Apesar do enredo batido, Sunshine vale pela fotografia e efeitos deslumbrantes e a idéia instigante de uma viagem ao Sol.
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Índice Linux Journal, Dezembro de 2007
- Porcentagem mínima do tráfego da Internet identificado como ponto-a-ponto (peer-to-peer): 50
- Porcentagem máxima do tráfego da Internet identificado como ponto-a-ponto (peer-to-peer): 90
- Porcentagem mínima do tráfego ponto-a-ponto que usa BitTorrent: 50
- Porcentagem máxima do tráfego ponto-a-ponto que usa BitTorrent: 75
- Porcentagem de americanos entrevistados que acreditam que a constituição estabelece uma nação cristã: 55
- Número de vezes a palavra “Christian” (Cristão) aparece na constituição: 0
- Número de vezes a palavra “God” (Deus) aparece na constituição: 0
- Número de vezes a palavra “liberty” (liberdade) aparece na constituição: 3
- Número de vezes a palavra “freedom” (liberdade) aparece na constituição: 1
- Milhões de récordes de estudantes belgas gerenciados por uma suite de gerência de processo de negócio (business proccess management suite, BPMS): 1
- Milhares de escolas envolvidas no BPMS belga: 3
- Milhares de clientes da Intalio, o criador open-source do BPMS belga: 10
- Preço da ação da SCO em centavos no dia em que fez o pedido de falência: 37
- Milhões de dólares que a Rackspace vai investir no novo sede em San Antoni: 100
- Milhares de novos empregados que a Rackspace pretende contratar em sua nova sede: 4
- Milhares de hostnames servidos pelos datacenters da Rackspace: 920
- Número de anos que a Rackspace está no radar da Netcraft com seus web servers Linux: 11
- Porcentagem de mainframes IBM System z que se calcula rodarem cargas de Linux: 25
- Porcentagem de disconto no preço do System z especializado para rodar Linux: 90
- Número de servidores que a IBM está consolidando em 30 mainframes System z rodando Linux no projeto Big Gree: 3900
Fontes
- 1, 2: Ipoque.com, sourced by ArsTechnica.com
- 3, 4: Ellacoya Networks, sourced by ArsTechnica.com
- 5: First Amendment Center
- 6–9: USConstitution.net
- 10–12: Intalio, Inc.
- 13: TheStreet.com
- 14–17: Netcraft.com
- 18, 19: searchenterpriselinux.com
- 20: IBM
Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9890#mpart1
Índice Linux Journal, Novembro de 2007
- Velocidade média medida em MBps de uma conexão de banda larga com velocidade de download de “até 8Mbps”: 2.7
- Menor velocidade medida em MBps de uma conexão de banda larga com velocidade de download de “até 8Mbps”: 90
- Quantos, entre 5 consumidores, recebem a velocidade de banda larga contratada: 1
- Porcentagem de consumidores pesquisados que se sentiram desorientados pelas propagandas dos provedores: 30
- Bilhões de usuários de Internet em 2006: 1.1
- Usuários de Internet adicionais esperados até 2010, em milhões: 500
- Milhões de streams de vídeo servidos por dia pelo YouTube: 100
- Número de câmeras de segurança em Londres: 200
- Trilhões de bits enviados pelas câmeras de segurança de Londres aos seus data centers: 64
- Terabytes acumulados por dia pela Chevron: 2
- Número total de exabytes em dados em 2006: 161
- Múltiplo em milhões do total de dados de 2006 para toda a informação em todos os livros jamais escritos: 3
- Porcentagem do universo digital que vai ser criado por individuais em 2010: 70
- Porcentagem do universo digital corrente que está sujeita a regras de compliance e padrões: 20
- Porcentagem do universo digital corrente que está potencialmente sujeita a aplicações de segurança: 30
- Exabytes de “conteúdo criado pelo usuário” projetado para 2010: 692
- Total de exabytes de dados projetados para 2010: 988
- Porcentagem do universo digital de 2010 no qual organizações serão responsáveis por segurança, privacidade, confiabilidade e compliance: 85
- Capacidade em exabytes de mídia pronta para armazenar dados novos e replicados no universo digital de 2010: 601
- Ano em que a quantidade de informação criada vai ultrapassar a capacidade de storage disponível pela primeia vez: 2007
Fontes
- 1, 2: which.co.uk, sourced by David Meyer for ZDNet UK
- 3, 4: moneysupermarket.com, sourced by David Meyer for ZDNet UK
- 5–20: “Expanding the Digital Universe”, by John F. Gantz, et al., a March 2007 IDC whitepaper
Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9871#mpart1
Índice Linux Journal, Outubro de 2007
- Quantos dólares a mais um Dell Inspiron 1420, baseado em Linux, custa comparado ao mesmo rodando Vista, antes do erro ter sido corrigido: 225
- Quantos dólares a menos um Dell Inspiron 1420, baseado em Linux, custa comparado ao mesmo rodando Vista, depois do erro ter sido corrigido: 50
- Preço base corrigido de um notebook Dell 1420 Inspiron rodando Ubuntu: 774
- Número de opções de cores para o 1420: 8
- Porcentagem de computadores revitalizados pelo Alameda County Recycling Center (ACCRC) que rodam Linux: 100
- Preço cobrado pelo ACCRC para receber qualquer computador: 0
- Preço cobrado pelo ACCRC para receber “qualquer coise que você possa conectar na tomada” que não seja grandes dispositivos não-computacionais e monitores e TVs: 0
- Preço em centavos cobrado por libra por receber monitores e TVs: 50
- Milhares de sistemas rodando Linux com suporte dados pelo ACCRC por ano: 1
- Milhares de novos sites rodando Apache encontrados pelo Netcraft em sua pesquisa de julho de 2007: 556
- Milhares de novos sites do Google encontrados pelo Netcraft em sua pesquisa de julho de 2007: 592
- Milhões de novos sites Microsoft encontrados pelo Netcraft em sua pesquisa de julho de 2007: 2.4
- Porcentagem do Apache de todos os sites ativos pesquisados pelo Netcraft: 49.98
- Porcentagem de Microsoft de todos os sites ativos pesquisados pelo Netcraft: 35.48
- Porcentagem do Google de todos os sites ativos pesquisados pelo Netcraft: 4.35
- Porcentagem do Google de todos os sites ativos pesquisados pelo Netcraft em julho de 2006: 0
- Vantagem na porcentagem do Apache comparado a Microsoft em julho de 2006: 33.4
- Vantagem na porcentagem do Apache comparado a Microsoft em julho de 2007: 14.5
- Porcentagem de desenvolvedores norte-americanos de olho em Linux em 2007: 11.8
- Crescimento percentual do anterior comparado a 2006: 34
Fontes
- 1–3; 18–20: DesktopLinux.com
- 4–7: APPC (www.accrc.org)
- 8: ZaReason, Inc.
- 9–17: Netcraft.com
Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9768#mpart1
Índice Linux Journal, Setembro de 2007
- Dólares gastos pela nike em seu logotipo swoosh: 35
- Bilhões de dólares gastos em marketing no ano passado pela Nike: 1.7
- Porcentagem de web sites que são pornográficos: 12
- Porcentagem de requisições por pornografia em mecanismos de busca: 25
- Porcentagem de pornografia em todos os downloads: 35
- Número de usuários vendo pornografia por segundo: 28358
- Dólares americanos gastos em pornografia a cada segundo: 89
- Número de novos sites de pornografia surgindo todos os dias: 266
- Bilhões de páginas web estimadas: .372
- Posição de “sex” entre as palavras mais procuradas: 1
- Renda em 2006 proveniente de pornografia na Internet, nos EUA, em bilhões de dólares: 2.84
- Porcentagem masculina dos usuários de pornografia na Internet: 72
- Porcentagem de tráfego de pornografia durante as 8 horas úteis do dia: 70
- Porcentagem de sites de pornografia produzidos pelos EUA: 89
- Posição do AdultFriendFinder entre os sites de pornografia mais populares: 1
- Número de sites AdultFriendFinder acompanhados pelo Netcraft: 75
- Número de sites AdultFriendFinder que sabe-se serem servidos por Desconhecido: 46
- Número de sites AdultFriendFinder que sabe-se serem servidos por Windows: 1
- Número de sites AdultFriendFinder que sabe-se serem servidos por BSD: 2
- Número de sites AdultFriendFinder que sabe-se serem servidos por Linux: 28
Fontes
- 1–15: Good Magazine
- 16–20: Netcraft.com
Por Doc Searls. Original: http://www.linuxjournal.com/article/9786#mpart1
Tecnologia Orgânica
Numa cobertura do evento CES no caderno Link do Estadão, entre um monte de matérias sobre as novas tralhas tecnológicas apresentadas lá, há uma nota tímida sobre as bizarricies do evento.
Uma delas é uma bateria ou pilha que é recarregada com líqüidos tipo saliva ou urina.
Uma ótima invenção, de um gênero que deveria ser cada vez mais incentivado !
Porque afinal, toda essa mobilidade eletrônica e digital que a gente gosta cobra seu preço ao meio ambiente.
Diga-se de passagem, isso me lembrou as stillsuites do fictício universo de Duna (livro e filme): roupas especiais que capturam e reciclam a umidade do corpo de quem a veste, para serem usadas em ambientes inóspitos como o planeta-deserto Duna.

Como Tirar Passaporte Urgente
Seu passaporte vai vencer em menos de 6 meses? Pintou uma viagem ao exterior que é urgente e inadiável? Não consegue uma data decente para agendar a passaportagem na Polícia Federal?
Se você seguir as dicas abaixo, terá um novo passaporte definitivo nas mãos em 2 dias. Lembre-se: por uma questão de segurança, ninguém pode fazer esse procedimento por você. Um despachante pode até te auxiliar a levantar a documentação necessária, mas somente a sua presença na Polícia Federal te garantem passaporte.
Tudo começa no site da Polícia Federal, mas eu forneço links mais diretos abaixo.
Vai precisar do seguinte:
- Junte os documentos originais exigidos pela Polícia Federal que são RG, passaporte anterior (se tiver), título de eleitor ou comprovante de votação nas últimas eleições (emita um online no site do TSE), certificado de naturalização para os naturalizados, certificado de dispensa da incorporação (Exército) (para os homens entre 19 e 45 anos). Recentemente, o DPF começou a requisitar também que você leve 1 foto 5×7 do rosto ou busto em fundo branco, para o caso de emergência. Você provavelmente levará essa foto de volta para casa pois eles tirarão sua foto novamente lá.
- Para bebês ou menores de 18 anos, é necessário certidão de nascimento (no caso de não ter RG ainda). O menor deve estar presente no requerimento junto com os pais. Se um dos pais não puder comparecer, esta carta deve ser levada com firma reconhecida em cartório. A carta pode ser preenchida em computador mesmo, só lembre-se de assinar após imprimir. Bebês devem levar 1 foto 5×7 do rosto ou busto, em fundo branco. Mais detalhes nesta página do DPF.
- Preencha online o formulário de emissão de passaporte. Preencha com muito cuidado, pois o site costuma se embaralhar e decidir que você mora em Adamantina.
- Um dos últimos campos lhe perguntará a unidade de emissão do passaporte. Selecione sua cidade e clique em Buscar Posto de Emissão. Se você for de São Paulo, não selecione nenhum shopping. Vá direto à última opção chamada Núcleo de Passaportes na rua Hugo D’Ântola. Essa é a central do DPF e só lá poderão emitir passaporte rapidamente.
- Com o formulário aceito, o site vai emitir o que ele chama de GRU. Imprima-a, confira seus dados e pague a taxa de uns R$160. Você pode pagar diretamente no site do seu banco, com o número comprido do boleto que fica perto e representa o código de barras. Imprima o comprovante de pagamento da GRU do banco, emitido logo após a transação online e junte tudo isso aos documentos que você vai levar ao DPF.
O que descrevi acima é praticamente o procedimento padrão resumido. O próximo passo seria agendar um atendimento mas você já viu que só há disponibilidade para daqui a 2 ou 3 meses, muito tarde para a sua vida cheia de viagens-surpresa (Informação atualizada em 27 de Novembro de 2012: consegui agendar para ser atendido no dia seguinte em São Paulo. Aparentemente não é mais necessário seguir o procedimento de passaporte urgente a seguir.).
Então não agende.
Você deve ter uma justificativa para precisar de um passaporte com tanta urgência, então seu chefe ou superior deve escrever isso numa carta com o logotipo da empresa, escola, ONG etc.
Exemplo de texto para a carta (adapte as partes em vermelho para o seu caso):
7 de Janeiro de 2008
Ao Departamente de Polícia Federal
Assunto: Emissão urgente de passaporte para funcionário
O funcionário/aluno Avi Alkalay precisa bla bla bla bla que acontecerá em Paris, em Janeiro de 2008. Esta decisão foi feita na semana passada.
O funcionário/aluno já fez um passaporte provisório (validade de 6 meses) para sua última viagem a trabalho e precisa fazer um definitivo a fim de reduzir custos e trabalho à empresa e aos serviços públicos. Viagens decididas na última hora são frequentes em nosso ambiente de trabalho.
Agradecemos a compreensão do DPF da necessidade de emitir um passaporte ao funcionário/aluno o mais rápido possível, visto que não há data disponível em tempo hábil para agendamento do atendimento.
Obrigado novamente.
Chefe Pereira da Silva do Avi
Gerente de Assuntos Randômicos
ACME do Brasil
O Chefe Pereira da Silva do Avi deve assinar, junte-a aos outros documentos e dirija-se em horário comercial ao DPF que em São Paulo fica na tal rua Hugo D’Ântola 95.

Primeira visita ao DPF
Tente ir de ônibus pois os estacionamentos ao redor cobram R$8 a primeira ½ hora e R$3 por hora seguinte. Eu fui de carro algumas vezes e sempre consegui estacionar na rua a poucos quarteirões de distância.
Na Polícia Federal de São Paulo, suba ao primeiro andar e procure por algum coordenador do DPF que atende casos urgentes.
Eu esperei na fila uns 40 minutos. Depois me encaminharam para um atendente que tirou foto, tomou as digitais de todos os dedos sem sujar as mãos, revisou os documentos etc. No total fiquei no DPF pouco menos de 2 horas. E disseram que o prazo de emissão é de 6 dias úteis.
Segunda visita ao DPF
Mas eles deram uma agilizada e no final do dia seguinte recebi um e-mail informando que meu passaporte já estava pronto.
Se a primeira visita foi numa quarta-feira, a segunda foi já na sexta para pegar o passaporte. Apresentei o papel que me deram na primeira visita, esperei 20 minutos e saí com o novo passaporte nas mãos.
Conheço pessoas que não receberam o e-mail acima mas foram mesmo assim ao DPF dois dias depois e o passaporte já estava pronto.
Conclusão
O processo para emitir passaporte é demorado devido ao grande número de pessoas e o agendamento para todas elas, mas se você tem uma justificativa para a urgência, a Polícia Federal é compreensiva e dá uma forcinha.

Deslizes e Tentáculos ao redor do OOXML
Algumas notas da blogosfera:
- Roberto Salomon, do BrOffice.org e IBM, faz questão de lembrar quem são os verdadeiros donos dos documentos .doc, .ppt e .xls. O Service Pack 3 do MS Office 2003 simplesmente proibe um usuário abrir versões antigas desses formatos por serem declarados inseguros. Jomar também monta em cima e manda sua letra. Salomon discute muitas coisas interessantes ao redor da guerra de padrões em seu blog.
- E o mesmo Salomon comenta com citações que o OOXML “é uma simples questão de interesses comerciais”, segundo a Microsoft.
Google Maps com Posicionamento por Antenas de Celular
Já faz um tempo que tenho me divertido com a nova versão do Google Maps que se instala no celular.
Ele faz uma coisa incrível: te diz mais ou menos onde você está agora, mesmo se seu celular não é equipado com GPS. É um recurso que se chama “My Location”.
Me falaram que a técnica que usada para fazer isso chama-se triangulação de antenas. Parece que é conhecida a posição geográfica de cada antena de celular e o Google Maps sente a potência de cada antena próxima e calcula a posição aproximada de acordo com a força do sinal de cada uma delas.
No mapa abaixo, estou realmente no ponto mais ao sul mas o Google Maps do meu celular calculou que estou um pouco mais ao norte, ponto este que vejo de minha janela a uns 100m mais ou menos.
- Center of map
- map
- Estou realmente aqui
- map
- O Google Maps calculou que estou aproximadamente aqui
É bastante bom para eu que não tenho GPS.
Já disse antes e continuo repetindo: o Google Maps é o serviço mais legal da Web. Mais ainda que o Google Earth por ser mais acessível e leve.
O mapa desta página é feito com o Google Maps plugin para WordPress.
Um País que Aprende com os Próprios Erros
Há quem diga que a Alemanha foi o país que mais insultou os direitos humanos com o Holocausto da Segunda Guerra. Houve também o período pós-guerra em que a “República Democrática Alemã” (Alemanha Oriental) foi o catalisador da Guerra Fria por estar literalmente às margens do mundo ocidental. E o lado de lá do mundo foi marcado por perseguições políticas, opressão da voz livre e das artes e chantagens do tipo “sou o dono da bola, faça o que mandar”.
Minha família é proveniente da Bulgária, país da Europa Oriental, e lembro das histórias…
Mas essa mesma Alemanha é um exemplo de aceitação e superação de erros do passado. Tem lançado excelentes dramas para as telas, quase documentários, que mostram com um olhar autocrítico e melancólico, ainda que bastante humano, as atrocidades que cometeu.
Ainda está em cartaz nos cinemas o espetacular A Vida dos Outros que retrata essa opressão da era comunista e como os dirigentes corruptos e egoistas acabam definindo um tanto da estratégia política e uso indevido de recursos públicos de um país.
Nessa onda, há também o histórico A Queda que mostra os supostos últimos dias de Hitler (e a loucura que já o dominava) no final da Segunda Guerra.
Ambos os filmes são imperdíveis por sua qualidade técnica e porque são autobiográficos de períodos desafiadores de sua história, coisa que é psicologicamente mais difícil de realizar.
Mobile Codes começam a ser usados no Brasil
Já contei aqui no blog o que são Mobile Codes (ou QR Codes) e o drebes comentou que no Japão são muito usados.
Mas nunca vi ninguém usar isso aqui no Brasil. Até hoje.
No caderno Link do Estadão de hoje apareceu uma propaganda de um varejista de eletrodomésticos contendo um QR Code e uma chamada para o site descubraocodigo.com.br.
Entrando no site não há nenhuma informação útil. Mas se você ler o código da propaganda com um celular com câmera e software que interpreta Mobile Codes, surge uma URL escondida contendo promoções da loja.
Como isso é uma coisa nova ainda no Brasil, parece que o varejista está inteligentemente usando a tecnologia para criar um certo hype em torno dela.
Com a disseminação desses códigos, eles serão usados para se comunicar de forma física e impressa diretamente com os avatares digitais de uma sociedade da informação: seus computadores móveis, também conhecidos por “telefone celular”.
A Blogosfera
- Publicado como um Mini Paper do Technical Leadership Council da IBM Brasil [w3], em novembro de 2007.
- Versão audio em MP3 (artigo lido) [w3]
- Mais artigos
Um blog é um website qualquer cujo conteúdo é organizado como um diário (log, em inglês), ou seja, por datas e em ordem cronológica. O nome surgiu quando “web log” virou “weblog”, que em uma brincadeira se transformou em “we blog”, para enfim se popularizar em “blog”.
A cultura dos blogs tem um dicionário de jargões:
- Post: um artigo ou publicação que pode conter texto, imagens, links, multimídia, etc. Um post tem um título, data e hora, é categorizado sob um ou mais assuntos como “vinhos”, “tecnologia”, “viagens”, “poesia”, etc., definidos pelo dono do blog. Usa geralmente linguagem mais direta e descontraída, e pode ser tão longo quanto um extenso artigo, ou conter somente poucas palavras. Um blog é uma seqüência de posts.
- Comentário: visitantes do blog podem opinar sobre os posts, e esse é um lado muito importante da interatividade dos blogs.
- Permalink: um link permanente, o endereço direto de um post específico.
- Trackback e Pingback: um post que faz referência a outro post, até mesmo em outro blog.
- Feed: há ferramentas que permitem ler vários blogs de forma centralizada, sem ter que visitá-los separadamente. O feed é uma versão mais pura do blog, contendo somente os últimos posts em formato XML (RSS ou ATOM), e serve para alimentar essas ferramentas. Podcasts nada mais são do que feeds contendo mídia, ao invés de só texto.
Blog é um nome mais atual para o que se costumava chamar de “home page”. A diferença é que antes da era dos blogs, uma pessoa que quisesse ter um website pessoal, tinha um enorme trabalho para publicar conteúdo de páginas, que geralmente eram estáticas, não interativas, e francamente, sem graça. Era um processo manual que exigia algum conhecimento técnico, e por isso eram geralmente os técnicos que publicavam conteúdo na web.
Com a padronização do conteúdo em ordem cronológica, em posts, surgiram uma série de ferramentas e serviços de blogging, sendo os mais conhecidos o WordPress, Blogger, LiveJournal e MovableType.
Eles facilitaram a publicação de textos, links, multimídia, de forma organizada e bonita, e a web ficou muito mais interessante. Se antigamente um escritor precisava ter influência com editoras para publicar trabalhos, hoje qualquer pessoa é um escritor em potencial. E, sim, os blogs revelaram inúmeros ótimos escritores — alguns viraram celebridades —, só porque agora eles tem acesso a uma plataforma de publicação independente e direta: a Internet.
Os “blogueiros” (bloggers, pessoas que possuem e escrevem em seus blogs) visitam e lêem outros blogs, fazem comentários, criam links e se referenciam, criando uma espécie de conversa distribuída.
A consolidação da cultura dos blogs fez surgir alguns serviços como Technorati, Truth Laid Bear, BlogBlogs, Ping-o-matic, Digg, dentre outros, que tem a habilidade de seguir a conversa. Mais ainda, eles conseguem medir a popularidade de um blog ou de um assunto, e mensurar sua vitalidade e popularidade na web. Usando extensamente idiomas XML como XHTML, RDF, RSS e ATOM, eles conseguem notificar um blog de que ele foi citado em outro blog, ajudando o primeiro a publicar automaticamente um pingback ou trackback, mostrando quem o citou e como.
A Blogosfera é o fenômeno sócio-cultural materializado nessa malha de interações digitais entre os blogs e seus autores. Pode ser comparada a Comunidade de Software Livre. Onde esta cria software de forma distribuída e de acesso livre e direto aos usuários finais, a Blogosfera trabalha com idéias em geral, poesia, fotografia, multimídia, notícias, de qualquer um que se disponha a escrever para qualquer um interessado em ler.
Como dizem Doc Searls e David Weinberger no artigo Mundo de Pontas (“World of Ends”), a Internet é uma grande esfera oca com a superfície formada por pontas interconectadas. Bem, nós somos as pontas e ela é oca porque não há nada no meio que limite a nossa interação. Essa metáfora explica como os bloggers ganharam voz ativa na sociedade livre da Internet, onde falam bem de quem gostam e denunciam quem ou o que não gostam. Sendo público e interativo, qualquer assunto verídico e bem conduzido tem potencial para virar uma bola de neve ao ponto de iniciar um escândalo político (exemplo), obrigar uma empresa a admitir que deve fazer um recall de produtos defeituosos, ou de dar informações muito precisas sobre a bomba que explodiu no bairro durante uma guerra (warblog).
O Software Livre, a Blogosfera e outros movimentos socioculturais que estão por vir são um resultado direto da benéfica massificação da Internet.
Empresas têm usado blogs como forma de se aproximarem de seus clientes. Sua linguagem descontraída, não-institucional e principalmente interativa derruba barreiras e potencializa comunidades. Bons blogs corporativos passaram a ser peça chave do ciclo de desenvolvimento de produtos, como plataforma de divulgação das próximas novidades e ponto de coleta direta de opiniões de usuários.
O que você está esperando para ingressar na Blogosfera ?
OOXML é Incompatível com Formatos Anteriores
É importante enfatizar que a Microsoft anda dizendo que o OOXML é bom e necessário porque garante compatibilidade com o formato anterior (.doc etc).
Isso é uma imprecisão grosseira que cai bem nos ouvidos de quem não é técnico ou quem não pára pra pensar o que isso significa.
Explico: O .doc e companhia são formatos binários (ilegivel aos olhos humanos), e o OOXML é um formato baseado em XML (texto puro comprimido). Só este fato faz com que seja impossível haver compatiblidade entre os dois formatos. Dessa perspectiva, OOXML é mais compatível com ODF do que com .doc e companhia.
O que sim pode ser compatível com .doc e OOXML ao mesmo tempo é a suite de escritório MS Office, um programa que lê e escreve esses formatos — e que pode fazer o mesmo com ODF. Mas a guerra toda é sobre os formatos e não sobre programas, certo !?.
OOXML — o formato — não é compatível com nada anterior a ele, e agradeceria se pessoas influentes (mas imprecisas) parassem de achar e dizer que é.
Adeus Lavrador, espero poder te reencontrar
Para lembrar o triste dia de hoje em que você, Lavrador de Café, um belíssimo Portinari, deixou o MASP para viver noutro lugar. É de ti que mais sentiremos falta.
Se cansou de ter o Trianon como vista do outro lado da avenida, espero então que encontre um cafezal sem fim para contemplar.
Como cantou Mercedes Sosa, na composição de Horacio Salinas:
Para Cándido Portinari la miel y el ron, y una guitarra de azúcar y una canción, y un corazón.
(imagem gentilmente roubada do blógue Ritual Café)
As Duas Rodas do Mesmo Carro
Num ótimo curso de respiração e meditação que estou fazendo fiquei uns minutos a mais para conversar com os instrutores indianos. Caimos num papo de ciência e espiritualidade (perceba, por favor, que é espiritualidade e não religião) e ele mandou ver uma metáfora bonita:
São como as duas rodas do mesmo carro. Você precisa de ambas para andar prá frente.
Complete a Ponte
E parece que o pessoal de marketing aqui na IBM tem usado a imaginação para mostrar a linha de produtos de colaboração com o lúdico site Complete A Ponte. Fizeram também uns vídeos engraçadinhos.
Um dos produtos mais em voga que está lá é o Lotus Symphony, suite de escritório gratuita, compatível com o formato aberto ODF, os proprietários do MS Office (.doc, .xls, .ppt) e também com o formato do antigo Lotus Smart Suite (.lwp, .prz, .123, .wk4). Ou seja, o Symphony pode ser usado para converter tudo isso para o moderno ODF.
Mas há outras coisas lá também como o Lotus Connections que traz para o ambiente corporativo o que há de mais atual na Web 2.0, como Wikis, Blogs, tagging e comunidades e redes sociais (a la Orkut). E claro não poderiam ficar de fora o Lotus Domino, servidor de workgroup mais popular do mundo, e outros.
Visite e complete a ponte !
ODF versus OOXML: Liberdade de Escolha
No blog de segurança do Fernando Cima, no Technet da Microsoft, está rolando uma discussão muito interessante sobre ODF x OOXML. Ele (e a Microsoft) tem insistido em um ponto que faz parecer que OOXML é algo necessário para dar liberdade de escolha:
Liberdade de escolha se dá no nível dos produtos e não no dos formatos.
Um único formato padrão deve ser adotado para eliminar falta de interoperabilidade. Se ao longo do tempo surgem novas necessidades que o formato não suporta, a sociedade trata de melhorá-lo. E para isso o processo que mantém o formato deve ser aberto. A sociedade não faria isso — não era muito natural — a 15 anos atrás na alvorada da Internet, mas hoje é a prática corrente.
Então para a liberdade de escolha que eu e ele (conforme a citação) queremos, é necessário o seguinte:
- Um único formato padrão que obrigatoriamente evolui abertamente. Caso do ODF e que não é o caso do OOXML (porque o OOXML é e sempre será a documentação do que já foi implementado de forma fechada no MS Office).
- Multitude de ferramentas que suportam, geram e consomem este formato. Caso do ODF, OpenOffice.org, BrOffice.org, Symphony, Abiword, GNumeric, KOffice, Corel Office, etc etc etc; e que não é o caso do OOXML e MS Office.
Claro que alguém pode escolher formatos não-padrão-aberto e suas ferramentas proprietárias por alguma razão técnica ou psicológica não resolvida. Isso também é liberdade. Mas em 2007 já somos bem grandinhos para saber que a longo prazo isso vai lhe trazer falta de interoperabilidade, amarrações comerciais e preços inflexiveis por conseqüência.
Teste de Política
Deu mais ou menos o que já imaginava.
Você é de Social Liberal (66% permissive) e um… Economic Moderate (43% permissive) Você é melhor descrito como:
Link: O Teste de Política em Ok Cupid |
O LSD de Tim Maia na Flips
Um dos livros mais divertidos que lí é o Noites Tropicais de Nelson Motta que conta vários lados-B da história da MPB desde a década da Bossa Nova, mais ou menos.
Um dos mais deliciosos é o trecho abaixo, sobre Tim Maia.
Fiquei feliz em ganhar o livro de presente de aniversário este ano. Já tinha lido-o, mas numa cópia emprestada. E é um livro que preciso ter para consultas randômicas, como essa história do Tim Maia.

Tim foi a Londres e se esbaldou. Fumou, cheirou, bebeu, viajou de ácido, ouviu música, brigou com a mulher — tudo muito — e voltou para o Brasil com 200 doses de LSD para distribuir aos amigos. Assim que chegou foi à [gravadora] Philips, que ele chamava de “Flips”, onde visitou diversos departamentos, começando pelos que considerava muito caretas, como contabilidade e jurídico, onde cumprimentava o titular e repetia o mesmo discurso, com voz pausada e amistosa:
“Isto aqui é um LSD, que vai abrir sua cabeça, melhorar a sua vida, fazer de você uma pessoa feliz. É muito simples: não tem contra-indicações, não provoca dependência e só faz bem. Toma-se assim.”
Jogava um ácido na boca e deixava um outro na mesa do funcionário atônito. Como era um dos maiores vendedores de discos da companhia, todo mundo achou graça.[…] E Tim voltou para casa viajandão, dirigindo seu jipe e certo de que tinha salvado a alma da “Flips”.
Um barato, e recomendo a leitura.
Sampa
São Paulo é assim: coreanos traçando burekas na Casa Búlgara, do ladinho do Acrópoles, restaurante grego mais tradicional da cidade, que fica no coração do Bom Retiro, bairro que outrora acolheu, desde a década de 1930, judeus que fugiram de uma Europa castigada pela guerra e que a partir da década de 1980 tem se mudado para os Jardins, Higienópolis e Itaim Bibí.
E muito, muito trânsito.
É Hoje
Receber “parabéns” é bom e agente gosta.
Então fiquem a vontade aí nos comentários 😀
BrOffice Chega ao Varejo
Ia a um grande hipermercado na região da avenida Pacaembú em São Paulo quando me deparei com essa loja de Internet no estacionamento. A palavra “compatíveis” me chamou a atenção.
Entrei para perguntar.
- — Companheiro, o que é esse Word compatível ?
- — Ah, é um programa aí que é compati…
- — Tá, mas qual é o nome desse programa?
- — É um que chama BrOffice.
- — Muito obrigado. Tchau.
Se um cybercafé — que ganha a vida só com esse tipo de serviço — pode ser independente o suficiente a ponto de usar somente BrOffice, qualquer um também pode.
Você, usuário de alguma suite de escritório paga, te desafio a usar BrOffice.org, Symphony, Lotus Notes 8 ou qualquer outra suite baseada no OpenOffice.org por duas semanas e ver como se sai.
Mandando Ver no Pilates
Acabei de voltar de uma super aula de Pilates !
Não iria fazer vocês, caros leitores, perderem tempo em ler um post sobre isso, se Pilates não fosse algo realmente sensacional.
Quando perguntei para a minha namorada qua ktsu era esse negócio de Pilates, ela explicou da forma mais sucinta e precisa possível: é um tipo de yoga ocidental.
Eu sou o maior sedentário de todo o universo conhecido, mas depois de treinar quase desleixadamente por uns poucos meses, sinto me mais forte, fisicamente equilibrado, mais fino, mais forte, mais conciente do meu corpo e com mais vontade da fazer mais.
Funciona assim: faço uma aula por semana, com um professor dedicado para mim e isso me dá deireito a mais uma aula de match, que é grupal, com outros tipos de equipamentos. Então acabam sendo +/- duas aulas por semana.
O foco do Pilates é nos músculos ditos mais importantes do corpo: a barriga e as costas. Se você não os tem, não tem nada.
Pilates tem a ver com cair fichas. Cada professor tem um estilo próprio, foca em pontos sutilmente diferentes e lá vai mais uma ficha caindo. As vezes, parado no meio do corredor e conversando com alguém no trabalho, a simples posição parada, de pé, faz cair outra ficha porque agora meus músculos tem outros estímulos. Essas fichas tem a ver com posições que cansam menos, com músculos que nem sabia que tinha, etc.
Para os sedentários é no mínimo mentalmente muito interessante, e altamente recomendável. Por um sedentário assumido e incorrigível. Bem, quase incorrigível.
Homembit e Seu Novo Blog
Homembit parece nome de super-herói.
Apesar de isso só existir em quadrinhos, há um Homembit circulando entre nós e seus atos tem sido bastante heróicos ultimamente.
Estamos falando de Jomar Silva, diretor da ODF Alliance Brasil, pessoa com quem tive o prazer de trabalhar em diversas frentes, principalmente na saga da definição do voto do Brasil/ABNT no caso OpenXML.
Ele acabou de migrar seus pensamento para algo que finalmente podemos chamar de blog. Como de costume, seu feed está exposto na minha barra lateral e sugiro assinarem.
Se vocês achavam que o meu blog era fonte para as últimas novidades de ODF e padrões, esperem só até ver o dele. Um dos posts mais chocantes ainda está na primeira página, sobre o real compromisso da Microsoft com o OpenXML.
Chico Buarque e Seu Tanto Mar
Quem é que já foi ao bar Bom Motivo em São Paulo e não ouviu a canção Tanto Mar de Chico Buarque? O público no bar se empolga e bate palmas sincronizadamente durante a música. Coisa que só se vê lá.
Este é o video da música:
Poucos sabem que essa canção, que parece ingênua e alegrinha, parabeniza Portugal pela sua Revolução dos Cravos que derrubou a ditadura daquele país.
A letra foi censurada no Brasil porque ela é claramente uma nostalgia antecipada desejando que o mesmo acontecesse por aqui, bem no meio do nosso período de ditadura.
A versão que ouvimos em todo lugar tem uma letra atualizada de um período pós-ditadura. Mas a nostalgia ainda está lá: “Foi bonita a festa pá, fiquei contente. ♫ Ainda guardo renitente um velho cravo para mim. ♫ ”
Segue a letra original da canção, censurada e rara no Brasil.
Sei que estás em festa, pá Eu queria estar na festa, pá |
Sei que há léguas a nos separar Lá faz primavera, pá |
Se você for ao Bom Motivo, se o Luiz estiver ao violão, se tiver sorte, ele vai tocar a versão censurada da canção. Se não tiver sorte, tu podes protestar e pedir que ele toca.
Linux por todo lado
Seguindo o espírito de bisbilhotar os sistemas alheios, este feriado observei mais algumas novidades:
Sabrico Volkswagen
Ajudando minha namorada a comprar carro, observei o uso do emulador de terminal seguro PuTTY na loja da Sabrico. Parece que o sistema de estoque e preços deles é centralizado e acessado por SSH. Apertando o olho em partes da tela, uma barra de status mostrava o logon do vendedor e a palavra “LINUX”, provavelmente para indicar a plataforma daquela sua versão do sistema de gestão. Ou seja, esse sistema crítico roda em Linux na Sabrico e é acessado com segurança usando tecnologias Open Source: SSH.
Hospital São Luiz
Encontrei com um amigo antes de uma aula de Yoga. Começou ter dores fortes e acabei levando-o ao pronto socorro do hospital. Como não tinha muito o que fazer, observei novamente o uso do PuTTY nos PCs da sala de enfermagem. No conteúdo da tela não havia muitos indícios de o servidor acessado rodar Linux, mas julguei que a probabilidade era altíssima. Outra coisa que me chamou a atenção foi o nome do servidor acessado pelo PuTTY: SRVIBM. Mais chance ainda de ser Linux, porque todos os servidores da IBM suportam este SO. Agora, há uso mais crítico para Linux do que em um renomado pronto socorro ?
Houve uma época em que empresas gastavam fortunas com licensas de emuladores de terminal, para acessarem seus servidores UNIX. Ah, e eles eram inseguros e sem criptografia, usando telnet puro e simples. Hoje Open Source está, com segurança, de ponta a ponta: do servidor ao emulador. Soluções de segurança são importantes o suficiente para terem que ser um commodity: devem ser baratas e fáceis de usar por toda parte. E o movimento Open Source tem o mérito de ter barateado e “commoditizado” esse mercado.
Parabéns às duas empresas !
E você? Onde mais tem visto o uso de Linux?
BlogPlex IBM
Tenho lido os bloggers da IBM todos agregados em um BlogPlex. Tem um time fera ali:
- Cezar Taurion. Analisando com insights refrescantes simplesmente tudo o que acontece em TI. Open Source, Second Life, Web 2.0, Grid, Mobilidade, ODF.
- Mario Costa. Web 2.0, colaboração e ferramentas, ODF.
- Carlos Sena. Web 2.0, colaboração, ferramentas para gerir portais e dicas muito interessantes.
- Edson Oliveira. Ferramentas Lotus.
- Avi Alkalay. Eu pego carona na sabedoria deles e falo de mais de tudo um pouco. A facção TI do meu blog é agregada no BlogPlex.
Não deixem de conferir.
Cerveja Que Late Não Morde
Ainda da série traduções espetaculares, tem também esta foto de um cardápio onde o proprietário do estabelecimento se preocupou em traduzir algumas palavras para que turistas não se percam. Não sei se funcionou.
Juro que não coleciono essas coisas. Simplesmente aparecem na minha frente.
Esta, um amigo que acabou de voltar do Nordeste me mandou. Segundo ele, é do cardápio do restaurante Canion, na praia de Coqueirinhos, localizada ao sul de João Pessoa, Paraíba. Devem ter usado essas ferramentas de tradução online.
Coloque-se no lugar de um turista que não fala português e vai ler este cardápio. Acho que eu sairia correndo.
Linux no SERPRO
Não é novidade para ninguém que o SERPRO usa Linux massivamente.
Mas só para constar, hoje fui na unidade de São Paulo e logo na recepção, o PC da moça do cracha rodava Linux. Bisbilhotando a tela, vi no taskbar o Firefox, Thunderbird e a aplicação que cadastrava visitantes rodava dentro do Lotus Notes, tudo sobre Linux e KDE.
Na sala de conferências, o PC disponível para os apresentadores também rodava Linux e as apresentações eram esperadas no formato ODF.
Parabéns SERPRO.
Fim do FUD sobre ODF
O Jomar da ODF Alliance Brasil publicou uma nota na Info Online terminando de matar todas as dúvidas que ainda sobravam, referentes ao FUD sobre o Formato OpenDocument.
Voltando às Raizes na UNESP Rio Claro
Tive a honra de ser convidado a palestrar sobre ODF no SECCOMP — evento de TI da UNESP Rio Claro. A coincidência é que eu mesmo me formei naquele curso, naquele campus, 12 anos atrás.
Já rodei o Brasil visitando diversas universidades de tecnologia e é bom ver como o nível do curso de Ciências da Computação da UNESP Rio Claro ainda está entre os mais a altos do país, ainda mais nesses tempos em que universidades (particulares) aceitam alunos sem nem sequer prestaram vestibular.
No meu tempo, o campus era conhecido por seu enfoque em hardware e robótica. Hoje os alunos mostravam cartazes sobre diversos trabalhos orientados a Web Services, posicionamento geográfico, aplicações distribuidas, mídia, etc.
Os alunos nem sabiam do antigo e esquecido foco em robótica. Tudo mudou porque entre o meu tempo e os dias de hoje, houve um divisor de águas gigantesco: surgiu a Internet, que aumentou o interesse em padrões, interoperabilidade etc.
A palestra foi sobre o Formato OpenDocumet e muitos alunos já conheciam e estavam engajados nesse assunto. Foi legal conectar idéias de ODF com a Web 2.0, evolução das comunidades e Open Source.
A certa altura, perguntei no auditório quais linguagens os alunos conheciam. Fiquei pasmo em observar que a linguagem oficial ainda é Pascal estruturado. É claro que os autodidatas depois (ou antes) se aventuram por C++, Java e outras.
Mas em pleno 2007, época em que Programação Orientada a Objetos reina absoluta em qualquer ambiente de desenvolvimento profissional, o primeiro contato dos universitários não pode mais ser só com Programação Estruturada. Hoje, POO já tem novos aliados como Programação Orientada a Aspectos e outras.
Isso é na verdade culpa da grade aprovada no MEC ou outras burocracias deste tipo. Para mudá-la, os estudantes devem se unir, tomar a mão dos professores e pedir a mudança dessa grade.
Vamos fundar o movimento Crie Objetos Já !
Jogo Sobre !
Adivinha qual é o texto que aparece quando você perde o jogo Brick Breaker em um Blackberry 8700 configurado em Português ? | ![]() |
Vou dar outra chance, para você ver mais de perto.
Se te pedissem para traduzir “Game Over” ao pé da letra, palavra por palavra, o que você diria? Jogo Sobre ! |
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Carnívoros no Gaia
Desafio qualquer carnívoro a ir comer no Gaia, um dos melhores restaurantes vegetarianos de São Paulo, e ver se não sai de lá feliz da vida com a comida linda, ética, deliciosa e bem preparada deles.
Diga-se de passagem, fique esperto: eles finalmente estão abrindo a noite também, para o jantar.
Apesar do FUD na Mídia, ODF Está Vencendo
Graças a algumas notícias rasas e um tanto irresponsáveis que andaram saindo na mídia brasileira e internacional sobre um tal “abandono do ODF pelos seus criadores”, algumas pessoas ficaram confusas. Saibam que é tudo distorção de fatos.
Aconteceu que a OpenDocument Foundation, que não criou o ODF, começou a se interessar por uma tecnologia do W3C chamada CDF, que é interessante mas bastante imatura ainda. Fiz uma análise mais técnica no post anterior.
Jomar — o homembit — da ODF Alliance Brasil também fez alguns comentários em um artigo na SoftwareLivre.org e em seu blog.
Nos e-mails que andaram circulando por aqui sobre o assunto, um bem interessante foi o do Roberto Salomon, integrante ativo da ONG BrOffice.org, que me liberou um Ctrl-C+Ctrl-V para cá.
De: Roberto Salmon (Arquiteto de TI na IBM Brasil e integrante do BrOffice.org)
Data: 05/11/2007 15:03
Assunto: Re: ODF abandona apoio a padrão próprioLi essa notícia mas não fiquei tão surpreso quanto outros com a súbita mudança de opinião da OpenDocument Foundation. Em especial com o novo posicionamento do Gary e do Sam (com quem troquei muitos e-mails no passado). Acho que no novo posicionamento reflete um ressentimento pessoal e não uma posição técnica.
Apesar do nome, a OpenDocument Foundation foi criada para acobertar um projeto comercial que seria constituído no plug-in “DaVinci” que seria capaz de dar ao MS Office a capacidade de ler e gravar arquivos ODF de forma transparente e com total fidelidade de formato. Este plug-in foi anunciado, alardeado mas nunca mostrado e nem teve o seu código liberado.
Em pouco tempo, no entanto, o Sam descobriu que não havia financiadores disponíveis para custear o projeto. Os grandes, em especial a Sun, ou se posicionavam por um modelo 100% ODF nativo ou produziram seus próprios plug-ins. Estas ações derrubaram a possibilidade da OpenDocument Foundation se estabelecer como a referência para a conversão de documentos.
Apesar do nome, a OpenDocument Foundation nunca foi uma organização oficial do ODF. Lembre-se que o padrão é mantido pelo Consórcio OASIS e não pela fundação.
A declaração do Gary, citada como sendo “A verdade é que o OpenDocument nunca foi concebido para atender às exigências de mercado”, na verdade foi a de que o ODF não foi pensado para atender às exigências de interoperabilidade impostas pela Microsoft com a sua “convergência” para o OOXML. Isso é fato. A função do ODF não é ser compatível com o MS Office, na verdade, o ODF deve ser implementado por produtos e não se dobrar às peculiaridades de cada fornecedor de software.
Dizer que o ODF reflete a maneira como o OpenOffice.org faz as coisas é no mínimo desconsiderar os anos de discussão onde Boeing, o Estado de Massachussets, IBM, Sun e outras entidades definiram o que hoje é o ODF.
Infelizmente, acho que esta nota é o canto do cisne de quem já foi um grande incentivador mas que resolveu sair atirando por não contar mais com apoio nem da comunidade nem das empresas que um dia lhe deram atenção.
Só complementando, o Rob Weir tem um comentário que vale a pena no seu blog: http://www.robweir.com/blog/2007/10/cracks-in-foundation.html
Um apelo à mídia: por favor exercitem sua responsabilidade tradicional que sempre demonstraram e pesquisem mais sobre o assunto, ouvindo outras fontes e outras opiniões antes de escrever algo tão sensacionalista como aquela matéria.
iPhone no Brasil
Parece que o iPhone está invadindo o Brasil. Não há acordos comerciais entre Apple e AT&T que segurem o desejo das pessoas por objetos de desejo. E cá entre nós, o iPhone é um objeto de desejo responsa.
Já vi alguém ostentando um em um restaurante, outro de um amigo arquiteto que comprou nos EUA e mandou desbloquear por R$200.
E hoje mesmo no trabalho um aficionado me mostrou seu novo iPhone de 8GB que comprou por US$299 e desbloqueou sozinho com um certo software chamado anySIM. Contou que há alguns métodos de desbloqueio, todos gratuitos. Há também um tipo de serviço pago que garante desbloquear sempre que houverem atualizações de firmware.
Na hora do almoço flagrei uma colega nada geek saindo do elevador com um iPhone na mão. Certeza que foi o marido geek dela que desbloqueou.
Não é a toa que o primeiro presidente da IBM — Thomas Watson — já dizia “Good Design is Good Business” incentivando edifícios com boa arquitetura etc. A Apple investiu todas as suas fichas em usabilidade e produtos muitíssimo bem acabados e conquistou o mundo.
Semanas atrás foi anunciado que a Apple atingiu um valor de mercado maior que a própria IBM.
Sorveteria Frutos do Cerrado em Goiânia
Depois você me diz se isso é uma dica quente ou bem gelada.
Passando por Goiânia, não deixe de visitar a Sorveteria Frutos do Cerrado. Começaram fazendo picolés caseiros de frutas da região e acabou virando uma cadeia de lojas.
O sorvete é excelente, feito com muita polpa da fruta. O de graviola foi o mais lotado de graviola que já provei. Há também o de gabiroba, pequi, buriti, jaca, cajá com sal e outras frutas que nunca ouvi falar. Provei também um Romeu e Julieta feito com queijo mesmo. Bem interessante.
Ainda bem que vi a sorveteria em um dia e fui conhecer só no outro, preparando-me com um jejum de almoço a fim de traçar uns 8 picolés. A sorveteria é mesmo um ponto turístico.
Além do mais, Goiânia está muito bonita. Flamboyants frondosos e floridos disputam espaço com centenas de mangueiras carregadíssimas. O povo é aberto e simpático e as mulheres são lindas e de tirar o fôlego.
Vale uma visita, principalmente se você for solteiro.
Futuro do ODF
ODF está hoje para as aplicações de escritório como o HTML estava em 1995 para o browser… é só o começo.
Assim profetizou Jomar Silva, diretor da ODF Alliance Brasil, enquanto me mostrava um rescunho da tradução da especificação para português. Que, diga-se de passagem, está ficando ótima.
Um Dia de Caos Aéreo
Acordei pouco antes das 6 da manhã, engoli o café e desci para encontrar com o taxista marcado às 6:50.Pegamos um trânsito caprichado e chegamos 7:35 em Congonhas.
O vôo da Varig sairia às 8:35 para pousar 9:20 em Santos Dumont. Vôo curto e rotineiro. Mas Santos Dumont estava fechado por mau tempo no Rio e o avião que nos levaria estava preso lá.
Colocaram-nos no primeiro avião possível e finalmente decolamos umas 9:45 para pousar no Galeão.
Minha agenda era uma reunião preparatória de manhã na IBM para deslanchar um projeto na reunião da tarde em outro lugar. Atrasar a primeira não era o fim do mundo. A segunda era a importante.
No Rio só chuva, não daquelas de cair o mundo, mas das que chove constantemente por horas sem fim. Alagou tudo, fechou o túnel Rebouças e a cidade parou. Por telefone, alguns cariocas me disseram que aconselhavam não sair de casa.
A Varig anunciou que um ônibus nos levaria do Galeão p/ Santos Dumont, mas não vi nenhum sinal. As companhias de táxi de guichê exibiam uma placa escrita à mão: ESTAMOS SEM CARROS. A fila do táxi de rua no desembarque estava cheia de gente e desolada de carros. Eu que sou manjado de aeroportos subi até o embarque e esperei 1 minuto até um dos táxis amarelinhos descarregar alguém.
Às 11h estava saindo do Galeão rumo ao Botafogo.
Combinei o almoço por telefone mas gastei 1h no carregado trajeto entre a Ilha do Governador e a Praça da Apoteose, perto do centro do Rio. Das vias elevadas via-se várias ruas alagadas e carros parados. O rádio, de tempos em tempos, dava informações desesperadoras sobre o trânsito.
Perto do centro me avisaram que a reunião foi cancelada por causa do caos. Ter acordado de madrugada, tomado vôo, gastar mais de hora no trânsito, ficar sem almoço, de repente ficou sem propósito.
Pedi ao taxista dar meia volta e me levar de volta ao Galeão. Ainda bem que não havia trânsito para voltar.
Cheguei no aeroporto umas 13h, pedi para me colocarem no próximo para Congonhas e 13:40 estava com o bilhete das 14h na mão.
Almocei um Cheetos enquanto passava pela fila da segurança extremamente ineficiente da Infraero do Galeão. Formavam fila única a metros de distância e seguravam as pessoas enquanto cada passageiro era atendido. Durante os metros de caminhada da boca da fila à boca do raio-X, o segurança, seu auxiliar e a máquina ficavam ociosos. Some esses segundos ao final de um dia e terá horas de diversos desperdícios.
No gate, o vôo já tinha saído e começou um pequeno tumulto porque diversas pessoas não ouviram o chamado. Íamos pegar o próximo que pousaria às 14:30 mas que só pousou umas 15 e pouco.
Enquanto isso, fui traçar o pior sanduíche natural de atum de todo o universo conhecido. Era só maionese e pão velho por R$5,50.
Acabamos embarcando só umas 15:40. Seguraram mais um pouco o avião para pegar os passageiros de uma conexão de Caracas o que aumentou ainda mais o nervosismo de algumas pessoas cujo vôo original era às 7:10 da manhã.
Quando todos estavam embarcados e acomodados, o comandante anunciou que Congonhas — nosso destino — havia fechado por mau tempo. Então alguns cariocas desistiram e saíram do avião. Sorte deles que ainda não tinham saído de sua cidade.
Pessoas gritavam sugerindo descer em Cumbica, mas minutos depois o vôo foi liberado para Congonhas. Vai entender. Decolamos 16:40.
Pousamos 18:05 porque ficamos uns 40 minutos dando voltas no ar esperando liberação de Congonhas. Pessoas que tentavam vir para São Paulo desde cedo puxaram palmas aliviadas ao encostarmos na pista molhada do aeroporto.
Em casa mesmo só cheguei às 19h, 13 horas inúteis depois de ter acordado.
O saldo é de quase R$600 de passagem, uns R$160 de taxis, muito saco cheio e doses consideráveis de junk food. Tudo isso para nada.
É fácil botar a culpa no mau clima. Mas se existisse metrô nos aeroportos a reunião não teria sido cancelada e nem eu nem as outras 5 pessoas que vinham de outras partes do país teriam perdido viagem. Não teríamos sido vítimas do trânsito.
O saldo positivo foi ter encontrado diversos conhecidos em todos os aeroportos, inclusive uma velha amiga querida, que estaria no mesmo vôo ao Rio se não tivesse atrasado tanto a ponto de ela perder sua reunião, e nem embarcar. E as infindáveis horas em táxis valeram a pena quando botei em dia a conversa com amigos. A outra coisa que compensou é que entre uma espera e outra, provei o milkshake do Bob’s que um amigo tomava, de maçã com canela, melhor que o clássico — e único que conhecia — Ovomaltine.
De resto, o meu dia foi pro brejo.
Adeus Tipuana
Deu uma ventania aqui no bairro no domingo a noite e não choveu. Mas foi o suficiente para estremecer as bases da velha Tipuana de frente de casa.
Esta madrugada ela caiu do nada. Só porque estava velha e podre por dentro.
Ela caiu às 3 da manhã e parece que amassou um pouco o teto de um carro do outro lado da rua.
Os bombeiros começaram a picotá-la às 5h com motoserras barulhentas. Mas o pior foi a incompreensão dos carros que buzinavam sem parar. Poxa, um pouco de respeito pela querida árvore morta.
A árvore estava oca por dentro e tinha raízes pouco profundas, incompatíveis com sua idade e tamanho centenário. A certa altura, os bombeiros acharam um ninho de abelhas ou algo do gênero e se empenharam para retirá-lo com cuidado e tentar guardar o mel que escorreu. Alguns provaram e gostaram. Parecia até que o principal momento de seu trabalho era marcado por esse achado.
Adeus Tipuana. Nossa rua vai ter menos cara de alameda sem você. Mais ainda quando sua irmã ao lado foi também cortada este ano.
O único consolo é que a nova árvore que será plantada no lugar vai absorver bastante CO2 para crescer.
Mais sobre Netiqueta
Aquela amiga das mensagens relatadas no outro post me respondeu.
Se desculpou, justificou que é novata e que só encaminha as que acha realmente interessantes. Perguntou também se eu gostaria de continuar recebendo. Ela é muito educada.
Respondi isso:
Oi Selma !
Não causou problema nenhum.
Mas é que como só recebo esse tipo de mensagens de você, perco os parâmetros sobre como avaliar a importância do que você me manda.
Como existe a tal etiqueta no mundo físico, existe a Netiqueta na Internet. Acredito que você não ia gostar de receber na sua casa 80 cartas físicas por dia de textos genéricos julgados lindos ou inteligentes, etc. Te daria trabalho em separar isso da correspondência importante. Então não justifica lotar a caixa postal das pessoas só porque é mais fácil enviar eletronicamente do que pelo antigo correio.
Gostaria de continuar recebendo de você e-mails que você mesma escreve. Comunicação pessoal, não mais generalidades do mundo alheio.
Beijos grande !
Avi
Acho que agora ficou tudo entendido.