…ou porque tenho um nome tão diferente
Um colega me pediu para contar a história da imigração da minha família para o Brasil no trabalho escolar de seu filho de 8 anos. Isso era algo que fazia tempo já queria publicar aqui.
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Um colega me pediu para contar a história da imigração da minha família para o Brasil no trabalho escolar de seu filho de 8 anos. Isso era algo que fazia tempo já queria publicar aqui.
Read MoreFurtaram meu iPhone 3GS 32GB na festa de aniversário fechada da minha filha. Fiquei chateado, principalmente porque usava até o último recurso do aparelho de forma muito produtiva.
Decidi comprar outro, desta vez no Brasil mesmo, mas eu tinha um complicador: minha linha é corporativa. Isso significa que minha conta tem tarifas muitíssimo baixas, tanto que no longo prazo não compensaria abandoná-lo e mudar para outro plano que incluísse iPhone. Linha corporativa significa também que não acumulo pontos, coisa que é usada pelos mortais para trocar por aparelhos melhores [e, nas letras miudas do contrato, por mais fidelidade com a operadora].
Então fiquei com as seguintes alternativas: Read More
Em abril contei para vocês que deixei de ter carro argumentado que minha vida ficaria mais verde e mais barata. Bem, vejamos.
Valorizo meu tempo e muitas vezes preciso chegar rápido aos meus destinos, então não penso duas vezes antes de chamar um taxi.
Mas cuidado. Não troquei um carro por um taxi. Esforço-me para encontrar carona (desenvolvi cara-de-pau para isso) e uso metrô e ônibus quando possível. Taxi é minha última opção quando não há nenhuma outra disponível.
Então vamos aos números:
Quando tinha carro, acredito que gastava uns R$300 por mês em combustível. Fora IPVA, seguro, manutenção, estacionamentos, preocupações, depreciação anual do carro, perda de custo de oportunidade. E multas, muitas multas injustas.
Novamente, cuidado ao interpretar esses números pois este é meu contexto de vida:
Mesmo com esses fatores favoráveis, acho que não sou ponto fora da curva. Acredito que existam muitas famílias que poderiam reduzir o número de carros na garagem com um esforço mínimo e sem perder o conforto que um carro dá.
E claro, ainda por cima economizando dinheiro.
Para quem quiser ver os detalhes, trajetos, valores etc, anotei e continuarei anotando todas as corridas de taxi numa planilha pública.
E lembre-se: seu carro poluiu em sua fabricação muito mais do que você poluirá ao usá-lo em toda a sua vida útil.
Dediquei-me nos últimos meses a estudar o Drupal. Fiz isso nas horas vagas (tipo da meia noite às 6 da manhã) e foi uma longa curva de aprendizado.
Para quem não sabe, Drupal é um Sistema de Gerenciamento de Conteúdo (CMS) para a Web. Um fazedor de sites, em outras palavras. Quaisquer sites.
Umas semanas atrás ultrapassei o ponto da arrebentação. Agora é só um mar de calmaria, ou seja, a luta contra o maremoto da falta de conhecimento foi ultrapassado. Minha saga com CMSs começou com o WordPress, quando montei este blog que vos fala. A partir daí aprendi o que é um conteúdo atômico, como gerenciá-lo corretamente, taxonomias, tags, feeds, mashups, blogosfera, e as maravilhas da web semântica.
O WordPress é um CMS otimizado para blogs e por isso ele se dá ao luxo de ser fácil de usar. OK, você pode fazer outros tipos de sites com ele, mas isso exige uma violenta intervenção em seu mecanismo de temas, e ao longo do tempo esse site não-blog se tornará ingerenciável — uma aberração.
Se o WordPress foi feito para fazer blogs, Drupal foi feito para fazer qualquer tipo de site. O custo disso é que os elementos que o constituem são mais abstratos e por consequência mais difíceis de se entender. Além do mais, o Drupal Core por sí só é meio feio, pouco prático e não faz muita coisa.
No processo de aprendizado, é necessário dedicar uma boa lapa de tempo para conhecer seu ecossistema de plugin e extensões. Ultrapassar a arrebentação então constitui em vencer os seguintes passos:
Construi dois sites relativamente complexos, semânticos, com múltiplos tipos de categorias, buscas facetadas, layouts diferenciados, look profissional etc, sem escrever sequer uma linha de código. OK, para não enganar vocês escrevi umas 30 linhas de CSS para embelezar alguns elementos da página. Só. Posso dizer que há algumas dezenas de pessoas encantadas com um deles, rodando na Intranet da minha empresa — IBM— e que ele é tão funcional, simples e interessante que até meu chefe comprou a idéia e está vendendo-o empresa a dentro.
Drupal tem o mérito de juntar duas características importantíssimas que cada uma por sí só já é ultravaliosa:
Há outros CMSs por aí — Plone, Joomla etc —, não os conheço na prática. Mas acho que dificilmente alcançaram a maturidade e a solidez do Drupal. O retorno disso é que Drupal está conquistando algumas referências incríveis como o site da Casa Branca, Sony, MTV, etc.
Anotem esta previsão: Dentro de 2 ou 3 anos, Drupal estará para o mundo dos sites assim como Linux está hoje para o mundo do Sistemas Operacionais — não fará nenhum sentido criar um site sem ele.
Veja que preços estranhos:
Preço do kg | Origem | |
Castanha de Cajú graúda | R$39,90 | Norte e Nordeste brasileiros |
Macadâmia | R$38,90 | Australia, Hawaii, África do Sul |
Amendoa | R$29,90 | Oriente Médio |
Alguém pode me explicar por que a castanha de cajú é mais cara que essas outras castanhas importadas visto que o cajueiro nasce e cresce espontaneamente, quase como praga, em vastas regiões quentes do Brasil ?
Me parece que deve haver um monopólio na distribuição da castanha, falta de concorrência etc, que define o preço que quiser.
Lamentável.
Here are some technical details an analysis about the formats used by the Apple iPhone 3GS to record video.
This is an annotated screenshot of the excellent Mediainfo by Jerome Martinez.
Some notes:
Having said that, videos generated by the iPhone are ready for streaming over the Internet directly to Flash multimedia players. You may need conversion/recompression/transcoding only if you want to reduce the file size and bit rate. Otherwise, current popular Flash players that you already have installed in your browser are capable of playing these video files.
Here is a more detailed analysis generated by mp4dump utility on Linux, from the mpeg4ip Open Source project.
Sobre este tema, há um ótimo post no ótimo Blog do iPhone. Eis alguns comentários:
Um iPhone 3GS 32GB (modelo top de hoje) custa no Brasil, a preço cheio, uns R$3000. É praticamente uma mentira dizer que um iPhone custa +/- R$1300 na loja da operadora pois saibam que paga-se o preço cheio do aparelho (R$3000) continuamente em sua conta mensal. Além disso assina-se um contrato de fidelidade de 1 ou 2 anos, para garantir que você só deixe a operadora depois de pagar o preço cheio do aparelho. Há multas se quiser deixá-la antes.
Nos EUA, no eBay, este aparelho custa por volta de US$700 (menos da metade do preço).
Eu tenho a sorte de ter um plano corporativo com preços baixíssimos de chamadas e de dados e acho um estupro o que pessoas físicas pagam de conta de celular no Brasil (R$100, R$200, R$400 etc). Minha única desvantagem é que não acumulo créditos para trocar aparelhos a preços ilusoriamente mais baixos (ou de graça). Bem, é uma vantagem ilusória — não se engane.
Então, para o meu caso, vale a pena comprar um iPhone fora do país. E sugiro aos usuários brigarem com suas operadoras por planos mais justos e muuuuito mais baratos.
Na lista de países do post faltou citar que na Austrália também se vende iPhones desbloqueados na Apple Store de lá. Já vi alguns sites que vendem iPhones para o mundo inteiro e eles contam que compram os aparelhos legalmente na Austrália.
Eu comprei meu iPhone 3GS nos EUA, pelo eBay. Um amigo americano comprou para mim, na verdade, porque só vendem para cartões de crédito com endereço confirmado nos EUA. Ou seja, o cartão tem que ser americano. Não vale cartão internacional.
Além disso, o 3GS tem proteções especiais que tornam o desbloqueio um pouco mais complicado e um usuário menos atento pode acabar com um iPhone que será somente um iPod Touch por alguns meses, até o Dev Team achar um novo desbloqueio.
De resto, é o melhor gadget multiutilidade que já tive. Tem um ecossistema vibrante de usuários, aplicações e jogos, dispensa o uso de computador em várias situações (blogar, twittar, ler e-mail, navegar na internet, mapas, utilidades etc) além de ser um prato cheio para usuários de Linux como eu, poque seu sistema operacional é uma espécie de Linux no final das contas.
Durante as pesquisas para escrever meu último post, ví o Tim O’Reilly falando de um site do governo americano chamado data.gov.
O site é um portal para se procurar e baixar informações e estatísticas em formatos puros como XML, KML, CSV etc.
Achei genial e fundamental para uma gestão aberta colaborativa. Então o título deste post é um mero desejo meu de ter algo similar no Brasil, nada mais.
Drupal é um dos melhores gerenciadores de conteúdo que existem e é Open Source.
Há quem diga que é porque o governo Obama incentiva Open Source blablabla etc. Mas a verdade é que provavelmente a escolha foi pelo melhor: Drupal. No blog do Tim O’reilly, há também mais detalhes sobre a infraestrutura: Red Hat Linux como SO e MySQL como DB.
Eu uso-o diariamente e posso dizer que é extremamente bem arquitetado e tem uma comunidade vibrante. Posso dizer também que não faz nenhum sentido hoje em dia criar um site do zero sem usar uma ferramenta poderosa e flexivel de gestão de conteúdo como o Drupal.
Bem, a prova que o site da Casa Branca roda sobre Drupal está em seu HTML enviado ao browser.
As partes em destaque são típicas URIs do Drupal.
Se Linux reina hoje no universo dos sistemas operacionais de servidor, Drupal reinará também no universo dos sites em 2 ou 3 anos.
Meu pai está a viajar pela Turquia e Bulgária e contou o seguinte:
Haaa. esqueci de dizer uma coisa: na Turquia não dá para acessar o youtube, os e-mail que tentava abrir com links para youtube retornava com mensagem oficial do governo turco avisando que esta ligação é inapropriada pelo seu conteudo. Agora na Bulgaria consegui acessar os mesmos e- mail.
E mais uma coisa, estou-me deliciando da comida bulgara.
Um amigo me ligou contando que comentaristas da Band News não acreditavam que o Felipão seria o técnico de um time de um tal país chamado Uzbequistão. Perguntaram no programa quem conhecia o Uzbequistão. Perguntaram também quem conhecia alguém que conhecia o Uzbequistão.
Pois bem, Band News, aqui estou eu em carne e osso como prova de que o Uzbequistão existe sim e é legal. Fomos prá lá em 2007 e pode-se ver um monte de fotos (como a do lado) ao longo do diário da viagem.
Confesso que quando minha namorada me propos essa viagem tive a mesma reação do pessoal da Band News. No roteiro adicionamos o Quirguiztão e Kashgar também.
Então vamos ajudar o pessoal da Band News a encontrar o Uzbequistão no planeta: aos olhos do pessoal da Band News (e para mim também, até antes de 2007), Uzbequistão está para a Russia assim como o Piauí está para o Brasil visto pelos olhos dos uzbeques. Mas diferente do Piauí que é um estado brasileiro, o Uzbequistão é um país que outrora fazia parte da União Soviética. O que eu quero dizer é que o Uzbequistão é tão fim do mundo para os brasileiros (ainda) quanto o Piauí é fim de mundo para os uzbeques.
Nada contra o Piauí. Lá é bem legal também, devidamente visitado e apreciado.
E se ainda tiverem dúvidas sobre o pequeno tamanho desse mundo, deixo vocês com a genial poesia do Gilberto Gil:
Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará
Você pode ir lá e nem se maravilhar com as entradas inusitadas. Passar reto pelos pratos multiétnicos bem bons. E nem se preocupar com o hype descolado dos frequentadores. Deixe todo esse glamour para outro dia, outro jantar.
Vá ao Carlota, atravesse o cardápio em passo reto para as sobremesas e escolha o Carlota Pernambucana. Só eu aqui vou te contar que trata-se de um tipo de petit gateau de banana ainda na forma, acompanhado de sorvete de canela (o melhor sabor de sorvete, depois do de bacuri). Quando se parte o bolo, o creme de banana escorre quente e perfumado. A canela gelada faz um contraponto perfeito e equilibrado, tanto na temperatura quanto no balanço das especiarias. Mmmmmmm…
Pronto, contei. Estava devendo isso há tempos para meu blog e para meus leitores.
Depois do grande anuncio em Bombaim, com vocês, o maior sorriso do mundo:
Get the Flash Player to see this player.
(antes que perguntem, “safta” é avó em hebraico)
Uma pessoa muito próxima e querida passou 3 semanas na UTI que culminaram em seu falecimento. Em seus últimos dias ela relatava que sua mãe — morta a muitos anos — vinha lhe visitar com freqüência.
Na última visita que lhe fizemos era evidente que tudo aconteceria nas próximas horas e o Dr. Carlos, veterano de UTI, veio dar umas palavras de consolo. Contamos sobre as “visitas” da mãe dela. Dr. Carlos explicou:
— Ah sim, olha, eu não acredito em espíritos perambulando nem nada disso mas nos nossos anos de UTI, a gente observa que paciente que vê parente morto é porque vai morrer também logo em seguida. Acontece até de vermos pacientes que estão próximo de terem alta, se vêem parentes mortos, nem dá tempo de dar a alta.
Visões na UTI são comuns e podem ser causadas por alguns fatores:
Mas o mais interessante foi a observação do meu cunhado, psicólogo, e que também é meio cético:
— Engraçado que as visões nunca são de monstros de geléia, bruxas com verrugas cabeludas nem nada randômico. E sim sempre de parentes mortos vindo visitar.
Talvez a lista devesse receber o seguinte fator novo:
Termino então com uma pergunta: Existe vida após a morte? Você pode provar que existe? Você pode provar que não existe?
Cuidado com a sua argumentação sobre este assunto para não cair facilmente na armadilha de sua ignorância.
Ontem meu pai veio me buscar de carro e disse que estava extremamente tenso, a ponto de arrebentar, estava quase tomando algum comprimido anti-stress ou calmante.
Perguntei por que e ele disse que estava com muitas coisas na cabeça, muitas preocupações, muito o que fazer. Detalhe: meu pai é praticamente aposentado e leva uma vida tranqüila. Entendi na hora que tratavam-se de atividades mal classificadas e rapidamente o introduzi ao GTD:
Seu semblante já mudou porque essa explicação lhe fazia muito sentido. Tasquei um pedaço de papel do porta-luvas e o dividi em categorias contextuais: CASA, TRABALHO, TELEFONE e INTERNET. E gastamos o resto do trajeto lembrando as coisas que ele precisava fazer e anotando-as sob o contexto onde ele precisava fazê-las. Quando estivesse em casa, faria as coisas que anotou para fazer em CASA e assim por diante.
Mais algumas dicas:
No final do trajeto, relacionamos só 12 atividades. Um número pequeno mas que se boiam soltas na mente ficam parecendo uma avalanche descontrolada.
O resultado foi que meu pai imediatamente ficou mais feliz e dirigiu com mais tranqüilidade. Grande parte porque livrou sua mente da famigerada lista de atividade, mas principalmente porque entendeu o que o deixava tenso e como esse mecanismo todo funcionava.
E eu fiquei feliz também.
Getting Things Done é uma metodologia simples de produtividade pessoal. Diria que é algo que qualquer Gerente de Projeto sabe mas David Allen nos mostrou como aplicar isso para atividades pessoais. E claro que ela vai além da explicação que dei para meu pai em 20 minutos.
Para quem está iniciando, a bíblia é o livro Getting Things Done (A Arte de Fazer Acontecer, título ruim em portugues que acho que deveria ser simplesmente “Mãos a Obra”) de David Allen. Sugiro também baixar, imprimir e pregar na sua mesa a página que resume graficamente a metodologia.
É ainda uma pergunta muito recorrente qual a diferença entre SUSE e OpenSUSE, Fedora e Red Hat. Por mais óbvio que seja para várias pessoas.
Quando comparamos distribuições Linux como SUSE com OpenSUSE e Red Hat com Fedora, são estruturalmente idênticas mas tem alguns componentes internos que diferem na versão. Por exemplo, o OpenSUSE tem kernel versão 2.6.y e o SUSE tem 2.6.x, ou seja, tem linhas do tempo um pouco desincronizadas porque o OpenSUSE busca inovações e o SUSE estabilidade e suporte. Mesma coisa para Fedora e Red Hat respectivamente.
O OpenSUSE não tem suporte formal (só pela comunidade) e o SUSE tem via Novell. O Fedora não tem suporte formal (só pela comunidade) e o Red Hat Linux tem via Red Hat.
Para um fabricante de hardware e software, quando houver algum problema com um de seus produtos rodando junto com esses sistemas operacionais, se ao depurar a causa descobre-se que é um problema no SO, só há compromisso da Novell ou Red Hat de corrigir o problema se o cliente estiver usando um SUSE ou Red Hat cujo suporte foi comprado.
Outra vantagem é que o laboratório de tal fabricante de HW ou SW terá mais facilidade em tentar reproduzir o problema com o SUSE ou Red Hat do que com OpenSUSE ou Fedora porque os primeiros são os suportados e o que têm rodando em seus testes.
Para a Novell, usar o SUSE sem comprar seu suporte anual é a mesma coisa que usar o OpenSUSE. Do ponto de vista de correção de falhas o suporte é inexistente. Mesma coisa para a dupla Fedora↔Red Hat, este último menos confuso por terem nomes completamente diferentes.
Para entender melhor a diferença entre as famílias de Linux SUSE e Red Hat e escolher a melhor, veja este artigo.
Raquel, minha professora de Pilates, me enviou este programa para eu começar a correr:
A Microsoft anunciou ontem o suporte de leitura, modificação e gravação de documentos OpenDocument Format (nativo do OpenOffice.org e seus derivados) no Service Pack 2 do Office 2007.
A ODF Alliance soltou uma nota de boas vindas da MS a comunidade ODF, que eu endosso.
Endosso também uma observação do meu colega Roberto Salomon sobre a famosa estratégia adotar-estender-extinguir que a Microsoft já demonstrou ser adepta. Lembrem-se do LDAP+Kerberos ► AD, Java Virtual Machine ► MS Virtual Machine e Padrões W3C ► Internet Explorer, todos casos de “padrões adotados” e em seguida modificados ao ponto de serem completamente diferentes de sua origem.
Eu sou um otimista nato e acredito que a Microsoft tem desejo de mudar e melhorar. Por isso acredito e espero que o suporte ao ODF no MS Office siga a estratégia de adotar-estender-e-inovar-junto-com-a-comunidade.
Mas, conhecendo a história, recomendo a comunidade livre monitorar a qualidade do ODF gerado pelo MS Office, se é fiel a especificação e não uma variação com extensões proprietárias.
Diga-se de passagem, o SP2 ainda não suporta o OpenXML aprovado pela ISO. Diga-se de passagem, o OOXML aprovado pela ISO ainda nem existe como especificação para ser implementada. Diga-se de passagem, quando se salva um documento XLSX, DOCX e PPTX no MS Office 2007, aquilo está num formato proprietário e problemático intermediário, conforme foi apontado nos diversos ciclos de análise da especificação OOXML em 2007 e 2008, na ISO mundialmente.
Hoje, para quem ainda usa o MS Office 2007, a melhor opção de interoperabilidade e longevidade dos documentos é usar a atualização SP2 e gravar seus documentos no formato ODF.
Segundo várias fontes, o suporte a ODF no MS Office 2007 SP2 é ruim. Lê e grava com baixa qualidade documentos ODF de uma forma que não é produtiva nem prática. Você pode escolher duas formas para abordar esse assunto: “já era de se esperar” ou o “eles ainda vão melhorar isso”.
Gostaria de saber o termômetro de uso do Debian e do Ubuntu em vossas empresas, escolas e comunidades.
Ubuntu está mais no desktop? Já migrou para os servidores ?
Ubuntu domina o desktop e Debian o servidor ?
Windows no desktop e Linux no servidor? Qual Linux ?
Nem um nem outro ?
Abra seu coração e emita sua opinião !!
Ontem 17:30 a cafeteria estava lotada e resolvemos esquentar a garganta rapidinho na padaria da esquina. Esse maravilhoso arco-íris estava a nos esperar e encheu de cor a nossa tarde. Enjoy…
Estou até me sentindo mais verde… Vendi meu carro esta semana simplesmente porque não estava mais usando-o.
Eu e Tati trabalhamos perto e tentamos casar os horários. Quando não dá, usamos ônibus, metrô, carona ou taxi na ida ou na volta, nunca nos dois.
Num contexto familiar, dois carros é muitas vezes um luxo desnecessário e caro para seu bolso. Acompanhe:
Ou seja, sobra de R$400 a R$500 por mês para, eventualmente, gastar com taxis quando for necessário.
Isso sem falar no custo de oportunidade do dinheiro que estava materializado e depreciando num carro e que agora é líquido e pode ser investido e render juros. Comprei novo meu ex-Astra em 2003 e paguei R$33500. Vendi semana passada por R$24800. Se tivesse colocado esse primeiro valor num investimento conservador, a 13% ao ano, teria hoje uns R$45530. Essa é uma conta bem por cima, meti numa planilha a seguinte fórmula:
=FV(13%;ANOS_QUE_FIQUEI_COM_O_CARRO;VALOR_DO_CARRO/ANOS_QUE_FIQUEI_COM_O_CARRO)
Um amigo me disse que a quantidade de poluição, emissão de carbono e desgaste a natureza que é necessário para fabricar um carro é infinitamente maior do que toda a poluição que você, usuário do carro, vai produzir ao usá-lo.
Hoje ainda não abro mão do conforto de um carro, mas estou convencido de que, num contexto familiar, é mais difícil um segundo carro se justificar.
Replaneje sua vida, faça as contas, livre-se de um carro e devolva um planeta melhor para seus filhos.
Este diálogo aconteceu poucos dias atrás:
Até aquele momento nunca veio ao meu conhecimento que prestar um concurso público é ingressar num novo setor industrial. Mesmo o que chamamos “setor público” é na verdade algo virtual que se divide entre os setores financeiros, jurídico e utilidades.
Mas francamente, como fazer para que mais desenvolvimento e oportunidades de trabalho alcancem lugares longíquos desse Brasilzão? Enquanto isso não acontecer, nosso país é meio comunista onde cria-se emprego quase que por se criar, muitas vezes sem uma real necessidade.
Uma pena…
Tenho um apartamento ótimo para alugar em São Paulo.
Mobiliado, no Itaim Bibi, ótima localização. Mais detalhes aqui.
Conforme havia twittado ontem, assisti ao Coral Russo do Monastério Sretensky ontem no Mosteiro de São Bento.
Filas gigantescas e mosteiro lotadíssimo garantiram que assistiríamos de pé. Mas valeu a pena. Um coral de uns 30 homens soltaram a voz que ecoou forte no teto alto da catedral.
Quando fui a Russia, no ano passado, descobri os corais sacros de lá e fiquei exaltado. Esperava aquele tipo de música inspiradora mas a apresentação de ontem foi mais folclórica, popular e de ritmos mais rápidos. Bom também.
Devo parte da diversão de ontem à visão dos litúrgicos da Igreja Ortodoxa Russa, com suas longas barbas e que se vestem de forma peculiar aos nossos olhos brasileiros.
Sobre o Mosteiro de São Bento, no centro de São Paulo, nunca havia entrado antes. Muito bem decorado e preservado, com diversas inscrições em latim, imagens de santos, anjos etc. Vale a visita.
Da série Crônicas de TI Moderna, tenho essa foto para lhes mostrar.
O cara chegou na sala, esticou o braço segurando isso pela correntinha e disse: “Estou com as duas VMs aqui”. Tratava-se desse minúsculo flash drive USB de 8GB, carregando duas máquinas virtuais de 4GB cada.
E me lembrei daquele artigo sobre Paravirtualização onde escrevi: “A máquina paravirtual passa a ser como um líquido que se adapta a qualquer recipiente, podendo ser migrada a quente para outro equipamento com apenas milissegundos de indisponibilidade real, armazenada em backup ou fazer parte de uma infra-estrutura de alta-disponibilidade de máquinas virtuais.”
Alguns anos atrás começamos uma iniciativa na IBM de publicar regularmente artigos curtos que abordam temas de Tecnologia da Informação, suas aplicações e impacto nos negócios e na sociedade.
São chamados de Mini Papers e recentemente começamos a publicá-los no portal developerWorks, em um formato de blog. Tem até um feed para os ávidos leitores.
Estes são meus favoritos:
Os autores escrevem por espontânea vontade e são especialistas no assunto, tanto que os artigos ganharam muito prestígio dentro da IBM. Sempre cabem em uma página, rápidos de ler e que dão o almejado “elevator pitch“.
Os defensores do OOXML, que defendem só com um monte de argumentos vagos e de meias respostas, nada técnicos, precisam ver o que aconteceu na Noruega esses dias,
O organismo padronizador daquele país aprovou o OOXML mesmo que grande parte de seu corpo técnico foi contra. Ou seja, rolou marmelada forte.
Gostaria que eles respondesem a minha carta aberta aberta os NBs que votaram SIM.
Para quem quer ter um exemplo de uma abordagem madura para a adoção de Open Source em uma empresa, é só ver como a Petrobras faz, num artigo no Convergência Digital.
Alguns trechos empolgantes de Jorge Sued, gerente de TIC da Petrobras:
Quando faço palestras sobre Open Source versus Closed Source, enfatizo os seguintes pontos:
A única diferença entre os dois modelos é a ordem em que as coisas acontecem.
Isso também me lembra algo que um colega costuma dizer: “Open Source só é de graça se o seu tempo não vale nada”.
Escrevi extensamente sobre este assunto em vários artigos: Open Source na Prática, Open Source geeks should read this, Quando abrir o código fonte.
… foi a pergunta que me fez hoje no almoço o Agostinho Villela, uma cara multicultural, multimídia e multilegal que trabalha comigo.
— Agostinho, tu não pode ver essas coisas como sites. Orkut, Facebook etc são como festas (© Avi Alkalay). — respondi na hora.
É fácil continuar pensando nisso: geralmente você se veste bem para ir a uma festa, se arruma de acordo com a ocasião, trabalha bem o seu perfil, inclui boas fotos, coleciona bons depoimentos etc.
O que muda é o que cada um faz numa festa. Alguns vão paquerar, outros só querem encontrar velhos amigos, ou fazer novos, ou só fazer contatos profissionais (caso do Linked In), outros ainda estão interessados em usar o poder de alcance da Web para achar interlocutores de assuntos raros. E muitos, como eu, fazem tudo isso.
Sou um dos primeiros usuários do Orkut no Brasil — entrei em fevereiro de 2004 — e posso dizer com toda propriedade que isso mudou a minha vida. Apesar de não ser mais um freqüentador tão assíduo.
Não que eu adore o Orkut. Tecnicamente acho o Facebook, por exemplo, bastante superior. Mas creio que qualquer um declinaria um convite a uma festa cheia de pirotecnias e luzes bonitas ao preferir estar em outra mais simples, onde se pode desfrutar da companhia de seus amigos e o poder de suas respectivas conexões.
Mas a festa evoluiu. Ela tem uma espécie de onisciência e onipresença. Ao alcance de um clique, pode-se saber mais sobre o autor de um comentário interessante: é a onisciência. E pode-se participar de várias conversas simultaneamente: é a onipresença.
Nunca canso de citar Doc Searls e David Weinberger em seu artigo Mundo de Pontas (“World of Ends”). Dizem que a Internet é uma grande esfera oca com a superfície formada por pontas interconectadas. Bem, nós somos as pontas e ela é oca porque não há nada no meio que limite a nossa interação.
De todos os nossos selves, o mais novo é o Digital Self (© Avi Alkalay ?). Acredito que esse conceito vai se consolidar e em breve cada indivíduo terá uma URL (um permalink) onde se encontra seu OpenID, parte pública de sua assinatura digital, perfil, interesses, blogs etc. Algo como os perfis dos Orkuts, Facebooks etc, só que consolidados em um só lugar.
Existem mil e uma maneiras de ir a uma festa. Orkuts, forums, Google Talks, SecondLifes, blogs, planets etc. Invente a sua.
Quero imbicar na reca abafanética e viver meio amostrado, afuleimado nessa coisa arretada que é o passo. Se avexe na bacafusada se derreinhando encangado na alegria influído na massa, com munganga em vuco-vuco e rugi-rugi vou sentindo o furdunço, frege da multidão. Assim, arapuá, acochado, destabocado, meio cabreiro digo: eita! é o Frevo.
Extraido de um artigo sobre Frevo na revista Raiz de cultura popular, encontrado nas Montanhas do Japi.
Perguntaram-me esses dias qual era a minha raça. Respondi o seguinte:
A minha raça é a humana, como a de vocês e de qualquer pessoa que caminha ou caminhou sobre este planeta.
Acho que o que vocês querem saber é alguma coisa entre etnia e cor de pele das pessoas.Hoje em dia a palavra “raça” não é mais usada para definir etnia. http://pt.wikipedia.org/wiki/Raça
Raça é o que diferencia o gorila do orangotango, ou o labrador do pequines. Não o homo negro do homo amarelo do homo branco.Além de que a palavra “etnia” é muito mais chique. Eu por exemplo sou e-tno porque recebo muito e-mail, participo de e-meetings, estou envolvido em projetos de e-business que geram vendas de e-servers, e-tcetera.
Acho que nunca vou entender esse amor das mulheres por Neve.
Para nós homens, comparando com outro papel ótimo, ele vai continuar sendo 180% mais caro mas só 10% melhor.
Podem me chamar de geek mas eu adoro informação em formato digital.
Alguém mais adora comigo ?
Não é que eu não gosto exatamente do Windows. Acho ele até bem arquitetado, visualmente bonito e tem uma ótima estrutura para drivers, extensibilidade e plugins. Até uso ele bem.
Meu problema com o Windows é o que ele faz com a cabeça dos desenvolvedores de sistemas e por conseqüência dos usuários. O Vista, por exemplo, está sendo odiado pelos usuários primeiro porque — é normal — ainda não atingiu a maturidade e estabilidade familiares do XP. Segundo, porque introduziu uma ênfase em segurança que nós pingüins gostamos e achamos necessária, mas que os velhos XPs e W9#s não fazem a menor idéia do que se trata. Acham estranho o sistema pedir permissão para tudo.
O Windows parece afastar a mente dos desenvolvedores e usuários de boas práticas de uso de sistemas.
Exemplo: estamos avaliando um sistema de Digital Signage (o uso de PCs e TVs ao invés de placas de sinalização) e toda comunicação entre clientes e servidores é por IP. DNS não é usado. E engraçado que o sistema tem uns diálogos para cadastro desses IPs e nomes de máquinas, mas que não é seu hostname. Reinvenção da roda, prática ruim.
Quando um desenvolvedor Linux iria abrir mão de DNS ?!
Outro excelente exemplo é quando dizem que Windows é menos seguro. Balela. O que na verdade acontece é que sysadmins Windows tem menos noção de segurança porque aprenderam as coisas apertando botões, enquanto um sysadmin Linux precisou desenvolver um aprendizado mais teórico e profundo. Problemas de segurança são sempre de responsabilidade das pessoas e nunca de sistemas.
Um grande abraço para os bons sysadmins do mundo a fora. De Windows e de Linux.
E muito feliz também.
Voltamos das férias na Holanda com o ultrassom já marcado. Seria isto o que confirmaria a gravidez, se víssemos o coração batendo. Antes dele havia dúvida porque exames de sangue e hormônio deram resultados conflitantes.
E bingo. A primeira coisa que vimos foi o coração batendo.
Nesta fase pode-se ver o começo dos membros e cabeça, mas nada de rosto nem sexo. Mais detalhes só no próximo.
Aqui na IBM um funcionário troca de laptop mais ou menos a cada 4 anos. Minha última troca foi em novembro e recebi um ThinkPad T61 com CPU dual core, 2GB RAM e 120GB em disco. Uma maravilha de máquina.
Em termos de software, o computador já veio com Windows XP Pro, Lotus Notes, MS Word+Excel+PowerPoint 2002 e outros softwares que funcionários usam no dia-a-dia. O funcionário pode optar por instalar Linux, reparticionando ou não, com suporte interno. Pode também instalar aplicativos pré-homologados e pré-customizados de um repositório interno que chamamos de ISSI.
O Lotus Notes que usamos agora é a 8.0.1, que inclui o Symphony, suite de escritório baseado no OpenOffice.org e que nativamente lê e grava documentos no formato ODF (textos, planilhas e apresentações).
Semana passada recebemos um comunicado interno dizendo que novos computadores não terão mais o MS Office instalado. Caso o funcionário precise, terá que justificar e disparar um pedido de compra.
O Symphony é agora a suite de escritório oficial interna na IBM, globalmente. Significa também que o formato padrão de documentos é o ODF e formatos antigos como DOC, XLS são suportados como legado.
Por enquanto acredito que muitas pessoas vão justificar a compra do MS Office mas sempre serão a exceção. Como ODF é o porto seguro de formato que todo funcionário consegue abrir, o MSO será usado somente em casos especiais.
Agências de Publicidade ou de Marketing são 100% digitais hoje em dia. Geram conteúdo digital em forma de videos, animações, documentos, imagens etc. Às vezes preciso interagir com essas agências e é importante que todo seu potencial criativo esteja materializado em formatos abertos para que seus clientes (nós) tenham máxima flexibilidade ao usar seus serviços.
Este é um guia que envio para Agências de Publicidade, a fim de entregarem produtos em bons formatos. Cor verde indica os bons formatos, e vermelho os banidos.
Dia chato o de hoje. Desceram aqui com um Mac Mini novinho na caixa pedindo para que eu dê uma olhada, testar outros sistemas operacionais, ver como é que é.
É a primeira vez que experimento um Mac na minha mesa, com tempo. Antes, só de amigos ou em lojas.
Claro, a primeira coisa que fui atrás foi o terminal, o Bash, para me sentir em casa. O ‘uname’ retorna Darwin 9.0 ou algo do genero.
Há utilitários simplésimos no Mac OS para reparticionar a quente, e lá vou eu mandando Linux, depois Windows e depois veremos.
Em termos de hardware a maior diferença que se nota é a ausência de BIOS. Há a tal da EFI que ainda não investiguei a fundo. Meu único contato com ela até agora foi o boot depois do reparticionamento. Mostra uma tela gráfica com ícones enormes representando as partições e CDs detectados para se inicializar.
O Mac OS é bem bonito, cheio de animações. O menu constante fora da janela é um pouco intrigante no começo, mas depois passa a ser interessante. Fechar uma janela só faz ela desaparecer da sua frente, mas o aplicativo continua em execução.
A interface do Mac OS definitivamente serviu de inspiração para o Gnome, enquanto o Windows foi a base para o KDE. Hoje em dia, em termos de aplicativos e jeitão, percebo muitas coisas em comum entre o Mac, o Linux em geral e o Windows Vista.
Na caixa veio também um controle remoto pequeno que funciona em conjunto com uma aplicação chamada Front Row que é similar a MythTV ou Media Center.
So far so good.
Depois de muito tempo voltei ao Maha Mantra (também conhecido com o melhor restaurante vegetariano do mundo) para almoçar ontem. Descobri que mudou de dono e agora Fernando e Mariana tocam simpaticamente o lugar.
A comida continua espetacular, com ênfase no sabor indiano e temperos marcantes. Fernando me atualizou que os vegetais agora são orgânicos e vêm muito frescos de uma fazenda de Morungaba. É verdade, fresquíssimos.
O pudim de yougurt na sobremesa continua sensacional. E os chutneys, ah os chutneys…
A partir de 15/08/2008 o Maha Mantra abrirá nas noites de sexta e sábado servindo um buffet se sopas e saladas e opções no cardápio. Especificamente no dia 15/08, a partir das 18:30, haverá uma cerimônia do fogo para inaugurar essa nova atividade, com boca livre do buffet. Não vou perder.
Que delícia que é ler o Almanaque Brasil. Faz um monótono vôo (da TAM no caso, onde ele é distribuido gratuitamente) passar bem mais rápido.
É o tipo de revista que a gente lê de cabo a rabo. E como o vôo foi longo, lá no comecinho descobri que todo seu conteúdo é Creative Commons, incentivando sua disseminação.
E já que é assim, vou copiar para cá algo que aprendi em sua sessão Lambe-Lambe da edição 111 da revista, sobre como nasceu a música mais famosa do Brasil, a Garota de Ipanema, num único célebre encontro de seus autores Tom Jobim, Vinicius de Moraes e João Gilberto em 1962 no restaurante Au Bon Gourmet no Rio. Conta que precederam a primeira apresentação com o seguinte diáglogo: