A friend from Australia asked me for a list of some great Brazilian and LA movies. This is what I’m sending her.
|
|
I am not an expert, and I’m probably missing a few movies. And hope to see more suggestion in the comments below.
Politics, community, society, social events, stand up for your rights, etc.
A friend from Australia asked me for a list of some great Brazilian and LA movies. This is what I’m sending her.
|
|
Photo taken in a wedding of a couple of friends at Juquehy beach, São Paulo, Brasil.
The photo is not so beautiful as the real seascape was.
Crowded Apple store in San Francisco, last Saturday.
Everything is Design. Everything.
— Graphic designer Paul Rand (1914-1996)
Headline of an article on Wired Magazine:
Second Life: It’s so popular, no one goes there anymore. How Madison Avenue is wasting millions of dollars creating ads for an empty digital world.
Thanks Wired, for finally bringing to big media what people with brains know for quite a while now.
Ontem aqui nos EUA passou na TV um debate dos pré-candidatos democratas (entre eles somente um será o candidato a presidência a representar os democratas).
Da perspectiva política já era um debate interessante, mas o que realmente chamava atenção era o formato.
O programa chamava-se CNN & YouTube. As pessoas gravavam e enviavam suas perguntas pelo YouTube e no programa o video era apresentado num telão. Junto havia o logotipo do famoso site e podia-se ver também aqueles controles tradicionais de Play, Pause, etc do videos do YouTube.
Alguns videos eram bem simples, com o cidadão fazendo uma pergunta em frente a câmera. Outros tocantes, como o do homem mostrando o túmulo de seu pai, avô e filho mais velho que morreram em guerras. E outros bem produzidos e editados, e engraçados.
As perguntas eram das mais variadas: saúde, impostos, guerras e a guerra com o Iraque, aquecimento global, e aquecimento global relacionadas ao alto padrão de consumo americano.
A indústria do entrenimento não se contenta mais em receber a ligação ao vivo e transmitir a voz do telefone. Buscou e encontrou um novo formato. No site da CNN há uma video-matéria entrevistando os fundadores do YouTube discutindo essa nova forma de debate, com cenas do debate em sí. Há muitos outros videos sobre o debate em CNN.com.
Eu achei muitíssimo interessante. Os pré-candidatos que se destacaram foram Barack Obama e Hillary Clinton. E se você visitar seus sites verá que ambos tem blogs e outros mecanismos a la Web 2.0 de interagir com seus clientes, digo, eleitores.
Fiquei sabendo do nefasto acidente meia hora depois que aconteceu.
Estou a trabalho nos EUA e depois conto detalhes. Mas tenho interagido com pessoas de diversos países que ficam me perguntando sobre o acontecimento, dando suporte etc, porque me tem como “referência de Brasil”.
Eu tenho orgulho de ser brasileiro, mas esse sentimento tem definhado.
Um colega comentou sobre um conhecido vitimado no acidente que deixou esposa e três filhos, uma delas de só 4 mêses de idade.
Corrupção leva a desordem, que leva a negligência, que leva a morte. Corrupção mata. A bala no revolver é mais rápida que a corrupção, mas é também menos eficiente. Quem duvida é só passar na avenida Washington Luis em São Paulo.
Outro colega me sugeriu nem voltar. Ficar por aqui. Com um tom de “esse país não tem mais jeito”.
Como comentei no outro artigo, lá fui eu tirar um passaporte novo só porque ele vencia em menos de 6 meses. O visto americano só expirava em 2013.
Consegui tirar um novo passaporte em uma longa tarde porque sabia tudo que precisava:
Carta assinada da empresa dizendo que era motivo de trabalho, RG, passaporte antigo, título de eleitor e comprovantes de voto (que obtive no site do TRE), quitação do serviço militar, 1 foto 5×7 com ou sem data. A lista completa está no site da PF.
E há duas delegacias da Polícia Federal em São Paulo que emitem passaporte com urgência (que é o modelo antigo): a do aeroporto de Cumbica, e a sede na Lapa. Fui na de Cumbica, e pessoas com problema semelhante que encontrei ali me disseram que na sede ninguém sabe nada e não dá certo. Coisas de Brasil.
Ali eles preencheram um formulário com meus dados e emitiram um boleto de R$202,89 de taxa de passaporte urgente, que paguei no aeroporto mesmo.
Com toda a documentação pronta e entregue tomei um chá de cadeira de várias horas e obtive um passaporte novo com válidade de 1 ano. Devolveram-me o antigo com suas páginas carimbadas com “CANCELADO”.
E então descobri que não precisava ter feito nada disso. Vai ouvindo…
Viagei então com 2 passaportes: o antigo, que expirava em 17/12/2007 (minha viagem é de 6/7/2007 até 4/8/2007, menos de 6 meses antes do passaporte expirar), e que contém o visto americano válido até 2013, e o novo, sem visto, mas que expira em 07/2008. O visto de um com a validade do outro me garantiriam a entrada nos EUA.
Depois de 2 horas na fila da imigração no aeroporto de New York, perguntei a oficial que carimba o passaporte e efetivamente te deixa entrar no país ou não, se precisava ter tirado esse novo passaporte só porque o antigo vencia em menos de 6 meses, mas bem depois do término da viagem. Ela disse:
Não é necessário fazer um novo passaporte se o primeiro não vence até o término da viagem e se contém um visto americano válido.
Ela inclusive confirmou isso com outro colega carimbador. Observei ele abrir um arquivo para verificar.
Reforçou afirmando que se minha viagem terminasse 1 dia antes do passaporte vencer, também teria me deixado entrar.
Confirmei a mesma coisa com a companhia aerea, que sabe exatamente quem deve ou não deixar embarcar porque se der problema sera ela a culpada, multada e responsável por achar lugar num vôo de volta.
Por que essa confusão acontece ?
Tanto a agência de viagens como a Polícia Federal do Brasil me disseram que se o passaporte vence em menos de 6 meses “há grande probabilidade” de não entrar nos EUA, mesmo com visto válido. Esta informação é inexata e errada, não está escrita em lugar algum e é uma má interpretação de outra coisa: não se pode tirar um visto americano se o passaporte for vencer em menos de 6 meses conforme descrito no site da embaixada americana.
Perdi um dia inteiro e cancelei compromissos desnecessariamente por causa de má informação da agência e da Polícia Federal do Brasil.
O leitor Luciano Bastos achou no site da embaixada americana a seguinte pergunta e resposta:
O meu passaporte brasileiro precisa estar válido por seis meses além da data de minha partida dos Estados Unidos?
Não. Se seu passaporte não estiver válido por pelo menos seis meses a partir da sua data de saída dos Estados Unidos, isso não afetará sua viagem. Os Estados Unidos possuem um acordo com o Brasil pelo qual estendem automaticamente a validade de um passaporte para seis meses além da data de expiração desse passaporte.
Isso é o ponto 34 na página de Perguntas Freqüentes sobre Vistos, no site da embaixada americana e significa que os EUA te deixarão entrar no país mesmo que seu passaporte expire em menos de 6 meses.
Não me interprete mal. É de insônia mesmo.
Vou passar um mês a trabalho nos EUA, viajo sexta, e hoje descobri que meu passaporte vence em dezembro.
Parece OK, mas estão me dizendo que preciso ter passaporte válido por no mínimo 6 meses. Até dezembro são 4.
Então ou eu arrisco e vou com esse mesmo, ou viro minha semana de ponta-cabeça mais uma vez para tirar um passaporte em 2 dias.
Em geral não sou ansioso para viajar. Sou do tipo que faço as malas 20 minutos antes de sair para o aeroporto, chego em cima da hora, não levo a farmácia na bagagem de mão, e na verdade só levo coisas na mão por que vão de carona com o laptop. Viajo light.
Mas essas regras inexplicáveis de governos brasileiro e americano são o fim. E lá sei vai o meu sono…
Numa viagem de carro ida-e-volta São Paulo-São Carlos talvez gasta-se mais em pedágio do que em gasolina.
São 2 x 230km = 560km. E de pedágios R$23.8 na ida e R$27.6 na volta.
Ou seja, o usuário paga R$1 para cada 10.89 kilometros rodados nessas ótimas (porém caras) rodovias.
Tentei descobrir a média de carros na Bandeirantes e Washington Luiz e assim calcular mais ou menos a renda da AutoBAn e Centrovias (respectivas concecionárias dessas estradas), mas isso parece ser uma informação confidencial, pois nem o Google acha nada. Nem no site da ARTESP — agência que regula transortes em São Paulo.
A AutoBAn colocou no ar uma página de números das estradas, mas esqueceu o número mais importante: o de usuários que passam (e pagam) por ela.
Eu calculo que mais ou menos 10 mil carros passam por dia em qualquer trecho de 11 kilometros. Isso dá uma renda de R$10 mil por dia, ou R$300 mil por mês, para fazer a manutenção desses 11 kilometros. Isso me parece muito dinheiro para um trecho tão pequeno.
Quando você pegar a bela Rodovia dos Bandeirantes entre São Paulo e Campinas, repare no enorme canteiro central entre as duas pistas. Nunca se perguntou o porquê de todo aquele gramado? Segundo um amigo, o jornal da época dizia que já que estavam abrindo terreno para a estrada, iriam também deixar espaço para um monotrilho de alta velocidade ligando as cidades. Assim, poderia-se morar numa cidade e ir rapidamente ao trabalho na outra.
Mas pelo jeito o Poder Executivo falhou na execução desse projeto.
Tanto que no recente pronlongamento da Bandeirantes, de Campinas a Corumbataí, já projetaram e construiram sem esse canteiro.
Se esse monotrilho existisse, cidadãos como eu talvez tivessem a opção de morar no interior e trabalhar em São Paulo, deixando o carro em casa, diminuindo tráfego e poluição na capital.
Mas o Poder Executivo não nos ajuda aqui.
Esses agregadores de feeds estão entre as coisas mais interessantes que aconteceram na blogosfera. Isso é a pura Web 2.0 em ação.
Coisa mais óbvia: juntar em um só lugar todo mundo que se interessa e escreve sobre mais ou menos o mesmo assunto.
O interessante começa no “mais ou menos”. Porque eu, fulano e sicrano não escrevemos só sobre tecnologia. Mas já que estamos aqui, por que não ler sobre outros assuntos que estão escrevendo pessoas com quem temos afinidades ?
Com a isca do “só vou ver o que mais vai ler quem for me ler” ou “só vou ver como meu post ficou no planeta” você foi fisgado pelo meme. E a informação flui, a consciência se amplia, e a qualidade dos leitores melhora.
Meu blog já está em 3 planetas técnicos. Mas quero mais, muito mais. Quero estar em agregadores não técnicos também. O resto do mundo precisa conhecer essa maravilha cybersociológica.
E tenho preparado os feeds do meu blog para isso: além das amadas tags/categorias por assunto, estou criando também tags operacionais, tipo lang:en para posts em inglês, geek:no para classificar coisas para mortais não técnicos, etc. E forneço o feed mais abrangente possível, de acordo com a audiência do planeta/agregador.
Se você também está num desses agregadores, deve estar me lendo agora. Saiba que eu te leio também. E adoro. E comento no seu blog. Então comente no meu também. É legal. É giro (para os portugueses que me lêem).
Para os que que só lêem, tratem de criar um blog e entrar para a festa. É legal. É giro.
O Brasil é um país de Imigrantes.
Gente que veio para cá cheio de esperanças em começar uma vida nova, de nações destruidas por preconceito, guerra, ou pela mão escravagista. Trouxeram sua cultura, sabores e música, muita música, para fazer do Brasil a colcha de retalhos colorida que é.
O Memorial do Imigrante em São Paulo revive tudo isso de forma muito emocionante. Na anual Festa do Imigrante, que acontece neste e no próximo final de semana, enche a casa conosco, seus descendentes.
Chorei emocionado, quando ví uma das fotos antigas que mostrava toda aquela população humilde esperando sua vez para oficialmente entrar num país “onde haja muito sol e que se possa correr livremente”, segundo o depoimento de uma romena.
Era como se toda a esperança daqueles imigrantes tivesse saltado da foto, atravessado os tempos e me invadido por inteiro. Foi incontrolável e tocante. Senti a mesma coisa na entrada do pavilhão do Brasil na Expo 98 de Lisboa, onde havia uma foto enorme de um capoeirista.
Depois desse pranto a exposição teve um tom especial. Eu já era todo emoção e outro momento forte foram os bonecos de pano de tamanho real, vestidos tipicamente e segurando suas bandeiras.
A quantidade enorme de gente que veio prestigiar a festa tratou de liqüidar com a comida da maioria das barracas de comidas típicas das nações. Menos da Itália, que tinha estoques sem fim de canelone, nhoque e pastiere. E a Tati observou que isso era a prova que os italianos sempre cozinham para um batalhão. Coisas de sabedoria irreverente dessa descendente de imigrantes italianos e poloneses.
Haviam também apresentações de danças típicas de diversos países. Tudo muito colorido, marcando cada retalho da colcha. Você descendente ou nativo, não deixe de visitar.
Eu sou brasileiro. Por ironia do destino não nasci no Brasil. Sou imigrante de corpo, porque minha alma sempre foi daqui.
A TAM é incorrigível, excludente e não se importa com diversidade.
Por mais que eu me dê ao trabalho de escrever cartinhas para o presidente observando que eles nunca tem lanchinhos vegetarianos (ou lacto-vegetarianos) em seus vôos, eles continuam tendo só opções carnívoras.
As primeiras cartas eles se deram ao trabalho de responder, diplomaticamente, algo do tipo “estamos analisando”. Mas as últimas já desistiram de responder. E de tomar uma atitude pensando em seus clientes-passageiros-vegetarianos.
Uma vez fui tirar férias no Pará, voando de TAM. De São Paulo a Santarém tinhamos conexões em Brasília e Manaus. Foi uma viagem que durou quase o dia inteiro, e não havia tempo para comer algo nas paradas. As únicas opções eram os lanchinos carnívoros nos três trechos. Ou seja, um vegetariano chega em Santarém no fim da tarde sem ter almoçado e com fome de subir as paredes.
Vegetarianos não comem o que a maioria carnívora come, mas essa mesma maioria pode comer o que vegetarianos comem. Ajustar o cardápio (que hoje não tem nenhuma imaginação) só tende a agradar mais gente — os vegetarianos.
No começo dos vôos eles sempre declaram que sabem que é o passageiro quem escolhe a companhia. Talvez vegetarianos devam parar de escolher voar com a TAM.
Este post é só para mostrar como a Tatiana, minha namorada, escreve bem pacas.
Ela é especialista em direito público, entre outras coisas, e foi para Angola ajudar a organizar o Ministério das Telecomunicações, num projeto de uma ONG sueca.
Este foi um e-mail que ela mandou para todos nós contando suas peripécias, e um apanhado geral sobre esse país que é tão parecido com o Brasil, e sua capital Luanda.
Luanda não é o que eu imaginava. Ou melhor, não é só o que eu imaginava. Tem um quê de Jardineiro Fiel, daquela Africa de National Geographic, com mulheres que são só curvas, vestidas com cores do Gauguin e que carregam alegremente um balde enorme de bananas sobre a cabeça ou o filho amarrado nas costas com um pano florido. Pobreza africana — mas quase nada de miséria, ao menos a vista e ao menos até agora — de esgoto nas ruas, poeira, cartazes escritos à mão e tudo por fazer.
Mas Luanda tem também muito de Portugal e muito de Brasil. Há uma familiaridade em tudo, um pouco como se fosse em casa, um pouco como se fosse Salvador. A arquitetura colonial está lá, assim como as pastelarias com pasteis de nata e Santa Clara e um sotaquinho que lembra Camõesh. E essas caras conhecidas, caras de escravos que foram pro lado de lá, mas que continuam os mesmos como se as placas tectônicas tivessem se descolado 20 minutos atrás, separando as famílias aleatoriamente (isso é por causa do meu livro “tudo o que você sempre quis saber sobre o mundo e ninguém te explicou”, que acaba de falar sobre as placas tectônicas).
Luanda não é Angola. A capital é completamente diferente do interior, pois não sofreu as conseqüências da guerra como o resto do país (os únicos confrontos que chegaram à cidade aconteceram em 1992, a guerra acabou em 2002). Um pouco como no Brasil, Luanda dá a frente ao mar e as costas ao país.
Depois de ter sido comunista, decidiu-se pelo capitalismo selvagem. Há prédios e empreendimentos brotando em todo o lugar. Os carros estão em todos os cantos, todas as frestas, levantando uma poeira danada e mostrando quem manda aqui. Há congestionamentos quilométricos, mais do que a 9 de Julho na hora do rush (como se isso ainda existisse…). Carros enormes, sinal de que o petróleo e os diamantes estão fazendo uma classe de gente bem rica e outras de sub-ricos e subsub-ricos e assim por diante. E todos têm carros, já que o Estado permite a importação de carros usados.
Coisa mais estranha, não há violência, segundo dizem os angolanos. Eles vivem querendo saber a razão pela qual o Brasil — que eles consideram um pouco como irmão — é violento. E eis que eu não sei responder.
Assim como eles, tivemos uma ditadura, depois a ausência do Estado, grande exclusão e desigualdade social, violência histórica e racial, apropriação do público pelo privado, nenhum investimento em educação.
Por que então a nossa sociedade de homens cordiais decidiu dar tão pouco valor à vida?
Gente super gentil, sempre sorridente, incapaz de dizer não. Mesmo. Do tipo: você pede uma reunião e a pessoa diz “poish não, certamente”. Você pergunta se 9 da manhã está bom e vem um novo “maish claro”. Só que ela não disse que na verdade ela só entra no trabalho às 10, ou que amanhã não vem porque vai fazer as tranças do cabelo (essa da trança aconteceu mesmo). Só porque não quer te desagradar, afinal a tal da reunião parece tão importante para você… Então você fica esperando umas duas horas e aí ela chega feliz porque não te contrariou. Tô me identificando pacas.
No trabalho. O Ministério fica em um antigo prédio colonial português a beira-mar. Bonitão. Ficamos no primeiro andar, mas não podemos usar a escada (em madeira antiga escura, com um tapete vermelho) porque ela é reservada para o Ministro. Tem que subir de elevador. Só que o Ministro, quando vem, pega o elevador em vez da escada… Depois conto do nosso exército de Brancaleone aqui, mas eis a moral da história: é tudo uma questão de inteligência emocional.
Poltergeist de hoje: estou eu atravessando a rua (depois de meia hora ensaiando) quando vejo que o carro que parou para eu passar não tem ninguém no volante. Estarrecida com o fato sobrenatural, dou uma olhada apertada no vidro um pouco escurecido. E eis que está lá, boiando sozinho no preto do estofado, um sorriso. O sorriso do gato de Alice…
Tive uma conversa muito interessante sobre carreira e trabalho com uma amiga. Ela deu um tempo e está fazendo um balanço meditativo sobre como quer voltar a trabalhar, depois de ter passado vários meses de máxima dedicação ao último emprego.
Conversamos que na nossa cultura atual, o profissional de alta performance não tem a mínima chance de balancear carreira com a vida pessoal. Responsabilidade no trabalho é algo muito valorizado, o que implica em aceitar e executar todos as tarefas que são lançadas no nosso colo. Passados alguns meses de trabalho responsável, você foi fagocitado pelas tarefas, e já disse adeus à sua vida pessoal, família, etc.
Isso é um mal da nossa sociedade de grandes cidades competitivas ou está generalizado para o mundo ?
Percebe-se isso quando conhecemos alguém, e a segunda frase da conversa sempre é “o que você faz ?”.
Não há nada de errado em uma pessoa que não almeja um cargo maior, não quer virar gerente, não tem a necessidade de construir uma carreira sólida. Claro que para quem é carreirista, essa pessoa parece perdida, não tem performance nem “um grande futuro”.
Meses atrás fiz uma enquete simples que vi em outro blog. As respostas foram meio óbvias.
Publiquei ela aqui novamente, mas se for responder, por favor pense em o que você realmente é, e não no que você acha que deve ser.
No meu caso, por exemplo, acho que ainda sou o meu trabalho. Infelizmente.
Para fazer justiça ao cinema romeno, espero que o próximo filme desse país que irei assistir seja o 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, vencedor da Plama de Ouro de Cannes 2007.
Ainda não estreou no Brasil.
Cinema europeu, ou não-só-americano, é legal. Os melhores filmes que já vi não são americanos: Excêntrica Família de Antônia, Gato Preto, Gata Branca, O Abraço Partido, Felicidade (que é americano, mas de uma facção alternativa) e outros.
Mas quando vem coisa ruim, é de lascar. É quase arriscado assistir um filme europeu, porque é altíssima a chance de não prestar. Por isso cinema americano-popular dá certo: você vai com certeza pelo menos se divertir, mesmo que o filme não toque o âmago do seu ser.
Outro dia a Tati me levou para assistir A Leste de Bucareste.
Filme ruim de doer, mas o veredito dela foi “ah, bonitinho vai”.
Sabe quando sua sobrinha de 3 anos te dá um rabisco feito com lápis-de-cor? Você pendura na geladeira, mostra pros amigos e tal. É bonitinho porque foi ela quem deu. Mas aquilo não é arte nem nada, afinal ela só tem 3 anos e está aprendendo a manusear lápis.
É a mesma coisa com esses filmes alternativos ruins. Na maioria dos casos, poupe-me, por favor.
Estão instalando aqueles portões duplos no meu prédio, também conhecidos por eclusas ou “jaulinha”, para aumentar a segurança.
Gostaria que alguém me explicasse como uma grade extra evitaria que um ladrão convicto apontasse uma arma, do lado de fora, ameaçando o zelador que está do lado de dentro.
Que me explicasse como evitaria que esse mesmo ladrão entrasse na cola de algum morador, ou pela garagem na cola de um carro do prédio.
E quando vem uma visita num dia de chuva, ao invés do zelador abrir o primeiro portão para que ela espere ser autorizada sob um teto seco, e só aí passar pelo segundo, não, ela tem que esperar do lado de fora, tomando chuva, graças a uma regra sem pé nem cabeça do condomínio.
O mesmo para o entregador do restaurante, que o porteiro já conhece de todos os domingos, mas não deixa subir, obrigando a gente a descer de pijama e pantufas para pegar a pizza que já esfriou com todo esse protocolo.
Na verdade não houve nenhum caso de roubo na minha rua. Parece que tem uns banqueiros ricaços morando aqui perto, e os edifícios são cheios dos seguranças. Além dos da escola que fica no mesmo quarteirão, e os do shopping, um quarteirão prá lá, e os da academia, e os da boutique de sapatos, e os das sinagogas. Isso sem contar que o shopping faz a rua ser supermovimentada por pedestres que vêm e vão a caminho do Metrô Marechal Deodoro.
Instalam essas jaulas feias por uma vontade incontrolável de gastar o dinheiro do condomínio, ou por ignorância, ou por terem comprado a idéia do medo generalizado. Ou porque acreditaram nos argumentos vagos e inexplicados de algum VP do sindicato da habitação que ainda hei de provar que é sócio de uma dessas firmas de segurança.
A maioria dos perigos da cidade estão só na cabeça das pessoas. E quem não tem essas caraminholas vive seguro.
Estúpido meme do medo.
Eu acho vibrante ser membro da comunidade Open Source, contribuir com código, evangelizar e encontrar geeks em eventos para escovar bits verbais sobre módulos do kernel a ideais futuristas.
Mas tem uma outra Comunidade Open Source que estou me tocando que existe e que faço parte: a corporativa.
Sim, existe uma seita de engravatados que tem o Tux como mascote, carregam-no como broches em seus ternos, e conversam sobre um monte de assuntos interessantes, inclusive Linux e Open Source.
Ontem fui a um jantar que a Linux Magazine promoveu em São Paulo para os patrocinadores de seus eventos Linux Park. Estavam presentes todos os representantes da seita: Gouveia pela LPI, Annunciação, Tamaris, Carol pela Novell, David Barzilay pela Red Hat, Meyer, Edmundo e Batista pela Itautec, Sulamita a Linux Chix de cabelo vermelho da Intel, Edson pela Fujitsu, Rafael pela revista, e eu pela IBM. Faltaram (de fazer falta mesmo) Oracle, HP, e outros.
Enquanto os geeks trocam pessoalmente chaves GPG de criptografia (juro que vi esse ritual num evento do KDE, na Alemanha), nós, os engravatados, vibramos com o ritual do trading de cartões de visita. Brincos, piercing, cabelão são trocados por gel e bons perfumes. Um tom de voz idealista e revolucionário é substituido por um tratamento formal, moldado por anos de prática em atendimento a clientes. Num evento geek como o FISL é comum ver muitos, em público, focados em seus laptops, construindo código, enquanto nessa nova seita os coffee-breaks são importantes para construir relacionamentos. Network de dados versus o networking corporativo.
As duas facções dessa comunidade — a geek e a corporativa — são importantes e se completam. Uma gera tecnologia, a outra trata de dar um sentido prático e de valor comercial. Uma idealiza e pensa no amanhã, e a outra comunica e prepara o terreno hoje. Os geeks vão ao fundo da tecnologia, e a corporação trata de moldá-la para ser user friendly e de fácil compreensão. E da mesma forma que Fedoras e Slackwares esquecem suas diferenças a fim de trabalhar por um ideal comum, Red Hats e Novells, IBMs e Itautecs e HPs, etcs e etcs comungam juntos para o bem de um mercado livre e grande o suficiente para todos. As comunidades engravatada e a geek não podem existir uma sem a outra e vice-versa. E fico feliz em navegar bem entre as duas.
O jantar estava ótimo e se estendeu até tarde. Tive que sair umas 11 por completa exaustão física e mental, depois de um dia cheio, com muita evangelização num evento para parceiros, sobre Linux em System z (o famoso mainframe).
Sabe aquela multa de radar que você recebeu? Foi enviada pelo Tux.
Mas não o culpe por isso. Linux só foi a base tecnológica para todo o sistema.
Ontem conversei bastante com o pessoal da Engebras, empresa que cria e administra a maioria dos radares de São Paulo e outros estados. Já tinha ouvido falar que todos os sistemas para suportar essa monitoração era baseada em Linux, e eles contaram mais detalhes. Continue lendo…
Os radares são na verdade câmeras analógicas com sensibilidade melhorada conectadas a computadores próximos que rodam Linux que por sua vez digitalizam a imagem instantaneamente com a ajuda de placas de captura de vídeo. As placas dos carros são imediatamente reconhecidas por OCR por uma biblioteca de uma empresa israelense, a multa é impressa, enviada pelo correio, recolhida no banco e repassada para o governo estadual, federal ou município, dependendo da jurisdição.
Todos os carros que passam por um radar — infrator ou não — são filmados. Não é uma câmera fotográfica, e sim uma filmadora.
Tazo (gerente de informática da Engebras) e seu pessoal afirmaram que todos os sevidores da empresa rodam Linux. Coisa de 50 a 60 servidores. Mas são servidores paravirtuais. Porque servidores físicos mesmo a empresa tem menos de 10.
Fiquei feliz em ver um exemplo vivo de um datacenter inteiramente virtual, e imaginei a flexibilidade operacional que eles tem em fazer movimentações de serviços sem indisponibilidades.
Mostraram sua extranet onde pode-se ver as fotos de infrações do momento, mais estatísticas de variação de velocidade média por hora, número de veículos, e até seu tamanho. Mostraram também como motoqueiros cometem infrações, mas escondem sua placa com a mão.
Além disso, imediatamente consultam uma base de dados de veículos não licenciados (em MySQL), mas aqui não se pode multar por radar. Por outro lado uma aviso é enviado para a polícia da região, avisando a placa e o ponto onde o veículo foi detectado.
40% da frota nacional não é licenciada, inclusive viaturas da polícia.
Há também os radares de farol, onde não basta uma imagem estática. É necessário registrar o movimento do veículo ultrapassando o sinal vermelho como evidência. Neste caso são usados softwares livres como ffmpeg para gerar este clip em MPEG.
A comunicação entre os radares e o datacenter central é geralmente provida por GPRS, pelas operadoras de celular da localidade.
Se tiver sorte, o pessoal da Engebras vai passar no meu blog para dar mais detalhes de sua operação.
Um amigo em São Paulo está vendendo uma adega para vinhos, igual a da foto.
Interessados, entrem em contato com Carlos.
Características:
O idealismo está entre as coisas que mais faz o mundo andar para frente, e ao mesmo tempo, posiciona-se como a que mais segura a sua evolução.
O idealismo de mente aberta leva o mundo para frente. E o idealismo hermético, enclausurado, sem visão, fundamentalista, freia a evolução do mundo e da sociedade.
De qualquer forma, o idealismo como característica de personalidade, sempre vem empacotado com outras características, tais como falta de praticidade, um “não consigo terminar o que comecei”, e um altruismo que muitas vezes leva a irredutibilidade e, inevitavelmente, ao fundamentalismo.
Mas a visão mais ampla dos idealistas geralmente serve para inspirar pessoas de mente mais prática, menos cerebral, mais emocional, que pensa menos e faz mais, que enfim impulsionam a roda da história.
O progresso se faz com a mistura de personalidades idealistas (e teóricas) com as de tendência prática. Raros os líderes que tem ambas as características.
Os idealistas que enxergam 1000km no futuro e observam, durante a sua vida, a humanidade caminhar somente uns 2km para frente, devem se dar por satisfeitos. Esses 2km são exatamente o que a humanidade como um todo, hoje, é capaz de caminhar.
A evolução social, moral e benéfica não acontece a passos largos. Aos olhos dos impacientes parece até não acontecer. Mas na verdade nunca para e nunca anda para trás.
Complementando a estória do Antônio “LedStyle” Cláudio, eu tenho NET de 200kbps em Higienópolis. É tão bom quanto 200kpbs conseguem ser.
Mas quero aumentar a velocidade, e depoimentos como o dele dão medo. O pior de tudo é o atendimento péssimo das centrais dessas prestadoras. E o serviço é bem caro, mas vamos dizer que atribuo isso ao fato de que custo de banda core no Brasil é caríssimo.
Diga-se de passagem, meu pai colocou 2mbps em casa, com NET Fone. Ele fez uma análise meticulosa das tarifas de ligação telefônica comparando outras operadoras, e disse que o preço do minuto NET é bem mais caro. A NET diz que é mais barato. Bem, isso é uma meia verdade, somente em alguns horários, para ligações locais muito curtas. Como diz o ditado, uma meia verdade é uma mentira.
Antes eu tinha o Giro, da Vesper/Embratel. 300kbps de baixa qualidade que vinham através de um modem sem fio que usava a infraestrutura CDMA da Vesper, e era conectado por USB no computador, e tinha suporte ruim para Linux.
Por ironia do destino, o atendimento telefônico do Giro da Vesper era ótimo. Atendentes sinceros, com bom conhecimento técnico e que retornavam ligações depois de fazer análises bem feitas. Fiz questão de registrar isso quando infelizmente cancelei o serviço porque sua tecnologia não me atendia.
Mas o que é isto, companheiro !?
Ontem fui ao cinema assistir O Labirinto do Fauno.
Mas não vim falar sobre isso, e sim sobre a escultura gigantêsca, muito bem feita, realista e impressionante de um carroceiro descansando, sua carroça cheia de tralhas e seu cão, que plantaram bem no meio da galeria do Conjunto Nacional. Parece que a obra chama-se O Fazedor de Montanhas de Silvio Galvão.
Paulistanos, não percam. Vá até lá descobrir o que ele está segurando em sua mão esquerda, e não contente-se com esta foto.
Ah, e o filme é bem bom também. Pesado, mas bom. Vale a pena.
Uma vez perguntei a um amigo o que é um podcast, e ele disse que é um MP3. Bem, isso é tão minimalista quanto dizer que um Gaudí é um amontoado de tijolos, ou que a Internet é uma porção de bits dançantes.
Um podcast é um blog não-textual. Seu conteúdo pode ser audio e/ou vídeo, rodeado por metainformações do tipo “autor”, “entrevistado”, “banda”, “estilo”, “sumário” etc.
Como todo blog, ele tem regularidade: “episódios” no lugar de posts e assim por diante.
Você “assina” um podcast como assina uma revista, da mesma forma como assina um blog (via RSS ou ATOM). Mas como um browser é um leitor essencialmente textual, é mais comum e prático assinar podcasts usando softwares de mídia: iTunes, Yahoo! Music Engine, Amarok, etc.
Na convergência das coisas, um podcast pode ser comparado a um programa de rádio onde o próprio ouvinte decide quando e como vai ouvi-lo.
Num mundo onde tivermos banda larga no ar tão abundante e livre quanto ondas de rádio, além da memória para freqüências de estações, os rádios de nossos carros terão também a assinatura de nossos podcasts preferidos. Com ainda não chegamos a isso, temos que usar MP3 players modernos como o iPod – que tratam podcasts de forma especial – para termos essa funcionalidade.
E nesse mundo, os podcasters seremos você e eu, pessoas comuns falando diretamente para o mundo. Publicar um podcast é tão simples quanto publicar posts num blog. É inclusive algo que se pode integrar com plataformas de blogs comuns, com plugins para WordPress, etc.
Se você tem um fluxo de coisas para dizer, crie um podcast. Se você tem um fluxo de coisas para serem assistidas, crie um podcast. Se você tem um fluxo de coisas que quer que as pessoas ouçam, crie um podcast. Este último é o meu caso, sobre Jazz Brasileiro, e por isso estou juntando os pedaços e os módulos para criar um.
Andei estudando isso ultimamente, e achei importante compartilhar…
Em ótimo estado, ótima localização e com mobilia nova. Perfeito para casal, família ou solteiro/a assumido/a.
Mais informações, mapa interativo e fotos em http://avi.alkalay.net/alugo.
Indiquem para amigos.
Peguei na TV e assisti novamente o Simplesmente Amor. Talvez o mais belo e divertido filme que fala, como o título diz, exclusivmente sobre amor.
Podem dizer que é um filme clichezão inglês. Talvez seja mesmo. Mas é muito bonito.
Conta várias estórias de pessoas, seus amores e dores. O do primeiro ministro pela sua secretária, o do casamento desgastado, o do escritor por sua faxineira portuguesa, o do Rodrigo Santoro por sua colega de trabalho problemática, e do menino pela sua colega de escola.
A cena mais bonita é quando a Keira Knightley atende a sua porta um rapaz apaixonado por ela, que em silêncio faz uma declaração simplesmente tocante.
Geniais as cenas finais no aeroporto, lugar onde o amor é singelamente testado nos reencontros e despedidas.
Ainda neste final de semana tive uma boa surpresa com O Amor Não Sai de Férias. E a animação Flushed Away, foi menos do que esperava.
O Parque Ibirapuera me recebeu de braços abertos ontem para uma rodada de bicicleta. É uma pérola de nossa cidade com aquelas árvores enormes e magestosas e pessoas bonitas praticando esportes.
Dei de frente com o Museu Afro Brasil lá dentro e aproveitei para conferir. É uma exposição permanente, densa e vasta, e muita bonita, com arte e cultura de todo o Brasil. De xilogravuras armoriais típicas do nordeste, ao grafite das grandes cidades do sul. De letras e poesias gravadas nas paredes, a panfletos do encontro nacional das trabalhadoras do sexo de Salvador. De arte e fotografia da cultura do Candomblé, a um horrendo esqueleto de navio negreiro. Este último ficava numa sala a parte, junto de mais fotografias e dizeres de FHC, Castro Alves e outros. Foi muito tocante.
Fiquei impressionado com as enormes fotografias de nativos africanos, suas vestimentas (ou ausência de) e rituais, de uma tal de Isabel Muñoz.
Enquanto andava pela exposição fiquei ouvindo Ulisses Rocha e seu violão solar, que caiu como uma luva para o momento. Sempre cai.
Não deixe de visitar.
It is very controversial if it is illegal or not to download music from the Internet. The law and license to use a phonogram (a CD track) is not clear for the masses, or nobody never explained it precisely.
I met a professional musician once that was studying musical production in the university, and he outlined some aspects very clearly:
Whatever they say, to download music from the Internet takes time, comes without the booklet — which contains a lot of art and valueable information — and is controversial if it is illegal or not. On the other hand, artists and their full high-fidelity discographies have been seen in such a way that seems not rational not to download.
You should decide if you follow what the media says defending their rights — and not the artists’s —, or if you are going to give prestige to a musician and feel all its creative potential can make with your emotions.
I opened this space for a friend to explain how to do it. This method uses the Bit Torrent technology and these are the steps to successfully use it:
Be responsible and good luck.
O World Community Grid é um projeto fantástico onde pessoas como você e eu doam o poder computacional ocioso de nossos PCs para ajudar a encontrar a cura do cancer e outras doenças, descobrir detalhes de proteinas humanas, fazer pesquisa genética, enfim, mastigar dados a fim de melhorar o mundo.
Eu rodo ele no meu laptop a anos e até ontem eu estava “ajudando” a curar a AIDS. Hoje fiquei impressionado porque tudo mudou. Nossa brasileiríssima Fundação Oswaldo Cruz está usando o WCG para “achar similaridades entre proteinas de todas as seqüências de genomas dos organismos do mundo. Essas relações entre proteinas vão ajudar a inferir suas prováveis funções e estruturas, levando a novas descobertas em medicina e biologia“. Uau !
O screensaver do WCG que se instala nos PCs é um programa genérico, apto a receber um bloco de dados mais um pedaço de software capaz de processa-lo. Ele faz tudo isso sincronizado com o grid do WCG, enviando os resultados e recebendo um novo bloco para processar. O resultado é um belo e útil screensaver.
Veja esta interativa e divertida animação explicando o funcionamento de um grid computacional.
Instale o screensaver em seu computador. Está disponível p/ Linux, Windows e Mac. É muito bom saber que de alguma forma podemos ajudar essas tão importantes pesquisas.
Fui a um seminário sobre liderança, colaboração e teamwork.
Tirando os cliches inevitáveis, uma coisa eu gostei que foi dita: colaborar de forma eficiente e benéfica é ainda um desafio, mesmo nesta nossa era de tecnologia avançada. Bem, reconhecer o problema é o primeiro passo para resolve-lo.
Altos executivos da IBM foram questionados certa vez sobre os pontos que levam a um bom ambiente de teamwork e colaboração, que depois foram validados com a NASA (se não me falha a memória) e com a American Society for Quality (se não me falha a memória). O resultado foi este:
Tenho orgulho de minha amiga Helena Bonilha, promotora de justiça de Embu Guaçu (periferia de São Paulo). Trabalhando pelo social, ela organiza todo ano uma campanha em favor das crianças e adolescentes abrigados nos cinco orfanatos da cidade.
Qualquer pessoa pode contribuir com um “kit” contendo uma peça de roupa, um par de calçados e um brinquedo. Para participar basta entrar em contato com ela — helenabtl@yahoo.com ou 11-9997-7896 — para pegar os dados da criança a ser contemplada (número do sapato, tamanho da roupa, etc). Quando o kit estiver pronto, basta avisa-la que ela arranja uma forma de mandar buscar o kit.
Ela mesma faz a entrega (trata-se de uma doação anônima) no dia em que o orfanato marcar a festa de Natal. Mesmo assim ela avisa as datas da festa para o doador poder comparecer se quiser, e ver os sorrisos de alegria.
Depois ela sempre manda fotos como estas, que foram tiradas em outros anos.
Vale a pena. Faz bem ao coração e à alma.
Um colega que está se mudando para São Paulo me pediu umas dicas de lugares para levar sua namorada. Mandei esta lista para ele:
Para os vegetarianos, tenho esta lista de todos os restaurantes VGs de São Paulo.
Recebi uma planilha muito prática [também no formato Open Document Format (ODF)] que lista nomes, partidos e respectivas falcatruas de candidados a deputados, senadores, etc.
Use-a antes de votar, igual ao site perfil.transparencia.org.br, conforme postei outro dia.
Essa Internet ainda muda o Brasil….
…consulte perfil.transparencia.org.br onde é possivel fazer consultas sobre todos os candidatos, como bens declarados, atuação parlamentar, emendas de sua autoria, gastos de gabinete, quem financia campanhas, etc.
O site ainda permite fazer uma pesquisa de quando e como o candidato apareceu no jornal.
Superútil. Só falta eu poder registrar em quem votei nas últimas eleições para poder acompanhar, porque sinceramente não lembro mais….
Jorge Sukarie Neto, presidente da ABES, nos enviou um estudo encomendado ao IDC, sobre o mercado brasileiro de software.
Cruzei alguns dados do estudo com a população dos respectivos paises, e deu isso:
Brasil
|
Australia
|
Canada
|
Italia
|
França
|
|
População |
186.405.000
|
20.155.000
|
32.268.000
|
58.093.000
|
60.496.000
|
Volume de SW (US$ bi) |
7,23
|
16,2
|
17,9
|
16,9
|
36,8
|
Volume per capita (mi) |
38,78
|
803,77
|
554,73
|
290,91 | 608,3 |
Ou seja, mesmo com uma população quase dez vezes maior que a desses países (que não são tão expressívos assim), o Brasil consome e produz software dezenas de vezes menos que eles.
Parece-me que software é um tipo de indicador de desenvolvimento social.
Das duas uma: ou o Brasil está realmente bem atrás, ou pirateia-se muito por aqui. Ou das duas, as duas são afirmações corretas.
É muito controverso se é ilegal ou não baixar música da Internet. A lei e licença de uso do fonograma (faixa de um CD) ou não é clara ou ninguém nunca explicou isso direito.
Outro dia conversei com um músico profissional que fazia faculdade de produção musical, e ficaram claros alguns aspectos:
Seja como for, baixar música da Internet leva tempo, vem sem o encarte — que conté muita arte gráfica e informações valiosas — e é controverso se é ilegal ou não. Por outro lado, já foram vistos artistas e suas discografias completas disponíveis ao ponto de parecer irracional não baixar.
Você decide se vai seguir o que a mídia diz defendendo seus interesses — e não a dos artistas —, ou se vai prestigiar um músico e sentir tudo o que seu potencial criativo pode fazer com suas emoções.
Há diversos blogs em que amantes da música publicam albuns completos para serem facilmente baixados através de serviços como RapidShare, 4Shared, Badongo, etc. São geralmente albuns antigos, raros, que não se acha em lojas. Coisa de colecionador.
Os albuns vem geralmente comprimidos no formato RAR, que é um tipo de ZIP, e é necessário o software da Rar Labs para descompacta-los.
Segue uma lista de alguns blogs:
Na barra lateral desses blogs há sempre uma lista de links para outros blogs similares, então este método é de difícil procura, mas de fácil download. O método de BitTorrent abaixo é de procura mais fácil, mas de download mais complexo.
Abri espaço neste blog para um conhecido relatar como se faz. Este método usa a tecnologia Bit Torrent e estes são passos para usa-la com sucesso:
Seja responsável e boa sorte !
Nestes dias de guerra, qualquer reunião de família ou amigos onde alguém levanta este assunto, pronto: vira discussão para o resto da noite.
Opinião daqui, idéia pacifista dalí, justificativa da ofensiva de acolá, mas no fim todos chegam a alguns consensos: não se sabe o que fazer, não se tem certeza se a estratégia dos dois lados foi a melhor (em vista dos objetivos), e não se sabe exatamente o que move o Hezbollah.
São teias muito complexas de geopolítica, e O Estado de São Paulo (não tenho tempo para ler mais do que um jornal) tem publicado artigos globais de ambos os lados que acho ótimos, e vou posta-los aqui, na íntegra.
Convido todos a mostrar mais artigos e opiniões de todos os lados, e comentar.