Khiva com Timur

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

Sacha e o Caminho de Khiva

  • Acordamos às 5h, fechamos as malas, comemos pouco, rápido e praticamente de pé e nos encontramos com o Sergey às 5:35.
  • Levou-nos ao aeroporto que era num prédio diferente e mais moderno que e o internacional.
  • Fizemos check in observando muitas pessoas tentando furar fila. O cartão de embarque era escrito a mão. Depois do raio-X respiramos o ar pesado da sala de espera devido aos fumante ansiosos que haviam lá.
  • A Tati cochilou no vôo, e eu não.
  • Urgench parecia um aeroporto desolado e saímos do avião a pé direto para o estacionamento de carros. As malas são entregues ali mesmo diretamente do carrinho que vinha do avião.
  • Encontramos o Sacha, nosso motorista de feições russas e dentes de ouro (só os 2 de baixo, e os outro era muito estragados) para os próximos dias. Seu inglês nota 3.5 não intimidava sua comunicação e falava sem parar. Era engraçado.
  • Tentei dormir um pouco esticado na van durante os 30km para Khiva, sem sucesso.
  • O hotel Malika (que significa rainha em uzbek, mas a Tatiana ficava fazendo trocadilhos do tipo “malika sem alçika”) ficava em frente a entrada da muralha da cidade antiga. Na recepção encontramos Timur, nosso jovem guia de 23 anos, com quem combinamos adiar para as 13h o passeio, para tentarmos dormir um pouco. Era 9:30.
  • Antes entramos pelo muro na cidade velha para um chá. Encontramos o Sacha no bar que pediu um café na nossa mesa e não pagou (provavelmente ficou escondido na nossa conta). Então tentou nos convencer em almoçar mais tarde nesse restaurante, tanto que pareceu que iria tirar vantagem. De qualquer forma era muito cedo para pensar nisso, não topamos e voltamos para o hotel.
  • Tati chapou, eu não. Só fiquei com dor de cabeça.

Timur e sua Khiva Khorezm

  • Às 13h nos encontramos com Timur no saguão e fomos caminhando até um restaurante que a Tati viu no guia (Zarafshan). Era aconchegante e sentamos num tipo de cama gigante com uma mezinha mais alta no meio. Timur nos ajudou com o cardápio, pedi 3 saladas e a Tati mandou ver um manti que parece um guioza no vapor.
  • Timur disse que já tinha comido mas comeu também. Tudo bem, porque foi bombardeado por perguntas sócio-político-étnico-econômico-religiosas e foi uma conversa legal. A conta deu uns 9500 sum.
  • Começamos então um longo city tour a pé, que durou 5 horas de longa conversa e histórias de Timur. Percorremos os principais monumentos e pequenas ruas empoeiradas e marrons de Khiva. O monumentos eram decorados com azulejos azuis (alma), verdes (islã) e brancos (paz).
  • Um lugar interessante foi a mesquita Juma Masjid com seus muitos pilares de madeira trabalhada. Um deles foi feito na Índia como premio pela vitória de um “Hércules” khorezm no campeonato mundial de luta. Continha divindades indianas escondidas em seus detalhes. Os Khorezm são uma minoria que vivem nessa região. Quando a Rússia definiu as fronteiras, seu território ficou dividido entre o Uzbekistan e o Turkmenistan.
  • Nesse lugar conversamos sobre religião e contei emocionado sobre o episódio da reza no deserto da Jordânia.
  • Em algum lugar Timur mostrou um poço de água a moda antiga. Pode-se encontrá-los em várias partes da cidade e essa água subterrânea é o que deu origem a Khiva. Ele puxou um balde de água que era limpíssima e bem fria. Eu a provei e tinha gosto mineral.
  • Às 17h fomos assistir um show khorezm típico numa casa de chá. Eu dancei junto e foi muito interessante.
  • Uma menina que tocava acordeon no grupo era lindíssima e perguntamos sobre ela ao Timur, por que não namorava ela etc. Ele contou que ser músico em Khiva era um tipo de subemprego, a posição social dela era complicada e isso dificultava as coisas.
  • Compramos ali umas sedas artesanais feitas a mão, depois da tradicional pechincha. E no caminho para o hotel Timur nos levou para outras lojas onde havia CDs e VCDs de dança. Não compramos mais nada.

Jantar com Intercâmbio Cultural Portátil e Digital

  • Num Bed-and-Breakfast perto da saída da cidade Timur combinou um jantar para nós pois era alto e tinha vista. Iríamos voltar lá às 20:30.
  • Acompanhou-nos até o hotel, cochilamos forte no quarto e tomamos um banho de pouca água, o que nos atrasou para o encontro com Timur às 20:20 no saguão.
  • Chegamos no restaurante atrasados e o proprietário reclamou! Serviram as saladas, um pão não fresco, uns pasteis de carne e de batata que tinham sido fritos horas atrás, chá, água e amendoim doce, uvas passa, peras e maçãs para sobremesa por 5000 sum por pessoa. Timur, nosso guia simpático, disse que só ia nos acompanhar mas filou novamente. Cobraram 10000 sum como que só para 2 pessoas.
  • Ao longo do dia fizemos um intercâmbio turístico, histórico e cultural. Mas agora era hora do intercâmbio digital. Bluetooth ativado em nossos Nokias e lá estávamos a trocar MP3s de nossos países. Timur recebeu Sa Grama, Pau Brasil, Titane, João Gilberto, Sa & Guarabyra e Paco de Lucia. Faltou Ulisses Rocha, Zé da Velha e outros mas ele não tinha mais memória. E eu recebi alguns MP3 khorezm e fotos. É assim que tecnologia derruba fronteiras.
  • Voltamos felizes para o hotel e dormimos profundamente até às 10:30 do dia seguinte.

Tashkent Turística

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

  • Acordamos umas 7:00.
  • O café no hotel tinha pães típicos um pouco secos, peras, maçãs, frutas secas, tomate e pepino frescos, um queijo branco e outro amarelo que eram bastante mixurucas, frios, uvas, sucos de maçã e outra fruta que não soubemos identificar mas que tinham um sabor diferente e bom, cereais simples, leite, iogurte, coisas que estavam entre compotas e geléias de diversas frutas, croquetes fritos de frango e carne, panquequinhas recheadas de carne, arroz cozido no leite que não era doce e rabanada que também não era doce. Haviam ovos expostos provavelmente indicando que poderiam ser requisitados. O café em si era dissolvido em água quente mas havia uma máquina de expresso lá. Foi uma refeição suficientemente boa.
  • Vimos o carro do Sergey lá fora e fomos atrás dele. Aí apareceu a Natascha, nossa guia, e nos cumprimentou. Seu inglês era compatível com o nosso. Ela era filha de russos mas nasceu e viveu em Tashkent a vida toda.
  • Levaram-nos primeiro a um belo jardim chamado Victory Park na beira do rio Bozsu, de águas verdes e rápidas. Havia um memorial à independência de 1991 e um museuzinho que não entramos.
  • Obviamente bombardeamos ela com perguntas sócio-político-étnico-econômico-religiosas, e perguntamos como soa a língua uzbek. Ela foi atrás de umas senhoras com traços mais ou menos tártaros que passeavam por lá e pediu para abrirem a boca. E elas falaram frases simples mostrando seus inúmeros dentes de ouro. Foi o momento mais alto do dia até aquela hora.
  • Perto do jardim ficava a monumental antena de TV cuja arquitetura continha um tripé de tamanho colossal. Parecia um míssil pronto para ser lançado.
  • Depois fomos a um monumento tocante no epicentro do terremoto de 1966 que consistia do chão rachado e uma família parando o terremoto com um gesto sereno. Escultura monumental stalinista, mas bela.
  • Atravessamos um rio que era a divisa entre a cidade nova onde estávamos, e a velha, para onde íamos.

Tashkent Antiga e o Primeiro Corão

  • Fomos a um complexo de edifícios renovados de arquitetura islâmica típica do Uzbekistan. Fica na parte antiga da cidade, pois Tashkent sempre foi um lugar de passagem e troca de mercadorias. Além das ruas labirínticas de terra batida do século XVI, visitamos a madrassa e mesquita renovadas após a independência (e a retomada da fé islâmica).
  • Um dos edifícios continha exposto a Corão mais antigo que existe, escrito poucos anos após a morte de Maomé. Trata-se de um livro enorme com páginas papel de seda de ± 1m². Cada página continha umas poucas frases escritas em caligrafia grossa, grande e bem espaçada. Era proibido fotografar e tivemos que tirar os sapatos para chegar perto.
  • Andamos pelo bairro antigo, onde todas as casas são cercadas por grandes muros para que o pessoal de fora não soubesse a situação econômica de seu dono. Cada casa esconde um pequeno quintal com árvores frutíferas que pode revelar uma pequena jóia.
  • Natascha contou sobre os rituais de casamento, a proteção dos mais velhos, a mudança dos tempos e o fim do comunismo.

Bazar, Almoço e Outros Pontos Turísticos

  • Fomos para o bazar que parece a Feira do Ver o Peso de Belém. Era muito grande. Havia partes abertas que vendiam frutas e legumes, sapatos, roupas, temperos, e uma construção redonda muito interessante onde se vendia nozes, frutas secas, queijos (todos iguais e azedos), picles de vários tipos, conservas, legumes pré-fatiados-na-hora, condimentos, em 2 andares. Todos os bazares tem 2 andares: um para comidas, outra para roupas e outras coisitas. Por exemplo, 1kg de castanha de caju custava, sem pechinchar, 13000 sum ou $10, ou R$20, um pouco mais barato que no Brasil, terra do caju.
  • De lá fomos para uma antiga madrassa que foi transformada em um centro de artesanato onde artesãos mantinham seus estúdios e lojinhas. Todos faziam exatamente as mesmas coisas: caixinhas pintadas da forma tradicional, pinturas islâmicas simétricas de grande precisão e detalhe, e também os mesmos temas em papel de seda ou papiro antigo. Era lindo mas encheu o saco ver tantos artesãos fazerem a mesma coisa com diferenças somente técnicas.
  • Então fomos almoçar no Credo, restaurante estranhinho indicado pelo Sergey. Mesmo sendo domingo, estava praticamente vazio. Comemos umas saladas, carneiro e uma pizza frita de cheiro verde e um queijo meio estranho. Sorvete com nozes no final e chá verde com limão que parece o refrigerante Feel Good do Brasil.
  • Fomos ao pequeno museu de artes aplicadas na parte nova da cidade já com muito sono. Vimos sedas, tapetes, roupas tradicionais, madeira esculpida, cerâmica, instrumentos musicais, jóias, etc. A casa era do diplomata Alexandrovich Polovtsev em 1907 e havia pertencido a algum judeu que a reformou com inserindo alguns temas judaicos como Estrelas de David.

Jantar Turco

  • Fomos para o hotel umas 17h e chapamos até umas 19h.
  • Acordamos e decidimos jantar no Istambul, atravessando a rua do hotel, um turco que a Natascha indicou. Antes de chegar lá demos uma volta numa praça com lago e chafarizes e bares de espeto e de bêbados em volta.
  • No Istambul foi divertido pedir comida. Turcos fumantes se amontoavam para assistir um jogo de futebol na TV. Mandamos ver um prato de vagens, salada de pepino e tomate, e pepino com iogurte (a minha receita é melhor), acompanhado de um pão perigosamente gostoso. A sobremesa foi um preparado de semolina com nozes que minha mãe também sabe fazer.
  • Voltamos para o hotel pela passagem do metrô e demos uma espiada.
  • Já no quarto percebemos como fedíamos a cigarro. Fizemos parcialmente as malas e tentamos dormir. A Tati obviamente conseguiu, mas eu não por causa da soneca da tarde. Passei a noite em claro e sofri no dia seguinte.

Chegando em Tashkent

Este relato é parte de uma viagem à Ásia Central que começa aqui.

Aflição com o Passaporte

  • Pousamos em Tashkent.
  • Na imigração havia 4 guichês e nenhuma coordenação de ordem. As pessoas simplesmente se amontoavam para serem atendidas, sem fila nenhuma. Nunca vi isso.
  • Precisávamos tirar visto mas ninguém nos atendia. Esperamos mais de uma hora até todos terem o passaporte carimbado.
  • As vezes passavam policiais fardados do aeroporto sempre com carimbos pendurados na cintura ao invés de armas. Era engraçado.
  • Um cara de crachá apareceu e falou a palavra mágica: “visa”. Foi o suficiente para darmos nosso passaporte. Falou para esperarmos aí e desapareceu na multidão. Bateu medo, arrependimento e frio na barriga. Não podíamos ter dado o passaporte tão levianamente.
  • Outro cara voltou 10 infinitos minutos depois com os passaportes com visto e cobrou $60 por cada um.
  • Carimbamos os passaportes, pegamos as malas e nos juntamos a multidão quase inerte que precisava passar pela alfândega, também sem nenhuma ordem de fila.
  • Passamos pela alfândega e saímos para a parte externa do aeroporto que parecia o de Ilheus, Bahia. A Tati sentia cheiro de cravo. Pousamos às 7h, saímos do aeroporto às 10h. Bem eficiente.

A Moeda Engraçada

  • Encontramos com o Sergey que nos levou ao Hotel Uzbekistan (mapa). Ele falava pouquíssimo inglês mas era simpático.
  • A primeira impressão da cidade lembrou as capitais do norte como Belém, com suas árvores gigantes.
  • O hotel tem porte stalinista mas a fachada é inteira rendada lembrando temas islâmicos.
  • O carregador tinha pele literalmente rosa com olhos muito claros e as recepcionistas totalmente orientais, muito simpáticas, falavam inglês e atravessamos o grande saguão para falar com elas.
  • Fizemos check in, subimos, tomamos banho e dormimos das 11 às 14:30. O quarto era enorme, a cama também.
  • Fomos trocar dinheiro no hotel mesmo. $1=1274 sum. Mas a maior nota é de 1000 sum e ao trocar $100(=127400 sum) saímos com um incômodo bolo de 15cm de altura em notas. A maior cédula do país, de 1000 sum, comprava uma garrafa de água de 2 litros no hotel. É como se a maior cédula no Brasil fosse de R$5, talvez até menor.

Tashkent Soviética e a Primeira Refeição

  • Saímos para andar. Ruas e edifícios enormes, arquitetura monumental, parece Brasília com um toque de Stalin e um pezinho no oriente.
  • Andamos por uma rua muito larga com árvores enormes e um parque em um de seus lados. Havia uma estátua de Amir Timur, herói nacional do século XIV.
  • Entramos num lugar chamado Mir Burger, anexo ao Mir Stores — um tipo de supermercado com pequeno shopping no andar de cima, onde compramos pasta de dente — mas além de sandwiches haviam outros tipos de comida.
  • No andar de baixo havia o tal Restaurante Anatólia e pudemos montar pratos com vagens, feijão, espinafre com arroz e bolinho de carne com batata. Era gostosinho e lembrava a comida búlgara — ½ eslava, ½ turca — de minha mãe.
  • Uma avenida dava em um tipo de Esplanada dos Ministérios com avenidas, calçadas e jardins larguíssimos e bem cuidados. Conseguimos ler o nome do Ministério das Finanças em alfabeto cirílico. A segunda coisa que conseguimos ler foi СИМРСОНС (Simpsons, propaganda do filme).
  • Zanzamos por lá admirados com a arquitetura de coisas gigantes e principalmente com a variedade étnica e cultural das pessoas. Era mais interessante fotografá-las do que as paisagens. E seu temperamento muda tanto quanto seus traços: alguns são solícitos e simpáticos, outros são rudes, desinteressados ou desdenhosos. Ou pode ser só choque cultural mesmo…
  • Pode-se identificar as etnias pelas roupa (quem conhece). há chapéus quadradinhos, chapéus redondos, chapéus mais muçulmanos ou mais chineses. Para as mulheres, vestidos em geral longos e brilhantes, como se fossem a Scarlett Ohara com vestido do sofá da vovó. Mas tem aquelas moderninhas que se vestem com jeans ou micro saias, sempre cheios de brilhos. Aquele amor oriental por tudo que brilha, porque mesmo o que não é ouro, reluz.
  • A Tati ainda dormia de pé e fomos voltando para o hotel ao anoitecer.
  • Paramos para um café ruim num lugar na praça que parecia um coreto de nossas cidades do interior: totalmente aberto, alto e com tudo de mármore.
  • E lá perto havia uma feira de quadros como o da antiga Praça da República. Mas as pinturas em geral eram bastante bregas.

Jantar Típico e “Caro”

  • Descansamos um pouco no hotel, assistimos Fashion TV, tomamos outro banho e pedimos sugestões de restaurantes típicos.
  • Escolhemos o Caravan porque disseram ser típico e com música típica ao vivo, mas precisaríamos de um táxi.
  • 3000 sum depois, o taxista do hotel nos deixou lá, numa rua de bairro larguíssima e que ele fez questão de lembrar que sediava o consulado de Israel.
  • O restaurante era bem decorado com antiguidades e tinha vários recintos, alguns com mesas com sofás aconchegantes. Sentamos na parte de fora perto da música ao vivo que não era tradicional coisa nenhuma. Jazz meio vagabundo e tocaram até Pantera Cor de Rosa.
  • Para um sábado a noite, o restaurante estava bastante vazio, e havia mesas só com mulheres um tanto vulgares.
  • Depois ficamos sabendo que o lugar era considerado muito caro. 2 cumbucas de saladas boa e outra ruim, 1 chá gelado com berries, 1 pão tradicional, 1 somsa de espinafre (bureka com massa gorda) e 2 sobremesas (prato de frutas secas e maçã assada com pistache) saiu por 21000 sum, ou menos de $20.
  • Ligamos para o taxista Sunat vir nos buscar e voltamos para o hotel quase meia noite.

Towards Central Asia

Tomorrow we are traveling to Uzbekistan, Kyrgystan, Kashgar in China and a few days in Moscow.

Central Asia Map

When I tell this to people their first reaction is always “WTF are going to do there?”. Well, I try to reroute this question to my girlfriend, because I am still not sure. I even don’t know how she convinced me to do this trip. But with her company everything will be a pleasure.

I’ll try to blog the most I can from there, but I guess this region and some parts of Africa are the most remote locations in the world, so I can’t promise any single post.

OOXML: ISO Reports from All Countries

Jomar Silva from the ODF Alliance Brasil, provided a link to all reports received by ISO regarding the OOXML process.

Jordanian report (J1N8726-27.doc) is just hilarious.

Even with 44 pages of technical comments (J1N8726-04.doc), US approved OOXML.

Spain’s single comment (J1N8726-02.doc) shows a situation almost lived in Brazil too: “There is no possible to get the necessary consensus in the mirrow comitte to support either of the other positions”.

Brazil’s report is J1N8726-01.doc.

And the list goes on.

Índice Linux Journal, Agosto de 2007

  1. Posição da Rackspace (baseada em Linux) entre as empresas de hosting mais confiáveis, pela Netcraft em abril de 2007: 1
  2. Número de provedores de hosting baseados em Linux, entre os 10 primeiros na lista da Netcraft, de abril de 2007: 3
  3. Número de provedores de hosting baseados em Open Source, entre os 10 primeiros na lista da Netcraft, de abril de 2007: 6
  4. Milhões de dólares de renda da Rackspace em 2006: 224
  5. Porcentagem de crescimento na renda da Rackspace comparado a 2005: 61
  6. Número de acordos Open Source em venture capital em 2004: 36
  7. Milhões de dólares investidos por VCs em 2004 em startups Open Source: 297
  8. Número de acordos Open Source em venture capital em 2005: 41
  9. Milhões de dólares investidos por VCs em 2004 em startups Open Source: 306
  10. Número de acordos Open Source em venture capital em 2006: 48
  11. Milhões de dólares investidos por VCs em 2004 em startups Open Source: 481
  12. Bilhões de dólares investidos por VCs em startups desde 2000: 1,9
  13. Número de road maps de cinco anos para o Kernel do Linux: 0
  14. Número de sistemas operacionais que suportam mais hardware que Linux: 0
  15. Milhões de câmeras digitais: 400
  16. Milhões de telefones celulares com câmeras: 600
  17. Milhões de tocadores digitais de música: 550
  18. Milhões de computadores: 900
  19. Milhões de TVs de plasma vendidas no mundo todo: 70
  20. Ano no qual a quantidade de dados a serem armazenados excede a capacidade dos dispositivos de armazenamento: 2007

Fontes

  • 1-5: Netcraft.com
  • 6-12: Marr Asay, Robin Vasan e Matthew Aslett
  • 13, 14: Jonathan Corbett
  • 15-20: IDC, via Freedom’s Phoenix

Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9688#mpart4

Índice Linux Journal, Julho de 2007

  1. Número de teclas necessárias para recuperar um documento no FBI: 13
  2. Custo em milhões de dólares do systema Virtual Case File (VCF) do FBI: 170
  3. Número de gerentes de TI no systema VCF em 40 meses: 15
  4. Custo estimado, em milhões de dólares, do Sentinel, que vai entrar no lugar do VCF: 425
  5. Número de anos em que se espera que o Sentinel esteja pronto: 2
  6. Petabytes diários de tráfico de Internet Protocol transferidos por Level 3: 3,7
  7. Porcentagem de filmes de Hollywood que mostram uso de tabaco: 75
  8. Número de atrizes na Lista de Celebridades Fumantes (que roda Linux): 6.409
  9. Porcentagem de sites de spam entre os domínios .info: 68
  10. Porcentagem de sites de spam entre os domínios .biz: 53
  11. Porcentagem de blogs de Blogspot.com que são falsos ou spam blogs ou splogs: 77
  12. Porcentagem de blogs em hometown.aol.com que são splogs: 91
  13. Porcentagem de blogs em home.aol.com que são splogs: 95
  14. Número pico de splogs criados todos os dias, em milhares: 11
  15. Milhares de splogs removidos do Technorati no começo de dezembro de 2006: 341
  16. Posição do japonês entre as línguas mais usadas em blogs: 1
  17. Posição do inglês entre as línguas mais usadas em blogs: 2
  18. Posição do chinês entre as línguas mais usadas em blogs: 3
  19. Posição do italiano entre as línguas mais usadas em blogs: 4
  20. Porcentagem de posts (de blogs) que usam tags em 2007: 35

Fontes

  • 1: cnet
  • 2-5: Fast Company
  • 6: Level 3
  • 7: Revista Time
  • 8: Smoking From All Sides (smokingsides.com)
  • 9-13: Infoniac.com
  • 14-20: Technorati

Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9713#mpart3

IBM Forum 2007

A IBM vai realizar seu o maior evento do ano no World Trade Center São Paulo (mapa) na quinta-feira da semana que vem, dia 13 de setembro).

Haverá também uma grande área de exposição de tecnologias, soluções e parceiros.

Quinta, dia 13/09 — Técnicos e Desenvolvedores

Inscrição R$600 →

Teremos laboratórios hands on, cursos e certitificações acontecendo no local.

Como destaque teremos a presença de Jean Paul Jacob, renomado cientista e futurologista falando sobre como o futuro já não é mais o que era, e de Grady Booch inventor da UML e outras metedologias. Marco Bravo, diretor de Software da IBM Brasil fará a abertura reforçando a importância dos desenvolvedores.

Venha se relacionar com outras pessoas de sua área e atualizar seus conhecimentos.

São Paulo dos Vegetarianos

Minha São Paulo é uma cidade lotada de restaurantes vegetarianos, como uma cidade cosmopolita não podia deixar de ser. Temos mais de 50 catalogados !

A maioria segue o padrão sirva-se-e-coma-a-vontade, e não passam de R$10 ou R$15 por pessoa, geralmente com bebidas e sobremesas incluidas. Isso os faz ter o melhor custo-benefício entre os restaurantes, e são uma ótima opção também para os não-vegetarianos.

A lista abaixo é um resumão de um movimentado tópico na comunidade São Paulo do orkut.com, e que continua crescendo com a ajuda da comunidade dos Paulistanos Vegetarianos, do mesmo Orkut. Está ordenada por P.N. e provavelmente inclui todos os restaurantes vegetarianos de São Paulo, porque várias pessoas contribuem constantemente. Deus salve as comunidades.

Se você conhecer algum que não está aí, ou que esteja com informação imprecisa, por favor deixe um comentário. Esta lista só será melhor ainda se você continuar contribuindo para ela.

Este mapa interativo contém todos os restaurantes da lista. Encontre a região desejada e veja clique nos ícones para ver os restaurantes próximos. Mantenho ele publicamente disponível no Google Maps.
Exibir mapa ampliado

Mapa de Restaurantes Vegetarianos


Permalink desta parteMaha Mantra

R. Fradique Coutinho 766, na metade do quarteirão após a Inácio Pereira da Rocha (ou o Galinheiro), Vila Madalena. 3032-2560. www.mahamantra.com.br

Sem dúvida o melhor vegetariano de São Paulo, ou do mundo (conferido no México, Amsterdam, Munique, Paris, New York e outras cidades).

A cozinha mistura receitas indianas com idéias de cozinhas de outras civilizações. O resultado são soberbas feijoadas, babaganushes, dhals, etc. Alho e cebola não são usados porque atrapalham a prática da meditação.

Abre mão do excesso de opções para concentrar as delicias, desde a simples salada até o prato mais sofisticado. Os chutneys, especialmente os de manga e abacaxi, sempre se superam. Entre as bebidas, prove algum lassi (yogurt batido com água de rosas com opção de alguma fruta) ou deixe-o para a sobremesa, pois ele não mata a sede.

Falando nisso, as sobremesas não estão incluidas no preço, e o pudim de yougurt com calda de frutas vermelhas vale a pedida pela leveza.

R$11,50 por pessoa durante a semana e R$17 sábado e domingo. Sobremesas e sucos não inclusos.

Atualização 3/08/2008:

Depois de muito tempo voltei ao Maha Mantra para almoçar ontem. Descobri que mudou de dono e agora Fernando e Mariana tocam simpaticamente o lugar.

A comida continua espetacular, com ênfase no sabor indiano e temperos marcantes. Fernando me atualizou que os vegetais agora são orgânicos e vêm muito frescos de uma fazenda de Morungaba. É verdade, fresquíssimos.

O pudim de yougurt na sobremesa continua sensacional. E os chutneys, ah os chutneys…

A partir de 15/08/2008 o Maha Mantra abrirá nas noites de sexta e sábado servindo um buffet se sopas e saladas e opções no cardápio. Especificamente no dia 15/08, a partir das 18:30, haverá uma cerimônia do fogo para inaugurar essa nova atividade. Não vou perder.


Permalink desta parteGaia Gourmet Vegetariano

Rua Cônego Eugênio Leite 1152. Pinheiros. 3031-0680

Mande um e-mail para gaiavegetariano@ajato.com.br e receba diariamente o cardápio do dia. Escrevi um artigo rasgando a seda para o maravilhoso Gaia Gourmet aqui.


Permalink desta parteFlor de Mamão

R. Tutóia 126, esquina com Rua Manoel da Nóbrega. 2609-7347

Um oásis vegetariano numa parte da cidade que realmente fazia falta: perto do meu trabalho.

Por R$15 come-se a vontade diversas opções de saladas, quentes, sopas, sucos e sobremesas. A maioria é vegan, mas há sinalização onde há leite e ovos. Havia uma kafta de repolho no dia que fui que estava simplesmente estupenda. A simples sopa de ervilha também era imperdível. O que me chamou a atenção foi a originalidade das receitas, fora do espaço comum. As diversas sobremesas eram fortemente baseadas em frutas e excelentes também.

A casa tem 2 andares com muitas saletas e serve-se no térreo. É decorada com leveza e a música ambiente é MPB e às vezes do tipo inspirativa. Vendem também grãos, pães e livros de Paramahansa Yogananda.


Permalink desta parteGopala Prasada

R. Antonio Carlos 413, Perto da Av. Paulista. 3283-3867

Há fila no almoço, que é compensada pelo visual da espera, com pétalas de rosas no chão e decoração indiana. Não é self-service. Senta-se e escolhe-se o prato entre 2 opções. Os sucos são divinamente especiais, misturando frutas com essencia de rosas. A comida é satisfatória. Come-se em pratos e copos de metal, que remetem a Índia. Em indi, prasada significa refeição (aprendi isso em Nova Gokula, dos Hare Krishna :-). R$10 com tudo incluido, de 2ª a sábado.


Permalink desta parteBio Alternativa

Al. Santos 2214, quase esquina com a Augusta, ironicamente ao lado do McDonald’s, e em frente ao Galeto’s e Habib’s. 0800-556-876

Segue a linha supernatureba, e acho que não usam ovos nem leite e derivados. Receitas originais e gostosas, com opções de patês e pães. R$14 o buffet. Bebidas e sobremesas a parte.


Permalink desta parteVegethus

R. Padre Machado 51, perto do metrô Sta. Cruz, Vila Mariana. 5539-3635.

95% vegan, e o que não é fica em evidência com as plaquinhas ao lado de cada prato. Tudo parece feito com amor e atenção. Tive a impressão de ver mais sobremesas que pratos quentes, sendo a maioria baseado em frutas em calda e compotas. O bolo de fubá estava impressionante.

Num domingo de feriado, 14:00, ameaçaram espera de 10 minutos, mas só esperei 2. Há uma lojinha com livros e coisinhas lá dentro.

George Guimarães, o proprietário, é um grande ativista do vegetarianismo, proferindo palestras etc. O restaurante é usado para uma série de eventos, jantares, pic-nics externos, com agenda mensal, tornando-o um centro social para vegetarianos. A última que se tem notícia é o autêntico Jantar Junk Food, com junks tipo hamburguers, cachorro-quente, frituras, bebidas gaseificadas, e outras porcarias em sua versão vegetariana a uns R$8 por pessoa. Informações no próprio restaurante e no site.

R$11 com sucos e sobremesas. Só almoço. Fecha sábado. Pode abrir para eventos especiais.


Permalink desta parteApfel

R. Bela Cintra 1343, entre Al. Santos e Al. Itú, Jardins. 3062-3727.

Destaque para a PVT (proteina vegetal texturizada, ou carne-de-soja), que é a melhor que conheço. R$10 por pessoa, sucos e sobremesas incluidas.


Permalink desta parteApfel no Centro

R. Dom José de Barros 99 1o. andar, Centro. 3256-7909


Permalink desta parteAlcaparra

Av. Pompéia 2544, metros antes da Heitor Penteado, Pompéia. 3672-7674

Bom e simples, sem nenhuma especialidade nem pratos superoriginais. Ótimo para quem está por perto e quer comer bem. Há uma lojinha anexa de livros exotéricos, e produtos natureba. R$10 no buffet, com boas sobremesas incluidas.


Permalink desta parteCachoeira Tropical

R. João Cachoeira 275, depois da Pedroso Alvarenga, perto da Av. 9 de Julho, Itaim. 3167-5211

Provavelmente o mais conhecido e o mais cheio de opções. É o mais lotado também, com risco de espera. Tudo está incluido no preço do buffet, e pode-se escolher sobremesas com ou sem açucar, com ou sem gelatina (derivado animal). Criaram a pouco tempo um anexo similar, só que com uma opção de carne leve, como peixe ou frango. É ainda mais lotado. Uns R$9 pelo buffet.


Permalink desta parteLá Na Quitanda

R. Rodésia 128, perto do Forum, Vila Madalena. 3097-0410.

Os clientes da região fazem-no o mais descolado dos vegetarianos, que por sua vez contrasta com seu visual: fica nos fundos rústicos de uma verdadeira quitanda! Não bastasse o charme, a comida é muito boa também. R$10 com tudo incluido. Das 12h às 16h.


Permalink desta parteCheiro Verde

Peixoto Gomide 1413, entre Al Franca e R. José Maria Lisboa, Jardins. 289-6853

Ambiente bonito e agradável. Usam muita batata e muito queijo, o que lhes esconde a falta de originalidade. É a la carte e muito caro, se comparado aos outros vegetarianos. Sempre aparece bem colocado nos guias oficiais de restaurantes, talvez pq fez fama entre famosos carnivoros, que não ligam para vegetarianos. Vale a pena uma vez, para conhecer, e só.


Permalink desta parteBio Alternativa em Higienópolis

R. Maranhão 812, perto do Shopping Higienópolis.

É o primeiro da rede Bio Alternativa, e fica sobre uma grande loja de produtos naturais.


Permalink desta parteOrange

R. Batataes 388, entre Joaquim Eugênio de Lima e Al. Campinas, Jardins. 3885-3384.

Destaque para os sucos especiais, e comida leve e saborosa. R$11. Somente dias úteis.


Permalink desta parteAspargus

Av. Paulista 352, perto do metrô Brigadeiro, dentro do prédio ao lado do Fran’s Café.

Alguém relatou que viu o cozinheiro saindo da cozinha com vassoura na mão, correndo atrás de camundongos. R$9,90, só em dias úteis.


Permalink desta parteNutrisom

Viaduto 9 de Julho, 160, sobreloja. Perto da Av. Consolação com a São Luis. 3255-4263.

Só almoço e fecha aos sábados. Funciona domingos e feriados. Comida sem pretenções e atendimento simpático. R$13,90 com sucos, chás e sobremesas (algumas a vontade, outras não).


Permalink desta parteSabor e Saúde

Luis Coelho 214/222, entre Bela Cintra e Augusta.

Várias opções no buffet, mas nada supersaboroso. Se você estiver na região, o Gopala Prasada é uma opção mais autêntica.


Permalink desta parteLagoa Tropical

Borges Lagoa 406, atrás do Hospital São Paulo. Vila Clementino. 5579-9228.

Só almoço, fecha sábados.


Permalink desta parteInstituto de Desenvolvimento da Consciência Humana

R. Correia Dias 161, perto do metrô Paraiso. 5083-1930. http://www.idch.art.br.

É uma espécie de centro cultural alternativo, com festas, aulas de yoga, etc. Parece que deixou de ser um restaurante e virou uma lanchonete a noite. Mais informações sobre o restaurante, com cardápio e tudo.


Permalink desta parteFlor de Liz

Rua Doutor Cândido Espinheira, 643, Perdizes. 3676-1615. Diariamente, 11h30 às 16h. Loja: diariamente, 9h às 16h.

Há opções com peixes e frango tb.


Permalink desta parteMoinho de Pedra

R. Francisco de Morais, 227. 5181-0581.

Almoço de 2ª a sábado. Um dos VGs mais longínquos da cidade, perto do monumento ao Borba Gato.

Prepare-se para enfrentar longas filas para se servir (eu pelo menos peguei num sábado, 29/08/2009). Escolhe-se entre duas opções de prato do dia, com direito a salada de entrada por uns R$27, ou as outras coisas do cardápio. Não é self-service-coma-a-vontade e a bebida é a parte.

A comida é muito boa, o ambiente agradável e a frequência contempla todas as tribos, incluindo muito praticantes de yoga, gente saudável e bonita.

Na entrada há uma loja de orgânicos e coisas naturais. Começamos o almoço com um pão integral com castanhas do pará pescado ali que estava bem bom.

É um restaurante bom e prático para quem mora na região de Santo Amaro.


Permalink desta parteMoema Natural

Al. dos Arapanés, 1456 – Moema
Al. Jauaperi, 1332 – Moema

Achei que era vegetariano, mas mantém uma opção de frango. Sobremesas e bebidas não incluidas no buffet.


Permalink desta parteMercearia Alternativa

Fradique Coutinho 910, quase com a Inácio Pereira da Rocha, em frente a Livraria da Vila e ao lado do Fran’s Café, na Vila Madalena. 3816-0706


Permalink desta parteArroz de Ouro

Largo do Arouche, 88, Centro. 223-0219. Dia 31/Jan/2008 passei lá e observei que este restaurente fechou.

Este restaurente fechou.


Permalink desta parteBio Natural

Av. Paulista 2073, Conjunto Nacional.


Permalink desta parteBiosfera

Av. Higienópolis 618 (na praça de alimentação do Shopping Higienópolis). 3823-2855


Permalink desta parteCio da Terra

R. Mairinque 163, Vila Clementino. 5572-2054

Tem loja de produtos naturais.


Permalink desta parteMosteiro Dévakan

Pça General Gentil Falcão 86. Brooklin. 5506-3875

R$9,00 pelo prato do dia, R$7,50 salada Oceano, e R$2,50 o salgadinho.


Permalink desta parteSatori

Praça Carlos Gomes 60, 1° andar. Liberdade. 3242-9738.

Não abre aos domingos


Permalink desta parteÁsia Veg

R. Avanhandava 378 (com 9 de Julho), Bela Vista ou Centro. 6841-1945.

Culinaria asiática vegetariana no centro, principalmente para delivery. Yakissobas, yakimeshi, bifun e chop-suey a R$5,00 e R$1,00 a mais com tofu defumado. Opções de lanches, salgados, sucos, doces, chás, e até pão de mel vegano a preços muito bons.


Permalink desta parteSorveteria Soroko

R. Augusta 305, lado centro, em frente a um muro, perto da rua do Mackenzie. 3258-8939.

Sorveteria que tem opções com e sem leite (vegan). O vegan abóbora com côco impressiona, enquanto que o abacate com leite é intragável.

Servem também açaí na tigela. Se você é vegan, prefira os sorbets (sem leite) da Sotto Zero, Offelê ou outras sorveterias melhores. Sistema self-service por quilo, por uns R$16 o quilo. A regra da casa é não fazer degustação, diferente da Sotto Zero ou Offelê, por exemplo, onde esta prática é deliciosamente liberada.


Permalink desta partePizzaria Vegan

R. Guaricanga 135, Lapa. 3982-3030, dimiveg@yahoo.com.br. Pede-se ligar antes para reservar.

Usam requeijão de soja, PVT, produtos orgânicos da feira do Parque da Água Branca. Há também esfihas integrais. Sábado a noite (20:30 às 0hs), sistema rodízio com 5 sabores a R$10 com sobremesa incluida. Sábados e domingos coma a vontade no almoço (12:00 às 16:00) incluindo sobremesa, e sucos a parte. Criança acompanhada de adulto pagante não paga. Pede-se ligar antes para confirmar presença.


Permalink desta parteIntegrão

R. Joaquim Antunes 377, Pinheiros. 3085-3703 e 3088-3335

Almoço e jantar de 2ª a 6ª e almoço aos sábados.


Permalink desta parteLótus

R. Brigadeiro Tobias 420, esquina com Senador Queiroz, Luz. 229-5696 ou 229-6769

Vastíssima mesa de opções de saladas e pratos quentes inspirados na culinária chinesa. As opções que levam leite e ovos estão marcadas, o que o torna prático para vegans. Comida saborosa mas muito carregada em frituras. Sistema a kilo, onde os bons garfos, acostumados a comer a vontade em outros restaurantes do gênero, acabam pagando caro.

Refrigerantes e sobremesas (nada naturais) não incluidos, apesar de que há frutas no buffet de saladas.


Permalink desta parteCreatyvo

Av. Padre Antonio José dos Santos 1512, Brooklin. 5505-9400.

Sistema a la carte. Segunda a sábado das 12:00 às 15:30. A noite (terça a domingo a partir das 18:00) vira pizza-bar com bons sabores.


Permalink desta parteFulô

R. Haddock Lobo 899, esquina com a Alameda Itú, entre a Av. Paulista e R. Oscar Freire. Estacionamento conveniado está situado à R. Haddock Lobo, 867 (R$ 4,00). 11-3081-7769.

Diariamente temos um cardápio executivo com pratos vegetarianos e veganos. No almoço servimos duas opções de entrada e 3 opções de pratos quentes por R$18,70 ou R$ 22,00, com a sobremesa.

No jantar, a sugestão do chef inclui entrada, prato principal e sobremesa por R$ 27,00.

Horário de funcionamento:

Terça a Sexta das 11:30 às 16:00 e 19:30 às 23:30 h

Sábados e feriados das 12:00 às 18:00 e 20:00 às 23:30 h

Domingos das 12:00 às 18:00 h


Permalink desta parteSattva

R. Consolação 2904, Centro. 3083-6237 / 3062-7239.

Um dos poucos que abrem a noite. Pena que a comida a la carte não é aquelas coisas. Usam muita batata.

Prestam também um serviço de emagrecimento baseado em cardápios semanais.


Permalink desta parteVivenda Silvestre

R. Arandu 407, Brooklin. 5507-2704 e 5506-8944

Só almoço, fecha sábado.


Permalink desta parteAlfredo

Largo do Café, 14. 11h-15h. 3104-9970.

Self-service a vontade com sobremesas e sucos incluidos.

Primeiro andar é um restaurante vegetariano, e no segundo um natural.


Permalink desta parteLila

R. Ivorá 23, Morumbi. 3746-5803

Almoço de 2ª a 6ª.


Permalink desta parteDemether

R. Verbo Divino 1519, Santo Amaro. 5182-9118

Almoço de 2ª a 6ª.


Permalink desta parteManipura

R. Fidêncio Ramos 49, Vl. Olímpia. 3849-0201


Permalink desta parteBioqualitá

R. Cardoso de Almeida 1457, Perdizes. 3801-4406


Permalink desta parteSafra

R. Venceslau Bras 86, Centro. 3241-5378

Almoço de 2ª a sábado, a quilo e com uma sobremesa grátis.


Permalink desta parteDelícia Natural

R. Albion 193, Lapa

Almoço de 2ª a 6ª.


Permalink desta parteFamily

R. Riachuelo 100, Centro. 3104-5621

Almoço de 2ª a 6ª.


Permalink desta parteBoa Saúde

R. Tobias Barreto 809. 6605-6452.

Só almoço, fecha aos sábados.


Permalink desta parteGrano Vegetariano

granoencomendas@gmail.com, 3885.6510 ou 9679.5910

Produtos congelados para estocar, resfriados ou quentes para consumo imediato. Oferecemos produtos lactos ou vegans. Mande um e-mail para receber o cardápio ou fazer encomendas.


Permalink desta parteCéu Natural

R. Hideo Sugyama 70, Jabaquara. 5034-3719


Permalink desta parteViva Melhor

Rua Silvio Penteado 08, Brás. 3313-2110, veganas@terra.com.br

Totalmente vegan. Funcionamento de segunda a sexta-feira das 9h00 às 18h00. Aos sábados das 9h00 às 17h00


Permalink desta parteRecanto Vegetariano

Rua Florida, 1442, Brooklin. 5506-8944 ou 5507-2704.

Ainda não os conheço, mas parecem ser muito preocupados com qualidade e higiene. Seu site é bem feito e divertido. Segundo alguns leitores deste blog, verduras e legumes são excelentes pois são de produção propria e sem agrotoxicos.  Eles tem uma horta com 18.000 metros quadrados.


Permalink desta parteCiência e Natureza

Av. Eng. Luis Carlos Berrini, 1127. 5505-1461

Segunda à sexta das 11:30 às 15:30. Entrega lanches em domicílio das 10 às 18 horas.


Permalink desta parteEspaço Natural

Av. Cotovia 900. 5096-1301

Diariamente das 11:30 às 16 horas inclusive feriados.


Permalink desta parteAna Gouveia

R. Botucatu 693. 5579-4983

Segunda à sexta das 11 às 16 horas. Chá das 16 às 18 horas.


Permalink desta parteSabor Ético

R. Arthur de Azevedo 980, Pinheiros, a duas quadras da Henrique Schaumann. 3062-9917 e 3063-5344.

Vegan orgânico que oferecen chá da manhã, almoços e lanches diariamente, e pizza no sábado a noite, tradição trazida de seu antigo endereço na Lapa. Segunda a sexta até as 18h, sábado a partir das 19h.


Permalink desta parteMandala

Rua Anésio Pinto Rosa, 63 – Brooklin (entre as av. Luiz Carlos Berrini e av. Nova Independência). 5102-4381

Inaugurado no final de fev/2005, oferece comida lactovegetariana védica, feita por monges Hare Krishnas. Além dos pratos tradicionais como bife vegetal, arroz dal (feijões e lentilhas com especiarias) e também das massas, como lasanhas, panquecas e koftas (almôndegas vegetais ao molho) , pode-se comprar os pães integrais feito todos os dias. Após o almoço, há um cantinho especial para relaxar, com música tranqüila, energética e propícia. O restaurante funciona de seg. a sex. no horário do almoço, até 15:00 hs. São duas opções de pratos por dia, sendo que se pode pedir parte de um e de outro, podendo repetir o quanto quiser. O prato custa R$12,00. Inclui saladas, sucos e sobremesas. O ambiente é agradável e bem decorado e a comida muito saborosa (segundo minha opinião). Aceitam cartão Visa (não sei se outros).


Permalink desta parteTemplo Zu Lai

Estrada Municipal Fernando Nobre, 1.461 (Rod. Raposo Tavares km28, saindo a direita seguindo as placas para o templo). 4612-2895.

Considere isso mais que um almoço, mas uma agradável visita a este belíssimo e exuberante templo budista. O objetivo deste lugar não é ser um restaurante. A comida é oferecida como um serviço secundário aos visitantes e aos que vão orar no templo. O almoço é servido até as 14:00 e há filas. Os alimentos são simples e lembram comida chinesa, distribuindo-se entre saladas, preparados de legumes, sopas, tofu e PVT. Os R$10 por pessoa incluem almoço a vontade, alguma fruta e água. Outras bebidas e pães-doces a parte. Há uma cafeteria também vegetariana no templo, onde pode-se sentar ao ar livre. Visite também o museu budista e informe-se sobre cursos de culinária vegetariana, meditação etc.


Permalink desta parteFulô

rua. Haddock Lobo, 899. 3081-7769.


Permalink desta parteSatya Mandir Bistrô

Alameda Franca, 444. 3284-7961.


Permalink desta parteVegacy

rua Augusta, 2077. 3062 9989.


Permalink desta partePuri

rua Augusta, 2052. 3062 4429.


Permalink desta partePrema

R. Maria Figueiredo, 189. 3283-0884.

Almoço: 12:00 – 15:30hs. Happy Hour Natural: 17h00 – 20:00hs

Fica dentro de uma escola de yoga, perto da Paulista. Oferecem duas opções de entrada e duas opções de prato principal a escolher. A salada esta ótima, com excelente molho de gengibre. Comi também uma feijoada que podia estar mais bem temperada. Se trabalhasse lá perto, comeria quase todos os dias. Se não, provavelmente não me deslocaria até lá para almoçar.

Na sobremesa pedi uma torta de maçã com sorvete de castanha. Estava bem pesado.

Renata Rocha também conta: Tenho almoçado no Prema e gostado bastante de lá, só que precisa chegar cedo pra conseguir comer direito e ser bem atendido, depois de 12:30 a comida fica faltando no balcão e a casa lota.


Permalink desta parteBanana Verde

Rua Harmonia, 278, Vila Madalena. 3814-4828.

R$ 22,00, entrada, prato principal e sobremesa. Também serve café da manhã.


Permalink desta parteLar Vegetariano

Rua Domingos Rodrigues, 423, Lapa. 3835-2490.

De R$ 15,00 a R$ 20,00, cardápio original.

Segunda: Lasanha, Pizzas, Bife de Soja…
Terça: Strogonoof, Croquetes, Abobrinha ou Berinjela a Milanesa…
Quarta: Feijoada veg, Esfihas integrais , Quibe de forno..
Quinta: Panqueca,Torta e Hamburguer de PVT
Sexta: Yakissoba, Pizzas, Bife de Soja…
Sábado: Noite de Pizzas – Rodízio de 6 Pizzas Salgadas, Pizzas Doces, Espeto veg, Salgados e sorteios. Das 19:15 às 23:00 h, e deve-se fazer reserva.
Domingo: Reservado para Festas, Eventos e Encontros.


Permalink desta parteZym

Rua Tonelero, 1248. 3021-563.


Permalink desta parteVitallis

Av. Lins de Vasconcelos,1659. 6914-2294


Permalink desta parteSoja Brasil

R. Maria Paula, 140 piso L. 3106-0726.


Permalink desta parteNutrivida

R. Fernão Tavares, 132. 6197-5571


Permalink desta parteVida Verde

Rua Artur Guimarães, 166 – Santana (em frente à Chácara Souza). 6977-0579.

Almoço de segunda a sexta das 12h às 15h, empório aberto das 9h às 18h.
Restaurante lacto-vegetariano com delivery; R$ 7,00 o prato, s/ incluir suco e sobremesa. Aceita encomendas de doces, salgados, comida congelada, pão integral e bolo.


Permalink desta parteHari Prasada

Rua do Paraíso, 694 – Paraíso (próx. ao metrô Paraíso). 3149-0450.

De Terça a Sexta-feira, a partir das 14h, Sábados a partir das 12h e aos Domingos
as 16h.


Permalink desta parteSabores da Terra

Rua Abraão Adib 8, Paraíso (próx. ao Shopping Paulista).


Permalink desta parteSer-afim

Av. São Camilo, 288, São Paulo

2º a Sábado: a partir de 12h. Domingo não abre. Para alimentar a alma e o coração.


Permalink desta parteAnna Prem

Rua Muniz de Souza, 1170 – em frente ao Parque Aclimação, São Paulo. 3208-7552.

Ainda não posso falar da comida e do lugar porque só agora entrou na minha lista para visitar. Por enquanto só posso falar sobre o site que é bonito para os olhos mas pouco amigável para o browser por não seguir as boas práticas da Internet.


Permalink desta parteMasala

R. João de Sousa Dias, 281, Campo Belo. 5093 4257. www.masala.com.br

Recebi um e-mail anunciando este novo restaurante. Alguns de seus sócios são os ex-Maha-Mantra. Entrou na lista dos que quero visitar.

Escolhendo uma Distribuição Linux

É importante começar dizendo que todas as distribuições Linux, incluindo as comerciais — Red Hat Enterprise Linux, SUSE Linux, Xandros, etc — e não-comerciais — Debian, Slackware, Gentoo, etc — atendem a maioria das necessidades reais. Escolher uma melhor entre elas é mais uma questão de gosto pessoal do técnico que já a conhece do que de funcionalidades. Mas uma empresa precisa pesar mais aspectos — além do gosto — para garantir uma escolha estratégica de benefícios de longo prazo.

Suporte e Certificação

Todas as distribuições Linux empacotam, de uma forma ou de outra, mais ou menos os mesmos softwares Open Source (o Kernel, Apache, Samba, bibliotecas, Gnome, KDE, etc). Mas somente as chamadas distribuições chamadas enterprise incluem suporte junto ao seu produto.

Para um usuário, suporte significa:

  1. Um parceiro disponível agora e no longo prazo, para transferir riscos operacionais
    Este é o ponto mais importante. Empresas não querem tomar riscos — especialmente os riscos inerentes ao Open Source.

  2. Acesso rápido a atualizações de qualidade
    Empresas em geral tem recursos limitados para compilar, testar e integrar atualizações de software Open Source.

  3. Acesso a um grande número de fabricantes independentes de hardware (IHV) e de software (ISV) certificados e disponibilidade de soluções complexas pré-testadas
    Uma parte crítica de qualquer projeto de TI consiste em correlacionar a certificação entre seus componentes (hardware, storage, middleware, SO, etc). A característica mais importante e valorizada que uma distribuição pode prover, mais do que as tecnologias embutidas no SO, é a sua capacidade de criar ecossistemas de hardware e software homologado.

Modelo de Subscrição versus Preço por Licença

Empresas que vendem software comercial (como a Microsoft, IBM, Oracle, etc) vão permitir o uso de seus produtos somente após a compra de um direito de uso. Esses “direitos compráveis” são hoje em dia chamados de licença comercial.

O software contido em qualquer distribuição Linux é sem custo. Os desenvolvedores desses softwares licenciaram seu trabalho sob a GPL, BSD, Mozilla Public, IBM Public ou alguma outra licença Open Source, que garante a qualquer um o direito de usar e redistribuir o software sem ter que pagar por isso.

É errado dizer que se “compra” uma distribuição Linux (ou uma licença de seu uso). Não se pode comprá-la. Na prática ela já é sua. É como dizer que um usuário irá comprar o conteúdo de um site. Não há nada material para adquirir. Por outro lado, o que sim pode-se dizer é que se está assinando um serviço que provê assistência técnica, acesso a atualizações, e ingresso a um ecossistema de produtos que inter-operam de uma forma pré-testada e certificada — os pontos de suporte pincelados anteriormente.

Então empresas que fazem distribuições enterprise (como Red Hat, Novell, Xandros) vendem esse serviço, e não o software, porque o último é gratuito.

Escolhendo a Melhor Distribuição

Há duas formas responsáveis e maduras de usar alguma distribuição Linux nas operações de TI de uma empresa:

  1. Adquirir subscrição de uma distribuição enterprise global como as vendidas pela Red Hat e Novell
    A subscrição atrela o software Open Source a um suporte de escala global, criando ambiente estável e favorável para o florescimento de um ecossistema de ISVs e IHVs certificados.
  2. Usar distribuições gratuitas como Debian ou Slackware, e adquirir serviços de suporte de uma companhia local, independente
    Isso pode trazer mais risco por causa da operação de suporte não-global, e falta de integração entre o empacotamento do software e seu suporte, o que leva a um ecossistema fraco ou inexistente de ISVs e IHVs.

Em termos de flexibilidade técnica e escolha de fornecedor — pontos que impactam em custo —, as duas opções são iguais. Todos os benefícios da segunda opção estão presentes na primeira, enquanto na segunda estão ausentes os aspectos de ecossistema de ISVs e IHVs da primeira.

RHEL versus SLES

Para uma empresa que precisa tomar decisões pragmáticas, parece fazer mais sentido adquirir diretamente um produto como o RHEL e SLES, que atrela suporte ao software na fonte, do que manualmente integrá-los em níveis regionais. A segunda opção, com Debian etc, também tem sido escolhida com sucesso por empresas principalmente do setor público, e trazem benefícios sociais e econômicos gerais por manterem o dinheiro circulando dentro do país.

Empresas devem prestar atenção aos seguintes pontos, mais ou menos nesta ordem, quando estão escolhendo uma distribuição Linux para rodar suas aplicações de negócio:

  1. Com qual fabricante de distribuição eu tenho melhores relacionamentos comerciais ?
  2. Qual fabricante tem melhor preço de subscrição pelo valor oferecido ?
  3. Qual distribuição meus técnicos conhecem melhor ?
  4. Qual distribuição é suportada e certificada por quem me fornece produtos de hardware e software ?
  5. A não ser que se saiba muito bem o que se está fazendo, empresas devem ser responsáveis e usar distribuições enterprise.

Para empresas que precisam escolher rapidamente uma distribuição, há duas opções enterprise que tem um forte ecossistema e penetração no mercado: Red Hat Enterprise Linux e Novell SUSE Linux Enterprise. Umas poucas diferenças entre elas tem se tornado cada vez maiores ao longo do tempo, mas a maioria das diferenças tem convergido ou desaparecido. Veja uma comparação na tabela.

Outras Distribuições Enterprise

Há alguns provedores de distribuições Linux com modelos de negócio similar ao adotado pela Red Hat e Novell. As mais famosas são Ubuntu (tecnicamente baseado no Debian), Mandriva (fusão da Conectiva, Mandrake e outras), Xandros (também baseado no Debian), para citar algumas. Elas estão focadas em prover um produto global de tal forma que suporte e serviços possam ser disponibilizados automaticamente ou num modo self-service.

Há uma lei intrínseca do mercado que busca o equilíbrio lançando mão de duas opções de escolha. Uma opção pode ser boa (na verdade não há opção quando só existe um caminho), duas opções maduras é melhor, mas três ou mais opções já é demais para o mercado digerir. E parece que o mercado já definiu suas duas escolhas maduras com a Novell e Red Hat.

Mesmo se essas outras distribuições enterprise tiverem produtos melhores, elas terão que investir uma quantidade considerável de energia construindo um ecossistema de ISVs e IHVs. Mais do que isso, ISVs e IHVs terão que fazer uma pausa em suas operações para ouvir o que estas novas distribuições tem a oferecer.

Ecossistema é tudo que importa. Um produto com um bom ecossistema pode facilmente se tornar melhor que um excelente produto sem ecossistema. Provavelmente este é o aspecto mais importante a considerar quando uma companhia escolhe uma distribuição.

Não se pode dizer que certa distribuição é melhor que todas as outras. Deve-se sempre colocar na balança aspectos pragmáticos visando uma boa aderência a sua empresa ou a um certo projeto.

Linux no Bradesco ?

Estava eu na fila de uma agência do Bradesco no Rio e eis que vejo reiniciarem o pedestal da foto com Linux. Um Conectiva Linux, para ser mais exato.

Pedestal Linux numa agência do BradescoPedestal Linux numa agência do Bradesco

Vi o Kernel subir, depois os serviços, depois o KDE — não lembro a versão, mas não era das mais novas — e depois entrou a aplicação na tela inteira.

Segundo novas leis, um cliente não pode esperar mais do que 20 minutos — acho — para ser atendido na agência, e para controlar isso ele recebe um bilhete numerado ao entrar na fila, que é entregue ao caixa. Este confere a hora atual com a hora do bilhete e pronto. Bem esse pedestal é usado para entregar esse bilhete para o cliente assim que entra na fila.

Diga-se de passagem, o Bradesco é um grande usuário de Java. Muitas aplicações internas de missão crítica são desenvolvidas nessa lingaugem no banco. Claro, há muito legado também em outras tecnologias, mas Java e o uso de outros Padrões Abertos estão no cerne de sua estratégia técnica. E a partir do momento em que a lógica de negócio de muitas aplicações é independente de plataforma, Linux passa a ser uma plataforma viável e com certeza usada em muitos servidores do Bradesco.

OOXML Perdeu

Saiu agora o resultado da votação internacional do Fast Track na ISO sobre a adoção do OOXML como uma padrão de documentos ou não.

O voto final é a soma de dois pilares:

  1. Membros P, que votam ativamente se aprovam o padrão ou não. Aprovação desse pilar só acontece se mais de 2/3 votarem SIM. Dos 32 paises, somente 17 (53%) votaram SIM.
  2. Membros O. Só passa aprovado daqui se a rejeição for menor que 25%. Dos 69 paises deste grupo, 18 (26%) rejeitaram o OOXML.

O resultado, meus amigos, é que OOXML não virou um padrão ISO.

Ainda haverá uma reunião março de 2008 para ver como o ECMA vai abraçar os comentários e alterar a especificação. Mas cá entre nós, isso será difícil. O OOXML é como se fosse uma mapa da memória da única aplicação que o gera e consome. Mudar o formato para acatar os comentários mais conceituais (relacionados a patentes e tecnologias obsoletas como VML) implica em mudar completamente a forma como o Microsoft Office trabalha suas estruturas de dados em memória, e como trata documentos legado. Um trabalho colossal.

Um outro caminho tortuoso é embarcar conversores em memória, mas já sabemos que eles dificilmente podem ser 100% confiáveis.

Bom, estamos todos comemorando. Jomar, da ODF Alliance Brasil, andou contando algumas análises que fizeram do MS Office 2007 e do formato OOXML, apontando uma séries de incosistências.

Mas a coisa mais importante que ele está perguntando é: visto a posição do Kazakistão, será que o Borat participou do comitê daquele país? Não deixe de votar.

Segue a lista dos paises e seus votos.

Country Member Participation Voted Modified
Argentina IRAM O Member Abstention 9/1/2007 23:51
Armenia SARM O Member Approval 7/30/2007 12:57
Australia SA P Member Abstention 8/31/2007 9:02
Austria ON O Member Approval with comments 7/25/2007 6:59
Azerbaijan AZSTAND P Member Approval 6/11/2007 10:12
Bangladesh BSTI Approval 8/28/2007 16:10
Barbados BNSI Approval 8/9/2007 17:52
Belarus BELST O Member Approval 8/31/2007 9:25
Belgium NBN P Member Abstention 9/3/2007 9:13
Bosnia and Herzegovina BAS Approval 8/9/2007 13:58
Brazil ABNT O Member Disapproval 8/31/2007 18:00
Bulgaria BDS O Member Approval with comments 8/17/2007 8:45
Canada SCC P Member Disapproval 8/14/2007 20:23
Chile INN O Member Abstention 9/1/2007 0:27
China SAC P Member Disapproval 9/1/2007 16:04
Colombia ICONTEC O Member Approval with comments 8/31/2007 18:12
Congo, The Democratic Republic of OCC Approval 9/3/2007 10:01
Costa Rica INTECO O Member Approval 8/31/2007 22:19
Côte-d’Ivoire CODINORM P Member Approval 8/24/2007 12:49
Croatia HZN O Member Approval 8/31/2007 13:03
Cuba NC O Member Disapproval 8/31/2007 20:34
Cyprus CYS P Member Approval 6/20/2007 10:06
Czech Republic CNI P Member Disapproval 8/31/2007 14:16
Denmark DS P Member Disapproval 9/1/2007 9:54
Ecuador INEN P Member Disapproval 9/1/2007 1:23
Egypt EOS O Member Approval 8/2/2007 10:58
Fiji FTSQCO Approval 8/31/2007 7:55
Finland SFS P Member Abstention 8/31/2007 12:15
France AFNOR P Member Disapproval 8/31/2007 19:49
Germany DIN P Member Approval with comments 8/30/2007 14:36
Ghana GSB Approval with comments 8/31/2007 20:01
Greece ELOT O Member Approval with comments 8/31/2007 14:51
India BIS P Member Disapproval 8/31/2007 8:45
Iran, Islamic Republic of ISIRI P Member Disapproval 8/28/2007 11:08
Ireland NSAI P Member Disapproval 8/31/2007 11:03
Israel SII O Member Abstention 8/30/2007 15:37
Italy UNI P Member Abstention 8/29/2007 8:56
Jamaica JBS P Member Approval 8/11/2007 0:26
Japan JISC P Member Disapproval 8/31/2007 5:10
Jordan JISM Approval with comments 8/14/2007 15:43
Kazakhstan KAZMEMST P Member Approval 7/12/2007 14:16
Kenya KEBS P Member Approval with comments 8/30/2007 9:44
Korea, Republic of KATS P Member Disapproval 8/31/2007 10:51
Kuwait KOWSMD Approval 8/21/2007 11:53
Lebanon LIBNOR P Member Approval 8/31/2007 8:52
Luxembourg SEE O Member Abstention 8/24/2007 15:44
Malaysia DSM P Member Abstention 9/2/2007 17:58
Malta MSA P Member Approval with comments 8/31/2007 15:20
Mauritius MSB Abstention 8/31/2007 14:07
Mexico DGN O Member Abstention 9/1/2007 0:56
Morocco SNIMA O Member Approval 7/24/2007 16:55
Netherlands NEN P Member Abstention 8/21/2007 9:13
New Zealand SNZ P Member Disapproval 8/30/2007 1:13
Nigeria SON Approval 8/31/2007 18:03
Norway SN P Member Disapproval 8/31/2007 9:58
Pakistan PSQCA P Member Approval 8/27/2007 14:20
Panama COPANIT Approval 8/23/2007 17:29
Peru INDECOPI O Member Abstention 9/2/2007 6:33
Philippines BPS O Member Disapproval 9/1/2007 6:23
Poland PKN O Member Approval with comments 8/31/2007 11:57
Portugal IPQ O Member Approval with comments 8/29/2007 21:35
Qatar QS Approval 8/30/2007 9:41
Romania ASRO O Member Approval 7/3/2007 9:47
Russian Federation GOST R O Member Approval 8/22/2007 7:40
Saudi Arabia SASO P Member Approval 8/18/2007 10:40
Serbia ISS O Member Approval 6/8/2007 10:17
Singapore SPRING SG P Member Approval with comments 8/31/2007 10:53
Slovenia SIST P Member Abstention 8/29/2007 9:52
South Africa SABS P Member Disapproval 8/31/2007 10:45
Spain AENOR P Member Abstention 7/31/2007 9:59
Sri Lanka SLSI O Member Approval 8/30/2007 12:10
Switzerland SNV P Member Approval with comments 9/2/2007 12:39
Syrian Arab Republic SASMO Approval 9/2/2007 17:45
Tanzania, United Rep. of TBS Approval 9/3/2007 9:02
Thailand TISI O Member Disapproval 8/28/2007 9:30
Trinidad and Tobago TTBS P Member Abstention 8/27/2007 18:00
Tunisia INNORPI O Member Approval with comments 8/27/2007 10:42
Turkey TSE P Member Approval with comments 7/24/2007 12:27
Ukraine DSSU O Member Approval 8/28/2007 11:46
United Arab Emirates ESMA Approval 8/31/2007 17:20
United Kingdom BSI P Member Disapproval 8/31/2007 17:01
Uruguay UNIT P Member Approval with comments 8/31/2007 19:45
USA ANSI Secretariat Approval with comments 8/30/2007 16:48
Uzbekistan UZSTANDARD Approval 8/31/2007 17:06
Venezuela FONDONORMA P Member Approval with comments 8/31/2007 15:29
Viet Nam TCVN O Member Abstention 9/1/2007 15:37
Zimbabwe SAZ Abstention 8/28/2007 9:18

Boas Vindas à Correia Fotorreceptora

E falando em amigos, favor dar as boas vindas ao André Uratsuka Manoel que acabou de ingressar na blogosfera.

Consta que ele teve uma estréia dupla hoje, porque além do blog saiu também no Link do Estadão, com foto e tudo, falando de pé para uns 50 ouvintes no BlogCamp que aconteceu semana passada em São Paulo. Na ocasião ele chamava a atenção dos representatnes da blogosfera brasileira sobre questões legais, de propriedade intelectual, e responsabilidade do dono do blog inclusive sobre a parte de comentários de terceiros em suas páginas. Dá até para me ver mais ou menos na foto também.

Voltando a rasgação de seda, pode-se dizer que o André é um dos grandes pilares da Internet brasileira. Cérebro por trás de cohecidas incursões na Internet de nomes como Bradesco, NET Virtua, zip.net, Agência Estado, iG e muitos outros, junto com a Insite, sua empresa.

Ele é um daqueles caras que em uma conversinha de 15 minutos vira sua semana pelo avesso. Principalmente se você estiver metido com tecnologia, porque quando você pensa que descobriu uma coisa nova e está sendo inovador, ele já voltou com a colheita.

Mas não só de Internet, Kernel, IPTables e mod_perl vive o André. É espetacular encontrá-lo para conversar de cultura, sociedade e livros, muitos livros. E pizza de margherita do Speranza.

Como então um dito filhote de Internet só começou a blogar agora? Talvez porque confundiram quem é pai de quem aqui e o verdadeiro pai estava é muito ocupado em criar o filho.

Então para esquentar a Correia Fotorreceptora vou fazer de novo: por falta de espaço vou retirar o feed do grande Cezar Taurion da minha barra lateral e colocar no lugar o do grande André.

Por favor, o caminho é por aqui.

Limites da Voz

Uma vez prestei atenção na belíssima letra da belíssima canção I Say a Little Prayer.

Pasmem, ela é uma oração, uma reza, e não uma canção de amor !

De todas as versões que existem por aí, eu acho que as da Aretha Franklin (como a do video acima) são as mais bonitas.

Para fazer uma boa cantora não basta ter só bela voz. Gosto como Aretha modula a voz e não cai na armadilha de repetir melodias. Ela sempre trata de inserir improvisações melódicas. Elis Regina, Milton Nascimento, Chico Buarque e muitos outros são cantores que independente de terem bela voz ou não, tocam o âmago do nosso ser porque sabem transmitir emoção.

Um exemplo inverso é a Natalie Merchant, famosa cantora do 10,000 Maniacs, que tem uma voz de timbre singular e bonito, mas que considero no máximo mediana. Ela não sabe cantar.

Bem, acabei de achar o tal video por aí e todas essas idéias e lembranças me ocorreram.

Sem Leilão mas Com Responsabilidade

Sobre a Receita Federal ter suspendido o leilão de compra de licenças do Microsoft Office, isso é uma notícia aparentemente boa para a comunidade livre, mas é preciso tomar cuidade para o tiro não sair pela culatra.

A experiência mostra que é IMPOSSÍVEL trocar uma aplicação de usuário final sem fazer um planejamento técnico e cultural de migração. É imprescindível também um alto cargo da empresa apoiar esse projeto. Gerente de informática sozinho não faz verão.

Se não, a cultura das pessoas simplesmente vence. Ainda mais quando o número de usuários é do tamanho de R$41M em software.

Eu espero que a Receita Federal tenha planos para a migração para ODF e outra suite de escritório. Do contrário essa notícia pode virar um fiasco.

Linux as a Standard Compared to OOXML

When Microsoft says OOXML is good because it promotes choice for users, they are telling a fallacy. They are transfering to the standard a role that should be on the product side.

The OOXML standard versus the Microsoft Office product.

Everybody knows that to have many products that use the same standard is the right thing for the standard and for the users.

GNU/Linux (not just the kernel) positioned as an OS standard and as a brand gets weaker when many different distributions package it in different ways and flavors. The result is that the mindset of what GNU/Linux is is not a consistent concept across the industry in general.

Of course in the case of OOXML Microsoft is pushing it in an artificial way, and on the Linux scenario to have many distributions is a natural process, but just think about it.

Basic Subversion Repository Management

(This is a shared personal note, suggestions are welcome.)

Create a Subversion repository for a project, say The SVG Blog Icons:

  1. Create the repository on the hosting panel with a project name (e.g. Blog Icons) and project ID (e.g. blogicons).
  2. Import the files:
    bash$ cd src/
    bash$ ls
    blogicons
    bash$ export EDITOR=vi
    bash$ svn -m "First import" import blogicons http://svn.alkalay.net/blogicons/trunk
  3. Start over with a fresh copy:
    bash$ mv blogicons blogicons.old
    bash$ svn co http://svn.alkalay.net/blogicons/trunk blogicons
  4. Create a repository for pointers to official releases and register the official release the files imported represent:
    bash$ svn -m "Links of official releases" mkdir http://svn.alkalay.net/blogicons/tags
    bash$ svn -m "Official 20070518 version" cp http://svn.alkalay.net/blogicons/trunk http://svn.alkalay.net/blogicons/tags/20070518
  5. Check how it looks pointing the browser to http://svn.alkalay.net/blogicons/

Manage project files:

  • Add files
    bash$ cd blogicons
    bash$ svn add newfile.svg
    bash$ svn add newfiles.*
  • Remove files
    bash$ cd blogicons
    bash$ svn rm oldfile.svg
    bash$ svn rm oldfiles.*
  • To embed the file’s meta information in itself as a comment
    bash$ cd blogicons
    bash$ echo "<!-- $Id$ -->" >> file.xml
    bash$ echo "/* $Id$ */" >> file.c
    bash$ echo "// $Id$" >> file.cpp
    bash$ echo "# $Id$" >> file.sh
    bash$ echo "# $Id$" >> Makefile
    bash$ svn propset svn:keywords Id file.xml file.c file.cpp file.sh Makefile

    Every time changes and commits happen, the $Id$ tag will be replaced as this examples:

    <!-- $Id: file.xml 148 2007-07-28 21:30:43Z username $ -->
    /* $Id: file.c 148 2007-07-28 21:30:43Z username $ */
    // $Id: file.cpp 148 2007-07-28 21:30:43Z username $
    # $Id: file.sh 148 2007-07-28 21:30:43Z username $
    # $Id: Makefile 148 2007-07-28 21:30:43Z username $

    People use to put the $Id$ tag in the beginning of source files. The example show how to put in the end, but that’s because it is easy to represent it here in the documentation. You should put $Id$ tags in the beginning of the file.

  • Commit changes to repository
    bash$ cd blogicons
    bash$ svn -m "Changed color to red on icon A, moved the circle shape to left on icon C" commit

    Use descriptive comments favoring WHAT changed on files and not which files changed.

Nokia E Series with Wireless LEAP Authentication

So looks like some people are having problems to configure LEAP in their Nokia E-series phones as E61i or others. This is a guide:

  1. Go to Settings->Connection->Access Points
  2. Create a new access point with any name you want
  3. Use the following configuration:
    1. Data bearer: Wireless LAN
    2. WLAN network name: the SSID of your WLAN which is found by a WLAN scan or provided by your sysadmin
    3. Network status: it is probably Public, but my company’s WLAN name is not broadcasted, so I need to select Hidden
    4. WLAN network mode: Infrastructure
    5. WLAN security mode: although some people report WPA/WPA2 work for them, 802.1x is the only option that works for me
    6. Enter the WLAN security settings subpanel
      1. WPA/WPA2: EAP
      2. EAP plug-in settings: leave only EAP-LEAP enabled/checked using the Options menu
      3. Put the cursor over EAP-LEAP and select Options->Configure
        1. User name: Put the user name they gave you, in my case is my e-mail address
        2. Prompt password: I use No
        3. Password: your password (for LEAP use a very complex password for security reasons)
    7. Homepage: http://avi.alkalay.net/2007/08/leap-nokia-e-series.html so you will have bookmarked the source of this information 😀

With this configuration I am able to connect to my company’s WLAN, which uses Cisco routers and access points. By the way, EAP-LEAP is a proprietary WLAN authentication protocol created by Cisco, and looks like it is considered obsolete.

I also noticed that if the GSM SIM chip is not inserted (offline mode), the phone behavior of getting connected is more difficult. It does not recognize a Hidden WLAN and I had to force the connection. With a GSM SIM chip inserted everything works nicely and as expected.

Looks like only Nokia E-series phones (E61, E61i, E70 etc) running the S60 platform can connect to LEAP WLANs. Same generation Nokia N-series phones (N73, N80, N95) can’t, because they were not designed for business environments — the kind of environments that uses Cisco’s EAP-LEAP.

Bossa Nova to Samba to Choro

Before the famous Brazilian Bossa Nova type of music we had Samba and before that, Choro. Each style evolved from its predecessor.

Many will translate the word choro as cry but nobody is sad. In old Portuguese, choro refers to the vibration of the strings of the acoustic guitar. But yes, it makes me cry when I listen to such a beautiful music.

Choro is a style being played for more than one hundred years. In the 1950’s people started to forget it because the Bossa Nova movement was flourishing and stealing the scene. But then a bandolinist called Jacob do Bandolim took it over playing in bars his wonderful compositions as Doce de Côco and since then Brazilian big cities, specially Rio de Janeiro, find enough room for all styles. In fact, one can find Choro shows 7 nights per week in Brazilian cities as Rio and São Paulo.

Around the end of the 1890’s Samba appeared as a direct descendent of Choro. Identical in rhythm and as melodic as Choro. But while Samba values more percussion and dancing, choro is more concerned with musical solos and harmony between instruments, as we can hear when the trombone plays together with the trumpet on O Trombonista Romântico.

Choro is Brazilian Jazz since before Jazz even existed.

The samples here are played by the outstanding duo of Zé da Velha e Silvério Pontes playing trombone and trumpet, a very uncommon combination of instruments for Choro, together with other excellent musicians from groups as Nó em Pingo D’Água, and other independent musicians.

Zé da Velha e Silvério Pontes first albumThe harmony between them is so unique that I can say they are the best “chorões” in their old school style nowadays. Particularly about Zé da Velha, the trombonist, some people say he plays as he speaks, and his voice recalls his trombone playing. Just listen the famous Alvorada to understand that.

Other wonderful songs they registered in their recordings:

Wireless Gratuito

Enquanto no Brasil falamos de custos de R$6 por megabyte para acessar a Internet a partir de nossos smartphones, nos EUA isso é gratuito e público em muitas cidades.

Quando estava lá, fiquei surpreso em ver na mídia o projeto WiPhi, onde a prefeitura de Philadelphia está cobrindo a cidade inteira com roteadores WiFi. De graça. Para qualquer cidadão, turista ou empresa.

Lembrei disso ao ver hoje um post no blog do Google comemorando 1 ano de cobertura WiFi gratuita na cidade de Mountain View, sede do Google perto de San Francisco.

É obvio como o Google ganha dinheiro com isso: aumentando o número de usuários, número de geradores de conteúdo (bloggers e outros), e por conseqüência o número de impressões de AdSense.

San Francisco, capital do Vale do Silício, é outra cidade que tem um projeto similar. Mas enquanto não sai do papel, o Google fez uma parceria com a Earthlink para já prover esse serviço gratuitamente.

Para isso ser viável no Brasil, nossa economia terá que crescer muito ainda. Apesar de sermos uma país continental, a população economicamente ativa é muito pequena, talvez menor que a de muitos paises da Europa.

SMS pela VIVO

Comprei o tal Nokia E61i desbloqueado fora do país.

Aí coloquei o tal chip GSM e consigo fazer e receber ligações mas só receber SMSs (ou torpedos). Não conseguia enviar porque quando tentava ele pedia um tal de número do centro de mensagens. Vai saber o que é isso…

Investiguei os menus do aparelho e realmente pode-se cadastrar centros de mensagens, cada um com um respectivo número. Ou seja, se quero mandar um SMS para o número 1234-5678 o que de fato acontece é que o aparelho envia para um número especial da operadora, e esta por sua vez trata de redirecionar para 1234-5678 ou outra operadora.

Restava agora descobrir que número era esse. E uma pequena saga começou.

Liguei umas 5 vezes para a central de atendimento da VIVO (em cada tentativa fui recirecionado umas 4 vezes, tendo que passar cada vez meu CPF etc) e ninguém nem sabia do que eu estava falando.

Liguei na Nokia, e com tom de “sabemos do que se trata” disseram que é a operadora quem tem que fornecer esse número, obviamente.

Impaciente, fui até uma loja da VIVO para pedir ajuda. Quem me atendeu também tentou ir via central de atendimento, e nessas fui redirecionado mais umas 4 vezes, sem a menor possibilidade de êxito. Em paralelo, o gerente muito atencioso foi tentando falar com seu suporte de loja, que também batia com a cabeça na parede.

Resumo da ópera, tive que pedir um aparelho similar da vitrine, tipo E62, N73, etc, ligá-lo com o meu chip e entrar nas configurações do Centro de Mensagens para ver qual era o número que aparecia. Ligá-lo sem o chip não funcionava.

Ai foi só criar um centro de mensagens com um nome qualquer, tipo “Vivo SMS” e copiar o número +55-01-0110-2010 do outro aparelho. E lá vai o bichano mandando SMS com sucesso.

Mas me tiraram a alma até eu poder manusear um aparelho da vitrine para que eu mesmo possa descobrir a solução do problema !

Espero que esse número seja útil para outros que compram celulares fora do país.

Some SVG Games

I’ve been using SVG more as an offline drawing language and not much as a technology for the web. But I met a friend in a bloggers conference this weekend and he mentioned something obvious, but that I never looked for: an SVG Tetris game. Of course there are many other SVG games.

Check it out:

SVG is just the language to represent graphics and get input. Game logic is actually written in JavaScript.

Web developers are used to mix (X)HTML with JavaScript. Maybe it is time to start thinking about mixing SVG and JavaScript to see proprietary technologies as Flash or Silverlight to be less massively used. For that, better IDE tools for JS+SVG will be required and browsers and platforms must find a more standard way to render audio and video (a feature covered by Flash and SL, but not by SVG).

Manchetes de Hoje no Rádio

O que não se aprende ouvindo um pouco de CBN ao vir para o trabalho.

  • Brasil precisa investir quase R$90bi sem parar ao longo dos próximos 10 anos para resolver nossos problemas de infraestrutura. Isso sem contar o investimento necessário para levar infraestrutura para todos os brasileiros. Falta de investimento foi a causa de problemas como o apagão aéreo. Esqueci qual era a fonte da pesquisa.
  • Um restaurante em São Paulo está oferecendo algo suigêneris. Diferente de restaurantes gregos onde simplesmente se quebra pratos no chão, o cliente pode entrar numa sala e jogar objetos em alvos que lembram pessoas, e a idéia é que os alvos personifiquem pessoas odiadas pelos fregueses. Os objetos quebráveis variam de R$2,50 a R$50.
  • Um homem exige indenização de R$15000 de sua futura ex-mulher por tê-lo traido e ter criado uma filha que não é sua.

Cesar Brod e seu SIM ao OOXML

Cesar Brod registrou sua opinião sobre OOXML antes e depois da votação.

Eu acho essa questão muito complicada. Não acho que ele deve ser crucificado nem nada. A comunidade só está espantada com o fato de que ele não teve a postura padrão que todos esperavam.

A surpresa que tive no dia do voto foi o meu lado preconceituoso falando mais alto. Depois de minha mente retomar o controle, eu acho que apesar de não concordarmos sobre a diferença entre padrão e documentação, OOXML é uma oportunidade de mercado, Cesar Brod é um ser muito pensante, tem feito trabalhos técnicos com a tecnologia, está inserido num contexto diferente do meu, e só isso me indica que teve seus motivos para votar SIM.

Seu voto de forma alguma arranha o respeito que tenho por ele. Talvez o respeite mais ainda pela coragem de tomar uma postura contra a opinião média da comunidade livre do Brasil, que como toda comunidade, tem conceitos pré concebidos, é segregacionista e costuma ser plana por natureza.

Do pouco que conheço Cesar consego mapear sua personalidade afável, conciliadora e bem aventurada. Em outra vida, Cesar seria um bom diplomata.

OOXML: Brazil Says NO

After a very difficult and inconclusive meeting in ABNT (Brazilian Technical Standards Organization) office last tuesday, the standards process director had to analyze the audio recording of all the meeting, review some facts, review again all 63+2 comments produced by the technical group about the ECMA specification, and conclude that a NO for OOXML is the correct position for Brazil in ISO Fast Track process.

Brazil will fill the ISO form with a NO and will attach the 63+2 technical comments to it.

I was a member of the technical group that have studied OOXML specification extensively. I learned that it is unbelievable how ECMA (same guys that put together the JavaScript standard!) can think that a wannabe spec like OOXML is ready for submission. It is incomplete (does not provide mappings with legacy standards, since compatibility is OOXML goal), too long (6000+ pages), fully tied to a single product, uses deprecated substandards, promotes bad practices (embedded binary objects), has clear proprietary hooks (like “formatAsWord95” XML tags), reinvents the wheel all around (date and color formats etc), and most of all does not have a standards-grade look and feel required for a universal and (virtually) eternal document format (doesn’t have to be perfect, but can’t be that imperfect).

Shame on you, ECMA. Your position as a trusted standards organization was severely damaged.

In my opinion, the YES-voting countries are not reading the OOXML specification, are making a pure political decision or simply don’t have a standardization process. This is not to mention that they completely ignored the fact that a similar standard — ODF — already exists. Neither is the case of Brazil and our ABNT.

Countries that will absent their vote probably had a tough time in the decision process with a lot of conflicts between political ramblings and technical facts. This was almost the case for Brazil and our ABNT, but we got the courage to do the right thing.

In parallel, ABNT is turning the OpenDocument Format into a national standard and will adopt and promote as it is: a truly open, universal and independent format for digital documents.

This is a happy day.

Media news that link here (a.k.a. egotrip):

Links to other sources:

Impressões Sobre Reunião Final da ABNT

Era uma incógnita absoluta como iria terminar a reunião de votação do OOXML. E de fato terminou de forma inédita.

Não é responsabilidade da ABNT definir tecnicamente um padrão, e sim somente estabelecer e liderar o processo para que os interessados da sociedade decidam sobre ele.

Hoje a ABNT viveu uma reunião como nenhuma outra em sua história, acredito. As opiniões estavam tão divididas e irredutíveis que Eugênio, o diretor de normatização, teve que assumir uma posição de muita responsabilidade e ele próprio decidir pelo voto baseado nos relatos gravados da reunião. Ele teve presença de espírito suficiente para perceber que a discussão poderia demorar mais 8 semanas e não chegar num consenso.

O processo funciona mais ou menos assim:

  1. A ECMA/Microsoft submeteu a especificação OOXML para se tornar uma norma ISO.
  2. A ISO instala o processo Fast Track onde as National Bodies (ABNT no caso do Brasil) de vários países analisam a qualidade da especificação para votar SIM, NÃO ou abstenção na ISO. Votos SIM e NÃO podem vir acompanhados de comentários.
  3. A ABNT criou um Grupo de Trabalho (GT2) a uns meses atrás para fazer um estudo técnico do OOXML. Participaram do estudo empresas e entidades a favor e contra o OOXML. Eu participei pela IBM.
  4. O trabalho do GT2 como um todo se consolidou em 63 comentários de melhoria à especificação, mais 2 comentários muito polêmicos que foram tratados de forma separada, mais algumas dezenas de comentários muito pertinentes que ou não houve tempo de incluí-los na mesma lista dos 63, ou concordou-se que deveriam ficar de fora. Esse trabalho terminou nesta segunda, 20 de agosto, um dia antes da reunião de hoje.
  5. O processo da ABNT dita que para eliminar um desses 63+2 comentários técnicos, deve-se apresentar uma contraposição fundamentada. Caso contrário, tal comentário é categorizado como um consenso de que é válido. Este é um ponto muito importante do processo.
  6. Há quem ache que os comentários não são relevantes, e nesse caso vota SIM ou SIM com os comentários. E há quem ache que são relevantes, e no caso vota NÃO ou NÃO com os comentários.

Fernando Gebara repassando os 63 comentários.Os 63 comentários foram lidos na parte da manhã e gastamos quase a tarde inteira para discutir calorosamente somente um dos 2 comentários polêmicos. Soa como discutir o sexo dos anjos: ninguém parece estar errado nem certo.

No fim do dia, Eugênio voltou para o desenrolar e se deparou com uma total indefinição. Analisou rapidamente a situação e colocou a reunião num trilho de raciocínio lógico. Primeiro constatou que todos concordavam com os 63 comentários e que eles não tinham contraposições fundamentadas. Depois verificou que as pessoas não queriam que a posição do Brasil fosse abstenção. Sobrou o SIM ou o NÃO.

A Microsoft e algumas empresas parceiras não aceitavam um NÃO mas ao mesmo tempo concordaram que os comentários eram pertinentes. Corinto Meffe, do Ministério do Planejamento, argumentou, e todos concordaram, que comentários anexos a um NÃO teriam mais força de transformação da especificação do que os mesmos acompanhados por um SIM. Neste último caso, não se sabe se a ECMA/Microsoft iriam acata-los, o que desvalorizaria o trabalho do GT2 e a opinião técnica do Brasil no mundo. O NÃO com comentários fazia mais sentido. Aparentemente inclusive aos olhos do Eugênio.

Era evidente o balanço de opiniões. Todas as empresas e instituições governamentais como MCT, ITI, MP, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Correios, Serpro, Celepar, etc, mais organizações como BrOffice.org, Rede Livre, ODF Alliance, mais empresas do calibre da Sun, Red Hat, 4Linux, IBM, Metrô de São Paulo, Google e outras, votariam NÃO.

O SIM era mantido pela Microsoft, UNESP, SUCESU-SP, Associação de Parceiros Microsoft, e mais uma porção de empresas regionais ou de alcance menor.

Numa votação informal deu 27 NÃOs e 24 SIMs. Mas isso não representa a sociedade, e o objetivo é chegar a um consenso, e não resultado por votação.

Eugênio assumiu uma missão para as próximas horas. Ele deve analisar o teor dos argumentos na reunião e provavelmente medir o peso das divergências. Por exemplo, talvez ele calcule que o opinião de um parceiro regional da Microsoft tem uma relevância mais focada que o de uma empresa global como o Google, ou não estaria tão sintonizado com os desejos intrínsecos da sociedade em geral como as instituições públicas.

Isso é um exemplo de critério que faz sentido para mim, mas não sei que linha ele vai tomar. E é importante não pressionar a ABNT nem o Eugênio por que é comprovadamente uma questão muito difícil.

De qualquer forma, tudo indica, mas sem nenhuma certeza, que o Brasil dará um NÃO com comentários ao OOXML.

Há especulações que outros fatores podem influenciar a decisão final. Mas na minha opinião, o processo da ABNT tem sentido e lógica, é bem formal, e foi seguido na medida do possível. Aos meu olhos somente o processo em sí, e nenhum outro fator político externo, definiram o trilho para se chegar ao voto do Brasil.

Seja qual for, vamos saber nas próximas horas, e não vamos cantar vitória antes disso.

Indefinição Marca Fim da Votação do OOXML na ABNT

Escrevi neste post detalhes minuto a minuto da reunião de hoje na ABNT, que vai decidir se o Brasil é SIM favorável ao Microsoft Office Open XML, ou se vai dizer NÃO porque prefere usar bons padrões abertos como o ODF.

Se você não entendeu nada, leia outro post que explica algumas coisas.

O resultado de hoje definirá a posição oficial do Brasil na reunião mundial da ISO, para tornar o MooX um padrão aberto ou não.

Hoje, o SIM é ruim para a comunidade livre. É o NÃO que buscamos.

Há uma chance de o dia de hoje levar o Brasil a se abster. Isso potencializa duplamente os outros votos SIM e NÃO na ISO, mas acima de tudo colocaria o Brasil numa posição indefinida, vergonhosa na minha opinião, para uma questão tão importante. A abstenção é o destino de uma reunião que não entrará em consenso.

  • 9:45. Fila para entrar. Sala se enchendo rápido. Pessoas na reunião: Jomar Silva da ODF Alliance, Marcelo Marques da 4Linux, Marisa e Deivi do Serpro, Corinto Meffe do Ministério do Planejamento, outros do ITI, Bimbo da Red Hat, IBGE, outras pessoas do governo, Claudio do BrOffice.org, estudantes da UNESP (provavelmente os que mais se aprofundaram na especificação do MooX), Cesar Brod, Pedro Rezende da Rede Livre, e várias pessoas usando bolsas de eventos da Microsoft.
  • 10:20. Sala lotada. Eugênio da ABNT abre a reunião dizendo que o papel da instituição é ser neutra e somente tocar o processo. Esclarece também alguns pontos questionados pelo Jomar sobre o que é voto “sim com comentários” e “não com comentários”, etc. Esclareceu também outros detalhes do processo da ISO. Contou também que é o maior quorum de uma reunião na ABNT. Ressaltou novamente que a ABNT não tomou nenhum partido.
  • 10:50. Ainda com o Eugênio ao microfone, Daivi do Serpro pediu a palavra para lembrar como a ISO define consenso. O voto será SIM ou NÃO se houver um consenso geral para isso.Fernando Gebara repassando os 63 comentários.
  • 11:00. Pessoas começaram a pedir para cumprirem a agenda, e começar a revisar as objeções a especificação OOXML.
  • 11:03. Marcia Cristina da ABNT contou que sempre, inclusive questões polêmicas, acabam em consenso. Quero ver como esta vai terminar.
  • 11:04. Fernando Gebara da Microsoft toma o microfone e se prepara para mostrar a lista de comentários a especificação.
  • 11:05. Cesar Taurion pede para citar quem participou do GT2. A partir da Parte 4, mais de 200 comentários foram postados no Wiki. UNESP, Celepar, Banco do Brasil, Serpro, Correios, ODF Alliance, IBM, Sun, 4Linux, Red Hat.
  • 11:10. Gebara conta como foi o processo de coleta de comentários, centrado num Wiki e com reuniões presenciais em SP, RJ e BSB, onde mais de 200 comentários foram consolidados em 61. Explicou também como é o template de documento da ISO para receber comentários de normas.
  • 11:18. Decide-se ler comentário por comentário pela voz de Fernando Gebara, conforme mostra a fotografia.
  • 12:03. Terminada a leitura dos comentários. Assuntos mais polêmicos como propriedade intelectual e reinvenção da roda em várias subespecificações como DrawingML versus SVG, MathML e outros ficarão para a tarde. Decide-se voltar as 13:15.

Foi uma manhã leve.

Na saida do intervalo, encontrei um velho amigo de uma empresa chamada Programmer’s. Perguntei qual seria seu voto. Ele respondeu que na opinião dele, quanto mais padrão melhor, ainda mais se é um padrão já muito usado. Isso é um total equívoco porque praticamente ninguém usa o OOXML ainda por ser extremamente novo.

Mas a Microsoft tem “vendido” o OOXML como um formato já antigo, na verdade como um formato de compatibilidade com os documentos legados do Microsoft Office. Como assim? Só pra começar, um é puramente binário e o outro é XML zipado? Não há absolutamente nenhuma compatiblidade entre os dois formatos.

Corcovado visto do escritório da ABNTCatedral de São Sebastião vista do escritório da ABNT

  • 13:40. Abriram a reunião discutindo a mudança do local da votação de Brasilia para o Rio e que isso não entrou de forma correta na ata da última reunião.
  • 13:50. Começaram a discutir os dois pontos mais polêmicos onde não se chegou num consenso se deveriam entrar ou não na lista de comentários.
  • 13:53. Ponto 1: se a especificação é para um formato de documentos e de compatibilidade com o legado, deve haver um mapeamento entre o OOXML e o formato legado, e isso não está incluido na especificação.
  • 13:56. A discussão fica mais quente quando Jomar explica que sem isso a especificação não se justifica.
  • 14:00. Pedro Rezende, Rede Livre, toma o microfone. Divaga sobre o uso livre da especificação e que ela está incompleta para uso livre.
  • 14:06. Raimundo da Microsoft diz que essa questão já foi discutida e que não deve voltar a tona.
  • 14:11. Ricardo Bimbo da Red Hat diz que tecnicamente há a necessidade de acesso ao mapeamento entre o OOXML e os antigos formatos binários.
  • 14:13. Jomar insite na necessidade dos mapeamentos porque qualquer um deve ser capaz de criar conversores entre os formatos binários legados e o OOXML.
  • 14:16. Leandro da UNESP diz que deve ser feito o questionamento sobre o mapeamento. Mas diz que isso não faz parte do escopo da norma.
  • 14:19. Raimundo da Microsoft diz que a norma atinge os objetivos e tal questionamento está fora do escopo.
  • 14:20. Murilo do Banco do Brasil lê o objetivo da norma, de seu documento de overview, mostrando que deve haver um documento de correlação entre os dois formatos. Muitos sussuram de que isso está claro.
  • 14:23. Outra pessoa diz achar que há a necessidade de um documento de mapeamento.
  • 14:24. Propuseram simplesmente adicionar o link para a especificação dos formatos binários de documentos.
  • 14:25. Bimbo deixa claro que não estamos ensinando ninguém a fazer norma. Diz que normas são vendidas e que devem ter alta qualidade. E adiciona que se a especificação binária existe, por que só não inclui-la ao padrão ?
  • 14:27. Jomar diz que o foco não é ter acesso a especificação binária, mas ao mapeamento do antigo formato binário ao novo OOXML.
  • 14:28. Leandro da UNESP diz que a norma não propõe essa conversão.
  • 14:30. Claudio da BrOffice.org diz que isso contradiz o objetivo da especificação.
  • 14:33. Raimundo diz que incluir tudo isso seria impossível. É um pedido impossível.
  • 14:42. Corinto diz que legado é uma coisa importante sempre e houveram pelo menos 3 desenvolvedores que disseram que um mapeamento é importante. Ele fala bem. Saiu aplaudido.
  • 14:44. Eu queria falar mas só uma pessoa deve falar por instituição, e este seria o papel do Cezar Taurion. A discussão se voltou para que as pessoas a mais de cada instituição deveriam sair da sala. Estou saindo mas continuarei ouvindo da sala anexa.
  • 14:46. Não me deixam sair !
  • 14:50. Maluf da Sun diz: esses dois pontos são tão polêmicos, que tal simplesmente votá-los.
  • 14:51. Cezar se cansa com essa discussão estéril e propõe voltar a discussão técnica ao invés de ficar se atendo a quem deve sair da sala ou não.
  • 14:52. Raimundo sugere desconsiderar os 2 pontos polêmicos porque estão fora da lista dos 61 comentários. Estão quase jogando cadeiras, lavantaram a voz e tal.
  • 14:57. Prof. Rezende argumenta que os dois pontos devem ser incluidos sim.
  • 14:59. Lêem a introdução da especificação para ficar claro que seu objetivo não combina com o conteúdo. Falta o mapeamento.
  • 15:01. Jomar, tentando ser pragmático, pede para alguém manifestar uma contraposição fundamentada para anular o argumento de que o objetivo da especificação não condiz com a especificação em sí.
  • 15:05. Vitório da Celepar coloca sua opinião técnica de que esse mapeamento é necessário.
  • 15:06. IBGE propõe que os ítens polêmicos devem ser votados pelos representantes das instituições.
  • 15:08. A mesa pergunta como essa votação deve ser feita.
  • 15:09. Djalma do ITI também pede votação.
  • 15:12. Claudio da BrOffice.org propõe retirar esse ponto polêmico do mapeamento e também remover todas os pontos da especificação referentes ao suporte legado. Era exatamente isso que eu queria falar quando não me deixaram.
  • 15:13. Tadao da Serasa fez uma pergunta processual para a ABNT que ninguém perto de mim entendeu.
  • 15:17. A mesa exige que se dê uma solução para o impasse. O ponto do mapeamento deve ou não entrar na lista de comentários?
  • 15:18. Jomar relembra que não há uma contraposição fundamentada ao comentário do mapeamento.
  • 15:22. Voltam ao ponto de representantes duplicados, a.k.a. eu.
  • 15:23. Marcelo Marques diz que não há contraposição técnica ainda para o ponto polêmico.
  • 15:25. Intercalam com o assunto de presença duplicada na sala e eu finalmente saio. Cezar Taurion levanta a voz e pede para voltarmos a discussão que importa.
  • 15:26. Corinto pede a contraposição, ou não.
  • 15:29. A discussão continua enrolada e sem fim. Acabei de ver o Gustavo Mazzariol do Metrô.
  • 15:32. Os participantes estão divididos: o ponto polêmico deve entrar ou não ?
  • 15:34. Bimbo sugere ir adiante e congelar este ponto pela falta de qualidade técnica na discussão.
  • 15:37. Marcia da ABNT mostra as opções que a ISO deu à ABNT para votar: SIM, SIM com comentários, NÃO e NÃO com comentários. Sugere a definição do grupo nesse sentido.
  • 15:43. Prof. Rezende relembra a questão do consenso e maturidade da norma. Sugere que a norma não está madura e portanto o voto do Brasil deveria ser NÃO.
  • 15:50. Da sala anexa em que estou posso ouvir gritos de desespero que não precisam do alto-falante para chegarem aos meus ouvidos.
  • 15:53. Bimbo comenta o constrangimento que seria o Brasil levar uma abstenção para a votação da ISO, e adicionou que o voto da Red Hat seria NÃO.
  • 15:59. Raimundo diz que o trabalho do GT2 foi no sentido de aprovar a norma e não aceita essa reversão para uma suposta desaprovação.
  • 16:01. Jomar diz que em nenhum momento o objetivo do trabalho era melhorar a norma, e sim avaliar sua qualidade.
  • 16:03. Murilo do Banco do Brasil reafirma o que o Jomar disse.
  • 16:04. Cezar Taurion reclama que a discussão técnica está sem técnicos, e isso vira algo comercial e vazio perante o objetivo da reunião. Diz que o que sabe é que a norma como está não pode ser aprovada.
  • 16:06. Vitório da Celepar diz que se sentiu ofendido e que não trabalhou para aprovar a norma.
  • 16:08. Maluf lembra que há outros 61 ítens que desqualificam a norma, e votaria NÃO. Apesar de os membros já estarem se expressando, isso não é ainda uma votação oficial.
  • 16:09. Eugênio volta a reunião e se atém aos 61 ítens que já são consenso de comentários à norma.
  • 16:13. Maurício da Associação de Parceiros Microsoft diz que seu voto seria SIM com comentários.
  • 16:20. Alguém da Cobra Tecnologia comenta sobre a questão de incluir binários (e potencialmente virus) dentro de um documento OOXML. É uma questão de segurança e por isso seu voto seria NÃO.
  • 16:26. Vários blablablás redundantes depois, o Ministério das Ciências e Tecnologia diz que seu voto seria NÃO.
  • 16:29. A mesa diz que praticamente só tem ouvido NÃO com comentários.
  • 16:32. Percebo que os parceiros da Microsoft estão se pronunciando muito pouco nessa fase de decisão. Quase nada. Calculo que eles não se sentem respaldados o suficiente para expressarem um suposto SIM.
  • 16:33. O representante da SUCESU-SP diz ser muito importante haver competitividade no mercado, do ponto de vista do consumidor. Comprimenta a Microsoft por abrir a especificação do OOXML. Diz que votaria SIM com os comentários anexos. Não contaram para ele que escolha é uma questão de produto, não de padrão de formato de documentos.
  • 16:35. Eugênio tenta achar uma solução para o impasse. Diz que em face dos 63 ítens, não precisamos mais da abstenção. Já temos instrumentos para decidir pelo SIM ou pelo NÃO.
  • 16:43. Jomar diz que nem todos os 63 comentários são impeditivos. Mas há 6 ou 10 que são, exemplo: não se pode definir senhas de documentos em chines, questões de Unicode, etc.
  • 16:45. O representante do Google Brasil se pronuncia dizendo que muitas empresas cresceram graças aos Padrões Abertos, felicita a Microsoft por entrar nesse time abrindo a especificação, e diz que votaria NÃO com os comentários.
  • 16:48. Corinto diz que se votamos NÃO com comentários, queremos que os comentários sejam considerados. E que não somos contra o padrão, mas contra o padrão como está proposto hoje.
  • 16:49. Gustavo Mazzariol do Metrô se posicionou, mas não ouvi sua resposta.
  • 16:49. Conab, sob o Minitério da Agricultura, vota NÃO com comentários.
  • 16:51. Alguém votou SIM com comentários, mas perdi quem era.
  • 16:51. Alguém diz que as questões de senha em chinês é problema da China, e não do Brasil. Ele vota SIM com comentários.
  • 16:52. Outro SIM com comentários da RGM.
  • 16:52. CompTIA vota SIM com comentários
  • 16:53. Cesar Brod vota SIM com comentários! Não esperava por essa !
  • 16:53. Serasa: SIM com comentários.
  • 16:54. UNESP: SIM com comentários. Prefiro acreditar que essa é a opinião do representante, e não da UNESP, instituição que me formou e que muito respeito.
  • 16:54. Outro SIM com comentários.
  • 16:56. Isso não era para ser uma votação. Eugênio tenta retomar o controle.
  • 16:57. Vira tumulto. Aparentemente não chegaremos a um consenso, segundo o sonho de todos. A reunião deve terminar às 17:00.
  • 16:59. Eugênio pergunta a todos se há um consenso de que existem 63 pontos a serem discutidos. Todos dizem SIM em côro. Então ele diz que agora deve-se discutir a categoria destes.
  • 17:01. Eugênio pergunta ao Jomar qual é o comentário mais crítico. Ele responde que é a questão de incluir blocos binários em documentos.
  • 17:02. Eugênio pergunta: isso é algo que deve ser modificado na especificação ?
  • 17:03. Raimundo quer se pronunciar e pergunta: porque os 63 ítens devem se transformar em condicionantes se eram só comentários adicionais. Da forma como ele colocou, muitos não concordaram com sua assertiva.
  • 17:04. Raimundo, com voz alta, acha que a regra do jogo foi mudada.
  • 17:05. Jomar diz que ele deveria ter lido as diretrizes do grupo de trabalho.
  • 17:05. Raimundo diz que Jomar usou diretrizes antigas.
  • 17:06. Eugênio diz que não o Jomar mas ele próprio trouxe as regras do grupo. É aplaudido.
  • 17:08. Eugênio lembra que consenso é ausência de contraposição fundamentada, e todos pedem ao Raimundo para fundamentar tecnicamente onde e como não concorda com o ítem de blocos binários.
  • 17:09. Raimundo comenta que o NB da Alemãnha acabou de votar SIM.
  • 17:11. Virou votação informal. Eugênio perguntou quem quer NÃO com objeções: 27 votos.
  • 17:11. SIM com comentários: 24 levantaram a mão.
  • 17:12. Eugênio pergunta quem quer abstenção. Ninguém.
  • 17:13. Alguém que votou SIM diz que quando há quase empate assim, o resultado deve ser abstenção.
  • 17:14. Raimundo diz que se fosse por maioria, teria colocado um ônibus aqui para votar.
  • 17:15. Corinto desenvolve um raciocínio dizendo que se não há contraposição fundamentada, deveria ser NÃO.
  • 17:17. Eugênio discorre que tenta evitar a abstenção do Brasil.
  • 17:21. Murilo do BB diz que as pessoas perceberam que há ítens impeditivos. Votaria NÃO.
  • 17:23. Marcelo Marque, 4Linux, sugere à ABNT que as discussões deveriam ser técnicas, e não comerciais ou políticas.
  • 17:25. Eugêncio tenta levar as pessoas ao longo de um raciocínio decisório.
  • 17:27. Bimbo insiste que não houve contraposição fundamentada a nenhum ítem crítico.
  • 17:30. Raimundo argumenta que o ODF passou na ISO com SIM com comentários técnicos. Mas ODF não é o assunto do dia.
  • 17:32. Raimundo acha que está sendo razoável. Eugênio argumenta que todos acham que estão sendo razoáveis. E todos riem.
  • 17:34. A mesa pede para chegarmos a um veredito por causa do horário. A ABNT precisa fechar o expediente.
  • 17:37. Discute-se que se não há consenso, deve haver abstenção.
  • 17:41. Corinto conta que Caixa Econômica e Banco do Brasil tiveram que sair para tomar seus vôos.
  • 17:42. Eugênio sai com o pessoal da ABNT para discutir fora da sala. Eles não sabem o que fazer, e não os culpo por isso.
  • 17:44. Raimundo discursa de pé dizendo que a turma do Software Livre não confiava na ABNT e agora estão amigos.
  • 17:45. Eugênio retoma a palavra perguntando ao Raimundo se a Microsoft confia na ABNT. Raimundo diz que sim. Eugênio adiciona então que agora a galera do SL também. Que bom !
  • 17:48. A mesa retoma e exige uma posição. Eugênio relembra que a abstenção não é mais uma opção. É SIM ou NÃO somente.
  • 17:49. Pessoas levantam nervosas. Dizem que a abstenção ser ou não uma opção não é discutível.
  • 17:52. Alguém discursa que a Microsoft pode ser ovacionada por admitir que há erros na especificação e corrigí-los, e que isso é importante.
  • 17:53. Eugênio tenta levar a um NÃO, argumentando que esse trabalho pode continuar, o draft pode ser melhorado pela Microsoft/ECMA, e que isso não é o fim. Conta que disse na ISO em Genebra que é um absurdo darem somente 4 meses para revisarem uma norma de 6000 páginas. E que o processo Fast Track é para normas pequenas, e não dessa magnitude.
  • 17:58. Por falta de tempo, Eugênio diz que terá que analizar as contraposições, que já tem um indicativo do voto, e dispensa todos para tomarem seus vôos. Diz que ele terá a responsabilidade de decidir o voto e que saberemos amanhã. Uma senhora responsabilidade, diga-se de passagem.


Achei que teria acesso à Internet da sala, mas só pude sincronizar na hora do almoço, e a noite quando cheguei em casa, em São Paulo, umas 21:00. Desculpem também qualquer erro de português: o editor do blog foi meu rascunho de anotações para vocês.

Amanhã vou postar mais impressões e opiniões pessoais sobre a reunião.

Lembre-se: o voto do Brasil ainda não está definido. Notícias como a que apareceu no site do PSL e que afirmam um NÃO, são mais especulativas do que verídicas. É importante não cantar vitória antes do tempo.

What’s Your Personality Type?


You Are An ENTP


The Visionary

You are charming, outgoing, friendly. You make a good first impression.
You possess good negotiating skills and can convince anyone of anything.
Happy to be the center of attention, you love to tell stories and show off.
You’re very clever, but not disciplined enough to do well in structured environments.

In love, you see everything as a grand adventure. You enjoy taking risks for love.
And if things don’t work out, you’re usually not too much worse for the wear!

You would make a great entrepreneur, marketing executive, or actor.

At work, you need a lot of freedom to pursue your own path and vision.
How you see yourself: Analytical, creative, and peaceful

When other people don’t get you, they see you as: Detached, wishy-washy, and superficial

I knew that already…

Top Movies of My Life (so far)

Looks like people really enjoy talking about movies.

Lets leverage that with a blog meme and learn from each other which new movies people suggest us to watch. This is my unordered list.


Antonia

This is the best. Very feminist, dense, funny sometimes and beautiful. I wish I could have this DVD at home, but can’t find it on stores. It is an Oscar winner too.

Contact

I really like how Carl Sagan articulated the relationship between science, faith, religion and believes in this story. Its a very well done movie, and I am looking forward to read the book.

Festen

This is the first Dogme 95 movie I saw, and also the best. I remember how everything was refreshing: the technique, the acid story, language. All.

In the end of the movie, people in the theater started clapping. This is rare. Only for rare movies like this.

Crna macka, beli macor

A.k.a “Black Cat, White Cat”, is the best comedy I ever saw. I should see more movies by Emir Kusturica, but every time his movies feature in a film festival in São Paulo, I can’t manage the long lines.

Cidade de Deus

From Brazil, based in true facts, very violent, very well done and very beautiful too. The actors are completely unknown and poor boys and girls that were trained to play, and did a really great job on this movie. Nominated for 4 Oscars plus another 48 wins & 22 nominations. Don’t miss it.

Lola Rennt

Outstanding movie. Refreshing in shape, style, music, and on its story with a bit of metaphysics.

The Butterfly Effect

I really doubt somebody would put this movie in a top list. I like the metaphor this movie provides about reencarnation and spiritual learning and forgiving. I have to admit I watched it a little bit high.

The Matrix

I’m talking about the first movie plus a few elements from the 2 others to close the context and atmosphere. Not the whole series.

For me this movie is very philosophical and is a metaphor about our addictions, illusions and a real higher life that we need to find inside ourselves. This and the Butterfly Effect are somehow related movies in this matter.

Is just great how successful this movie was in establishing a style, a sort of new way of doing fantasy movies and on popularizing philosophical subjects.

The Last Temptation of Christ

Although I believe the actual life of Jesus was quite different from this story, The Last Temptation of Christ is the one that gets closer. Specially his search for a bigger true and how the story puts Jesus as a plain real man — and not a god —, with conflicts and agonies.

Xanadu

I saw it for the 9th time on TV at 3AM, after returning from a party, and finally time has come to recognize it as a very beautiful movie.

Electric Light Orchestra‘s soundtrack is wonderful and remarkable. The movie is light, full of love, and people involved in its creation were just having a lot of fun. A jewel from the 80’s that is still being sold as DVDs with high prices in stores.

Fantasia and Fantasia 2000

The idea is simple: get pieces of audio beauty and add some visual beauty on top of them. You can do no wrong. I prefer the more abstract or surreal chapters, but I don’t skip the other parts every time I watch these movies again and again.

Copying Beethoven

From all great classical composers movies, this is the best.

Despite the small romantic affair, problems with family etc, I like the focus of this movie on the intense emotional and spiritual relation of the composer with its music, where the inspiration comes from and its transforming power in human kind.

Amadeus

An incredibly entertaining movie about Mozart’s life which was the big Oscar winner of 1985, amassing best movie, best actor for Murray Abraham amongst other prizes. The Mozart character in the movie is very close to what is known about the actual real person.

Hero and House of Flying Daggers

Two movies from Yimou Zhang. The first is more philosophical and the other more romantic. Both have great landscapes, nice stories and excellent Kung-Fu/dance scenes.

Happiness

An excellent alternative american film. Very acid.

Love Actually

I think this is the best romance movie you can get.


If you join the meme, please remember to use trackbacks to get linked all around and leverage the blogsphere mesh.

Check also a list of top latin american movies.

Top Latin American Movies

A friend from Australia asked me for a list of some great Brazilian and LA movies. This is what I’m sending her.


  • Cidade de Deus
    Brazil. Probably one of the best movies I ever saw. Very violent and based on real facts. Don’t miss it.
  • El Abrazo Partido
    Argentina. Beautiful. Simple and beautiful. The music matches perfectly all parts of the story. I saw it again this week, and it is still great.
  • Nueve Reinas
    Argentina. Very funny, and maybe one of the first of the new movie age from this country.
  • Central do Brasil
    Brazil. Outstanding drama that unfortunately lost Best Foreign Language Film in Oscar 1999 for Benigni’s La Vita è Bella. Central do Brasil deserved that prize.
  • O Xangô de Baker Street
    Brazil. Sherlock Holmes comes to Brazil to solve a case and gets enchanted by brazilian drinks, food and women, and almost loses its focus. This movie is useful for foreigners, and is good too.
  • Whisky
    Uruguay. Sad but very well done drama. In the end you won’t be sure if you hate it or love it.
  • Abril Despedaçado
    Brazil. The tough life of poor people in northeast of Brazil.
  • Machuca
    Chile. Social classes conflicts by the eyes of a child.
    • O Auto da Compadecida
      Brazil. A funny movie that is a summary of a TV series. Adventures of two guys fighting for survival in the most bizarre ways. It is an adaptation of a very important brazilian play from the 70’s that shows many social and folk aspects of our country’s culture. The soundtrack is wonderful, by Sa Grama, a group focused on a very special type of brazilian folk lyric music. Non-brazilians may find difficult to understand the beauty of this movie, but give it a try.
    • El Hijo de la Novia
      Argentina. A very beautiful drama.
    • Kamchatka
      Argentina. Dictatorship and revolution being seen by the eyes of a child.
    • Diários de Motocicleta
      Brazil, Argentina. The Che Guevara movie.
    • Pequeno Dicionário Amoroso
      Brazil. A romantic story, from A to Z.
    • Amores Perros
      Mexico. Just watch it.
    • O Quatrilho
      Brazil. A well done drama about italian imigrants in southern Brazil. This movie could be shorter. Lost Best Foreign Language Film in Oscar 1996 for dutch’s Antonia. Indeed Antonia is a far better movie.
    • Pantaleón y las Visitadoras
      Not really great but just to put Peru in this map. Its a cute movie.


    I am not an expert, and I’m probably missing a few movies. And hope to see more suggestion in the comments below.

    Despertar da Consciência

    Muita gente considera meu pai um mestre espiritual.

    Ele tem desbravado os caminhos para o despertar da consciência e iluminação espiritual durante toda a sua vida. Diria que praticamente dedicou a vida para isso.

    Começou um blog a algumas semanas e já recheou-o com algumas centenas de aulas, técnicas de meditação, mensagens, pequenas citações, videos, etc.

    Para os buscadores da verdade, do encontro entre fé e ciência, ou que só tem dúvidas sem resposta, conheçam o Despertar da Consciência.