O cross-sell e upsell dos marketeiros já chegou até ao restaurante mais mequetrefe.
Vide o garçom que agora sempre oferece café e sobremesa quando se pede a conta, como último recurso prá te vender algo que não se desejava a priori.
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O cross-sell e upsell dos marketeiros já chegou até ao restaurante mais mequetrefe.
Vide o garçom que agora sempre oferece café e sobremesa quando se pede a conta, como último recurso prá te vender algo que não se desejava a priori.
Read MoreEu acho lindo e muito emocionante o Brasil receber esses refugiados. A reportagem fala de 150 que foram levados a Praia Grande e mais de 7000 no total.
São pessoas que vêm de um país destroçado, passaram o diabo, e o Brasil deve lhes parecer um paraíso de abundâncias com plenas condições de lhes acolher. E somos.
A prefeita de Praia Grande, numa atitude que me é incompreensível, tentou barrá-los, até que Flávio Dino, esse gigante humano com a cabeça e coração no lugar, interveio em favor dos refugiados. Estão alocados nas instalações de uma colônia de férias para finalmente receberem dignidade, comida e tratamento médico.
Tal solidariedade é uma obrigação nossa como nação-membro de uma comunidade planetária.
Também no Facebook.
Essa inelegibilidade aí é como dar amendoim a quem precisa de uma feijoada completa.
Eu quero é julgamento justo e punição por todos os crimes cometidos contra a humanidade, contra a floresta, contra a educação, contra a saúde pública, contra a economia. Punição pelos crimes contra a inteligência das pessoas.
Eu quero é cassação dos direitos políticos, para que o energúmeno não apareça no santinho de nenhum outro projeto de político boçal, para que sumam suas redes sociais cheias de ódio, desinformação e intrigas idiotas. Para que se enterre de vez esse sobrenome maldito.
Esta pergunta, emitida pelos Recursos Humanos da empresa nos primeiros minutos de um processo seletivo, é um tanto desumana. Por favor parem.
Se o candidato dá um valor baixo, para facilitar sua aceitação, sai perdendo. Se ele dá um valor alto, como é alta a remuneração que qualquer pessoa adoraria ganhar, ele é eliminado de cara, e sai perdendo.
Read MoreVocê que reclama do trânsito, é como se dissesse que não é prá ninguém mais usufruir da comodidade, conforto, privilégio, agilidade, luxo e conveniência do carro, só você. Não é elegante nem inteligente.
Lembre-se: você é o trânsito.
Read MorePara quem leu aquele meu post sobre como escolher um bom laptop, eis exemplo de laptop para não comprar.
Como eu sei?
Read MoreRecado às lanchonetes, especialmente às gourmetizadas.
Eu, vegetariano, odeio hambúrguer de grão de bico.
Read More8 da manhã de domingo, no bar, tomei um clássico café com leite em copo NF, e um sanduíche de queijo branco com tomate.
Sujeito da mesa ao lado manda ver uma cochinha regada em pimenta, com garrafa de cerveja puro malte para hidratar.
8 da manhã.
Cada qual com seus hábitos.
Investidor que empresta dinheiro para o banco via CDBs tem retorno, hoje em dia no Brasil, de uns 13% ao ano, 1% ao mês. R$100 emprestado ao banco são retornados como uns R$113 depois de 1 ano. Menos imposto de renda, claro.
Read MoreInvestidor que empresta dinheiro para o banco via CDBs tem retorno, hoje em dia no Brasil, de uns 13% ao ano, 1% ao mês. R$100 emprestado ao banco são retornados como uns R$113 depois de 1 ano. Menos imposto de renda, claro.
Read MoreMe fizeram ir a um lugar famoso que vende “experiência” de café.
Muita frescura, muito caro, muito plástico.
O frappuccino de mais de R$20, artificialmente saborizado, vem num suntuoso copão de plástico, com tampa esférica enorme de plástico, mas com um canudo de papelão. Não entendi o sentido disso, talvez prá ver se cola pagarem uma de sustentáveis.
Enquanto houver gente pagando caro por porcarias industrializadas entregues em plástico para ser ágil, enquanto a base econômica da nossa sociedade forem máquinas de fazer lucro chamadas de “empresas”, podemos esquecer qualquer iniciativa séria e perene de sustentabilidade ou mera preocupação com o meio ambiente. É tudo prá inglês ver.
O pingado do bar, de R$3 em copo NF, continua fazendo mais sentido. Mas fica faltando a experiheeeeeeeeeiiiiincia……..
Sobre essa guerra entre CD × LP, digital × analógico, da gravação até a reprodução de música, o músico veterano Ulisses Rocha escreve isto em seu blog:
Read MoreEu amo de paixão este álbum da Mariana Zwarg. Discípula direta do Hermeto Pascoal e sua chamada “música universal”.
Mais videos de Mariana Zwarg:
Read MoreColegas programadoræs, arquitetᴔ︎s e companheirᴔ︎s da TI, podemos retornar à Língua Mãe porque uma palavra que usamos muito no nosso dia a dia — FRAMEWORK — já tem popularizada a sua tradução para Português:
ARCABOUÇO
Obrigado, Ministério da Fazenda
Rita Lee tinha câncer e apelidou seu tumor convenientemente de Jair.
Apesar dessa irreverência derradeira não se comparar a grandiosidade de sua obra, eu achei no ponto.
Voa Rita! Tâmo aqui te ouvindo.
O dilema dos chatbots que empresas disponibilizam em seus canais de atendimento é que eles são só mais uma UI (user interface). Como é o app. Como é o site da empresa.
Se o usuário não encontrou a função que precisa no site ou no app, também não vai encontrar no chatbot 100% das vezes que procurar.
O desafio dos chatbots continua sendo integração dos sistemas por trás, que é o maior desafio de qualquer empresa que quer se informatizar, desde quando o computador entrou no mundo corporativo.
Então se sua última tentativa para resolver um problema é entrar no chat ou ligar no call center da empresa, pode já ir direto pedindo prá falar com ser humano. Pois estes nunca falham.
Fomentar acesso à Cultura é ver na Sala São Paulo um monte de gente que fica tirando foto das lindas instalações, inéditas para muitas delas. Porque elas não viriam se não fosse de graça.
Adoro e precisamos de mais disso aí.
Parece haver um movimento de boicote a cardápios digitais em restaurantes, divulgados por código QR.
Read MoreTem gente achando que a PL das Fake News (péssimo apelido para projeto que debate liberdade, responsabilidade e transparência na Internet) vai restringir liberdades, como se hoje posts e opiniões circulassem livremente.
Deixa eu só explicar uma coisinha:
Read MoreTodas as plataformas de música têm uma função incrível que cria uma estação de rádio a partir de uma música. Aí comecei com «The Captain of Her Heart», da banda suíça Double, e o que se seguiu foi um pé na jaca das coisas mais melecadas e saudosas dos anos 80. Já salvei a playlist como “Cheesy 80s”.
Não preciso nem dizer que é prá você experimentar também a função com a música que mais estiver a fim de ouvir no momento.
Re-assisti o filme Whiplash, sobre um jovem baterista virtuoso de Jazz e seu terrível professor.
Aí pesquisei sobre os maiores álbuns de Jazz e encontrei essa lista com uma enormidade de coisas que não conheço.
Muitas coisas avançadas e difíceis de se ouvir, como Alice Coltrane. Mas também excelentes surpresas, como Kurt Rosenwinkel.
Este texto de Pedro Doria é a análise mais bacana que vi sobre a polêmica dos portais estrangeiros que burlam imposto sobre importação, fazendo a alegria da classe média baixa e o desgosto da indústria nacional.
“[…] revelam ao brasileiro médio algo que ele em geral não percebe. O Brasil é um país muito caro. O brasileiro paga mais que o europeu ou o americano por seu celular, por seu computador, por seu tênis, por sua camiseta… É mais pobre e, no entanto, paga mais.”
Cristina Azuma ontem no Instrumental SESC deu uma aula-show sobre a história do Violão. Da Viola Barroca — em uso na foto — com peças do espanhol Santiago de Murcia (1673–1739), saborizadas com interpretações já latino-americanas, depois Viola Caipira — no meio na foto —, e depois violão. Foi uma viagem, pelo tempo, pelo mundo e também pelos sentidos.
Read MoreAs crianças colocaram Lucy in the Sky With Diamonds prá tocar durante o almoço. Aí fizemos um exercício de interpretação de texto e poesia e expliquei sobre o LSD. Aí depois fui ler sobre a dietilamida do ácido lisérgico e sua história fabulosa.
Música latino-americana nos concertos matinais de domingo da Sala São Paulo!
Na Semana dos Povos Indígenas, a Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e convidados tocaram um lindo e pouco conhecido «Concierto Índio» do peruano Theodoro Valcarcel.
Auto da Compadecida pela enézima vez, que filmaço!
O texto de Suassuna é belíssimo, inteligente, engraçado e muito emocionante. Ótima a adaptação lançada em 1999, de Guel Arraes, Adriana e João Falcão. Excelentes atores. E, como se não bastasse, tem a música preciosa do Sa Grama. Uma jóia!
Aguardo ansiosamente a sequência que vem aí.
Este acordo milionário da Fox News comprova que vale a pena sim cometer o crime de deliberadamente divulgar notícias falsas e sensacionalistas. Neste caso, sobre o sistema eleitoral americano. Basta pagar pelos panos quentes.
Read MoreA compra trimestral (não perecíveis) eu faço em 2 sites ao mesmo tempo: TendaAtacado.com.br e MercadoLivre.com.br.
Read MoreO Banco Central do Brasil acertou em cheio com o Pix, inovação bancária digna de ser copiada por qualquer BC do mundo. Mas ainda acho o Pix bem burocrático de ser usado. Vejo que ele é um sucesso porque era algo muitíssimo desejado, não por ter boa usabilidade nem por promover boas práticas. Minha veia de designer de aplicações não pode deixar de sugerir algumas melhorias que poderiam ser feitas numa próxima revisão, especialmente em relação a usabilidade.
Read MoreNão são só os Tocafrio que levam pessoas a shows.
Eis a mineira Nara Pinheiro hoje no Instrumental SESC Brasil. Nova safra de instrumentistas que dá gosto de ver e ouvir. Trouxe também banda (ótima) e Mariana Zwarg como convidada especial (deve ser parente do Itiberê Zwarg, que sempre acompanhou Hermeto Pascoal).
Read MoreTodas as árvores de São José dos Campos têm uma plaquinha com QR que leva para uma página na internet com informações como esta. É o sistema de inventário da prefeitura sendo usado também como guia de museu de botânica cujo acervo é vastíssimo, acessível e a céu aberto — todas as árvores da cidade. Adorei.
Read MoreEducação infantil tem que ensinar gentileza (da parte das crianças) e disciplina, e não ser só conivência e mordomia (da parte dos pais).
Depois não reclame que Buenos Aires é tão mais bonita que São Paulo, e Nova York muito mais dinâmica. Em ambas cidades as pessoas, mídia e políticos se importam com arquitetura e urbanismo, e cuidam do resultado final
Juste Lores
Eu já acho que as pessoas em geral ainda não despertaram para o fato de que Arquitetura e Urbanismo é o fator №1 que influencia nossa qualidade de vida.
A conclusão é que, conforme aprendi com o Robert Reich, não existe cenário viável sem o governo. No começo você precisa da posição holística do governo prá regular como as coisas devem funcionar numa sociedade civilizada e empática, ou, se abrir mão disso para ser uma espécie de predador, vai precisar do governo depois prá te salvar quando estiver sofrendo as consequências do abuso de sua liberdade.
A lei municipal que restaurantes tentam combater os obriga a fornecer água potável de graça desde setembro de 2021.
Mas eu queria saber se você, ao levar a família para jantar ontem, onde a conta saiu mais de R$300, pediu “água da casa” de mais, a ponto de dar prejuízo ao estabelecimento. Ah, seu malvadão!
A lei do vereador Xexéu Tripoli visa consumo consciente e redução de resíduos plásticos. Se restaurantes acham que dá trabalho de mais anotar pedido e trazer 1 copo de água à mesa de cada vez, que já tragam jarra inteira sem pedir — economiza um tempão do garçom —, como é feito em inúmeros países desenvolvidos. Os outros argumentos da contestação são incabíveis ou até risíveis. Dá uma canseira ver lei progressista e boa como essa ser combatida com argumentos de “livre iniciativa”, quando sabemos que é simplesmente para mascarar desejo por mais lucro.
Quanto ao seu bolso, saiba que água na garrafa de plástico ou vidro do restaurante é em torno de 3500 vezes mais cara que a água da Sabesp. E a água produtificada na garrafa não tem qualidade melhor, como tenta vender o marketing dos fabricantes.
Fornecer água potável de graça é lei municipal nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasilia. Deveria ser lei nacional.
Sustentabilidade não é uma tendência. É a única forma de seguir adiante.
Bairrinho chato esse Morumbi.
Nenhuma pessoa andando na rua, nenhum comércio para pedestres, só carros em alta velocidade.
Foi concebido, projetado, construído e habitado por carros e muros. Depois reclamam que “as ruas são perigosas”.
As árvores e fachadas verdes e suntuosas não escondem a tristeza deste bairro.
Planejamento urbano nulo forjado por pura especulação imobiliária.
Abriram um lugar lindinho de açaí ao lado de casa. E hoje na inauguração ofereciam amostras em copinhos para os transeuntes.
— Puxa, tá meio claro esse açaí… — eu disse
— É que os outros lugares usam corante.
— O que importa é o número escrito na embalagem. Qual é a concentração do seu açaí?
Entrou para levantar informação tão pouco relevante, e voltou em seguida com a resposta.
— 14%
— 14%? Tudo isso? — eu ironizei. — E o que seriam os outros 86%?
— … — brisou, olhando para o céu
Eu especulei, sem ela ter refutado:
— Deve ser água, açúcar, muito açúcar, mais água, saborizante (pois sabor de açaí não agrada os paladares infantis), glucose de milho, e, e, chuchu. Deve ser.
Eu fui a um Festival do Açaí na floresta perto de Alter do Chão, no Pará, anos atrás. Eu vi colherem o cacho de frutos do açaizeiro e todo o preparo até o creme sair do outro lado 100% puro, morno, sem açúcar nenhum e com higiene questionável (porque estava sendo preparado a céu aberto de forma artesanal).
Para as nossas bandas do Sul, não dá para mandar açaí puro assim porque ele fermenta. Por isso enchem de açúcar. Mas mesmo assim pergunto: até qual nível vai cair a qualidade das coisas?
A Bacio di Latte fazia um dos melhores sorvetes de São Paulo.
Mas acho que alguma coisa aconteceu. Ou eles perderam a pessoa que criava os sabores mais sofisticados, ou o paladar dos clientes se infantilizou, ou entraram na famigerada onda de redução de custos.
Antes tinham sabores com plantas e flores incomuns, combinações exuberantes mas muito bem acabadas. Hoje são todos variações sobre avelã, doce de leite e chocolate, no máximo um pistache.
A massa ainda é boa (e bem cara), mas quando venho aqui o pedido é só para as crianças.
Nesta entrevista no New York Times, a reporter de ciência Apoorva Mandavilli explica como, após 3 anos, por diversos motivos mais políticos e menos técnicos, o governo americano vai finalmente retirar o estado de emergência imposto pela CoViD-19.
Read MoreTirei esta foto quando passava sob o viaduto Comendador Elias Nagib Breim.