e bem cuidados. Conseguimos ler o nome do Ministério das Finanças em alfabeto cirílico. A segunda coisa que conseguimos ler foi СИМРСОНС (Simpsons, propaganda do filme).
  • Zanzamos por lá admirados com a arquitetura de coisas gigantes e principalmente com a variedade étnica e cultural das pessoas. Era mais interessante fotografá-las do que as paisagens. E seu temperamento muda tanto quanto seus traços: alguns são solícitos e simpáticos, outros são rudes, desinteressados ou desdenhosos. Ou pode ser só choque cultural mesmo…
  • Pode-se identificar as etnias pelas roupa (quem conhece). há chapéus quadradinhos, chapéus redondos, chapéus mais muçulmanos ou mais chineses. Para as mulheres, vestidos em geral longos e brilhantes, como se fossem a Scarlett Ohara com vestido do sofá da vovó. Mas tem aquelas moderninhas que se vestem com jeans ou micro saias, sempre cheios de brilhos. Aquele amor oriental por tudo que brilha, porque mesmo o que não é ouro, reluz.
  • A Tati ainda dormia de pé e fomos voltando para o hotel ao anoitecer.
  • Paramos para um café ruim num lugar na praça que parecia um coreto de nossas cidades do interior: totalmente aberto, alto e com tudo de mármore.
  • E lá perto havia uma feira de quadros como o da antiga Praça da República. Mas as pinturas em geral eram bastante bregas.

Jantar Típico e “Caro”

  • Descansamos um pouco no hotel, assistimos Fashion TV, tomamos outro banho e pedimos sugestões de restaurantes típicos.
  • Escolhemos o Caravan porque disseram ser típico e com música típica ao vivo, mas precisaríamos de um táxi.
  • 3000 sum depois, o taxista do hotel nos deixou lá, numa rua de bairro larguíssima e que ele fez questão de lembrar que sediava o consulado de Israel.
  • O restaurante era bem decorado com antiguidades e tinha vários recintos, alguns com mesas com sofás aconchegantes. Sentamos na parte de fora perto da música ao vivo que não era tradicional coisa nenhuma. Jazz meio vagabundo e tocaram até Pantera Cor de Rosa.
  • Para um sábado a noite, o restaurante estava bastante vazio, e havia mesas só com mulheres um tanto vulgares.
  • Depois ficamos sabendo que o lugar era considerado muito caro. 2 cumbucas de saladas boa e outra ruim, 1 chá gelado com berries, 1 pão tradicional, 1 somsa de espinafre (bureka com massa gorda) e 2 sobremesas (prato de frutas secas e maçã assada com pistache) saiu por 21000 sum, ou menos de $20.
  • Ligamos para o taxista Sunat vir nos buscar e voltamos para o hotel quase meia noite.

Towards Central Asia

Tomorrow we are traveling to Uzbekistan, Kyrgystan, Kashgar in China and a few days in Moscow.

Central Asia Map

When I tell this to people their first reaction is always “WTF are going to do there?”. Well, I try to reroute this question to my girlfriend, because I am still not sure. I even don’t know how she convinced me to do this trip. But with her company everything will be a pleasure.

I’ll try to blog the most I can from there, but I guess this region and some parts of Africa are the most remote locations in the world, so I can’t promise any single post.

OOXML: ISO Reports from All Countries

Jomar Silva from the ODF Alliance Brasil, provided a link to all reports received by ISO regarding the OOXML process.

Jordanian report (J1N8726-27.doc) is just hilarious.

Even with 44 pages of technical comments (J1N8726-04.doc), US approved OOXML.

Spain’s single comment (J1N8726-02.doc) shows a situation almost lived in Brazil too: “There is no possible to get the necessary consensus in the mirrow comitte to support either of the other positions”.

Brazil’s report is J1N8726-01.doc.

And the list goes on.

Índice Linux Journal, Agosto de 2007

  1. Posição da Rackspace (baseada em Linux) entre as empresas de hosting mais confiáveis, pela Netcraft em abril de 2007: 1
  2. Número de provedores de hosting baseados em Linux, entre os 10 primeiros na lista da Netcraft, de abril de 2007: 3
  3. Número de provedores de hosting baseados em Open Source, entre os 10 primeiros na lista da Netcraft, de abril de 2007: 6
  4. Milhões de dólares de renda da Rackspace em 2006: 224
  5. Porcentagem de crescimento na renda da Rackspace comparado a 2005: 61
  6. Número de acordos Open Source em venture capital em 2004: 36
  7. Milhões de dólares investidos por VCs em 2004 em startups Open Source: 297
  8. Número de acordos Open Source em venture capital em 2005: 41
  9. Milhões de dólares investidos por VCs em 2004 em startups Open Source: 306
  10. Número de acordos Open Source em venture capital em 2006: 48
  11. Milhões de dólares investidos por VCs em 2004 em startups Open Source: 481
  12. Bilhões de dólares investidos por VCs em startups desde 2000: 1,9
  13. Número de road maps de cinco anos para o Kernel do Linux: 0
  14. Número de sistemas operacionais que suportam mais hardware que Linux: 0
  15. Milhões de câmeras digitais: 400
  16. Milhões de telefones celulares com câmeras: 600
  17. Milhões de tocadores digitais de música: 550
  18. Milhões de computadores: 900
  19. Milhões de TVs de plasma vendidas no mundo todo: 70
  20. Ano no qual a quantidade de dados a serem armazenados excede a capacidade dos dispositivos de armazenamento: 2007

Fontes

  • 1-5: Netcraft.com
  • 6-12: Marr Asay, Robin Vasan e Matthew Aslett
  • 13, 14: Jonathan Corbett
  • 15-20: IDC, via Freedom’s Phoenix

Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9688#mpart4

Índice Linux Journal, Julho de 2007

  1. Número de teclas necessárias para recuperar um documento no FBI: 13
  2. Custo em milhões de dólares do systema Virtual Case File (VCF) do FBI: 170
  3. Número de gerentes de TI no systema VCF em 40 meses: 15
  4. Custo estimado, em milhões de dólares, do Sentinel, que vai entrar no lugar do VCF: 425
  5. Número de anos em que se espera que o Sentinel esteja pronto: 2
  6. Petabytes diários de tráfico de Internet Protocol transferidos por Level 3: 3,7
  7. Porcentagem de filmes de Hollywood que mostram uso de tabaco: 75
  8. Número de atrizes na Lista de Celebridades Fumantes (que roda Linux): 6.409
  9. Porcentagem de sites de spam entre os domínios .info: 68
  10. Porcentagem de sites de spam entre os domínios .biz: 53
  11. Porcentagem de blogs de Blogspot.com que são falsos ou spam blogs ou splogs: 77
  12. Porcentagem de blogs em hometown.aol.com que são splogs: 91
  13. Porcentagem de blogs em home.aol.com que são splogs: 95
  14. Número pico de splogs criados todos os dias, em milhares: 11
  15. Milhares de splogs removidos do Technorati no começo de dezembro de 2006: 341
  16. Posição do japonês entre as línguas mais usadas em blogs: 1
  17. Posição do inglês entre as línguas mais usadas em blogs: 2
  18. Posição do chinês entre as línguas mais usadas em blogs: 3
  19. Posição do italiano entre as línguas mais usadas em blogs: 4
  20. Porcentagem de posts (de blogs) que usam tags em 2007: 35

Fontes

  • 1: cnet
  • 2-5: Fast Company
  • 6: Level 3
  • 7: Revista Time
  • 8: Smoking From All Sides (smokingsides.com)
  • 9-13: Infoniac.com
  • 14-20: Technorati

Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9713#mpart3

IBM Forum 2007

A IBM vai realizar seu o maior evento do ano no World Trade Center São Paulo (mapa) na quinta-feira da semana que vem, dia 13 de setembro).

Haverá também uma grande área de exposição de tecnologias, soluções e parceiros.

Quinta, dia 13/09 — Técnicos e Desenvolvedores

Inscrição R$600 →

Teremos laboratórios hands on, cursos e certitificações acontecendo no local.

Como destaque teremos a presença de Jean Paul Jacob, renomado cientista e futurologista falando sobre como o futuro já não é mais o que era, e de Grady Booch inventor da UML e outras metedologias. Marco Bravo, diretor de Software da IBM Brasil fará a abertura reforçando a importância dos desenvolvedores.

Venha se relacionar com outras pessoas de sua área e atualizar seus conhecimentos.

São Paulo dos Vegetarianos

Minha São Paulo é uma cidade lotada de restaurantes vegetarianos, como uma cidade cosmopolita não podia deixar de ser. Temos mais de 50 catalogados !

A maioria segue o padrão sirva-se-e-coma-a-vontade, e não passam de R$10 ou R$15 por pessoa, geralmente com bebidas e sobremesas incluidas. Isso os faz ter o melhor custo-benefício entre os restaurantes, e são uma ótima opção também para os não-vegetarianos.

A lista abaixo é um resumão de um movimentado tópico na comunidade São Paulo do orkut.com, e que continua crescendo com a ajuda da comunidade dos Paulistanos Vegetarianos, do mesmo Orkut. Está ordenada por P.N. e provavelmente inclui todos os restaurantes vegetarianos de São Paulo, porque várias pessoas contribuem constantemente. Deus salve as comunidades.

Se você conhecer algum que não está aí, ou que esteja com informação imprecisa, por favor deixe um comentário. Esta lista só será melhor ainda se você continuar contribuindo para ela.

Este mapa interativo contém todos os restaurantes da lista. Encontre a região desejada e veja clique nos ícones para ver os restaurantes próximos. Mantenho ele publicamente disponível no Google Maps.
Exibir mapa ampliado

Mapa de Restaurantes Vegetarianos


Permalink desta parteMaha Mantra

R. Fradique Coutinho 766, na metade do quarteirão após a Inácio Pereira da Rocha (ou o Galinheiro), Vila Madalena. 3032-2560. www.mahamantra.com.br

Sem dúvida o melhor vegetariano de São Paulo, ou do mundo (conferido no México, Amsterdam, Munique, Paris, New York e outras cidades).

A cozinha mistura receitas indianas com idéias de cozinhas de outras civilizações. O resultado são soberbas feijoadas, babaganushes, dhals, etc. Alho e cebola não são usados porque atrapalham a prática da meditação.

Abre mão do excesso de opções para concentrar as delicias, desde a simples salada até o prato mais sofisticado. Os chutneys, especialmente os de manga e abacaxi, sempre se superam. Entre as bebidas, prove algum lassi (yogurt batido com água de rosas com opção de alguma fruta) ou deixe-o para a sobremesa, pois ele não mata a sede.

Falando nisso, as sobremesas não estão incluidas no preço, e o pudim de yougurt com calda de frutas vermelhas vale a pedida pela leveza.

R$11,50 por pessoa durante a semana e R$17 sábado e domingo. Sobremesas e sucos não inclusos.

Atualização 3/08/2008:

Depois de muito tempo voltei ao Maha Mantra para almoçar ontem. Descobri que mudou de dono e agora Fernando e Mariana tocam simpaticamente o lugar.

A comida continua espetacular, com ênfase no sabor indiano e temperos marcantes. Fernando me atualizou que os vegetais agora são orgânicos e vêm muito frescos de uma fazenda de Morungaba. É verdade, fresquíssimos.

O pudim de yougurt na sobremesa continua sensacional. E os chutneys, ah os chutneys…

A partir de 15/08/2008 o Maha Mantra abrirá nas noites de sexta e sábado servindo um buffet se sopas e saladas e opções no cardápio. Especificamente no dia 15/08, a partir das 18:30, haverá uma cerimônia do fogo para inaugurar essa nova atividade. Não vou perder.


Permalink desta parteGaia Gourmet Vegetariano

Rua Cônego Eugênio Leite 1152. Pinheiros. 3031-0680

Mande um e-mail para gaiavegetariano@ajato.com.br e receba diariamente o cardápio do dia. Escrevi um artigo rasgando a seda para o maravilhoso Gaia Gourmet aqui.


Permalink desta parteFlor de Mamão

R. Tutóia 126, esquina com Rua Manoel da Nóbrega. 2609-7347

Um oásis vegetariano numa parte da cidade que realmente fazia falta: perto do meu trabalho.

Por R$15 come-se a vontade diversas opções de saladas, quentes, sopas, sucos e sobremesas. A maioria é vegan, mas há sinalização onde há leite e ovos. Havia uma kafta de repolho no dia que fui que estava simplesmente estupenda. A simples sopa de ervilha também era imperdível. O que me chamou a atenção foi a originalidade das receitas, fora do espaço comum. As diversas sobremesas eram fortemente baseadas em frutas e excelentes também.

A casa tem 2 andares com muitas saletas e serve-se no térreo. É decorada com leveza e a música ambiente é MPB e às vezes do tipo inspirativa. Vendem também grãos, pães e livros de Paramahansa Yogananda.


Permalink desta parteGopala Prasada

R. Antonio Carlos 413, Perto da Av. Paulista. 3283-3867

Há fila no almoço, que é compensada pelo visual da espera, com pétalas de rosas no chão e decoração indiana. Não é self-service. Senta-se e escolhe-se o prato entre 2 opções. Os sucos são divinamente especiais, misturando frutas com essencia de rosas. A comida é satisfatória. Come-se em pratos e copos de metal, que remetem a Índia. Em indi, prasada significa refeição (aprendi isso em Nova Gokula, dos Hare Krishna :-). R$10 com tudo incluido, de 2ª a sábado.


Permalink desta parteBio Alternativa

Al. Santos 2214, quase esquina com a Augusta, ironicamente ao lado do McDonald’s, e em frente ao Galeto’s e Habib’s. 0800-556-876

Segue a linha supernatureba, e acho que não usam ovos nem leite e derivados. Receitas originais e gostosas, com opções de patês e pães. R$14 o buffet. Bebidas e sobremesas a parte.


Permalink desta parteVegethus

R. Padre Machado 51, perto do metrô Sta. Cruz, Vila Mariana. 5539-3635.

95% vegan, e o que não é fica em evidência com as plaquinhas ao lado de cada prato. Tudo parece feito com amor e atenção. Tive a impressão de ver mais sobremesas que pratos quentes, sendo a maioria baseado em frutas em calda e compotas. O bolo de fubá estava impressionante.

Num domingo de feriado, 14:00, ameaçaram espera de 10 minutos, mas só esperei 2. Há uma lojinha com livros e coisinhas lá dentro.

George Guimarães, o proprietário, é um grande ativista do vegetarianismo, proferindo palestras etc. O restaurante é usado para uma série de eventos, jantares, pic-nics externos, com agenda mensal, tornando-o um centro social para vegetarianos. A última que se tem notícia é o autêntico Jantar Junk Food, com junks tipo hamburguers, cachorro-quente, frituras, bebidas gaseificadas, e outras porcarias em sua versão vegetariana a uns R$8 por pessoa. Informações no próprio restaurante e no site.

R$11 com sucos e sobremesas. Só almoço. Fecha sábado. Pode abrir para eventos especiais.


Permalink desta parteApfel

R. Bela Cintra 1343, entre Al. Santos e Al. Itú, Jardins. 3062-3727.

Destaque para a PVT (proteina vegetal texturizada, ou carne-de-soja), que é a melhor que conheço. R$10 por pessoa, sucos e sobremesas incluidas.


Permalink desta parteApfel no Centro

R. Dom José de Barros 99 1o. andar, Centro. 3256-7909


Permalink desta parteAlcaparra

Av. Pompéia 2544, metros antes da Heitor Penteado, Pompéia. 3672-7674

Bom e simples, sem nenhuma especialidade nem pratos superoriginais. Ótimo para quem está por perto e quer comer bem. Há uma lojinha anexa de livros exotéricos, e produtos natureba. R$10 no buffet, com boas sobremesas incluidas.


Permalink desta parteCachoeira Tropical

R. João Cachoeira 275, depois da Pedroso Alvarenga, perto da Av. 9 de Julho, Itaim. 3167-5211

Provavelmente o mais conhecido e o mais cheio de opções. É o mais lotado também, com risco de espera. Tudo está incluido no preço do buffet, e pode-se escolher sobremesas com ou sem açucar, com ou sem gelatina (derivado animal). Criaram a pouco tempo um anexo similar, só que com uma opção de carne leve, como peixe ou frango. É ainda mais lotado. Uns R$9 pelo buffet.


Permalink desta parteLá Na Quitanda

R. Rodésia 128, perto do Forum, Vila Madalena. 3097-0410.

Os clientes da região fazem-no o mais descolado dos vegetarianos, que por sua vez contrasta com seu visual: fica nos fundos rústicos de uma verdadeira quitanda! Não bastasse o charme, a comida é muito boa também. R$10 com tudo incluido. Das 12h às 16h.


Permalink desta parteCheiro Verde

Peixoto Gomide 1413, entre Al Franca e R. José Maria Lisboa, Jardins. 289-6853

Ambiente bonito e agradável. Usam muita batata e muito queijo, o que lhes esconde a falta de originalidade. É a la carte e muito caro, se comparado aos outros vegetarianos. Sempre aparece bem colocado nos guias oficiais de restaurantes, talvez pq fez fama entre famosos carnivoros, que não ligam para vegetarianos. Vale a pena uma vez, para conhecer, e só.


Permalink desta parteBio Alternativa em Higienópolis

R. Maranhão 812, perto do Shopping Higienópolis.

É o primeiro da rede Bio Alternativa, e fica sobre uma grande loja de produtos naturais.


Permalink desta parteOrange

R. Batataes 388, entre Joaquim Eugênio de Lima e Al. Campinas, Jardins. 3885-3384.

Destaque para os sucos especiais, e comida leve e saborosa. R$11. Somente dias úteis.


Permalink desta parteAspargus

Av. Paulista 352, perto do metrô Brigadeiro, dentro do prédio ao lado do Fran’s Café.

Alguém relatou que viu o cozinheiro saindo da cozinha com vassoura na mão, correndo atrás de camundongos. R$9,90, só em dias úteis.


Permalink desta parteNutrisom

Viaduto 9 de Julho, 160, sobreloja. Perto da Av. Consolação com a São Luis. 3255-4263.

Só almoço e fecha aos sábados. Funciona domingos e feriados. Comida sem pretenções e atendimento simpático. R$13,90 com sucos, chás e sobremesas (algumas a vontade, outras não).


Permalink desta parteSabor e Saúde

Luis Coelho 214/222, entre Bela Cintra e Augusta.

Várias opções no buffet, mas nada supersaboroso. Se você estiver na região, o Gopala Prasada é uma opção mais autêntica.


Permalink desta parteLagoa Tropical

Borges Lagoa 406, atrás do Hospital São Paulo. Vila Clementino. 5579-9228.

Só almoço, fecha sábados.


Permalink desta parteInstituto de Desenvolvimento da Consciência Humana

R. Correia Dias 161, perto do metrô Paraiso. 5083-1930. http://www.idch.art.br.

É uma espécie de centro cultural alternativo, com festas, aulas de yoga, etc. Parece que deixou de ser um restaurante e virou uma lanchonete a noite. Mais informações sobre o restaurante, com cardápio e tudo.


Permalink desta parteFlor de Liz

Rua Doutor Cândido Espinheira, 643, Perdizes. 3676-1615. Diariamente, 11h30 às 16h. Loja: diariamente, 9h às 16h.

Há opções com peixes e frango tb.


Permalink desta parteMoinho de Pedra

R. Francisco de Morais, 227. 5181-0581.

Almoço de 2ª a sábado. Um dos VGs mais longínquos da cidade, perto do monumento ao Borba Gato.

Prepare-se para enfrentar longas filas para se servir (eu pelo menos peguei num sábado, 29/08/2009). Escolhe-se entre duas opções de prato do dia, com direito a salada de entrada por uns R$27, ou as outras coisas do cardápio. Não é self-service-coma-a-vontade e a bebida é a parte.

A comida é muito boa, o ambiente agradável e a frequência contempla todas as tribos, incluindo muito praticantes de yoga, gente saudável e bonita.

Na entrada há uma loja de orgânicos e coisas naturais. Começamos o almoço com um pão integral com castanhas do pará pescado ali que estava bem bom.

É um restaurante bom e prático para quem mora na região de Santo Amaro.


Permalink desta parteMoema Natural

Al. dos Arapanés, 1456 – Moema
Al. Jauaperi, 1332 – Moema

Achei que era vegetariano, mas mantém uma opção de frango. Sobremesas e bebidas não incluidas no buffet.


Permalink desta parteMercearia Alternativa

Fradique Coutinho 910, quase com a Inácio Pereira da Rocha, em frente a Livraria da Vila e ao lado do Fran’s Café, na Vila Madalena. 3816-0706


Permalink desta parteArroz de Ouro

Largo do Arouche, 88, Centro. 223-0219. Dia 31/Jan/2008 passei lá e observei que este restaurente fechou.

Este restaurente fechou.


Permalink desta parteBio Natural

Av. Paulista 2073, Conjunto Nacional.


Permalink desta parteBiosfera

Av. Higienópolis 618 (na praça de alimentação do Shopping Higienópolis). 3823-2855


Permalink desta parteCio da Terra

R. Mairinque 163, Vila Clementino. 5572-2054

Tem loja de produtos naturais.


Permalink desta parteMosteiro Dévakan

Pça General Gentil Falcão 86. Brooklin. 5506-3875

R$9,00 pelo prato do dia, R$7,50 salada Oceano, e R$2,50 o salgadinho.


Permalink desta parteSatori

Praça Carlos Gomes 60, 1° andar. Liberdade. 3242-9738.

Não abre aos domingos


Permalink desta parteÁsia Veg

R. Avanhandava 378 (com 9 de Julho), Bela Vista ou Centro. 6841-1945.

Culinaria asiática vegetariana no centro, principalmente para delivery. Yakissobas, yakimeshi, bifun e chop-suey a R$5,00 e R$1,00 a mais com tofu defumado. Opções de lanches, salgados, sucos, doces, chás, e até pão de mel vegano a preços muito bons.


Permalink desta parteSorveteria Soroko

R. Augusta 305, lado centro, em frente a um muro, perto da rua do Mackenzie. 3258-8939.

Sorveteria que tem opções com e sem leite (vegan). O vegan abóbora com côco impressiona, enquanto que o abacate com leite é intragável.

Servem também açaí na tigela. Se você é vegan, prefira os sorbets (sem leite) da Sotto Zero, Offelê ou outras sorveterias melhores. Sistema self-service por quilo, por uns R$16 o quilo. A regra da casa é não fazer degustação, diferente da Sotto Zero ou Offelê, por exemplo, onde esta prática é deliciosamente liberada.


Permalink desta partePizzaria Vegan

R. Guaricanga 135, Lapa. 3982-3030, dimiveg@yahoo.com.br. Pede-se ligar antes para reservar.

Usam requeijão de soja, PVT, produtos orgânicos da feira do Parque da Água Branca. Há também esfihas integrais. Sábado a noite (20:30 às 0hs), sistema rodízio com 5 sabores a R$10 com sobremesa incluida. Sábados e domingos coma a vontade no almoço (12:00 às 16:00) incluindo sobremesa, e sucos a parte. Criança acompanhada de adulto pagante não paga. Pede-se ligar antes para confirmar presença.


Permalink desta parteIntegrão

R. Joaquim Antunes 377, Pinheiros. 3085-3703 e 3088-3335

Almoço e jantar de 2ª a 6ª e almoço aos sábados.


Permalink desta parteLótus

R. Brigadeiro Tobias 420, esquina com Senador Queiroz, Luz. 229-5696 ou 229-6769

Vastíssima mesa de opções de saladas e pratos quentes inspirados na culinária chinesa. As opções que levam leite e ovos estão marcadas, o que o torna prático para vegans. Comida saborosa mas muito carregada em frituras. Sistema a kilo, onde os bons garfos, acostumados a comer a vontade em outros restaurantes do gênero, acabam pagando caro.

Refrigerantes e sobremesas (nada naturais) não incluidos, apesar de que há frutas no buffet de saladas.


Permalink desta parteCreatyvo

Av. Padre Antonio José dos Santos 1512, Brooklin. 5505-9400.

Sistema a la carte. Segunda a sábado das 12:00 às 15:30. A noite (terça a domingo a partir das 18:00) vira pizza-bar com bons sabores.


Permalink desta parteFulô

R. Haddock Lobo 899, esquina com a Alameda Itú, entre a Av. Paulista e R. Oscar Freire. Estacionamento conveniado está situado à R. Haddock Lobo, 867 (R$ 4,00). 11-3081-7769.

Diariamente temos um cardápio executivo com pratos vegetarianos e veganos. No almoço servimos duas opções de entrada e 3 opções de pratos quentes por R$18,70 ou R$ 22,00, com a sobremesa.

No jantar, a sugestão do chef inclui entrada, prato principal e sobremesa por R$ 27,00.

Horário de funcionamento:

Terça a Sexta das 11:30 às 16:00 e 19:30 às 23:30 h

Sábados e feriados das 12:00 às 18:00 e 20:00 às 23:30 h

Domingos das 12:00 às 18:00 h


Permalink desta parteSattva

R. Consolação 2904, Centro. 3083-6237 / 3062-7239.

Um dos poucos que abrem a noite. Pena que a comida a la carte não é aquelas coisas. Usam muita batata.

Prestam também um serviço de emagrecimento baseado em cardápios semanais.


Permalink desta parteVivenda Silvestre

R. Arandu 407, Brooklin. 5507-2704 e 5506-8944

Só almoço, fecha sábado.


Permalink desta parteAlfredo

Largo do Café, 14. 11h-15h. 3104-9970.

Self-service a vontade com sobremesas e sucos incluidos.

Primeiro andar é um restaurante vegetariano, e no segundo um natural.


Permalink desta parteLila

R. Ivorá 23, Morumbi. 3746-5803

Almoço de 2ª a 6ª.


Permalink desta parteDemether

R. Verbo Divino 1519, Santo Amaro. 5182-9118

Almoço de 2ª a 6ª.


Permalink desta parteManipura

R. Fidêncio Ramos 49, Vl. Olímpia. 3849-0201


Permalink desta parteBioqualitá

R. Cardoso de Almeida 1457, Perdizes. 3801-4406


Permalink desta parteSafra

R. Venceslau Bras 86, Centro. 3241-5378

Almoço de 2ª a sábado, a quilo e com uma sobremesa grátis.


Permalink desta parteDelícia Natural

R. Albion 193, Lapa

Almoço de 2ª a 6ª.


Permalink desta parteFamily

R. Riachuelo 100, Centro. 3104-5621

Almoço de 2ª a 6ª.


Permalink desta parteBoa Saúde

R. Tobias Barreto 809. 6605-6452.

Só almoço, fecha aos sábados.


Permalink desta parteGrano Vegetariano

granoencomendas@gmail.com, 3885.6510 ou 9679.5910

Produtos congelados para estocar, resfriados ou quentes para consumo imediato. Oferecemos produtos lactos ou vegans. Mande um e-mail para receber o cardápio ou fazer encomendas.


Permalink desta parteCéu Natural

R. Hideo Sugyama 70, Jabaquara. 5034-3719


Permalink desta parteViva Melhor

Rua Silvio Penteado 08, Brás. 3313-2110, veganas@terra.com.br

Totalmente vegan. Funcionamento de segunda a sexta-feira das 9h00 às 18h00. Aos sábados das 9h00 às 17h00


Permalink desta parteRecanto Vegetariano

Rua Florida, 1442, Brooklin. 5506-8944 ou 5507-2704.

Ainda não os conheço, mas parecem ser muito preocupados com qualidade e higiene. Seu site é bem feito e divertido. Segundo alguns leitores deste blog, verduras e legumes são excelentes pois são de produção propria e sem agrotoxicos.  Eles tem uma horta com 18.000 metros quadrados.


Permalink desta parteCiência e Natureza

Av. Eng. Luis Carlos Berrini, 1127. 5505-1461

Segunda à sexta das 11:30 às 15:30. Entrega lanches em domicílio das 10 às 18 horas.


Permalink desta parteEspaço Natural

Av. Cotovia 900. 5096-1301

Diariamente das 11:30 às 16 horas inclusive feriados.


Permalink desta parteAna Gouveia

R. Botucatu 693. 5579-4983

Segunda à sexta das 11 às 16 horas. Chá das 16 às 18 horas.


Permalink desta parteSabor Ético

R. Arthur de Azevedo 980, Pinheiros, a duas quadras da Henrique Schaumann. 3062-9917 e 3063-5344.

Vegan orgânico que oferecen chá da manhã, almoços e lanches diariamente, e pizza no sábado a noite, tradição trazida de seu antigo endereço na Lapa. Segunda a sexta até as 18h, sábado a partir das 19h.


Permalink desta parteMandala

Rua Anésio Pinto Rosa, 63 – Brooklin (entre as av. Luiz Carlos Berrini e av. Nova Independência). 5102-4381

Inaugurado no final de fev/2005, oferece comida lactovegetariana védica, feita por monges Hare Krishnas. Além dos pratos tradicionais como bife vegetal, arroz dal (feijões e lentilhas com especiarias) e também das massas, como lasanhas, panquecas e koftas (almôndegas vegetais ao molho) , pode-se comprar os pães integrais feito todos os dias. Após o almoço, há um cantinho especial para relaxar, com música tranqüila, energética e propícia. O restaurante funciona de seg. a sex. no horário do almoço, até 15:00 hs. São duas opções de pratos por dia, sendo que se pode pedir parte de um e de outro, podendo repetir o quanto quiser. O prato custa R$12,00. Inclui saladas, sucos e sobremesas. O ambiente é agradável e bem decorado e a comida muito saborosa (segundo minha opinião). Aceitam cartão Visa (não sei se outros).


Permalink desta parteTemplo Zu Lai

Estrada Municipal Fernando Nobre, 1.461 (Rod. Raposo Tavares km28, saindo a direita seguindo as placas para o templo). 4612-2895.

Considere isso mais que um almoço, mas uma agradável visita a este belíssimo e exuberante templo budista. O objetivo deste lugar não é ser um restaurante. A comida é oferecida como um serviço secundário aos visitantes e aos que vão orar no templo. O almoço é servido até as 14:00 e há filas. Os alimentos são simples e lembram comida chinesa, distribuindo-se entre saladas, preparados de legumes, sopas, tofu e PVT. Os R$10 por pessoa incluem almoço a vontade, alguma fruta e água. Outras bebidas e pães-doces a parte. Há uma cafeteria também vegetariana no templo, onde pode-se sentar ao ar livre. Visite também o museu budista e informe-se sobre cursos de culinária vegetariana, meditação etc.


Permalink desta parteFulô

rua. Haddock Lobo, 899. 3081-7769.


Permalink desta parteSatya Mandir Bistrô

Alameda Franca, 444. 3284-7961.


Permalink desta parteVegacy

rua Augusta, 2077. 3062 9989.


Permalink desta partePuri

rua Augusta, 2052. 3062 4429.


Permalink desta partePrema

R. Maria Figueiredo, 189. 3283-0884.

Almoço: 12:00 – 15:30hs. Happy Hour Natural: 17h00 – 20:00hs

Fica dentro de uma escola de yoga, perto da Paulista. Oferecem duas opções de entrada e duas opções de prato principal a escolher. A salada esta ótima, com excelente molho de gengibre. Comi também uma feijoada que podia estar mais bem temperada. Se trabalhasse lá perto, comeria quase todos os dias. Se não, provavelmente não me deslocaria até lá para almoçar.

Na sobremesa pedi uma torta de maçã com sorvete de castanha. Estava bem pesado.

Renata Rocha também conta: Tenho almoçado no Prema e gostado bastante de lá, só que precisa chegar cedo pra conseguir comer direito e ser bem atendido, depois de 12:30 a comida fica faltando no balcão e a casa lota.


Permalink desta parteBanana Verde

Rua Harmonia, 278, Vila Madalena. 3814-4828.

R$ 22,00, entrada, prato principal e sobremesa. Também serve café da manhã.


Permalink desta parteLar Vegetariano

Rua Domingos Rodrigues, 423, Lapa. 3835-2490.

De R$ 15,00 a R$ 20,00, cardápio original.

Segunda: Lasanha, Pizzas, Bife de Soja…
Terça: Strogonoof, Croquetes, Abobrinha ou Berinjela a Milanesa…
Quarta: Feijoada veg, Esfihas integrais , Quibe de forno..
Quinta: Panqueca,Torta e Hamburguer de PVT
Sexta: Yakissoba, Pizzas, Bife de Soja…
Sábado: Noite de Pizzas – Rodízio de 6 Pizzas Salgadas, Pizzas Doces, Espeto veg, Salgados e sorteios. Das 19:15 às 23:00 h, e deve-se fazer reserva.
Domingo: Reservado para Festas, Eventos e Encontros.


Permalink desta parteZym

Rua Tonelero, 1248. 3021-563.


Permalink desta parteVitallis

Av. Lins de Vasconcelos,1659. 6914-2294


Permalink desta parteSoja Brasil

R. Maria Paula, 140 piso L. 3106-0726.


Permalink desta parteNutrivida

R. Fernão Tavares, 132. 6197-5571


Permalink desta parteVida Verde

Rua Artur Guimarães, 166 – Santana (em frente à Chácara Souza). 6977-0579.

Almoço de segunda a sexta das 12h às 15h, empório aberto das 9h às 18h.
Restaurante lacto-vegetariano com delivery; R$ 7,00 o prato, s/ incluir suco e sobremesa. Aceita encomendas de doces, salgados, comida congelada, pão integral e bolo.


Permalink desta parteHari Prasada

Rua do Paraíso, 694 – Paraíso (próx. ao metrô Paraíso). 3149-0450.

De Terça a Sexta-feira, a partir das 14h, Sábados a partir das 12h e aos Domingos
as 16h.


Permalink desta parteSabores da Terra

Rua Abraão Adib 8, Paraíso (próx. ao Shopping Paulista).


Permalink desta parteSer-afim

Av. São Camilo, 288, São Paulo

2º a Sábado: a partir de 12h. Domingo não abre. Para alimentar a alma e o coração.


Permalink desta parteAnna Prem

Rua Muniz de Souza, 1170 – em frente ao Parque Aclimação, São Paulo. 3208-7552.

Ainda não posso falar da comida e do lugar porque só agora entrou na minha lista para visitar. Por enquanto só posso falar sobre o site que é bonito para os olhos mas pouco amigável para o browser por não seguir as boas práticas da Internet.


Permalink desta parteMasala

R. João de Sousa Dias, 281, Campo Belo. 5093 4257. www.masala.com.br

Recebi um e-mail anunciando este novo restaurante. Alguns de seus sócios são os ex-Maha-Mantra. Entrou na lista dos que quero visitar.

Escolhendo uma Distribuição Linux

É importante começar dizendo que todas as distribuições Linux, incluindo as comerciais — Red Hat Enterprise Linux, SUSE Linux, Xandros, etc — e não-comerciais — Debian, Slackware, Gentoo, etc — atendem a maioria das necessidades reais. Escolher uma melhor entre elas é mais uma questão de gosto pessoal do técnico que já a conhece do que de funcionalidades. Mas uma empresa precisa pesar mais aspectos — além do gosto — para garantir uma escolha estratégica de benefícios de longo prazo.

Suporte e Certificação

Todas as distribuições Linux empacotam, de uma forma ou de outra, mais ou menos os mesmos softwares Open Source (o Kernel, Apache, Samba, bibliotecas, Gnome, KDE, etc). Mas somente as chamadas distribuições chamadas enterprise incluem suporte junto ao seu produto.

Para um usuário, suporte significa:

  1. Um parceiro disponível agora e no longo prazo, para transferir riscos operacionais
    Este é o ponto mais importante. Empresas não querem tomar riscos — especialmente os riscos inerentes ao Open Source.

  2. Acesso rápido a atualizações de qualidade
    Empresas em geral tem recursos limitados para compilar, testar e integrar atualizações de software Open Source.

  3. Acesso a um grande número de fabricantes independentes de hardware (IHV) e de software (ISV) certificados e disponibilidade de soluções complexas pré-testadas
    Uma parte crítica de qualquer projeto de TI consiste em correlacionar a certificação entre seus componentes (hardware, storage, middleware, SO, etc). A característica mais importante e valorizada que uma distribuição pode prover, mais do que as tecnologias embutidas no SO, é a sua capacidade de criar ecossistemas de hardware e software homologado.

Modelo de Subscrição versus Preço por Licença

Empresas que vendem software comercial (como a Microsoft, IBM, Oracle, etc) vão permitir o uso de seus produtos somente após a compra de um direito de uso. Esses “direitos compráveis” são hoje em dia chamados de licença comercial.

O software contido em qualquer distribuição Linux é sem custo. Os desenvolvedores desses softwares licenciaram seu trabalho sob a GPL, BSD, Mozilla Public, IBM Public ou alguma outra licença Open Source, que garante a qualquer um o direito de usar e redistribuir o software sem ter que pagar por isso.

É errado dizer que se “compra” uma distribuição Linux (ou uma licença de seu uso). Não se pode comprá-la. Na prática ela já é sua. É como dizer que um usuário irá comprar o conteúdo de um site. Não há nada material para adquirir. Por outro lado, o que sim pode-se dizer é que se está assinando um serviço que provê assistência técnica, acesso a atualizações, e ingresso a um ecossistema de produtos que inter-operam de uma forma pré-testada e certificada — os pontos de suporte pincelados anteriormente.

Então empresas que fazem distribuições enterprise (como Red Hat, Novell, Xandros) vendem esse serviço, e não o software, porque o último é gratuito.

Escolhendo a Melhor Distribuição

Há duas formas responsáveis e maduras de usar alguma distribuição Linux nas operações de TI de uma empresa:

  1. Adquirir subscrição de uma distribuição enterprise global como as vendidas pela Red Hat e Novell
    A subscrição atrela o software Open Source a um suporte de escala global, criando ambiente estável e favorável para o florescimento de um ecossistema de ISVs e IHVs certificados.
  2. Usar distribuições gratuitas como Debian ou Slackware, e adquirir serviços de suporte de uma companhia local, independente
    Isso pode trazer mais risco por causa da operação de suporte não-global, e falta de integração entre o empacotamento do software e seu suporte, o que leva a um ecossistema fraco ou inexistente de ISVs e IHVs.

Em termos de flexibilidade técnica e escolha de fornecedor — pontos que impactam em custo —, as duas opções são iguais. Todos os benefícios da segunda opção estão presentes na primeira, enquanto na segunda estão ausentes os aspectos de ecossistema de ISVs e IHVs da primeira.

RHEL versus SLES

Para uma empresa que precisa tomar decisões pragmáticas, parece fazer mais sentido adquirir diretamente um produto como o RHEL e SLES, que atrela suporte ao software na fonte, do que manualmente integrá-los em níveis regionais. A segunda opção, com Debian etc, também tem sido escolhida com sucesso por empresas principalmente do setor público, e trazem benefícios sociais e econômicos gerais por manterem o dinheiro circulando dentro do país.

Empresas devem prestar atenção aos seguintes pontos, mais ou menos nesta ordem, quando estão escolhendo uma distribuição Linux para rodar suas aplicações de negócio:

  1. Com qual fabricante de distribuição eu tenho melhores relacionamentos comerciais ?
  2. Qual fabricante tem melhor preço de subscrição pelo valor oferecido ?
  3. Qual distribuição meus técnicos conhecem melhor ?
  4. Qual distribuição é suportada e certificada por quem me fornece produtos de hardware e software ?
  5. A não ser que se saiba muito bem o que se está fazendo, empresas devem ser responsáveis e usar distribuições enterprise.

Para empresas que precisam escolher rapidamente uma distribuição, há duas opções enterprise que tem um forte ecossistema e penetração no mercado: Red Hat Enterprise Linux e Novell SUSE Linux Enterprise. Umas poucas diferenças entre elas tem se tornado cada vez maiores ao longo do tempo, mas a maioria das diferenças tem convergido ou desaparecido. Veja uma comparação na tabela.

Outras Distribuições Enterprise

Há alguns provedores de distribuições Linux com modelos de negócio similar ao adotado pela Red Hat e Novell. As mais famosas são Ubuntu (tecnicamente baseado no Debian), Mandriva (fusão da Conectiva, Mandrake e outras), Xandros (também baseado no Debian), para citar algumas. Elas estão focadas em prover um produto global de tal forma que suporte e serviços possam ser disponibilizados automaticamente ou num modo self-service.

Há uma lei intrínseca do mercado que busca o equilíbrio lançando mão de duas opções de escolha. Uma opção pode ser boa (na verdade não há opção quando só existe um caminho), duas opções maduras é melhor, mas três ou mais opções já é demais para o mercado digerir. E parece que o mercado já definiu suas duas escolhas maduras com a Novell e Red Hat.

Mesmo se essas outras distribuições enterprise tiverem produtos melhores, elas terão que investir uma quantidade considerável de energia construindo um ecossistema de ISVs e IHVs. Mais do que isso, ISVs e IHVs terão que fazer uma pausa em suas operações para ouvir o que estas novas distribuições tem a oferecer.

Ecossistema é tudo que importa. Um produto com um bom ecossistema pode facilmente se tornar melhor que um excelente produto sem ecossistema. Provavelmente este é o aspecto mais importante a considerar quando uma companhia escolhe uma distribuição.

Não se pode dizer que certa distribuição é melhor que todas as outras. Deve-se sempre colocar na balança aspectos pragmáticos visando uma boa aderência a sua empresa ou a um certo projeto.

Linux no Bradesco ?

Estava eu na fila de uma agência do Bradesco no Rio e eis que vejo reiniciarem o pedestal da foto com Linux. Um Conectiva Linux, para ser mais exato.

Pedestal Linux numa agência do BradescoPedestal Linux numa agência do Bradesco

Vi o Kernel subir, depois os serviços, depois o KDE — não lembro a versão, mas não era das mais novas — e depois entrou a aplicação na tela inteira.

Segundo novas leis, um cliente não pode esperar mais do que 20 minutos — acho — para ser atendido na agência, e para controlar isso ele recebe um bilhete numerado ao entrar na fila, que é entregue ao caixa. Este confere a hora atual com a hora do bilhete e pronto. Bem esse pedestal é usado para entregar esse bilhete para o cliente assim que entra na fila.

Diga-se de passagem, o Bradesco é um grande usuário de Java. Muitas aplicações internas de missão crítica são desenvolvidas nessa lingaugem no banco. Claro, há muito legado também em outras tecnologias, mas Java e o uso de outros Padrões Abertos estão no cerne de sua estratégia técnica. E a partir do momento em que a lógica de negócio de muitas aplicações é independente de plataforma, Linux passa a ser uma plataforma viável e com certeza usada em muitos servidores do Bradesco.

OOXML Perdeu

Saiu agora o resultado da votação internacional do Fast Track na ISO sobre a adoção do OOXML como uma padrão de documentos ou não.

O voto final é a soma de dois pilares:

  1. Membros P, que votam ativamente se aprovam o padrão ou não. Aprovação desse pilar só acontece se mais de 2/3 votarem SIM. Dos 32 paises, somente 17 (53%) votaram SIM.
  2. Membros O. Só passa aprovado daqui se a rejeição for menor que 25%. Dos 69 paises deste grupo, 18 (26%) rejeitaram o OOXML.

O resultado, meus amigos, é que OOXML não virou um padrão ISO.

Ainda haverá uma reunião março de 2008 para ver como o ECMA vai abraçar os comentários e alterar a especificação. Mas cá entre nós, isso será difícil. O OOXML é como se fosse uma mapa da memória da única aplicação que o gera e consome. Mudar o formato para acatar os comentários mais conceituais (relacionados a patentes e tecnologias obsoletas como VML) implica em mudar completamente a forma como o Microsoft Office trabalha suas estruturas de dados em memória, e como trata documentos legado. Um trabalho colossal.

Um outro caminho tortuoso é embarcar conversores em memória, mas já sabemos que eles dificilmente podem ser 100% confiáveis.

Bom, estamos todos comemorando. Jomar, da ODF Alliance Brasil, andou contando algumas análises que fizeram do MS Office 2007 e do formato OOXML, apontando uma séries de incosistências.

Mas a coisa mais importante que ele está perguntando é: visto a posição do Kazakistão, será que o Borat participou do comitê daquele país? Não deixe de votar.

Segue a lista dos paises e seus votos.

Country Member Participation Voted Modified
Argentina IRAM O Member Abstention 9/1/2007 23:51
Armenia SARM O Member Approval 7/30/2007 12:57
Australia SA P Member Abstention 8/31/2007 9:02
Austria ON O Member Approval with comments 7/25/2007 6:59
Azerbaijan AZSTAND P Member Approval 6/11/2007 10:12
Bangladesh BSTI Approval 8/28/2007 16:10
Barbados BNSI Approval 8/9/2007 17:52
Belarus BELST O Member Approval 8/31/2007 9:25
Belgium NBN P Member Abstention 9/3/2007 9:13
Bosnia and Herzegovina BAS Approval 8/9/2007 13:58
Brazil ABNT O Member Disapproval 8/31/2007 18:00
Bulgaria BDS O Member Approval with comments 8/17/2007 8:45
Canada SCC P Member Disapproval 8/14/2007 20:23
Chile INN O Member Abstention 9/1/2007 0:27
China SAC P Member Disapproval 9/1/2007 16:04
Colombia ICONTEC O Member Approval with comments 8/31/2007 18:12
Congo, The Democratic Republic of OCC Approval 9/3/2007 10:01
Costa Rica INTECO O Member Approval 8/31/2007 22:19
Côte-d’Ivoire CODINORM P Member Approval 8/24/2007 12:49
Croatia HZN O Member Approval 8/31/2007 13:03
Cuba NC O Member Disapproval 8/31/2007 20:34
Cyprus CYS P Member Approval 6/20/2007 10:06
Czech Republic CNI P Member Disapproval 8/31/2007 14:16
Denmark DS P Member Disapproval 9/1/2007 9:54
Ecuador INEN P Member Disapproval 9/1/2007 1:23
Egypt EOS O Member Approval 8/2/2007 10:58
Fiji FTSQCO Approval 8/31/2007 7:55
Finland SFS P Member Abstention 8/31/2007 12:15
France AFNOR P Member Disapproval 8/31/2007 19:49
Germany DIN P Member Approval with comments 8/30/2007 14:36
Ghana GSB Approval with comments 8/31/2007 20:01
Greece ELOT O Member Approval with comments 8/31/2007 14:51
India BIS P Member Disapproval 8/31/2007 8:45
Iran, Islamic Republic of ISIRI P Member Disapproval 8/28/2007 11:08
Ireland NSAI P Member Disapproval 8/31/2007 11:03
Israel SII O Member Abstention 8/30/2007 15:37
Italy UNI P Member Abstention 8/29/2007 8:56
Jamaica JBS P Member Approval 8/11/2007 0:26
Japan JISC P Member Disapproval 8/31/2007 5:10
Jordan JISM Approval with comments 8/14/2007 15:43
Kazakhstan KAZMEMST P Member Approval 7/12/2007 14:16
Kenya KEBS P Member Approval with comments 8/30/2007 9:44
Korea, Republic of KATS P Member Disapproval 8/31/2007 10:51
Kuwait KOWSMD Approval 8/21/2007 11:53
Lebanon LIBNOR P Member Approval 8/31/2007 8:52
Luxembourg SEE O Member Abstention 8/24/2007 15:44
Malaysia DSM P Member Abstention 9/2/2007 17:58
Malta MSA P Member Approval with comments 8/31/2007 15:20
Mauritius MSB Abstention 8/31/2007 14:07
Mexico DGN O Member Abstention 9/1/2007 0:56
Morocco SNIMA O Member Approval 7/24/2007 16:55
Netherlands NEN P Member Abstention 8/21/2007 9:13
New Zealand SNZ P Member Disapproval 8/30/2007 1:13
Nigeria SON Approval 8/31/2007 18:03
Norway SN P Member Disapproval 8/31/2007 9:58
Pakistan PSQCA P Member Approval 8/27/2007 14:20
Panama COPANIT Approval 8/23/2007 17:29
Peru INDECOPI O Member Abstention 9/2/2007 6:33
Philippines BPS O Member Disapproval 9/1/2007 6:23
Poland PKN O Member Approval with comments 8/31/2007 11:57
Portugal IPQ O Member Approval with comments 8/29/2007 21:35
Qatar QS Approval 8/30/2007 9:41
Romania ASRO O Member Approval 7/3/2007 9:47
Russian Federation GOST R O Member Approval 8/22/2007 7:40
Saudi Arabia SASO P Member Approval 8/18/2007 10:40
Serbia ISS O Member Approval 6/8/2007 10:17
Singapore SPRING SG P Member Approval with comments 8/31/2007 10:53
Slovenia SIST P Member Abstention 8/29/2007 9:52
South Africa SABS P Member Disapproval 8/31/2007 10:45
Spain AENOR P Member Abstention 7/31/2007 9:59
Sri Lanka SLSI O Member Approval 8/30/2007 12:10
Switzerland SNV P Member Approval with comments 9/2/2007 12:39
Syrian Arab Republic SASMO Approval 9/2/2007 17:45
Tanzania, United Rep. of TBS Approval 9/3/2007 9:02
Thailand TISI O Member Disapproval 8/28/2007 9:30
Trinidad and Tobago TTBS P Member Abstention 8/27/2007 18:00
Tunisia INNORPI O Member Approval with comments 8/27/2007 10:42
Turkey TSE P Member Approval with comments 7/24/2007 12:27
Ukraine DSSU O Member Approval 8/28/2007 11:46
United Arab Emirates ESMA Approval 8/31/2007 17:20
United Kingdom BSI P Member Disapproval 8/31/2007 17:01
Uruguay UNIT P Member Approval with comments 8/31/2007 19:45
USA ANSI Secretariat Approval with comments 8/30/2007 16:48
Uzbekistan UZSTANDARD Approval 8/31/2007 17:06
Venezuela FONDONORMA P Member Approval with comments 8/31/2007 15:29
Viet Nam TCVN O Member Abstention 9/1/2007 15:37
Zimbabwe SAZ Abstention 8/28/2007 9:18

Boas Vindas à Correia Fotorreceptora

E falando em amigos, favor dar as boas vindas ao André Uratsuka Manoel que acabou de ingressar na blogosfera.

Consta que ele teve uma estréia dupla hoje, porque além do blog saiu também no Link do Estadão, com foto e tudo, falando de pé para uns 50 ouvintes no BlogCamp que aconteceu semana passada em São Paulo. Na ocasião ele chamava a atenção dos representatnes da blogosfera brasileira sobre questões legais, de propriedade intelectual, e responsabilidade do dono do blog inclusive sobre a parte de comentários de terceiros em suas páginas. Dá até para me ver mais ou menos na foto também.

Voltando a rasgação de seda, pode-se dizer que o André é um dos grandes pilares da Internet brasileira. Cérebro por trás de cohecidas incursões na Internet de nomes como Bradesco, NET Virtua, zip.net, Agência Estado, iG e muitos outros, junto com a Insite, sua empresa.

Ele é um daqueles caras que em uma conversinha de 15 minutos vira sua semana pelo avesso. Principalmente se você estiver metido com tecnologia, porque quando você pensa que descobriu uma coisa nova e está sendo inovador, ele já voltou com a colheita.

Mas não só de Internet, Kernel, IPTables e mod_perl vive o André. É espetacular encontrá-lo para conversar de cultura, sociedade e livros, muitos livros. E pizza de margherita do Speranza.

Como então um dito filhote de Internet só começou a blogar agora? Talvez porque confundiram quem é pai de quem aqui e o verdadeiro pai estava é muito ocupado em criar o filho.

Então para esquentar a Correia Fotorreceptora vou fazer de novo: por falta de espaço vou retirar o feed do grande Cezar Taurion da minha barra lateral e colocar no lugar o do grande André.

Por favor, o caminho é por aqui.

Limites da Voz

Uma vez prestei atenção na belíssima letra da belíssima canção I Say a Little Prayer.

Pasmem, ela é uma oração, uma reza, e não uma canção de amor !

De todas as versões que existem por aí, eu acho que as da Aretha Franklin (como a do video acima) são as mais bonitas.

Para fazer uma boa cantora não basta ter só bela voz. Gosto como Aretha modula a voz e não cai na armadilha de repetir melodias. Ela sempre trata de inserir improvisações melódicas. Elis Regina, Milton Nascimento, Chico Buarque e muitos outros são cantores que independente de terem bela voz ou não, tocam o âmago do nosso ser porque sabem transmitir emoção.

Um exemplo inverso é a Natalie Merchant, famosa cantora do 10,000 Maniacs, que tem uma voz de timbre singular e bonito, mas que considero no máximo mediana. Ela não sabe cantar.

Bem, acabei de achar o tal video por aí e todas essas idéias e lembranças me ocorreram.

Sem Leilão mas Com Responsabilidade

Sobre a Receita Federal ter suspendido o leilão de compra de licenças do Microsoft Office, isso é uma notícia aparentemente boa para a comunidade livre, mas é preciso tomar cuidade para o tiro não sair pela culatra.

A experiência mostra que é IMPOSSÍVEL trocar uma aplicação de usuário final sem fazer um planejamento técnico e cultural de migração. É imprescindível também um alto cargo da empresa apoiar esse projeto. Gerente de informática sozinho não faz verão.

Se não, a cultura das pessoas simplesmente vence. Ainda mais quando o número de usuários é do tamanho de R$41M em software.

Eu espero que a Receita Federal tenha planos para a migração para ODF e outra suite de escritório. Do contrário essa notícia pode virar um fiasco.

Linux as a Standard Compared to OOXML

When Microsoft says OOXML is good because it promotes choice for users, they are telling a fallacy. They are transfering to the standard a role that should be on the product side.

The OOXML standard versus the Microsoft Office product.

Everybody knows that to have many products that use the same standard is the right thing for the standard and for the users.

GNU/Linux (not just the kernel) positioned as an OS standard and as a brand gets weaker when many different distributions package it in different ways and flavors. The result is that the mindset of what GNU/Linux is is not a consistent concept across the industry in general.

Of course in the case of OOXML Microsoft is pushing it in an artificial way, and on the Linux scenario to have many distributions is a natural process, but just think about it.

Basic Subversion Repository Management

(This is a shared personal note, suggestions are welcome.)

Create a Subversion repository for a project, say The SVG Blog Icons:

  1. Create the repository on the hosting panel with a project name (e.g. Blog Icons) and project ID (e.g. blogicons).
  2. Import the files:
    bash$ cd src/
    bash$ ls
    blogicons
    bash$ export EDITOR=vi
    bash$ svn -m "First import" import blogicons http://svn.alkalay.net/blogicons/trunk
  3. Start over with a fresh copy:
    bash$ mv blogicons blogicons.old
    bash$ svn co http://svn.alkalay.net/blogicons/trunk blogicons
  4. Create a repository for pointers to official releases and register the official release the files imported represent:
    bash$ svn -m "Links of official releases" mkdir http://svn.alkalay.net/blogicons/tags
    bash$ svn -m "Official 20070518 version" cp http://svn.alkalay.net/blogicons/trunk http://svn.alkalay.net/blogicons/tags/20070518
  5. Check how it looks pointing the browser to http://svn.alkalay.net/blogicons/

Manage project files:

  • Add files
    bash$ cd blogicons
    bash$ svn add newfile.svg
    bash$ svn add newfiles.*
  • Remove files
    bash$ cd blogicons
    bash$ svn rm oldfile.svg
    bash$ svn rm oldfiles.*
  • To embed the file’s meta information in itself as a comment
    bash$ cd blogicons
    bash$ echo "<!-- $Id$ -->" >> file.xml
    bash$ echo "/* $Id$ */" >> file.c
    bash$ echo "// $Id$" >> file.cpp
    bash$ echo "# $Id$" >> file.sh
    bash$ echo "# $Id$" >> Makefile
    bash$ svn propset svn:keywords Id file.xml file.c file.cpp file.sh Makefile

    Every time changes and commits happen, the $Id$ tag will be replaced as this examples:

    <!-- $Id: file.xml 148 2007-07-28 21:30:43Z username $ -->
    /* $Id: file.c 148 2007-07-28 21:30:43Z username $ */
    // $Id: file.cpp 148 2007-07-28 21:30:43Z username $
    # $Id: file.sh 148 2007-07-28 21:30:43Z username $
    # $Id: Makefile 148 2007-07-28 21:30:43Z username $

    People use to put the $Id$ tag in the beginning of source files. The example show how to put in the end, but that’s because it is easy to represent it here in the documentation. You should put $Id$ tags in the beginning of the file.

  • Commit changes to repository
    bash$ cd blogicons
    bash$ svn -m "Changed color to red on icon A, moved the circle shape to left on icon C" commit

    Use descriptive comments favoring WHAT changed on files and not which files changed.

Nokia E Series with Wireless LEAP Authentication

So looks like some people are having problems to configure LEAP in their Nokia E-series phones as E61i or others. This is a guide:

  1. Go to Settings->Connection->Access Points
  2. Create a new access point with any name you want
  3. Use the following configuration:
    1. Data bearer: Wireless LAN
    2. WLAN network name: the SSID of your WLAN which is found by a WLAN scan or provided by your sysadmin
    3. Network status: it is probably Public, but my company’s WLAN name is not broadcasted, so I need to select Hidden
    4. WLAN network mode: Infrastructure
    5. WLAN security mode: although some people report WPA/WPA2 work for them, 802.1x is the only option that works for me
    6. Enter the WLAN security settings subpanel
      1. WPA/WPA2: EAP
      2. EAP plug-in settings: leave only EAP-LEAP enabled/checked using the Options menu
      3. Put the cursor over EAP-LEAP and select Options->Configure
        1. User name: Put the user name they gave you, in my case is my e-mail address
        2. Prompt password: I use No
        3. Password: your password (for LEAP use a very complex password for security reasons)
    7. Homepage: http://avi.alkalay.net/2007/08/leap-nokia-e-series.html so you will have bookmarked the source of this information 😀

With this configuration I am able to connect to my company’s WLAN, which uses Cisco routers and access points. By the way, EAP-LEAP is a proprietary WLAN authentication protocol created by Cisco, and looks like it is considered obsolete.

I also noticed that if the GSM SIM chip is not inserted (offline mode), the phone behavior of getting connected is more difficult. It does not recognize a Hidden WLAN and I had to force the connection. With a GSM SIM chip inserted everything works nicely and as expected.

Looks like only Nokia E-series phones (E61, E61i, E70 etc) running the S60 platform can connect to LEAP WLANs. Same generation Nokia N-series phones (N73, N80, N95) can’t, because they were not designed for business environments — the kind of environments that uses Cisco’s EAP-LEAP.

Bossa Nova to Samba to Choro

Before the famous Brazilian Bossa Nova type of music we had Samba and before that, Choro. Each style evolved from its predecessor.

Many will translate the word choro as cry but nobody is sad. In old Portuguese, choro refers to the vibration of the strings of the acoustic guitar. But yes, it makes me cry when I listen to such a beautiful music.

Choro is a style being played for more than one hundred years. In the 1950’s people started to forget it because the Bossa Nova movement was flourishing and stealing the scene. But then a bandolinist called Jacob do Bandolim took it over playing in bars his wonderful compositions as Doce de Côco and since then Brazilian big cities, specially Rio de Janeiro, find enough room for all styles. In fact, one can find Choro shows 7 nights per week in Brazilian cities as Rio and São Paulo.

Around the end of the 1890’s Samba appeared as a direct descendent of Choro. Identical in rhythm and as melodic as Choro. But while Samba values more percussion and dancing, choro is more concerned with musical solos and harmony between instruments, as we can hear when the trombone plays together with the trumpet on O Trombonista Romântico.

Choro is Brazilian Jazz since before Jazz even existed.

The samples here are played by the outstanding duo of Zé da Velha e Silvério Pontes playing trombone and trumpet, a very uncommon combination of instruments for Choro, together with other excellent musicians from groups as Nó em Pingo D’Água, and other independent musicians.

Zé da Velha e Silvério Pontes first albumThe harmony between them is so unique that I can say they are the best “chorões” in their old school style nowadays. Particularly about Zé da Velha, the trombonist, some people say he plays as he speaks, and his voice recalls his trombone playing. Just listen the famous Alvorada to understand that.

Other wonderful songs they registered in their recordings:

Wireless Gratuito

Enquanto no Brasil falamos de custos de R$6 por megabyte para acessar a Internet a partir de nossos smartphones, nos EUA isso é gratuito e público em muitas cidades.

Quando estava lá, fiquei surpreso em ver na mídia o projeto WiPhi, onde a prefeitura de Philadelphia está cobrindo a cidade inteira com roteadores WiFi. De graça. Para qualquer cidadão, turista ou empresa.

Lembrei disso ao ver hoje um post no blog do Google comemorando 1 ano de cobertura WiFi gratuita na cidade de Mountain View, sede do Google perto de San Francisco.

É obvio como o Google ganha dinheiro com isso: aumentando o número de usuários, número de geradores de conteúdo (bloggers e outros), e por conseqüência o número de impressões de AdSense.

San Francisco, capital do Vale do Silício, é outra cidade que tem um projeto similar. Mas enquanto não sai do papel, o Google fez uma parceria com a Earthlink para já prover esse serviço gratuitamente.

Para isso ser viável no Brasil, nossa economia terá que crescer muito ainda. Apesar de sermos uma país continental, a população economicamente ativa é muito pequena, talvez menor que a de muitos paises da Europa.

SMS pela VIVO

Comprei o tal Nokia E61i desbloqueado fora do país.

Aí coloquei o tal chip GSM e consigo fazer e receber ligações mas só receber SMSs (ou torpedos). Não conseguia enviar porque quando tentava ele pedia um tal de número do centro de mensagens. Vai saber o que é isso…

Investiguei os menus do aparelho e realmente pode-se cadastrar centros de mensagens, cada um com um respectivo número. Ou seja, se quero mandar um SMS para o número 1234-5678 o que de fato acontece é que o aparelho envia para um número especial da operadora, e esta por sua vez trata de redirecionar para 1234-5678 ou outra operadora.

Restava agora descobrir que número era esse. E uma pequena saga começou.

Liguei umas 5 vezes para a central de atendimento da VIVO (em cada tentativa fui recirecionado umas 4 vezes, tendo que passar cada vez meu CPF etc) e ninguém nem sabia do que eu estava falando.

Liguei na Nokia, e com tom de “sabemos do que se trata” disseram que é a operadora quem tem que fornecer esse número, obviamente.

Impaciente, fui até uma loja da VIVO para pedir ajuda. Quem me atendeu também tentou ir via central de atendimento, e nessas fui redirecionado mais umas 4 vezes, sem a menor possibilidade de êxito. Em paralelo, o gerente muito atencioso foi tentando falar com seu suporte de loja, que também batia com a cabeça na parede.

Resumo da ópera, tive que pedir um aparelho similar da vitrine, tipo E62, N73, etc, ligá-lo com o meu chip e entrar nas configurações do Centro de Mensagens para ver qual era o número que aparecia. Ligá-lo sem o chip não funcionava.

Ai foi só criar um centro de mensagens com um nome qualquer, tipo “Vivo SMS” e copiar o número +55-01-0110-2010 do outro aparelho. E lá vai o bichano mandando SMS com sucesso.

Mas me tiraram a alma até eu poder manusear um aparelho da vitrine para que eu mesmo possa descobrir a solução do problema !

Espero que esse número seja útil para outros que compram celulares fora do país.

Some SVG Games

I’ve been using SVG more as an offline drawing language and not much as a technology for the web. But I met a friend in a bloggers conference this weekend and he mentioned something obvious, but that I never looked for: an SVG Tetris game. Of course there are many other SVG games.

Check it out:

SVG is just the language to represent graphics and get input. Game logic is actually written in JavaScript.

Web developers are used to mix (X)HTML with JavaScript. Maybe it is time to start thinking about mixing SVG and JavaScript to see proprietary technologies as Flash or Silverlight to be less massively used. For that, better IDE tools for JS+SVG will be required and browsers and platforms must find a more standard way to render audio and video (a feature covered by Flash and SL, but not by SVG).

Manchetes de Hoje no Rádio

O que não se aprende ouvindo um pouco de CBN ao vir para o trabalho.

  • Brasil precisa investir quase R$90bi sem parar ao longo dos próximos 10 anos para resolver nossos problemas de infraestrutura. Isso sem contar o investimento necessário para levar infraestrutura para todos os brasileiros. Falta de investimento foi a causa de problemas como o apagão aéreo. Esqueci qual era a fonte da pesquisa.
  • Um restaurante em São Paulo está oferecendo algo suigêneris. Diferente de restaurantes gregos onde simplesmente se quebra pratos no chão, o cliente pode entrar numa sala e jogar objetos em alvos que lembram pessoas, e a idéia é que os alvos personifiquem pessoas odiadas pelos fregueses. Os objetos quebráveis variam de R$2,50 a R$50.
  • Um homem exige indenização de R$15000 de sua futura ex-mulher por tê-lo traido e ter criado uma filha que não é sua.

Cesar Brod e seu SIM ao OOXML

Cesar Brod registrou sua opinião sobre OOXML antes e depois da votação.

Eu acho essa questão muito complicada. Não acho que ele deve ser crucificado nem nada. A comunidade só está espantada com o fato de que ele não teve a postura padrão que todos esperavam.

A surpresa que tive no dia do voto foi o meu lado preconceituoso falando mais alto. Depois de minha mente retomar o controle, eu acho que apesar de não concordarmos sobre a diferença entre padrão e documentação, OOXML é uma oportunidade de mercado, Cesar Brod é um ser muito pensante, tem feito trabalhos técnicos com a tecnologia, está inserido num contexto diferente do meu, e só isso me indica que teve seus motivos para votar SIM.

Seu voto de forma alguma arranha o respeito que tenho por ele. Talvez o respeite mais ainda pela coragem de tomar uma postura contra a opinião média da comunidade livre do Brasil, que como toda comunidade, tem conceitos pré concebidos, é segregacionista e costuma ser plana por natureza.

Do pouco que conheço Cesar consego mapear sua personalidade afável, conciliadora e bem aventurada. Em outra vida, Cesar seria um bom diplomata.